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Análise e comentário crítico à presença de
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referências à BE nos relatórios de avaliação
externa das escolas
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Tarefa 2
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7 de Dezembro de 2009
Anabela Santana
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O Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar: metodologias de operacionalização (conclusão) - tarefa 2 2
INTRODUÇÃO
Para a realização da análise e comentário crítico à presença de referências a respeito das BE, nos relatórios de
Avaliação Externa nas Escolas/Agrupamentos, seleccionei a avaliação do ano de 2008/2009 e para a amostra escolhi três
escolas do concelho de Portimão, que constam nas tabelas nas páginas seguintes. Das três escolas em causa, numa delas,
sou agora, professora bibliotecária (Escola E.B. 2,3 Professor José Buisel).
Analisando um a um todos os tópicos que constam no Relatório de Avaliação Externa das Escolas/Agrupamentos em
causa, fiz um levantamento das referências a respeito da BE ao nível de cada tópico, apresentando os resultados nas
tabelas que se seguem.
“Para além das salas de aula, dos “Possui uma biblioteca que, “A E.B. 2,3 Professor José Buisel,
laboratórios de Ciências e de Físico- presentemente, não dá resposta às escola sede, (…) integra 4 blocos de
Química e das salas específicas, solicitações quer em termos de 2 pisos que, para além das salas de
dispõe entre outros espaços, de recursos tecnológicos, quer de aula, incluem, entre outros, a
refeitório, bufete, biblioteca/centro espaço físico. Contígua à escola biblioteca e o centro de recursos
de recursos (BE/CRE) e auditório.” sede, a E.B1/JI,(…) está dotado, (BE/CRE), o auditório e o gabinete
para além das salas de aula, de do Serviço de Psicologia e
refeitório, sala polivalente, Orientação (SPO).”
biblioteca e reprografia.”
recursos pedagógicos…”
Não há qualquer referência às Não há qualquer referência às BE do
1.2. - Participação e BE do Agrupamento Agrupamento
desenvolvimento cívico
a realização de actividades
2 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EDUCATIVO
Referência à formação
3.2. – Gestão dos recursos académica e profissional para o
humanos desempenho da função de
coordenadora da BE.
“Para o desempenho de funções
mais específicas, como sejam a
coordenação TIC, da BE/CRE e de
projectos, é apreciada a formação
académica e profissional.”
Referência ao desagrado dos Referência às BE do
3.3. – Gestão dos recursos alunos pelo horário da BE. Agrupamento como espaços Não há qualquer referência às
materiais e financeiros “Os alunos manifestaram o seu equipados e horário alargado. BE do Agrupamento
desagrado quanto ao horário da “O Agrupamento dispõe de três
BE/CRE, uma vez que não cobre o bibliotecas, adequadamente
período diário das actividades equipadas para os níveis de ensino
lectivas.” que servem. Actualmente, a
biblioteca da EB2,3 tem um horário
suficientemente alargado o que
Referência à motivação da
coordenadora da BE.
4.2. – Motivação e empenho “A coordenadora da BE sente-se
motivada e vê o seu trabalho
4 - LIDERANÇA
5.1. – Auto-avaliação
5 – CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E
MELHORIA DO AGRUPAMENTO/ESCOLA
5.2. – Sustentabilidade do
progresso
Pontos Fortes
V – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pontos Fracos
Constrangimentos
Conclusão
Como se pode verificar, as referências à BE são pontuais e aparecem no âmbito dos seguintes sub-tópicos:
Caracterização do Agrupamento;
Abrangência do currículo e valorização dos saberes e de aprendizagem (1), integrado no tópico Prestação do
Serviço Educativo;
Gestão dos recursos humanos, integrada no tópico “Organização e Gestão Escolar”;
Gestão dos recursos materiais e financeiros, integrada no tópico “Organização e Gestão Escolar”;
Motivação e empenho, (apenas 1 caso) integrada no tópico “Liderança”.
Este pequeno número de referências à BE nos relatórios da IGE poderá ser causado pelo não reconhecimento do
estatuto da BE enquanto suporte ao desenvolvimento curricular e até pela forma como as actividades de avaliação da
Escola são conduzidas pelos elementos da IGE que tendem muitas vezes a não valorizar a participação da BE ao nível dos
vários painéis. Não podemos esquecer que só há pouco tempo é que passamos a associar a BE a práticas de avaliação.
Estranhei só haver uma referência no âmbito do tópico “Prestação do Serviço Educativo”, penso que a grande
maioria das BE ainda tem um longo caminho a percorrer para adquirirem um valor real e reconhecido ao nível da
“Prestação do Serviço Educativo”. É aqui que residem os novos paradigmas da BE, uma vez que esta deve envolver-se em
toda a planificação e implementação do serviço educativo da escola/agrupamento, trabalhando em colaboração com as
diferentes estruturas pedagógicas da escola. É isso que, hoje, se espera duma BE e é para isso que aponta o modelo de
auto-avaliação da RBE.
Onde existe mais referências é ao nível do tópico “Organização e Gestão Escolar”, isto porque as grandes
preocupações das equipas das BE têm sido direccionadas para a gestão dos diferentes tipos de recursos da BE, quer sejam
humanos, materiais ou financeiros. Este é o degrau pelo qual devem passar todas as BE, agora devem subir para o degrau
seguinte que se prende com uma gestão pedagógica com impacto nas aprendizagens dos alunos.
Nas “Considerações Finais”, a BE nem sequer é equacionada como ponto forte ou como uma oportunidade para
levar a escola a melhorar a sua avaliação, o que é lamentável tendo em conta o tipo de recurso que é, capaz de trazer a
mudança.