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MCNICOL, Sarah – Incorporating library provision in school self-evaluation, November 2004,14/10/2008, http //
www. Informaworld.com.
they are doing a professional job and continually improving. Evaluation should be '
an obvious and integral ' part of school improvement. Evaluation allows individuals
to learn about their own practice and to gain greater understanding to the evaluation
process in general.”
No Agrupamento de escolas onde trabalho, em Junho de 2006, foi criada
uma Equipa de Avaliação Interna, indigitada pelo Conselho Executivo; pretendeu-se
que o grupo fosse representativo do todo, mas a equipa acabou por ser só
constituída por Docentes. No entanto, o Órgão de Gestão considerou esta equipa e
o trabalho por si desenvolvido como uma mais valia. Neste contexto, o trabalho que
se faz nas bibliotecas escolares foi alvo de avaliação; foram analisadas as
evidências recolhidas pelos instrumentos reguladores internos das nossas
bibliotecas escolares, nomeadamente: as planificações e o seu grau de sucesso; os
relatórios das diferentes actividades; as actas de grupos de trabalhos; os inquéritos
de satisfação; a estatística, entre outros.
Em Maio de 2008, a Inspecção – Geral da Educação no cumprimento da sua
missão foi convidada a proceder à Avaliação Externa do Agrupamento Vertical de
Montemor-o-Novo, realizada por uma Equipa de Avaliação que visitou a escola.
No contexto desta Cultura de Avaliação as nossas bibliotecas escolares e o
trabalho que nelas se fazem é avaliado. Assim não posso deixar de afirmar que a
política de avaliação do nosso Agrupamento tem indo ao encontro do que o
estudioso Stenhouse (1975), mais uma citação de Sarah McNicol, nos diz sobre
avaliação interna e externa das bibliotecas escolares no contexto da auto -
- avaliação das escolas “(…) External and internal evaluators are equally important:
the former provide expertise and objectivity, and the latter familiarity and
understanding. The two roles are distinct yet complementary and both are
necessary for effective evaluation. (…)”
A Avaliação das Bibliotecas Escolares no Contexto da Avaliação Externa Efectuada pela IGA.
- A Nossa Experiência –
Na minha opinião, penso que não será difícil demonstrar que o modelo de
auto - avaliação das bibliotecas escolares, proposto pelo Gabinete da Rede de
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Johnson, Doug (2005) “Getting the Most from Your School Library Media Program”, Principal. Jan/Feb 2005
<http://www.doug-johnson.com/dougwri/getting-the-most-from-your-school-library-media-program-1.html>
[20/08/2008]
Explicar como está organizado, também não me parece uma tarefa árdua.
Facilmente perceberão que o modelo se organiza em quatro domínios que
correspondem às áreas nucleares do trabalho da biblioteca escolar: A - Apoio ao
Desenvolvimento Curricular; B - Leitura e Literacias; C - Projectos, Parcerias e
Actividades Livres e de Abertura à Comunidade; D- Gestão da Biblioteca Escolar.
Será feito um diagnóstico da situação das Bibliotecas Escolares (pontos fortes e
pontos fracos) nesses domínios. Em cada ano, as bibliotecas escolares devem
escolher um destes domínios para avaliar de modo a termos todos os domínios
avaliados no final dos quatro anos
A escolha do domínio a avaliar deve ser uma decisão partilhada, mas
orientada a partir de nós - professores bibliotecários - e deve resultar de uma
decisão fundamentada, de forma a poder ser justificada junto do Conselho
Executivo e dos órgãos de decisão pedagógica.
Que papel estão a ter as Bibliotecas Escolares nas prioridades do Projecto Educativo do Agrupamento?
feito em acumulação com tudo o resto e como tudo terá que ser bem-feito. Fazer
uma boa gestão do tempo e definir prioridades serão estratégias a seguir.
O Agrupamento considera a sua capacidade de auto - regulação e melhoria
como um processo evolutivo, que se encontra em fase de consolidação. Os
resultados da Avaliação Interna e da Avaliação Externa contribuem para a aferição
de políticas de Escola, de forma a colmatar os constrangimentos detectados. Penso
que a postura do Agrupamento face aos resultados do processo de auto -
- avaliação das Bibliotecas Escolares será idêntica. Estou convencida que será
accionado um plano de melhoria, possivelmente faseado, mas bem definido. Nós -
os professores bibliotecários - seremos os encenadores desse plano e chamaremos
a palco todos os outros actores. Trabalharemos numa verdadeira dinâmica de
grupo, para que as mudanças necessárias sejam verdadeiramente implantadas.
Por fim recolheremos novas evidências acerca do impacto dessas mudanças.
Para terminar, digo que as nossas práticas irão na mesma direcção que
Scott Elspeth3 olha para o processo de auto - avaliação “( …) Measuring success in
not an end in itself; it is a tool for improvement. (…) Self-evaluation is valuable. It
may seem initially demanding, perhaps even threatening, but it is also enlightening,
invigorating and a very potent catalyst for change and development.”