O Renascimento foi um movimento cultural iniciado no século XIV na Europa que valorizou a cultura greco-romana e colocou o homem no centro. Transformou as artes e as ciências com a ênfase na observação e experimentação. Marcou a transição para a modernidade.
O Renascimento foi um movimento cultural iniciado no século XIV na Europa que valorizou a cultura greco-romana e colocou o homem no centro. Transformou as artes e as ciências com a ênfase na observação e experimentação. Marcou a transição para a modernidade.
O Renascimento foi um movimento cultural iniciado no século XIV na Europa que valorizou a cultura greco-romana e colocou o homem no centro. Transformou as artes e as ciências com a ênfase na observação e experimentação. Marcou a transição para a modernidade.
sculo XIV e que transformou a viso de mundo dos europeus.
Segundo alguns historiadores, o movimento iniciou-se com o escritor italiano Francesco Petrarca, que valorizava ao mximo a cultura greco- romana. Esse movimento tentou fazer "renascer" a cultura clssica. Alm disso, outros historiadores subdividem especialmente o movimento renascentista italiano em trs pocas distintas: Trecento, que abarca os anos de 1300; o Quattrocentro, que envolve as manifestaes do sculo XV; e, finalmente, o Cinquecento, que compreende os anos quinhentos, o sculo XVI. No sendo previamente organizado, observamos que o renascimento surge em de modo difuso pelas naes da Europa.
Os elementos mais importantes do Renascimento eram: a valorizao da cultura Greco-Romana, como paradigma no plano intelectual e artstico; a glorificao do homem o qual foi colocado no centro de tudo (antropocentrismo); a busca de um padro intelectual que transcendesse as fronteiras nacionais (universalismo); a importncia da Natureza de seus fenmenos; o racionalismo e o esprito crtico que se traduziram na adoo das observaes e dos mtodos experimentais. O racionalismo um marco histrico caracterstico do Renascimento, embora no seja exclusivo dele.
Muitos fatores contriburam para o crescimento desse movimento, o primeiro fator foi o surgimento da imprensa. Outro fator foi o que contribuiu muito foi o incentivo que os artistas recebiam dos mecenas que compravam suas obras.
A convico de que tudo pode ser explicado pela razo do homem e pela cincia, a recusa em acreditar em qualquer coisa que no tenha sido provada; dessa maneira o experimentalismo, a cincia, conheceu grande desenvolvimento.
O individualismo tambm foi um dos valores renascentistas e refletiu a emergncia da burguesia e de novas relaes de trabalho. A ideia de que cada um responsvel pela conduo de sua vida, a possibilidade de fazer opes e de manifestar-se sobre diversos assuntos acentuaram gradualmente o individualismo.
A arte renascentista celebrou abertamente o corpo e a beleza fsica. A mulher, antes ligada ao pecado, reapareceu, seminua e deslumbrante, em O Nascimento de Vnus, tela de Sandro Boticelli pintada em 1485. Michelangelo Buonarroti enfatizou a beleza e a harmonia do corpo masculino em seu Davi, escultura apresentada ao pblico florentino em 1504, e na imagem de Ado, pintada no teto da Capela Sistina entre 1508 e 1512. E Leonardo da Vinci imortalizou, na gravura conhecida como "O Homem Vitruviano" (1492), o equilbrio e as propores da figura masculina.
At por volta do sculo XVIII acreditava-se que o corpo era apenas o "irremedivel resultado de uma herana" gentica. Aos poucos, com o crescimento das cidades e o surgimento de novas ocupaes, o fsico passou a ser mais exigido. Por motivos de sade, de higiene e de necessidade para o trabalho cada vez mais repetitivo e especializado (eram os primeiros sinais da Revoluo Industrial), a prtica de exerccios deveria ser estendida para a maioria da populao e no restringir-se ao esporte de elite.
O surgimento da nova cincia do corpo, a Anatomia, modificou indubitavelmente o pensamento renascentista, quanto ao entendimento e ao trato do prprio corpo e do corpo social. Esta cincia serviu, tambm, como base s novas configuraes de algumas prticas sociais, como a medicina e a ginstica. No caso da medicina, modificando seu modo de tratar os corpos doentes. Com a ginstica, por sua vez, desenvolveu-se uma meticulosa forma de educar os corpos, a partir das descobertas e novas concepes que a cincia do corpo trouxera para a sociedade e a cultura moderna.
Alm de modificar a natureza das artes, com a introduo de tcnicas mais apuradas e o gosto pela temtica humanstica, o renascimento tambm provoca uma mudana no meio cientfico. Por meio de aes que envolviam a observao e a experimentao do mundo, os cientistas dessa poca conquistaram importantes informaes que contriburam no desenvolvimento da medicina, da astronomia e da fsica.
