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Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:


metodologias de operacionalização (Parte I)

Plano de Avaliação

Agrupamento Vertical de Escolas de Arões – Fafe


BE/CRE

Novembro 2009
Ricardo Lemos
Problema / Diagnóstico

No ano lectivo anterior, a BE/CRE procedeu à avaliação interna,


aplicando, a título experimental, o modelo de avaliação previsto pela
RBE e que incidiu sobre o domínio APOIO AO DESENVOLVIMENTO
CURRICULAR.

O estudo permitiu aferir quais os pontos fortes e quais os pontos


fracos no funcionamento da Biblioteca naquele domínio, sendo de
salientar alguns aspectos que urge melhorar e optimizar.
Orientação para a concretização
• O que pretende a BE ao desenvolver um trabalho colaborativo
com os professores?
• Os professores têm tirado o maior partido possível dos
serviços que a BE oferece?
• Os utilizadores conhecem e aplicam o regimento da BE?
• Os utilizadores conhecem o guia do utilizador?
• Utilizam os vários materiais produzidos e editados no domínio
da formação dos utilizadores?
• Que estratégias deve a BE desenvolver para que as suas
acções tenham impacto?
• A BE tem desenvolvido um trabalho de articulação,
estruturado, sistemático e consciente?
Os primeiros Intervenientes

Orientação para
a concretização
do Plano de
avaliação.

Mobilizar e
implicar os
Avaliação do
órgãos de
Indicador de
gestão, os
Processo
professores e
alunos
Identificação do Objecto a Avaliar

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular


Domínio/Subdomínio A.2. Promoção das Literacias da Informação,
Tecnológica e Digital
 Organização de actividades de formação de
Indicadores A 2.1 utilizadores na escola/agrupamento
• Indicadores de Processo
 Impacto da BE nas competências
Indicadores A 2.4 tecnológicas, digitais e de informação dos
alunos na escola/agrupamento
 Indicadores de Impacto

A 2.1 A 2.4

Mensurar
Compreender
Qual o impacto das actividades
Aferir o trabalho desenvolvido.
desenvolvidas nos resultados dos alunos.
Metodologia e Instrumentos a utilizar para recolha de
evidências

A 2.1

Para esta avaliação é necessário a recolha de evidências que poderão passar


pela análise do Plano de actividades da BE, de registos de reuniões
/contactos, de projectos/actividades e dos materiais de apoio produzidos e
pela observação da utilização da BE.

O modelo aponta depois, alguns exemplos de acções para a melhoria.

Serão aplicados métodos quantitativos de medida (imputs e outputs da BE)


que permitam determinar a frequência, a utilização e os conhecimento que
os utilizadores têm da BE.
Metodologia e Instrumentos a utilizar para recolha de
evidências
A 2.4

Subdomínio de impacto, dado que se pretende conhecer os benefícios para os


utilizadores da sua interacção com a BE, neste caso, avaliar os resultados das
actividades / iniciativas realizadas, no desenvolvimento de competências tecnológicas,
digitais e de informação nos alunos, se houve mudanças a nível das competências
referidas – factores críticos de sucesso:
Assim, pretende-se:
 Avaliar se os alunos já são capazes de utilizar linguagens, suportes, modalidades de
recepção e de produção de informação e formas de comunicação variadas;
Aferir se os alunos já incorporam no seu trabalho de acordo com o ano/ciclo de
escolaridade as diferentes fases do processo de pesquisa e tratamento de informação;
 Apreciar se os alunos revelam compreensão sobre os problemas éticos, legais e de
responsabilidade social, na avaliação e uso da informação e das novas tecnologias;
 Aferir se os alunos vão revelando, em cada ciclo ou ano de escolaridade, progressos
nível das competências tecnológicas, digitais e de informação nas várias disciplinares e
áreas curriculares.
Pretende-se conhecer o benefício para os utilizadores a partir da sua interacção com a
BE, ou seja como é que a acção da BE exerce influência sobre as actividades de alunos
e professores. “A qualidade deriva do valor atribuído pelos utilizadores a esse benefício,
traduzido numa mudança de conhecimento, competências, atitudes, valores, níveis de
sucesso, bem-estar, inclusão.
Avaliação qualitativa baseada em impactos (outcomes).
Intervenientes no Processo

Professor Bibliotecário

Equipa da BE

Direcção

Assistente Operacional

Alunos

Outros Docentes
Amostra

A amostra deve abranger a diversidade de alunos da/s


escola/s: os vários anos e/ou ciclos de escolaridade, as várias
origens/ /nacionalidades; rapazes e raparigas; alunos com
necessidades educativas, entre outros.
A amostra deve abranger a diversidade de docentes da/s
escola/s, aplicando os questionários aos diferentes
departamentos, nos domínios em que se justifica, a docentes
mais antigos na escola e a docentes recém-chegados, outros.
(Modelo de auto-avaliação).
Os questionários serão respondidos por cerca de 20% do total
dos professores e 10% do número de alunos, em cada nível
de ensino.
A recolha de dados deverá ser feita em diferentes momentos
do ano lectivo, para se poder determinar possíveis progressos.
Limitações

 Falta de rigor no preenchimento dos inquéritos;

 Pouca formação da equipa;

 Processo longo e moroso;

 Falta de tempo para recolher evidencias;

 Falta de instrumentos de recolha fiáveis;

 A complexidade do modelo.
Plano de aperfeiçoamento

1. Incluir no Plano de Acção das BEs actividades de formação de


utilizadores com turmas/grupos/ alunos e docentes no sentido
de promover o valor da BE na escola, motivar para a sua
utilização, esclarecer sobre as formas como está organizada e
ensinar a utilizar os diferentes serviços.
2. Organizar com os Directores de Turma um calendário de
sessões de formação de utilizadores com as respectivas
turmas.
3. Desenvolver na comunidade escolar competências para o uso
da biblioteca, revelando um maior nível de autonomia na
utilização da BE após as sessões de formação de utilizadores.
4. Produzir materiais informativos e/ou lúdicos de apoio à
formação dos utilizadores.
5. Aperfeiçoar materiais informativos e/ou lúdicos de apoio à
formação dos utilizadores.
6. Produzir e partilhar materiais para a formação com outras
escolas e bibliotecas.
Forma de Divulgação

 Apresentação em conselho pedagógico;


 Apresentação e discussão dos resultados no agrupamento;
 Divulgação no Blog da BE;
 No boletim da BE;
 No jornal da escola;
 No placard da sala da BE;
 No placard no hall da BE;
 Inclusão dos resultados no relatório final de avaliação a enviar à
RBE;
 Inclusão dos resultados no relatório anual de actividades do
agrupamento .
Justificativa

Factores fundamentais:

• A necessidade de um maior incentivo aos Docentes para frequentar a


BE/CRE quer para a preparação das suas actividades lectivas, quer
utilizando os seus recursos a título pessoal ou com alunos em contexto
de aula;
• A necessidade de intensificar o uso frequente da BE e dos seus
recursos pelos alunos e familiares, nomeadamente o empréstimo
domiciliário;
• A necessidade de reforçar a confiança de Docentes e Alunos na BE e
na sua Equipa;
• A necessidade de alargar o horário de funcionamento da BE.
Avaliar para melhorar…

“Sem evidências somo invisíveis, somos fantasmas”

Ross Todd
Bibliografia

 Basic Guide to program Evaluation

 Textos da sessão

 Modelo de Auto-avaliação da Be´s –RBE

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