Professional Documents
Culture Documents
operacionalização (Parte I)
Indicadores:
Os Projectos Educativo e Curricular do meu Agrupamento, enquanto instrumentos de autonomia, ao explicitarem os valores,
as metas e as estratégias, segundo os quais o Agrupamento se propõe cumprir a sua função educativa, definem como um dos
princípios orientadores de actuação, a qualidade educativa dos saberes, sustentada pela valorização do domínio das literacias
da informação, tecnológica e informática, ética, etc.., …)
Neste contexto, surge a obrigação da BE demonstrar o seu contributo para o desenvolvimento destas literacias imprescindíveis
para um significativo sucesso educativo. Ao estabelecer algumas das áreas de intervenção prioritária do Agrupamento como
suas, a relação da avaliação da BE com a avaliação do Agrupamento ganha mais pertinência.
1
Esta articulação facilita o processo de avaliação através da aplicação de questões comuns e do tratamento conjunto de dados
relativos a determinadas actividades ou iniciativas.
• Deve envolver e mobilizar as estruturas de coordenação educativa e de supervisão pedagógica, assim como os
utilizadores, professores e alunos, em síntese a comunidade escolar.
2
• Os impactos da acção da BE não devem ser avaliados de uma forma global, mas a avaliação deve ser aplicada a
determinados serviços ou actividades.
2.1 Elaboração
• Problema/diagnóstico
• Intervenientes;
• Calendarização
• Discussão do relatório no CP
3
Planos de avaliação dos indicadores
1.
A.2.2 Promoção do ensino de Existir uma política orientada para Os alunos revelam, ainda, baixos Não foi realizada nenhuma
avaliação formal ou informal.
competências de informação o ensino sistemático e em níveis de literacia da informação,
da Escola /Agrupamento. contexto curricular de apesar de demonstrarem literacia
competências de informação, informática e digital.
A.2.5 Impacto da BE no Princípio orientador de actuação Os alunos revelam pouca Baixo nível sociocultural
desenvolvimento de valores e preconizado pelo PEA e os valores
4
atitudes indispensáveis à que lhe estão subjacentes – a autonomia.
formação da cidadania e à dimensão social do ensino e da
Apesar de interessados, são Não foi realizada nenhuma
aprendizagem ao longo da aprendizagem ancorada numa avaliação formal ou informal.
pouco empenhados no trabalho.
vida. cultura escolar de valorização:
3. Da explicitação de atitudes
Identificação dos aspectos (pessoas e estruturas que vão estar mais directamente implicados): Quais os
Departamentos e que docentes estarão mais directamente implicados? Quais os alunos e que tipo de actividades
poderão estar mais directamente envolvidas? Quais os documentos que precisam de ser analisados? Etc. (Esta
ponderação é importante porque permite antecipar certas necessidades e preparar atempadamente certas
medidas a tomar)
Amostra:
5
Na minha escola com mais de 50 docentes: 20% do nº total de professores
Amostra – critérios
envolvidos na avaliação
Nem todo o tipo de evidências são relevantes para estes subdomínios, devendo ser seleccionadas as
evidências mais significativas. (Por exemplo materiais de apoio produzidos e editados: guiões de
pesquisa, de como realizar um trabalho, Plano de actividades da BE, frequência com que são realizadas
actividades com recurso à BE de literacia da informação; utilização livre da BE: recursos utilizados,
actividades realizadas; observação de alunos em trabalho na BE, etc.)
As informações recolhidas deverão ser cruzadas com os aspectos descritos na coluna “ Factores
críticos de sucesso” pois é a partir desse cruzamento de informação, que se pode verificar o nível de
cumprimento dos processos desencadeados.
È útil utilizar grelhas de registo que demonstrem o trabalho realizado ao longo do ano e que
possibilitem averiguar os possíveis impactos.
A análise será orientada, sobretudo, para uma confrontação dos dados obtidos com os factores críticos de sucesso e
com os descritores de desempenho.
È importante distinguir entre elaborar uma descrição e uma avaliação. A avaliação implica uma apreciação baseada
na análise da informação relevante e evidências. Frequentemente inclui a explicação das consequências ou
implicações de uma determinada acção ou processo.
Um ponto importante é que essas apreciações, negativas ou positivas, devem conduzir à enunciação de um plano de
acção, quer em termos de consolidação dos aspectos positivos verificados quer em termos de melhorar os aspectos
fracos.
A análise da informação recolhida vai permitir um cruzamento entre os factores críticos de sucesso e os perfis de
desempenho, para a identificação de um nível.
A elaboração de um relatório tendo por referência os elementos standards apontados no modelo é uma parte
integrante e essencial do processo de planeamento e de auto-avaliação.
Os pontos fortes devem ser mantidos. As áreas que precisam de melhorar devem ser objecto de um plano de acção
que possa efectivamente ser desenvolvido e promova um processo progressivo de melhoria.
7
A comunicação é um factor essencial para o sucesso das acções de melhoria que forem concebidas na sequência do
processo de auto-avaliação.
Assim o plano de acção deverá identificar as áreas prioritárias de acção de acordo com a reflexão sobre a
informação recolhida durante a auto-avaliação (articulação com os objectivos estratégicos da Escola /
Agrupamento)
Exemplo 1
Exemplo 2
A Formanda
Isabel Migueis
Bibliografia
• O Texto da sessão: O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização ( Parte I )
8
• Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar – Rede de Bibliotecas Escolares – Novembro de 2009