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Plano de Avaliação da
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Biblioteca Escolar
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Escola Básica 2.3 Pedro de Santarém
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24-11-2009

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Maria do Céu Amaral

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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:
metodologias de operacionalização (Parte 1)

Selecção do Domínio de Avaliação e Indicadores

Domínio:

B.Leitura e Literacia

Indicadores:

B.1.-Trabalho da BE ao serviço da promoção da leitura (indicador de processo).

B.3.-Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito


das leituras e literacias (indicador de impacto).

Justificação da Selecção do Domínio

A leitura assume um papel de incondicional relevância, pois permite o


desenvolvimento individual e social das crianças/jovens. Cabe à escola despertar nos
alunos o gosto pela leitura. Para se ter leitores é indispensável formá-los e é função dos
diversos intervenientes do processo educativo, fomentar actividades promotoras da
leitura que contribuam para a formação de leitores autónomos, reflexivos, criativos e
críticos. A leitura nas suas diferentes dimensões (de transmissão de conhecimento, de
formação geral e de prazer) funciona como uma resposta que combate a iliteracia, a
pobreza de linguagem e consequente pobreza de pensamento.
Na sociedade actual e com o desenvolvimento das novas tecnologias e o aparecimento
da Internet, impõe-se a necessidade de ler de forma rápida, com eficácia e espírito
crítico. No entanto, a falta de leitura aparece actualmente entre os principais problemas
do nosso sistema educacional. As competências dos alunos no âmbito da leitura e
literacias são insuficientes, mas é inegável que estas constituem o eixo central no
desenvolvimento do aluno e que estão na base do sucesso escolar.
Assim sendo, o domínio B- Leitura e Literacias tem-se assumido como prioritário na
acção da BE do Agrupamento de Escolas de Pedro de Santarém e urge apurar se todo o
investimento efectuado nesta área tem tido um impacto positivo junto dos alunos ou se é
necessário alterar o rumo no sentido de melhorar e de, efectivamente, se cumprir as
metas/ objectivos da BE.

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Maria do Céu Amaral
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:
metodologias de operacionalização (Parte 1)

O que se pretende avaliar

Relativamente ao Indicador B.1.-Trabalho da BE ao serviço da promoção da


leitura, pretende-se avaliar:
 A variedade e pertinência da colecção;
 As actividades / acções promovidas pela BE no âmbito da leitura;
 A articulação da BE com os Departamentos no sentido de incentivar a leitura;
 O apoio dado aos alunos no âmbito da leitura;
 Os recursos documentais organizados pela BE que permitem o desenvolvimento
de competências associadas à leitura.

Quanto ao Indicador B.3.-Impacto do trabalho da BE nas atitudes e


competências dos alunos, no âmbito da leitura e das literacias, pretende-se avaliar:
 O progresso apresentado pelos alunos no que respeita as competências de leitura
e as literacias;
 A participação/envolvimento dos alunos nas actividades associadas à promoção
da leitura.

Métodos e instrumentos a utilizar

O Plano tem como objectivo avaliar não só os inputs (equipamento, colecção…),


processos (actividades e serviços) e outputs (visitas à BE, empréstimos, materiais
produzidos…), mas também, e sobretudo, avaliar os outcomes (Impactos), isto é,
conhecer o benefício para os utilizadores da sua interacção com a BE.
Nesse sentido serão utilizados métodos quantitativos e qualitativos e
instrumentos diversificados.
B.1.:
Estatísticas de requisição domiciliária;
Estatísticas de utilização da BE para actividades de leitura programada/
articulada com outros docentes;

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Estatísticas de utilização informal da BE;


Registos de Projectos desenvolvidos no âmbito da promoção da leitura;
Questionário aos professores (QP2);
Questionário aos alunos (QA2).

B.3:
Observação da utilização da BE (O2);
Estatísticas da utilização da BE para actividades de leitura;
Estatística de requisição domiciliária;
Trabalhos realizados por alunos;
Análise diacrónica das avaliações dos alunos;
Questionário aos professores (QP2);
Questionário aos alunos (QA2).

A recolha de evidências será feita de forma sistemática ao longo do ano lectivo,


de modo a que permita avaliar/ (através de um estudo comparativo) se se registaram ou
não progressos na área da leitura/literacias.

Intervenientes

A avaliação da BE deve implicar o envolvimento de todos os intervenientes no


processo educativo:
Coordenador e equipa da BE- Implementação do processo de auto-avaliação;
análise e interpretação de resultados; elaboração de conclusões; divulgação de
resultados, elaboração de um plano de acção no sentido de melhorar o seu desempenho.
Conselho Pedagógico - Análise e divulgação do relatório de Auto-Avaliação;
colaboração na elaboração do plano de acção futuro.
Direcção - Acompanhamento e coadjuvação de todo o processo.
Docentes – Trabalho de parceria na planificação e concretização de actividades
promotoras da leitura e literacias; colaboração na resposta a inquéritos e questionários.

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metodologias de operacionalização (Parte 1)

Alunos - Resposta a questionários; actividades de observação; cedência de


materiais, participação nas actividades.
Encarregados de Educação – Possível participação em actividades de
promoção da leitura/ literacias.

Composição das amostras a utilizar

Os instrumentos de recolha de dados serão aplicados a 20% do número total de


professores e a 10% dos alunos de cada nível de escolaridade. A diversidade da
amostragem será um requisito a cumprir.

