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PMAADREC

Sessão 7 - O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:


metodologias de operacionalização (Conclusão)

ACTIVIDADES:

Considerando os documentos disponíveis na Plataforma:

1) “Tópicos para apresentação da escola: campos de análise de desempenho”,


através do qual se orienta o conteúdo do texto e da apresentação das escolas
à IGE;
2) “Quadro de Referência para a avaliação de escolas e agrupamentos, em
função do qual, a IGE elabora os seus Relatórios de Avaliação Externa;
3) Uma amostra, à sua escolha, de Relatórios de avaliação externa das escolas
dos anos 2006/07; 2007/08 e 2008/09

1. Elabore um quadro que permita cruzar o tipo de informação resultante da


auto-avaliação da BE nos seus diferentes Domínios com os Campos e Tópicos
estabelecidos pela IGE, nos quais aquela informação deve ser enquadrada

2. Tendo por base a amostra de Relatórios de avaliação externa que elegeu,


faça uma análise e comentário crítico à presença de referências a respeito
das BE, nesses Relatórios.

Coloque o quadro Síntese (tarefa 1) no Fórum 1 e a análise e comentário crítico no


Fórum 2, de modo a que todos os formandos possam ter numa fase posterior, se
assim o entenderem, acesso aos trabalhos dos seus colegas.

OBJECTIVO: Reflectir sobre a transferência e comunicação para o exterior dos


resultados de avaliação apurados no processo de auto-avaliação da BE e
incorporados na auto-avaliação de cada escola.

PMAADREC – TURMA 3 – SESSÃO 7 – 07 A 12 DEZ 1


FORMADORAS: DINA MENDES E HELENA DUQUE
FORMANDA : DORA GOMES
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ANÁLISE E COMENTÁRIO CRÍTICO À PRESENÇA DE REFERÊNCIAS À BE EM


TRÊS RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO EXTERNA DE TRÊS ESCOLAS,
ELABORADOS PELA IGE

1. AMOSTRA / CORPUS SELECCIONADO:


 Escola Secundária / 3 de Alberto Sampaio – Braga (2006 / 2007).
 Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Dr. Mário Sacramento – Aveiro (2007 /
2008).
 Agrupamento de Escolas D. Fernando II – Sintra – (2008 / 2009).

2. ANÁLISE E COMENTÁRIO CRÍTICO


2.1. Referências Explícitas à BE:
2.1.1. ES/3AS:
 BE / CRE enquanto instrumento para atingir a meta de transformar a Escola num “espaço de
oportunidades para todos” (alargamento do horário de funcionamento) (pág. 3).
 Descrição física da Escola – “uma biblioteca / centro de recursos educativos com um vasto
acervo documental em diferentes suportes e equipada com vários computadores ligados à
Internet.” (pág. 3).
 Prestação de serviço educativo – referência à dinamização da BE / CRE como um dos
“múltiplos dispositivos de que a escola dispõe para o desenvolvimento de oportunidades de
aprendizagem e de valorização das actividades de desenvolvimento curricular.” (pág. 4).
 Resultados – 1.2. Participação e desenvolvimento cívico – referência às actividades da
“biblioteca Manuel Monteiro” como exemplo das muitas actividades levadas a cabo pela escola
e de abertura à comunidade (pág. 7).
 Prestação do Serviço Educativo – 2.4. Abrangência do currículo e valorização dos saberes e
da aprendizagem – referência às actividades dinamizadas pela BE / CRE enquanto dispositivos
mobilizados pela escola para o “desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem e
valorização das actividades de enriquecimento curricular.” (pág.8).
 Liderança – 4.4. Parcerias, Protocolos e Projectos – referência às parcerias e protocolos com
a Biblioteca Pública, com a Biblioteca Municipal e com os Museus Alberto Sampaio e da
Imagem. (pág. 11).

2.1.2. ES3MS
Organização e Gestão Escolar – referência à BE enquanto serviço de apoio escolar e a uma
gestão de recursos humanos feita de forma a assegurar o funcionamento da mesma e de
forma a dar resposta às necessidades dos „utentes‟. (pág. 9).

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 Liderança – 4.3. Abertura à inovação – referência ao funcionamento da BE enquanto reflexo
da importância e do impacto da utilização das TIC na “gestão diária da escola.” (pág. 11).
 Liderança – 4.4. Parcerias, Protocolos e Projectos – referência à RBE enquanto um dos
„projectos institucionais‟ que a escola tem „promovido e participado‟. (pág. 11).

2.1.3. AEDFII
 Prestação do Serviço Educativo – 2.4. Abrangência do Currículo e Valorização dos Saberes
e da Aprendizagem – referência à dinamização das Bibliotecas Escolares do Agrupamento
enquanto meio de promoção da „dimensão artística‟. (pág. 9).

