A diferenciação celular é o processo pelo qual células se especializam em tipos celulares específicos em resposta a estímulos. Isso permite que um zigoto se desenvolva em um organismo complexo com diferentes tipos de células. A diferenciação é controlada por fatores intra e extracelulares e começa na fase embrionária da gastrulação, quando as células se posicionam nos tecidos corretos.
A diferenciação celular é o processo pelo qual células se especializam em tipos celulares específicos em resposta a estímulos. Isso permite que um zigoto se desenvolva em um organismo complexo com diferentes tipos de células. A diferenciação é controlada por fatores intra e extracelulares e começa na fase embrionária da gastrulação, quando as células se posicionam nos tecidos corretos.
A diferenciação celular é o processo pelo qual células se especializam em tipos celulares específicos em resposta a estímulos. Isso permite que um zigoto se desenvolva em um organismo complexo com diferentes tipos de células. A diferenciação é controlada por fatores intra e extracelulares e começa na fase embrionária da gastrulação, quando as células se posicionam nos tecidos corretos.
Diferenciao celular um processo em que uma clula se transforma em um tipo especfico
em respostas a estmulos do corpo ou da prpria clula. Esse um processo que permite que um zigoto unicelular se desenvolva em um organismo adulto multicelular. Ou seja, consiste no processo de especializao das clulas, as quais passam a exercer, com grande eficincia, funes especficas. A diferenciao celular tambm participa do funcionamento de muitos organismos atravs de sua vida. Cada clula dotada de duas caractersticas: a diferenciao e a potencialidade. Diferenciao o grau de especializao da clula, enquanto a potencialidade a capacidade que a clula tem de originar outros tipos celulares. Em qualquer clula, quanto maior for a potencialidade, menor ser a diferenciao, e vice-versa. Por exemplo, o ovo fertilizado dito ser totipotente, porque ele tem o potencial de gerar todas as clulas e os tecidos que constituem um embrio e que suportam o seu desenvolvimento no tero. O vulo fertilizado se divide e se diferencia at que ele produza um organismo maduro. Outras clulas, que so essenciais para o desenvolvimento embrionrio, mas no esto incorporadas no corpo do embrio, incluem os tecidos extra-embrionrio, da placenta e do cordo umbilical. Todas essas clulas so geradas a partir de uma nica totipotente, clula-zigoto ou ovo fecundado. Clulas-tronco que podem dar origem a clulas derivadas de todas as trs camadas germinativas so pluripotentes. As clulas unipotentes so aquelas capazes de se diferenciar ao longo de apenas uma linhagem. As pesquisas no campo da diferenciao celular na embriognese mostraram que a capacidade de responder a sinais externos determinantes da diferenciao depende da idade celular. As clulas mais jovens apresentam uma plasticidade que as torna suscetveis aos sinais extracelulares. Durante o desenvolvimento de um embrio, a diferenciao celular muito importante, pois permite que o organismo crie diferentes tipos de clulas, desde neurnios s clulas epiteliais. Nos animais, a diferenciao celular comea na fase embrionria de gstrula. A gastrulao o processo de mudana na forma embrionria caracterizada por movimentos celulares intensos, que resulta na definio dos trs folhetos embrionrios: ectoderma, mesoderma e endoderma. Os rearranjos celulares da gastrulao e o incio do controle zigtico de transcrio gnica so essenciais para a diferenciao celular. O rearranjo celular posiciona clulas nos microambientes que iro definir o programa de diferenciao que cada clula deve seguir. O desencadeamento do controle de expresso gnica do genoma embrionrio permite a produo seletiva de protenas celulares que sero imprescindveis para as funes celulares especficas ao fim do processo de diferenciao. As modificaes celulares que tm lugar na diferenciao resultam da inativao de certos genes e da ativao de outros. A diferenciao controlada por fatores intracelulares e extracelulares. Os primeiros se encontram na prpria clula em diferenciao. A capacidade da clula de responder a estmulos extracelulares ou de iniciar modificaes depende das vias de sinalizao celulares disponveis no seu repertrio. Uma vez que uma clula responde e contribui para um conjunto de fatores que interagem, o fenmeno de diferenciao torna-se extremamente complexo. Ao contrrio do que comumente interpretado, a diferenciao celular no se restringe a embries e continua no organismo adulto. No recm-nascido, os vrios setores do organismo se encontram em fases diferentes de desenvolvimento e completam a diferenciao em ritmo diferente. Nas glndulas mamrias, a diferenciao s se completa na gravidez e reversvel aps a lactao. O exemplo acima uma evidncia de que o processo de diferenciao no irreversvel. O que ocorre uma ativao e inativao gradual de genes atravs de modificaes no DNA genmico. Mas, com exceo dos linfcitos, os ncleos de todas as clulas diferenciadas continuam contendo todos os genes que estavam originalmente presentes no zigoto. A restrio da potencialidade pela diferenciao, em alguns casos, pode ser revertida artificialmente ou naturalmente para gerar um ncleo totipotente. Este processo conhecido como desprogramao nuclear. Algumas clulas, como os neurnios, perdem a habilidade de se dividir com o seu amadurecimento. Para ajudar a conter essa perda, os tecidos mantm clulas-tronco como reservatrio de clulas indiferenciadas, por terem a capacidade de se amadurecer em diferentes tipos de clulas. Assim, as clulas tronco constituem uma outra fonte potencial de reposio e regenerao tecidual do organismo adulto. Foi estabelecido, por exemplo, que as clulas tronco da medula ssea vermelha tm potencialidade para originar todas as clulas do sangue. Ao lado da proliferao e diferenciao celulares, existe tambm a eliminao das clulas que no so mais necessrias. Para um tecido em particular permanecer com o mesmo tamanho, necessrio que haja um equilbrio entre a morte da clula e a diviso celular. Vrios fatores podem causar a morte da clula em um tecido, sendo uma deles a apoptose, que se trata da morte programada da clula, que geralmente remove as clulas com defeito.