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Portfólio
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Língua Portuguesa

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15-12-2009

João Melo, nº16 – 10º A

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1
Índice

• Quem eu sou
• As minhas pesquisas
• Os meus textos
○ Os textos feitos por mim
○ Os textos que eu gosto
• A minha avaliação

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Quem sou eu?

Olá!

C
hamo-me João, tenho 15 anos e frequento o
10º ano de escolaridade na Escola
Secundária da Sé de Lamego.

Nos meus tempos livres gosto de fazer


muitas coisas no computador e praticar desportos
como futebol, natação, basquetebol… mas apenas
como hobby. A minha comida favorita é pizza e
para acompanhar Coca-Cola.

Gosto muito de frequentar a escola, porque


quero ter estudos, um curso, um emprego…
Agora ando um pouco confuso do que hei-de
seguir e do que hei-de ser quando for maior, mas
penso que conseguirei superar tudo. Gosto das
disciplinas de Educação física e de Inglês e penso
que tenho mais dificuldades a Físico-Química.

“Valeu a pena? Tudo vale a pena se a


alma não é pequena…”
Fernando Pessoa

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As minhas pesquisas:

• Expressões idiomáticas
• Biografia de Luís Afonso

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Expressões idiomáticas

Dar com a língua nos dentes

Dar uma mãozinha

Estar com a corda no pescoço

Estar com a faca e o queijo na mão

Fazer com uma perna às costas

Ir desta para melhor

Sentir dor de cotovelo

Trocar alhos por bogalhos

Agarrar com unhas e dentes

Tirar o cavalo (ou cavalinho) da chuva

Enquanto o diabo esfrega o olho

Nem que a vaca tussa

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_express%C3%B5es_idiom%C3%A1ticas

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Biografia de Luís Afonso

Luís Afonso é um cartoonista actualmente residente em Serpa,


onde é proprietário da livraria Vemos, Ouvimos e Lemos. Licenciado
em Geografia, colabora com publicações como A Bola, Público (onde
publica há dezasseis anos a tira diária Bartoon), Sábado ou Jornal de
Negócios.

Nasceu no ano 1963 em Aljustrel é casado e tem 3 filhos.

Licenciou-se em 1988, na universidade Nova Lisboa, foi


professor do ensino secundário e trabalhou em autarquias na
elaboração de projectos de desenvolvimento regional. Só a partir de
1995 é que se começou a dedicar ao desenho de imprensa

Bartoon - Jornal “O Público”

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Os meus textos

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Textos feitos por mim:

• “Receita para uma forte amizade”


• “Hades”

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Receita para uma forte amizade
Ingredientes: 750g
de carinho, 500g de
abraços, 1kg de amor,
2 colheres de
beijinhos, 150 g
confiança, 150g
honestidade, 250g de
respeito e 325g de
sinceridade.

Modo de fazer:
Deitar 750g de carinho
dentro de uma taça e misturá-lo com 500g de abraços durante 10
minutos. Cortar o amor em pedaços pequeninos e juntar confiança
até ficar uma amizade já com algum peso. Depois de uma porção desta
mistura, adicionar 2 colheres de chá cheias de beijinhos e para ganhar
forma e crescer bastante juntar 2 ou 3 pitadas de honestidade.
Colocar no pensamento durante algum tempo até formar uma
enorme quantidade de respeito e sinceridade que irá resultar uma grande
fatia da amizade.
Para concluir, colocar todos os ingredientes numa tigela bem grande,
misturar tudo e colocar no coração durante toda a vida.