2.2. EVIDÊNCIAS RECOLHIDAS…


 Dos três relatórios da IGE seleccionados para corpus desta análise, parece-nos que a
avaliação externa levada a cabo na ES3AS é aquela que mais se revelou consciente da
importância da BE, uma vez que a reconhece enquanto recurso de aprendizagem alargado a
todos, enquanto contributo válido para as actividades de desenvolvimento curricular e enquanto
meio de abertura da escola à comunidade. São ainda referidas as parcerias com BM, com BP e
com os Museus da Cidade, o que indicia que há consciência relativamente à importância
destas parcerias / protocolos para o bom funcionamento da BE. As referências à BE / CRE nos
relatórios da IGE da ES3MS e AEDFII são muito redutoras. Reduzem-se a ver a BE / CRE
enquanto serviço de apoio escolar (sem qualquer outra especificação), enquanto meio de
inovação pelo uso das TIC (mas não são referidos dados concretos), enquanto meio de
promoção da dimensão artística, pelas actividades dinamizadas (que em nenhum dos relatórios
analisados são especificadas).
 Julgamos que esta análise / avaliação externa feita pela IGE poderia ir muitos mais além.
Um olhar mais atento sobre o documento “Quadro de Referências para a Avaliação de Escolas
e Agrupamentos”, revela-nos que a BE poderia ser alvo de avaliação em todos os cinco
domínios seleccionados pela IGE. Assim e a título de exemplo, no domínio 1 – Resultados, os
factores seleccionados demonstram que seria ocasião para referir o impacto da BE nas
aprendizagens dos alunos, na aquisição e “desenvolvimento de valores e atitudes
indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da vida” (A.2.5.); no
domínio 2 – Prestação do Serviço Educativo, poderia ter sido feita uma avaliação do impacto
da BE a nível do Domínio A, Apoio ao Desenvolvimento Curricular – articulações com alunos e
docentes entre outros, trabalho cooperativo, entre outros aspectos; no domínio 3 –
Organização e Gestão Escolar – seria ocasião para referir os Domínios D – Gestão da BE,
reflectindo sobre a equipa da BE (formação, adequação, competências, formação,
eficiência…), sobre a eficácia dos serviços prestados, sobre o orçamento disponível para a BE
(ou não! e porquê…), …; no domínio 4 – Liderança – poder-se-ia, por exemplo, avaliar a
importância das parcerias / protocolos realizados e, por exemplo, o impacto da BE a nível das
literacias da Informação, Tecnológica e Digital (A.2.) e, por último, no domínio 5 – Capacidade

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de Auto-Avaliação e Melhoria da Escola – seria de todo pertinente levar a cabo uma análise da
auto-avaliação da BE e da sua capacidade de evolução e melhoria a partir da auto-avaliação
realizada.

2.3. ILACÇÕES, EM JEITO DE CONCLUSÃO…


 O documento “Quadro de Referência para a Avaliação de Escolas e
Agrupamentos” conduz a este tipo de análise / referências redutoras ao papel e à
missão da BE. As questões orientadoras, dadas como ponto de referência da
avaliação a realizar, apenas referem a BE no ponto 3.3. Gestão dos Recursos
Materiais e Financeiros.
 A aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da BE dotará a Escola / Agrupamento de
meios para informar a IGE, aquando da apresentação da Escola / Agrupamento e
permitirá valorizar a BE.
 As equipas responsáveis pela Avaliação Externa das Escolas e Agrupamentos
deverão também receber formação no âmbito do Modelo de Auto-Avaliação da BE,
proposto pela RBE, para procederem à reformulação do documento supramencionado
e para estarem mais inteiradas da realidade da BE. Só assim poderão avaliar os seus
serviços, detectar pontos fortes e fazer sugestões de melhoria.
 O documento de apresentação das Escolas à IGE tem que integrar uma súmula do
relatório de Auto-Avaliação da BE. Só desta forma será possível ser feita a avaliação
da BE pela IGE.
 Duas avaliações. Dois modelos de avaliação. Metas e preocupações únicas:
rejeitar hábitos de avaliação „avulsos‟, desenvolvimento do trabalho cooperativo,
articulação curricular, detectar pontos fortes e pontos fracos, (re)pensar práticas, traçar
planos de acção… Avaliação externa e auto-avaliação da BE : Caminhos de Melhoria.

AE BRANCA, 12 de Dezembro de 09
A Formanda,
Dora Gomes

PMAADREC – TURMA 3 – SESSÃO 7 – 07 A 12 DEZ 4


FORMADORAS: DINA MENDES E HELENA DUQUE
FORMANDA : DORA GOMES

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