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INTERPRETAÇÃO – II FASE
Ø Leia com atenção o poema abaixo para responder às questões 01 e 02.
TEXTO I
Amor é fogo que arde sem se ver;
é ferida que dói e não se sente;
é um contentamento descontente;
é dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
é solitário andar por entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
01- O poema tem, como característica, a figura de linguagem denominada antítese, relação de
oposição de palavras ou idéias. Assinale a opção em que essa oposição se faz claramente
presente.
(A) “Amor é fogo que arde sem se ver.”
(B) “É um contentamento descontente.”
(C) “É servir a quem se vence, o vencedor.”
(D) “Mas como causar pode seu favor.”
(E) “Se tão contrário a si é o mesmo Amor?”
“... Um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia nas pontas para a
colocação da cabeça do alfinete; para fazer a cabeça do alfinete requerem se 3 ou 4 operações diferentes; ...”
SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. Investigação sobre a sua Natureza e suas Causas. Vol. I. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
TEXTO III
TEXTO IV
SENHORA (Fragmento)
Aurélia passava agora as noites solitárias. Raras vezes aparecia Fernando, que arranjava uma desculpa
qualquer para justificar sua ausência. A menina que não pensava em interrogá-lo, também não contestava
esses fúteis inventos. Ao contrário buscava afastar da conversa o tema desagradável. Conhecia a moça que
Seixas retirava-lhe seu amor; mas a altivez de coração não lhe consentia queixar-se. Além de que, ela tinha
sobre o amor idéias singulares, talvez inspiradas pela posição especial em que se achara ao fazer-se moça.
Pensava ela que não tinha nenhum direito a ser amada por Seixas; e, pois toda a afeição que lhe tivesse,
muita ou pouca, era graça que dele recebia. Quando se lembrava que esse amor a poupara à degradação de
um casamento de conveniência, nome com que se decora o mercado matrimonial tinha impulsos de adorar a
Seixas, como seu Deus e redentor. Parecerá estranha essa paixão veemente, rica de heróica dedicação, que
entretanto assiste calma, quase impassível, ao declínio do afeto com que lhe retribuía o homem amado, e se
deixa abandonar, sem proferir um queixume, nem fazer um esforço para reter a ventura que foge. Esse
fenômeno devia ter uma razão psicológica, de cuja investigação nos abstemos; porque o coração, e ainda
mais o da mulher que é toda ela, representa o caos do mundo moral. Ninguém sabe que maravilhas ou que
monstros vão surgir nesses limbos.
ALENCAR, José de. Capítulo VI. In: __. Senhora. São Paulo: FTD, 1993. p. 107-8.
TEXTO V
A CIÊNCIA É MASCULINA?
Attico Chassot Editora Unisinos, RS (51) 590-8239. 104 págs. R$ 12.
O autor procura mostrar que a ciência não é feminina. Um dos maiores exemplos que se pode dar
dessa situação é o prêmio Nobel, em que apenas 11 mulheres de ciências foram laureadas em 202 anos de
premiação. O livro apresenta duas hipóteses, uma histórica e outra biológica, para a possível superação do
machismo em frase como a de Hipócrates (460-400 a.C.) considerado o pai da medicina, que escreveu: “A
língua é a última coisa que morre em uma mulher”.
Revista GALILEU, Fevereiro de 2004
08- A expressão “A língua é a última coisa que morre em uma mulher.” Que é encontrada no último
período do texto acima pode ser interpretada como sendo:
(A) Verdadeira
(B) Irônica
(C) Informativa
(D) De mau gosto
(E) Machista
TEXTO VI
Regina Pakelmann Markus e Miguel Trefault Rodrigues. Revista Ciência & Cultura. Julho/agosto/setembro 2003. p. 20.
TEXTO VII
Garoto Propaganda
Primeira Olimpíada da Língua Portuguesa – 7ª série
Colégio Adventista de Belo Jardim -PE– ANO 2008
12- Acima é possível ver uma propaganda que apela através da:
(A) “superexposição” de um bebê;
(B) grande quantidade de tatuagens espalhadas pelo corpo da criança;
(C) falsa impressão deixada pelos idealizadores da propaganda.
(D) coerência entre o texto verbal (título) e o texto não-verbal (imagem);
(E) irreverência perceptível na imagem.
TEXTO IX
TEXTO X