A escultura a forma de expresso artstica que melhor representa o Renascimento, no sentido humanista. Utilizaram a perspectiva e a proporo geomtrica, onde se destacam as figuras humanas, que at ento estavam relegadas a segundo plano, acopladas s paredes ou capitis. No Renascimento a escultura ganha independncia e a obra, colocada acima de uma base, pode ser apreciada de todos os ngulos. Dois elementos se destacam: a expresso corporal que garante o equilbrio, revelando uma figura humana de msculos levemente torneados e de propores perfeitas; e as expresses das figuras, refletindo seus sentimentos.
O nu volta a ser utilizado, refletindo o naturalismo; e o encontramos em vrias obras retratando elementos mitolgicos, como o Baco, de Michelangelo, assim como o busto ou as tumbas de mecenas, reis e papas.
A pintura renascentista foi marcada pela utilizao da perspectiva, atravs da qual os artistas conseguem reproduzir em suas obras, espaos reais sobre uma superfcie plana, dando a noo de profundidade e de volume, ajudados pelo jogo de cores que permitem destacar na obra os elementos mais importantes e obscurecer os elementos secundrios, a variao de cores frias e quentes e o manejo da luz permitem criar distncias e volumes que parecem ser copiados da realidade; e a utilizao da tinta leo, que possibilitar a pintura sobre tela com uma qualidade maior, dando maior nfase realidade e maior durabilidade s obras.
Por meio de aes que envolviam a observao e a experimentao do mundo, o Renascimento tambm provoca uma mudana no meio cientfico, pois os cientistas dessa poca conquistaram importantes informaes que contriburam no desenvolvimento da Medicina, da Astronomia e da Fsica.
A higiene veio por durante o sculo XVI e XVII, a transformar-se numa questo que a gua era alheia, e onde a brancura da roupa substitua a limpeza da pele. O receio da gua produziu uma srie de suplentes, como por exemplo, os ps e os perfumes. Neste perodo passou a dar mais ateno as partes do corpo descobertas, as mos e o rosto. De fato no sculo XVI, a preocupao com a higiene pessoal foi deixada de lado, o que contribuiu para o crescimento de perfumes e maquiagens. A higiene pessoal no acontecia diariamente, o uso de cosmticos ficou mais excessivo. Descobre-se ento nesta poca o lcool, extrato de essncias, princpios orgnicos cristalizados, leos e etc. O uso de maquiagem, principalmente o p de arroz, tornou-se naquele momento uma condio necessria de limpeza. Os ps-perfumados e coloridos era usado constantemente, sendo um acessrio de limpeza para os ricos.
As mulheres preocupadas com os padres de beleza usavam no rosto durante o dia uma mistura feita de giz, pasta de vinagre e claras de ovos, chamado de alvaiade, e durante a noite usava emplastros de vitelo cru molhado no leite, no intuito de amenizar os efeitos do alvaiade.
Alguns livros da poca forneciam algumas receitas, como de creme para clarear o rosto ou de pinturas para as maas do rosto blush, reservando certos componentes como, as prolas, a prata e as pedras preciosas para os que podiam comprar. As receitas tinham duas funes corrigir os defeitos existentes e melhorar o natural. Estas receitas de perfumes e cosmticos era passada de me para filha ou entre os boticrios.
Em um perodo de ascenso da burguesia e de valorizao do homem no sentido individualista, surgem os retratos ou mesmo cenas de famlia, fato que no elimina a produo de carter religioso, particularmente na Itlia. Nos Pases Baixos destacou-se a reproduo do natural de rostos, paisagens, fauna e flora, com um cuidado e uma exatido assombrosos, o que acabou resultando naquilo a que se deu o nome de Janela para a Realidade.
Na medicina, Andr Vesslio, mdico de Bruxelas, pesquisou o corpo humano atravs da dissecao de cadveres. Miguel Servet, mdico espanhol, descobriu a pequena circulao do sangue ou circulao pulmonar pelas artrias. O mdico ingls William Harvey completou sua descoberta percebendo o retorno do sangue ao corao atravs das veias.
Na astronomia, o polons Coprnico derrubou a teoria geocntrica (a Terra como centro do universo). Substituiu-a pelo heliocentrismo, afirmando que os planetas giram em torno do Sol. Seu trabalho foi aprimorado pelo alemo Kepler, que demonstrou a rbita elptica das estrelas, e pelo italiano Galilu Galilei, que aperfeioou o telescpio.