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O Modelo de Auto - Avaliação das Bibliotecas Escolares no Contexto da Escola/Agrupamento

Agrupamento Vertical de Montemor - o - Novo uma Cultura de Avaliação

“Ao candidatarmo-nos à Avaliação Externa pretendíamos ser alvo de um olhar


de fora que nos permitisse confirmar onde poderíamos melhorar a nossa
prestação de serviço público.”
in Contraditório à Avaliação Externa realizada pela IGE ao Agrupamento Vertical de Montemor-o-Novo nos dias 14 a
16 de Maio de 2008

“A equipa de avaliação externa congratula-se com a atitude de colaboração


demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso
da avaliação.”
in Relatório de Avaliação Externa ao Agrupamento Vertical de Montemor-o-Novo – IGE, 14 a 16 de Maio de 2008

As bibliotecas escolares onde trabalho estão integradas em três escolas


básicas do primeiro ciclo, que fazem parte do Agrupamento Vertical de Montemor -
- o - Novo , onde se cultiva uma Cultura de Avaliação.
1
Sarah McNicol no seu trabalho “Incorporating library provision in school
self-- evaluation” cita MacBeath (et al) que partilha connosco a ideia de que a auto-
- avaliação nas escolas “ (…) claimed, 'it is an intrinsic feature of effective schools
and Professional practice … an intrinsic and necessary component of school
improvement ' (200, p.92) (…) “. A mesma autora também cita Ericson (1992) para
reforçar a ideia da importância da auto - avaliação das escolas, não se esquecendo
a avaliação do trabalho da biblioteca escolar: “ (…) self-awareness: 'the desirability
that school should know and understand itself through reflection and thus be in a
better position to prioritise its requirements and direct its energies towards desired
goals'. All that needs to be evaluated in schools cannot be achieved through
external evaluators alone. Schools need to be accountable and to demonstrate that

1
MCNICOL, Sarah – Incorporating library provision in school self-evaluation, November 2004,14/10/2008, http //
www. Informaworld.com.

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they are doing a professional job and continually improving. Evaluation should be '
an obvious and integral ' part of school improvement. Evaluation allows individuals
to learn about their own practice and to gain greater understanding to the evaluation
process in general.”
No Agrupamento de escolas onde trabalho, em Junho de 2006, foi criada
uma Equipa de Avaliação Interna, indigitada pelo Conselho Executivo; pretendeu-se
que o grupo fosse representativo do todo, mas a equipa acabou por ser só
constituída por Docentes. No entanto, o Órgão de Gestão considerou esta equipa e
o trabalho por si desenvolvido como uma mais valia. Neste contexto, o trabalho que
se faz nas bibliotecas escolares foi alvo de avaliação; foram analisadas as
evidências recolhidas pelos instrumentos reguladores internos das nossas
bibliotecas escolares, nomeadamente: as planificações e o seu grau de sucesso; os
relatórios das diferentes actividades; as actas de grupos de trabalhos; os inquéritos
de satisfação; a estatística, entre outros.
Em Maio de 2008, a Inspecção – Geral da Educação no cumprimento da sua
missão foi convidada a proceder à Avaliação Externa do Agrupamento Vertical de
Montemor-o-Novo, realizada por uma Equipa de Avaliação que visitou a escola.
No contexto desta Cultura de Avaliação as nossas bibliotecas escolares e o
trabalho que nelas se fazem é avaliado. Assim não posso deixar de afirmar que a
política de avaliação do nosso Agrupamento tem indo ao encontro do que o
estudioso Stenhouse (1975), mais uma citação de Sarah McNicol, nos diz sobre
avaliação interna e externa das bibliotecas escolares no contexto da auto -
- avaliação das escolas “(…) External and internal evaluators are equally important:
the former provide expertise and objectivity, and the latter familiarity and
understanding. The two roles are distinct yet complementary and both are
necessary for effective evaluation. (…)”

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A Avaliação das Bibliotecas Escolares no Contexto da Avaliação Externa Efectuada pela IGA.

