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Plano de Avaliação
da Biblioteca da Escola básica de S. Miguel
NOTA INTRODUTÓRIA
O Modelo de auto-avaliação das bibliotecas escolares procura orientar-se
“segundo uma filosofia de avaliação baseada em outcomes e de natureza
essencialmente qualitativa, reflectindo a tendência geral das políticas educativas e de
gestão e avaliação das escolas, também elas fortemente orientadas para os
resultados.” (texto da sessão).
De facto as BE precisam de conhecer os investimentos/inputs, os serviços/outputs,
com o objectivo de determinar a qualidade e o impacto/outcomes (especialmente no
que diz respeito à satisfação dos utilizadores) que as actividades realizadas pela e com
a BE vão tendo no processo de ensino e aprendizagem. O fio condutor é sempre o
mesmo: promover a integração da BE na vida quotidiana da escola e demonstrar o
impacto (a nível de conhecimentos, valores, atitudes, bem estar…) na
melhoria/qualidade do ensino e da aprendizagem, de forma a corresponder às
necessidades da escola no atingir da sua missão e objectivos.
A aplicação do modelo de auto-avaliação do modelo de auto-avaliação da Biblioteca
Escolar pressupõe a informação, a motivação e o empenho de toda a equipa que o vai
implementar e ainda o envolvimento, desde a primeira hora, da Direcção da Escola.
Desde a análise da documentação sobre a auto-avaliação, à selecção do domínio a
avaliar e ao acompanhamento de todo o processo de operacionalização a Direcção
deve revelar interesse e participação.
O sucesso da aplicação do modelo dependerá ainda do envolvimento da comunidade
educativa. Assim, é fundamental comunicar ao Conselho Pedagógico, de acordo com
uma calendarização adequada, quer o processo em si e o modo como cada agente
educativo será nele envolvido, quer os resultados e respectivas implicações.
Saliento que ainda não testei o modelo e por isso não revele qualquer experiencia da
sua implementação. Quando foi feita a proposta para a realização da tarefa, a minha
opção recaia sobre o domínio B – Leitura e Literacia, por ser este que pretendemos
testar/avaliar durante ano lectivo nas bibliotecas do agrupamento. Mas como já tinha
sido ultrapassado o número limite de inscrições optei por escolher o subdomínio A.2.,
pelo facto de este se prender com o objectivo de serem melhoradas as aprendizagens
e os seus resultados escolares, o que pode ser atingido pelo apoio da BE.
1º Período:
Fazer um Diagnóstico para escolher o domínio;
Escolher o Domínio a avaliar;
Efectuar um Cronograma;
Analisar atenciosamente o Domínio e subdomínios;
Analisar os Factores Críticos de Sucesso;
Recolher todos os dados relativos às actividades realizadas durante o
período.
2º Período
Aplicar os instrumentos – inquéritos/ Questionários relativos ao
subdomínio;
Tratamento dos dados – realização de gráficos
Tirar conclusões;
Continuar a recolher evidencias relativas às actividades desenvolvidas.
3º Período
Concluir a recolha de evidências;
Começar a apresentar resultados;
Perfil da BE – Preencher o documento respectivo;
Analisar onde a BE se posiciona no “Perfil de Desempenho”;
Preencher o relatório final, com indicação de pontos fortes/pontos
fracos e acções de melhoria;
Divulgação.
Situação de Partida/Diagnóstico
Objecto da avaliação
Domínio a avaliar – A – Apoio ao desenvolvimento curricular
Acções avaliar
Indicador A.2.3.
O que se pretende
Acções a avaliar
Indicador A.2.4.
O que se pretende
Acções a avaliar
Indicador A.2.5.
O que se pretende
Acções a avaliar
Conclusão
O texto desta sessão foi importante pois apresentou de uma forma clara a
operacionalização de todo o processo permitindo estabelecer a ponte entre aquilo que
é conseguido com a avaliação que fazemos e aquilo que pode proporcionar a aplicação
desta nova avaliação.
O que pretendi apresentar é a forma de avaliar o processo, ou seja: como
pontos fortes podemos indicar a sua inclusão no plano de trabalho da BE, os materiais
produzidos, as evidencias recolhidas e o seu tratamento. Como indicadores outcomes,
ou seja o impacto que causou na escola e nos alunos, temos as acções dos alunos.
O importante é que os alunos se tornem autónomos, que trabalhem
adoptando correctamente as fases de pesquisa, recolha e tratamento da informação e
os alunos revelem progresso nas suas competências.