João Melo – nº16


Marlon Ferreira – nº18

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Hades

Hoje são os anos do meu irmão Rodrigo. Claro, os meus pais tiveram de fazer a vontade
ao menino, e levá-lo ao aquário Vasco da Gama.
"Foi o que eu disse e é o que se faz." - disse a minha mãe sobre as vontades do Rodrigo.
Estavam todos felizes e a verem os peixes. O meu pai estava tão animado que gritava
para eu olhar para um peixe que parecia o nosso vizinho Guilherme.
- Fechastes o carro? - perguntou a minha mãe.
- Tudo sobre controle - disse o meu pai.
- Não te debruces, Rodrigo Tiago, parece que fazes de prepósito! - disse a minha mãe...
Os peixes rebolavam pela água esverdeada. Estavam muito feitos a serem visitados. O
Rodrigo queria perguntar ao pai como é que eles conseguiam ver, só com um olho de cada lado
da cabeça. Mas teve medo que ele empreendesse uma explicação demorada e agora queria mais
que tudo despachar-se. E teve sorte, porque não havia muita gente a querer entrar no Aquário
Vasco da Gama.
- Tens dinheiro destrocado? - perguntou a minha mãe. E o meu pai tirou da carteira uma
nota de mil e deu-a ao guarda. Fiquei a olhar para a montra das conchas envernizadas e de
cavalos marinhos para sempre empertigados. Entraram pelas anémonas logo a seguir.
- Isto é que era uma coisa boa lá para casa - disse o meu pai.
- Esta luz que só acende enquanto a gente carrega no botão. Era um grande poupar de
energia. Depois leu:
- Anemonia Sulcata, nome vulgar, anémona.
- A cabeleira delas até parece a do Rolando - disse a minha mãe a querer brincar
comigo. - E logo, para o meu irmão Rodrigo. - Não lambuzes o vidro, pá, que é poribido. Ainda
vem aí o homem e nos põe a todos fora.
- Ih, mãe, olha-me esta lula! - gritou o meu irmão aniversariante. - Olha-me esta lula!
Ficamos todos pasmados com a lula gigante.
- Isto dava uma caldeirada para uma casa de família - disse o meu pai. E leu depois, no
cartaz iluminado: - Oito metros e vinte e duzentos e sete quilos! Os olhos têm vinte e cinco
centímetros de diâmetro...
- A oitocentos paus o quilo - calculou a minha mãe - vê lá tu quanto é que aí não está de
lulas.
- Assim congelada é capaz de ser mais barato - disse o meu pai, fazendo logo as contas
para poupar dinheiro.
Fomos pelo corredor conscienciosos, acendendo luzes, espreitando anémonas e cavalos
marinhos, juntando as cabeças sobre as janelinhas redondas dos aquários. Eu tinha um pouco de
vergonha dos meus pais e acompanhava-os apenas a distância, a pensar em ir embora, deitando
olhares descomprometidos aos espécimes quando não podia mesmo deixar de ser, absorto num
grave problema íntimo que nenhuma visita, nenhuma festa, nenhuma palavra podiam resolver.
Depois começavam os peixes.
- Olha-me aquele todo às pintinhas. Ó pai, podemos ter um? - Dizia o meu irmão, cheio
de felicidade.
- Isto não são uns peixes quaisquers, não se arranjam assim do pé para a mão -explicou
o meu pai. - Se calhar há para aí um ou dois no mundo inteiro.
- São muito feios os peixes - disse a minha mãe. - Têm um ar muito estúpido.
- Há quem diga que vimos deles, sabias? - disse o meu pai ao Rodrigo.
- Só se fores tu, eu cá não venho com certeza. Uma vez a minha madrinha até me quis
dar um peixinho vermelho, mas aquilo fazia-me espécie, a criatura às voltas no frasco, deitei-o
pela pia abaixo.
- Deitastes fora o peixe? - perguntou o meu pai, incrédulo.
- Era pequena - disse a mãe. - Coisas da minha madrinha.
Na sala das otárias, a mãe deixou-se embevecer pela decoração marinha de conchas e
barrocos búzios.

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- Isto está um luxo, já vistes? Está lindo. E, para o Rolando, que chegava. - Hades ficar
sempre para trás e andares de trombas. Nem nos anos do teu irmão nos fazes o favor de estares
contente, poças!
- Ó pai, como é que se dá de comer às enguias eléctricas? - perguntou o Rodrigo. Mas o
meu pai ainda estava com a memória noutro lado, enquanto lia no cartaz:
- Descargas de duzentos a trezentos volts, é o mesmo que pôr a mão na tomada.
- Isto está visto - disse a mãe, e começou a descer para o tanque das tartarugas (...) -
Estou farta de le dizer para não pôr tanta porcaria nos bolsos, que me deforma as Levis -
queixou-se ela, a ninguém em especial - depois é, ó mãe quero uns Nike, ó mãe quero umas
Levis, e rebenta com tudo. Disse a minha mãe toda empertigada. Levanta os pés, Rolando
Bruno!
Portanto, a minha mãe estava a ficar com fome. Ainda bem que tinham chegado a uma
sala cheia de peixes comestíveis.
- Ele é bacalhau, ele é garoupa, cherne, badejo! Anchovas, pargo, polvo! Só faltam as
batatas e os grelos! - disse o meu pai.
Riram-se todos, incluindo eu.
- Não se percebe nada! - disse a minha mãe. - Mas que vigarice, desde quando é que o
bacalhau é peixe de aquário?
- Se tivéssemos azeite, almoçava-se já aqui!
- Ih! - Gritou o Rodrigo - olha-me só a tromba daquele!
Mas os meus pais tinham parado diante de um cardume de peixinhos vermelhos e a mãe
encostara a ponta do dedo indicador ao vidro. Ficara sonhadora, depois o meu pai afastara-se e
premira o botão da luz noutro aquário.
- Apogon imberbis - leu em voz alta, para o resto dos visitantes - "a fêmea expele os
ovos (envoltos numa substância gelatinosa que os mantém unidos num aglomerado), que vão
ser incubados na boca do macho; este jejua até ao nascimento das larvas, expelindo-as então"...
- Que porcaria! - Disse a minha mãe. - Lembram-se de cada uma!
Poderia-se lá pensar!
A minha mãe também estava já farta de peixes. O meu pai demorava-se a ler as
legendas, eu não aguentava mais, estava fartinho de estar ali. Então batia com as biqueiras dos
ténis no chão, ora uma, ora outra e assobiava entre dentes.
- Não sei porquê que hades estar sempre a fazer isso - disse-me a mãe. -Estragas-me o
téni todo.
- Não é hades, é hás-de - disse eu!
Todos ficaram parados a olhar-me. Mudei o peso do corpo para a outra perna, cruzei os braços
sobre o peito e repeti, assim como numa ameaça:
- Não é hades, é hás-de!