- A Nossa Experiência –

A Avaliação Externa do nosso Agrupamento efectuada por uma Equipa de


Avaliação da Inspecção Geral de Avaliação decorreu da análise dos documentos
fundamentais da Unidade de Gestão, da sua apresentação e da realização de
entrevistas em painel. Não foi criado um painel específico para avaliar as nossas
Bibliotecas Escolares. Dito isto, sinto-me tentada em afirmar que se o caso do
Agrupamento Vertical de Montemor -o- Novo não for isolado ; o trabalho da
Inspecção Geral de Educação aquando da sua avaliação externa às escolas não se
dedica directamente à avaliação das bibliotecas escolares, mas indirectamente a
sua avaliação aparece, intrinsecamente à avaliação da escola.
Assim, porque as Bibliotecas Escolares do Agrupamento existem neste todo
e porque o seu trabalho se faz notar - são algumas as referências às Bibliotecas
Escolares no Relatório de Avaliação Externa ao Agrupamento Vertical de
Montemor-o-Novo – IGE, de 14 a 16 de Maio de 2008:
- Caracterização do Agrupamento - “Há cinco estabelecimentos de ensino do
Agrupamento com bibliotecas integradas no Programa da Rede Bibliotecas
Escolares” ;
- Avaliação por Domínio - Resultados - refere-se “Para melhorar os
resultados escolares e prevenir o abandono, o agrupamento tem vindo a
desenvolver tarefas diversificadas: (…) nomeadamente, a adesão ao Plano
Nacional de Leitura.”;
- Prestação do Serviço Educativo - A diversidade de projectos e de
actividades de enriquecimento curricular, oferecidas pelo Agrupamento, traduzem a
valorização dos saberes … ;
- Organização e Gestão Escolar - A capacidade demonstrada no
envolvimento da comunidade educativa e no estabelecimento de um número

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significativo de parcerias têm contribuído para garantir a diferenciação positiva de


apoios e uma política bem sucedida de inclusão sócio - escolar;
- Participação e Desenvolvimento Cívico -“Não estão criados quadros de
mérito e de honra, como forma de distinguir os alunos com melhor desempenho,
sendo os seus êxitos pessoais e colectivos evidenciados através da exposição de
trabalhos e de concursos com a atribuição de prémios (concurso de poesia); O
Plano Anual de Actividades contempla acções e projectos direccionados para o
desenvolvimento cívico e do espírito de solidariedade (dias temáticos e campanhas
de solidariedade, entre outros) e acções de sensibilização sobre o ambiente, a
higiene e a saúde.
- Valorização e Impacto das Aprendizagens - “O Agrupamento fomenta
diferentes actividades (exposições, feiras e semanas temáticas, concursos
nacionais e internacionais), que estimulam e valorizam as aprendizagens
valorizadas pelos alunos, concorrendo para elevar as expectativas e a satisfação
dos elementos da comunidade educativa. (…) cita -se a (…) existência de um jornal
escolar …”
- Abrangência do Currículo e Valorização dos Saberes e da Aprendizagem -
O Agrupamento dinamiza iniciativas e projectos de modo a potenciar
oportunidades de aprendizagem (…) é de salientar (…) a diversidade de
actividades concretizadas nas bibliotecas escolares, como pólos promotores
de vários projectos - a vinda de escritores às escolas, exposições temáticas, feira
do livro (…) refira-se ainda, a título de exemplo, a produção de CD´s e de DVD`s
“Garotofonia” e “Músicas do Mundo”, assim como de publicações;
- Gestão dos Recursos Materiais e Financeiros - As bibliotecas do
agrupamento, inseridas na Rede de Bibliotecas Escolares, proporcionam
actividades diversificadas, em projectos, com particular destaque para a
leitura, complementada com expressão artística;
- Participação dos Pais e Outros Elementos da Comunidade Educativa - O
agrupamento tem procurado, com algumas iniciativas, motivar a presença dos pais,
quer através da sua representação nos termos previstos na lei, quer através de

