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Promover o sucesso educativo, combatendo o défice cívico, promovendo hábitos de vida saudáveis e
reduzindo o abandono precoce do sistema educativo;
Aumentar os níveis de participação dos pais e encarregados de educação, incrementando competências de
interacção e promovendo a responsabilização parental;
Combater a exclusão social na Escola, potenciando uma dinâmica integrada de intervenção dos agentes locais
A política da BE deve estar intimamente relacionada com as iniciativas, preocupações e prioridades da Escola.
Daí a biblioteca que coordeno também se encontrar envolvida a realizar apoio a actividades de tempos livres
extra-curriculares e de enriquecimento curricular e em vários projectos de sensibilização à participação dos
alunos e encarregados de educação nas actividades da BE, nomeadamente, na dinamização de actividades livres,
de carácter lúdico e cultural na escola/agrupamento. Resolvi, pelos motivos acima referidos, escolher o Domínio
C – Subdomínios C.1 (Indicador C.1.1. e C.1. 2.).
2. Identificação do Objecto a avaliar
O conceito de avaliação das BE tem mudado, avaliando-se, hoje, as bibliotecas não só em termos da colecção, quantidade
de recursos humanos e materiais, ou o número de visitas e empréstimos domiciliários mas sim em termos de impacto
qualitativo da biblioteca. Interessam os resultados das acções da biblioteca nas atitudes e competências dos utilizadores.
Indicador C.1.1. - Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo autónomos.
Trata-se de um indicador que pode ser usado como um indicador de impacto pois através da aquisição e desenvolvimento
de métodos de trabalho e de estudo autónomos adquiridos pelos utilizadores na BE, poder-se-á reconhecer o trabalho
desenvolvido pela BE na melhoria das competências e níveis de sucesso dos alunos (melhoria nos métodos de trabalho e
estudo e na qualidade dos trabalhos realizados) assim como nas atitudes e valores.
Seleccionei o indicador C.1.2. – Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural na Escola/ Agrupamento,
como sendo um exemplo de um indicador de processo, já que está mais direccionado para as actividades e serviços
oferecidos pela BE (número de visitas, de sessões, de participações em actividades lúdicas e culturais)
Na fase de planeamento da avaliação definem-se os grupos de amostragem para a aplicação dos questionários.
A definição de uma amostra justifica-se quando o número de elementos de uma determinada população ou universo em
estudo é muito elevado, tornado difícil ou implicando um grande dispêndio de tempo analisá-lo na sua totalidade.
A amostra deve abranger 10% da totalidade dos alunos e a diversidade de alunos da escola: os vários anos/ciclos
de escolaridade, os vários turnos; rapazes e raparigas; alunos dos CEF e da EFA, alunos da Educação Especial.
A amostra deve abranger 20% da totalidade dos docentes e a diversidade de docentes da escola, aplicando-se os
questionários aos diferentes departamentos, nos domínios/subdomínios em que se justifique; os docentes mais
antigos na escola e a docentes recém-chegados.
7. Limitações ao plano de avaliação
Falta de rigor no preenchimento dos inquéritos por parte dos alunos e de alguns docentes às vezes por
desconhecimento do trabalho realizado na biblioteca, outras vezes para despachar a tarefa;
Dificuldades na colaboração de alguns docentes por falta de tempo, e por acreditar que a avaliação é uma
actividade inútil geradora de grandes quantidades de dados aborrecidos com conclusões inúteis;
Texto da sessão: O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares. Metodologias e Operacionalização (Parte 1)