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Textos que eu gosto:
• Poema “Mar Português”
• As armas e os barões assinalados…

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Mar Português – Fernando Pessoa Os Lusíadas (Canto I) – Luís de
Camões
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal! As armas e os barões assinalados
Por te cruzarmos, quantas mães Que, da Ocidental praia Lusitana,
choraram, Por mares nunca de antes navegados
Quantos filhos em vão rezaram! Passaram ainda além da Taprobana
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar! E em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
Valeu a pena? Tudo vale a pena E entre gente remota edificaram
Se a alma não é pequena. Novo Reino, que tanto sublimaram;
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu, E também as memórias gloriosas
Mas nele é que espelhou o céu. Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram
devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando:
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

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As minhas leituras:

• A pérola – John Steinback


• O centro do labirinto – Agustín Fernández Paz

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FICHA DE LEITURA
Título: A pérola

Nome do autor: John Steinbeck


Editora: Livros do Brasil

Título original: The pearl


Tradução: Clarisse Tavares

Local e data: Lisboa, Setembro de 2001

Informações sobre o autor: Escritor norte-americano (Nasceu a 27 de


Fevereiro de 1902 em Salinas, Califórnia e morreu a 20 de Dezembro de
1968 em Nova Iorque). Prémio Nobel de Literatura de 1962.

Resumo: A pérola é uma história de que fala de uma família que vive numa
aldeia, perto da Baía do Golfo, chamada La Paz, uma família constituída por
três elementos: Kino, o Marido; Juana, a Esposa; e Coyotito, o Filho.

Certo dia o filho é ferrado por um escorpião e como são pobres o


médico não vai a casa, então Kino e Juana tiveram de ir até ao médico, que
mesmo assim não quis atender porque eram pobres. Então Kino vai ao rio
procurar pérolas para poder dar uma melhor vida a família e acaba por
encontrar uma pérola grande, a maior já vista até então. A pérola do Mundo.

Kino sabia que a sua família a partir dessa altura ia mudar a sua
forma de viver. Kino é “assaltado” por três vezes mas nenhuma dessas
vezes lhe conseguem tirar a pérola. Num assalto, Kino mata um dos ladrões
e então ele e sua esposa têm um plano, fogem para Loreto, para além disso
têm outro objectivo: venderem a pérola, desta vez mais cara que em La Paz.
Uma vez com a casa queimada, a canoa do seu Tetravô furada e com toda a
população a procurar-lhes por causa da morte de um cidadão, menos Juan
Tomás (seu irmão), a única solução era fugir. Ao fugir, eles são confrontados
com caçadores, homens capazes de caçar ferozmente e capazes de analisar
um ramo partido, e eles vinham atrás de Kino e de sua família para roubar a
pérola. Kino foge deles para um refúgio onde o cenário é um lugar rochoso e
arenoso. Os caçadores perseguem-nos através de pegadas, marcas e
vestígios. À noite, os caçadores encontram Kino e sem se aperceberem,
Kino aproveita e ataca-os em emboscada, mas infelizmente há um
incidente: Coyotito morre. Juana e Kino voltam para La Paz, e sem falar com
ninguém, cabisbaixos, vão a margem do Mar. Kino, com todos os avisos de
Juana (que a pérola trazia azar), lança a grande pérola ao Mar.

Comentário: Esta história demonstra a ganância, a persistência, o orgulho


e a crença do Homem, tal como vimos: A sua casa foi queimada, o seu
barco foi furado, levou três facadas, correram perigo, sofreram de fome e de
sede e de desgasto físico, mas só depois de seu filho ter morrido, o sonho

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de ter uma fortuna e uma vida nova por abandonado por Kino. Isto prova
que o Homem vai até aos seus limites por causa da sua ganância.

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A minha avaliação:

Neste período a Português fui sempre assíduo e pontual.

Realizei sempre os trabalhos de casa e penso que no comportamento


melhorei muito desde o inicio do período.

O 1º teste tive negativa, mas no 2º já tive positiva. Na prova oral


apresentei o livro “A pérola” e obtive a nota 14. Tive algumas dificuldades
nas matérias, mas penso que vou conseguir superá-las.

Neste período penso que mereço a nota 10.

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