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actividades dirigidas à comunidade educativa (…) “ Feira do Livro” , “Ler(Com)sigo”


(…).
in Relatório de Avaliação Externa ao Agrupamento Vertical de Montemor-o-Novo – IGE, 14 a 16 de Maio de 2008

Assim, no que diz respeito à Avaliação Externa das nossas bibliotecas


escolares, o Relatório da Avaliação Externa do Agrupamento Vertical de
Montemor--o- Novo parece ir ao encontro do caso do Reino Unido (anos 99 a
2001).Tendo em conta o estudo da profissional Sarah McNicol, que estudou a
Avaliação das Bibliotecas Escolares no contexto da Avaliação Externa das Escolas
Secundárias, no Reino Unido, concluiu que nos Relatórios da Inspecção a
biblioteca da escola foi mencionada em 94% de todos os Relatórios de Inspecção
das escolas secundárias (SLWG, 2002). No entanto, o texto do Relatório de
Inspecção “ (…) The text (…) often gives too little emphasis to their [libraries'] role in
the school’s curriculum provision and their contribution to standards of attainment
and to teaching and learning.(Ofsted,2001)”.
Ou seja, os diferentes órgãos e estruturas do Agrupamento fazem uma
avaliação regular dos resultados académicos dos alunos, elaborando documentos
estatísticos sobre o seu desempenho, com vista à monitorização dos resultados, à
promoção da reflexão e à procura de estratégias de melhoria do sucesso. Mas não
se sabe até que ponto o trabalho que se faz nas bibliotecas escolares contribui para
a produção de aprendizagens, isto é, não se sabe o que acrescenta a Biblioteca
Escolar ao sucesso educativo dos alunos. A resposta à questão “Qual o impacto da
oferta da biblioteca escolar no ensino e na aprendizagem nos nossos alunos?” está
verdadeiramente por responder. Neste contexto, esclareço que é vital que a
avaliação da biblioteca esteja intimamente relacionada com a avaliação de outros
aspectos do Agrupamento e relacionados com os objectivos globais do
Agrupamento, nomeadamente no apoio ao ensino e às aprendizagens eficazes.
No entanto, a mensagem de que a ligação entre a biblioteca escolar, a
escola e o sucesso educativo é hoje um facto assumido por Organizações e
Associações Internacionais, que a definem como núcleo de trabalho e

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aprendizagem ao serviço da escola - começa a chegar aos diferentes elementos
da

comunidade educativa. E sobretudo os professores, infelizmente nem todos,


começam a olhar a biblioteca escolar como um recurso imprescindível na medida
em que potencia o cumprimento dos objectivos de ensino/ aprendizagem da escola.

Capacidade de Resposta do Agrupamento ao Processo de Auto – Avaliação das Bibliotecas Escolares

Tendo em conta - a Cultura de Avaliação do Agrupamento - posso afirmar


que os diferentes elementos estão suficientemente familiarizados com o processo
de avaliação; compreendem a necessidade de se avaliar o trabalho que se faz e o
trabalho que se faz nas bibliotecas não é excepção. Estou convencida que os
diferentes intervenientes da comunidade educativa do Agrupamento Vertical de
Montemor-o-Novo: os elementos do Conselho Geral, do Órgão de Gestão, do
Conselho Pedagógico, da Associação de Pais e Encarregados de Educação, o
pessoal Docente e Não Docente, os Alunos, entre outros, serão capazes de dar
uma resposta adequada aquando da auto - avaliação das bibliotecas escolares.
Enquanto professora bibliotecária estou consciente de que o processo de
auto - avaliação deve enquadrar-se no contexto do Agrupamento. Tenho que ter
em conta as diferentes estruturas e os diferentes actores supracitados, com as
quais é necessário interagir, não esquecendo que estes, diferentes elementos, têm
interesses e níveis de intervenção diversos. A directora irá envolver-se desde o
primeiro momento, ser líder coadjuvante no processo e aglutinar vontades e
acções, de acordo com o poder que a sua posição lhe confere; os professores, os
alunos, os pais ou outros agentes, de uma forma ou de outra, irão ser chamados a
participar.
A avaliação das bibliotecas escolares deve ser participada a nível do
Agrupamento, ser conhecida e ser divulgada.
Para que o trabalho seja bem-feito os resultados obtidos na avaliação da
Biblioteca Escolar irão ser integrados na auto - avaliação do Agrupamento.