Calendarização - Cronograma das acções a desenvolver

Calendarização Actividades/Tarefas a desenvolver

Setembro  Escolha do Domínio (Domínio B- Leitura e Literacia)


 Apresentação no Conselho Pedagógico de um documento que
fundamente a escolha do Domínio
 Elaboração do cronograma do plano de avaliação

Outubro  Planificação conjunta com o Departamento de Línguas e outros


de actividades no âmbito da Leitura/Literacias
 Divulgação das actividades a realizar no âmbito da Leitura
 Preparação/adaptação dos instrumentos de recolha de
evidências
 Selecção da amostra para aplicação de grelhas de observação e
questionários

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metodologias de operacionalização (Parte 1)

Novembro  1º aplicação de questionários aos alunos e professores(QA2 e


QP2- ver Modelo)
 1ª aplicação de grelhas(adaptadas) de observação de
competências dos alunos no âmbito da leitura e literacias( O2-
ver Modelo)
(aplicar a um grupo de alunos durante uma actividade orientada
de leitura na BE. Estes alunos voltarão, mais tarde, a ser
observados)

Dezembro  Tratamento estatístico dos dados recolhidos nos questionários e


grelhas de observação
 Tratamento estatístico dos resultados do concurso “Leitor do
Trimestre”

Mensalmente  Estatística de utilização informal da BE


 Estatística de requisição/uso de recursos de informação
relacionados com a leitura
 Estatística de utilização da BE para actividades de leitura
programada/ articulada com outros docentes
 Registo de reuniões/ contactos com docentes e outras entidades
no âmbito do domínio escolhido
 Registo de Projectos desenvolvidos no âmbito da promoção da
leitura/ Literacias
 Recolha de trabalhos realizados por alunos ”authentic
assessment ”

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metodologias de operacionalização (Parte 1)

2º Período

Calendarização Actividades/Tarefas a desenvolver

Janeiro  Divulgação das actividades a desenvolver ao longo do 2º


período (Concursos “Leitor do Trimestre e “Quem conta um
conto…”;Hora do Conto; Encontro com Escritores; Feira do
Livro; Divulgação de novidades editoriais; promoção da leitura
em suportes digitais…)

Fevereiro  2ª aplicação de grelhas de observação de competências dos


alunos no âmbito da Leitura e Literacias(O2-ver Modelo)
(será observado o mesmo grupo de Novembro e durante uma
actividade ligada à leitura)

Março  Tratamento estatístico dos dados recolhidos nas grelhas de


observação
 Tratamento estatístico dos resultados do Concurso “Leitor do
Trimestre”

Mensalmente  Estatística de utilização informal da BE


 Estatística de requisição/uso de recursos de informação
relacionados com a leitura
 Estatística de utilização da BE para actividades de leitura
programada/ articulada com outros docentes
 Registo de reuniões/ contactos com docentes e outras entidades
no âmbito do domínio escolhido
 Registo de Projectos desenvolvidos no âmbito da promoção da
leitura/ Literacias
 Recolha de trabalhos realizados por alunos ”authentic
assessment ”

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metodologias de operacionalização (Parte 1)

3ºPeríodo

Calendarização Actividades/ Tarefas a desenvolver

Abril  Divulgação das actividades promotoras da Leitura a


desenvolver ao longo do 3º período
 2ª aplicação dos questionários aos alunos e professores(QA2 e
QP2-ver Modelo)

Maio  Tratamento estatístico dos dados dos questionários QA2 e QP2


 3ªa aplicação de grelhas de observação das competências no
âmbito da Leitura e literacias (O2-ver Modelo) e respectivo
tratamento de dados

Junho  Compilação de todos os dados


 Reflexão sobre os dados recolhidos e identificação do perfil de
desempenho no domínio seleccionado

Mensalmente  Estatística de utilização informal da BE


 Estatística de requisição/uso de recursos de informação
relacionados com a leitura
 Estatística de utilização da BE para actividades de leitura
programada/ articulada com outros docentes
 Registo de reuniões/ contactos com docentes e outras entidades
no âmbito do domínio escolhido
 Registo de Projectos desenvolvidos no âmbito da promoção da
leitura/ Literacias

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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:
metodologias de operacionalização (Parte 1)
 Recolha de trabalhos realizados por alunos ”authentic
assessment ”

Julho  Elaboração do relatório final (ver Modelo de Relatório)


 Apresentação dos resultados ao Conselho Pedagógico e à
Escola/ Agrupamento
 Elaboração de um plano de acção no sentido de melhorar o
desempenho da BE no domínio da Leitura e Literacias

Identificação de pontos fortes e fracos e posicionamento num nível de desempenho

O plano de avaliação permitirá identificar os pontos fortes e os pontos fracos, o


que orientará o estabelecimento de objectivos e prioridades. Será também identificado o
nível de desempenho da BE no que respeita o domínio seleccionado.

Elaboração e divulgação do relatório final


.
O relatório final será divulgado no Conselho Pedagógico, o que permitirá uma
análise colectiva e uma reflexão sobre os resultados obtidos. Poderão, também, ser
apontadas algumas estratégias e acções a levar a cabo com vista ao melhoramento do
desempenho da BE.
A síntese do relatório final da BE deve constar no relatório de auto-avaliação da
Escola/Agrupamento.

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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:
metodologias de operacionalização (Parte 1)

Elaboração de um plano de melhoria

A auto-avaliação permite uma reflexão sobre o desempenho da BE e orienta a


elaboração de um plano de acção que visa a melhoria, contribuindo, assim, de forma
positiva para o ensino e aprendizagem.

“The school that knows and understands itself is well on its way to solving any
problems it has…self-evaluation is the key to improvement”
(Ofsted, 1999)

Bibliografia

Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, Modelo de Auto-Avaliação da


Biblioteca Escolar
Texto da Sessão
McNamara, Carter, Basic Guide To Program Evaluation

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