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O sucesso desta missão será maior se a Equipa dos Professores


Bibliotecários desenvolverem diferentes acções, nomeadamente: a divulgação
atempada, de forma clara, da informação na plataforma do Agrupamento; envio de
informações importantes sobre o tema através do email pessoal de cada
interveniente; dinamização de uma campanha de sensibilização /motivação que
sustente a necessidade de se auto - avaliar as bibliotecas escolares; criação de
momentos formativos sobre o tema (workshop ”A Nossa Biblioteca Escolar. Avaliar
é Preciso”), entre outras.
Sei que a minha capacidade de liderança vai ser testada em todo este
processo. Desempenho um papel importante. A minha capacidade de comunicar e
de gerir o processo de auto - avaliação serão fundamentais para uma maior
integração e valorização das práticas da biblioteca, junto da comunidade que sirvo.
Tenho consciência que o professor bibliotecário para pôr em prática o
processo de auto – avaliação da biblioteca escolar tem que assumir a sua própria
auto - avaliação. “(…) As with all professional teaching staff, the school library
media specialist should be formally evaluated. Using the same tools and procedures
that are used to evaluate the classroom teacher is part of such a process (…)” diz-
nos 2 Doug Johnson (2005).

O Agrupamento e o Modelo de Auto - Avaliação Em Si

Na minha opinião, penso que não será difícil demonstrar que o modelo de
auto - avaliação das bibliotecas escolares, proposto pelo Gabinete da Rede de

2
Johnson, Doug (2005) “Getting the Most from Your School Library Media Program”, Principal. Jan/Feb 2005
<http://www.doug-johnson.com/dougwri/getting-the-most-from-your-school-library-media-program-1.html>
[20/08/2008]

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Bibliotecas Escolares, tem por principal finalidade proporcionar às bibliotecas
escolares um instrumento regulador e de melhoria contínua, que nos permitirá

avaliar a forma como estamos a concretizar o nosso trabalho e que resultados


estamos a alcançar. Sendo o mesmo um meio indispensável de qualificação das
nossas bibliotecas escolares e do nosso Agrupamento no cumprimento da nossa
missão e objectivos.

Explicar como está organizado, também não me parece uma tarefa árdua.
Facilmente perceberão que o modelo se organiza em quatro domínios que
correspondem às áreas nucleares do trabalho da biblioteca escolar: A - Apoio ao
Desenvolvimento Curricular; B - Leitura e Literacias; C - Projectos, Parcerias e
Actividades Livres e de Abertura à Comunidade; D- Gestão da Biblioteca Escolar.
Será feito um diagnóstico da situação das Bibliotecas Escolares (pontos fortes e
pontos fracos) nesses domínios. Em cada ano, as bibliotecas escolares devem
escolher um destes domínios para avaliar de modo a termos todos os domínios
avaliados no final dos quatro anos
A escolha do domínio a avaliar deve ser uma decisão partilhada, mas
orientada a partir de nós - professores bibliotecários - e deve resultar de uma
decisão fundamentada, de forma a poder ser justificada junto do Conselho
Executivo e dos órgãos de decisão pedagógica.

O Trabalho da Biblioteca Escolar e o Projecto Educativo do Agrupamento

Que papel estão a ter as Bibliotecas Escolares nas prioridades do Projecto Educativo do Agrupamento?

Os resultados da auto - avaliação das bibliotecas escolares do Agrupamento


serão compilados e divulgados sob a forma de um relatório. Um aspecto importante
a saber é aferir se – as nossas Bibliotecas Escolares - contribuem, efectivamente
para os objectivos delineados no Projecto Educativo da Escola. A resposta a tão
importante questão, não está esclarecida nem no nosso processo de avaliação

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interna nem no nosso processo de avaliação externa. As prioridades definidas no
nosso Projecto Educativo vão ao encontro dos problemas e constrangimentos
diagnosticados. Para tal considerou-se delinear um conjunto de estratégias de

intervenção nos seguintes domínios: Sucesso Escolar, Cidadania, Articulação e


Qualidade da Acção Educativa. Para cada constrangimento foram definidos
objectivos/estratégias de intervenção e resultados a atingir.
Que papel têm as Bibliotecas Escolares nestas questões? Na minha opinião,
uma pergunta com respostas incompletas.

Auto - Avaliação da Biblioteca Escolar

As Barreiras que Teremos de Passar

Aquando da operacionalização do modelo da auto - avaliação das bibliotecas


escolares no nosso Agrupamento, se optarmos por avaliar as bibliotecas escolares
do Primeiro Ciclo, perspectivo algumas dificuldades em se aplicar o mesmo; devido
ao número de informações que vamos analisar – teremos cinco bibliotecas
escolares para avaliar. Em outras situações, o nosso universo escolar que é tão
abrangente tem sido um constrangimento que aos poucos tem - se atenuado. As
estruturas educativas intermédias refiro-me, sobretudo aos professores que estão
em contacto directo com os pais e encarregados de educação, nomeadamente no
caso do Primeiro Ciclo - têm trabalhado para revirar esta fragilidade. Mais uma vez,
contamos com elas aquando da aplicação do modelo de auto - avaliação das
nossas bibliotecas escolares.

Assim, penso que a grande dificuldade será realmente o universo tão


abrangente. Iremos ter na nossa posse um número muito significativo de
evidências. Ao qual irá corresponder a tarefa colossal de interpretar a informação.
Envolver o maior número de participantes na aplicação do processo será,
certamente uma estratégia a pôr em prática.

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Sem dúvida, outra dificuldade que perspectivo será levar “a bom porto a
embarcação no meio de tão grande tempestade”, ou seja, todo este trabalho será

feito em acumulação com tudo o resto e como tudo terá que ser bem-feito. Fazer
uma boa gestão do tempo e definir prioridades serão estratégias a seguir.
O Agrupamento considera a sua capacidade de auto - regulação e melhoria
como um processo evolutivo, que se encontra em fase de consolidação. Os
resultados da Avaliação Interna e da Avaliação Externa contribuem para a aferição
de políticas de Escola, de forma a colmatar os constrangimentos detectados. Penso
que a postura do Agrupamento face aos resultados do processo de auto -
- avaliação das Bibliotecas Escolares será idêntica. Estou convencida que será
accionado um plano de melhoria, possivelmente faseado, mas bem definido. Nós -
os professores bibliotecários - seremos os encenadores desse plano e chamaremos
a palco todos os outros actores. Trabalharemos numa verdadeira dinâmica de
grupo, para que as mudanças necessárias sejam verdadeiramente implantadas.
Por fim recolheremos novas evidências acerca do impacto dessas mudanças.
Para terminar, digo que as nossas práticas irão na mesma direcção que
Scott Elspeth3 olha para o processo de auto - avaliação “( …) Measuring success in
not an end in itself; it is a tool for improvement. (…) Self-evaluation is valuable. It
may seem initially demanding, perhaps even threatening, but it is also enlightening,
invigorating and a very potent catalyst for change and development.”

“As relações que se estabelecem entre a escola e a biblioteca escolar


podem assumir-se como determinantes ou inibidoras do seu sucesso.”

in O Modelo de Auto - Avaliação no Contexto da Escola/ Agrupamento,


RBE
3
Scott, Elspeth (2002) “How good is your school library resource centre? An introduction to performance
measurement”. 68th IFLA Council and General Conference August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028-
097e.pdf> [20/08/2008]

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