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Av.

Escola dos Fuzileiros Navais


2830 - 148 Barreiro
Telefone: 21 217 06 70/7

12.º Ano Turma A

Disciplina: Área de Projecto Dezembro de 2009

Docente: José Augusto Batista

Grupo de trabalho 2 :

Tema: Astronomia
. Ana Catarina N.º 1 . Inês Monteiro N.º 15
. Cátia Batista N.º 6 . Raquel Pires N.º 24
. Fábio Viegas N.º 11
Escola Secundária de Santo André – Barreiro
Av. Escola dos Fuzileiros Navais
2830 - 148 Barreiro
Área de Projecto: “Universo, um horizonte por
descobrir…”

Índice
Página

1. Abstract …………………………………………………………………………………………………………………………………......3
2. Introdução ……………………………………………………………………………………………………………………………………7
3. O Projecto ……………………………………………………………………………………………………………………………………9
3.1. Identificação da área do Projecto ………………………………………………………………………………….…….10
3.2. Identificação do produto ……………………………………………………………………………………………….……11
3.3. Objectivos do trabalho de projecto ……………………………………………………………………………..………14
3.4. Objectivos do projecto ………………………………………………………………………………………………..………15
3.4.1. Objectivos a curto prazo – objectivos operativos …………………………………………………….……16
3.4.2. Objectivos a médio prazo - metas………………………………………………………………………………….16
3.4.3. Objectivos a longo prazo……………………………………………………………………………………………....16
3.5. Metodologia …………………………………………………………………………………………………………………….…18
3.6. O blogue ………………………………………………………………………………………..……………………………………21
4. Fundamentos teóricos ………………………………………………………………………………………………..………………22
4.1. Segurança nos brinquedos infantis e escolha dos mais adequados para o Kit………………………24
5. Recursos Materiais e Humanos……………………………………………………………………………………………………26
6. Fases de Trabalho ………………………………………………………………………………………………………………………27
6.1. Primeiro Período (1ª fase) ………………………………………………………………………………..…………………27
6.2. Segundo Período (2ª fase) …………………………………………………………………………………..………………27
6.3. Terceiro Período (3ª fase) ……………………………………………………………………………………………………27
7. Divisão de tarefas ………………………………………………………………………………………………………………………28
8. Cronograma ……………………………………………………………………………………………………………………….………29
9. Previsão de orçamentos ………………………………………………………………………………………………………..……30
10. Webliografia …………………………………………………………………………………………………………………………….31
11. Videografia ……………………………………………………………………………………………………………………………...31
12. Anexos ………………………………………………………………………………………………………………………….……….…32
12.1. Biografias ………………………………………………………………………………………………………………………….32
12.2. Cartas e contratos para patrocínios……………….…………………………………………………………….…….35

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1. Abstract
No âmbito da disciplina de Área de Projecto, foi-nos proposto, no ano lectivo 2009/2010, a
realização de um projecto, sob orientação do docente José Augusto Batista. O mesmo é denominado
“Universo, um horizonte por descobrir” e, tal como o seu nome indica, tem como tema principal,
assuntos relacionados com Astronomia.
“Universo, um horizonte por descobrir” é um ambicioso projecto, que começará a ser realizado
ainda no 1.º Período, portanto, desde o mês de Outubro de 2009, e tem como data prevista do final da
execução, o 3.º Período, entre os meses de Abril e Maio de 2010.
Quanto à nossa identificação, nós somos um grupo formado por cinco alunos, do 12.ºA da Escola
Secundária de Santo André, cuja apresentação (dos respectivos elementos) vai ser efectuada na
ilustração seguinte:

Ana Catarina Cátia Batista Fábio Viegas Inês Monteiro Raquel Pires
N.º1 N.º6 N.º11 N.º15 N.º24

A realização deste projecto, com esta temática, teve diversas motivações, pois, para além de se
comemorar o Ano Internacional da Astronomia, um estudo efectuado pela nossa autoria à
comunidade Barreirense, entre as faixas etárias 6-18 anos, revelou-nos dados preocupantes aos quais
não poderíamos, de todo, ficar indiferentes!

Segundo o mesmo, pôde-se concluir o que


25% antecipadamente já prevíamos: a maioria dos jovens
10%
não “tem paciência para a Astronomia” e “acha-a
aborrecida por não se compreender” (como muitos
65% afirmam). Ora, sabendo o peso que a Ciência e a
Tecnologia têm nos dias de hoje, em que, a cada
minuto que passa, descobre-se mais qualquer coisa,
e a progressão do conhecimento evolui a um ritmo
Opinião dos inquiridos sobre Astronomia:
alucinante, é impensável que esta maneira de pensar
se perpetue por mais gerações. Para além disso, a
Gostam, mas acham o tema complicado.
Astronomia é uma Ciência que reúne saberes tanto
Nunca se interessaram pelo tema. da Física, como da Química, da Biologia e da
Matemática, áreas disciplinares, que, curiosamente
Gostam do tema e interessam-se por tal. (ou não!) revelam o maior fracasso a nível de
performance.

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Então, será que se desde muito prematuramente as crianças fossem confrontadas com o lado
engraçado e divertido, mas ao mesmo tempo didáctico, desta temática, explorando a sua capacidade
de interagir e de pensar, os preconceitos pré-instaurados que possuem sobre a sua pretensa
dificuldade, não seriam desfeitos? E, desta forma, o seu sucesso nas vias escolar e profissional não
seria mais satisfatório?

Esta hipótese foi, basicamente, o alicerce para o impulsionamento do nosso projecto. O nosso
grupo, após observar quotidianamente as reacções de repulsão que não só as crianças mas também os
adultos têm relativamente à Ciência, mas também de sabermos, por experiência própria, que, por
vezes, os assuntos quando não são abordados da maneira devida, têm tendência para serem mal
encarados pelas dificuldades que apresentam, decidiu pôr fim a esta problemática.
A acrescentar, a nossa acção será didáctico-social, na medida em que, temos como objectivo
despertar a consciência social dos indivíduos, mais propriamente das crianças, para o outro lado que a
Ciência (mais especificamente a Astronomia) nos pode oferecer, ajudando-nos a pensar, a resolver
problemas, a prepararmo-nos para o quotidiano não descorando a sua faceta divertida, bem como
intervir junto da comunidade para alterar os pensamentos errados que se encontram fortemente
enraizados.

Porquê as crianças?

A nossa acção será, maioritariamente, junto das crianças, visto ser a fase das nossas vidas em que
começa a despoletar a capacidade de questionar tudo o que não nos aparece de forma tão evidente,
com o objectivo de assimilar cada vez mais conhecimentos. É, frequentemente, designada a idade dos
“porquês” em, que, por vezes (e infelizmente!), os pais não demonstram estar à altura, ou por estarem
ocupados com outras tarefas, ou por estarem inseguros acerca da resposta certa, às vezes, também,
por preguiça, e, frequentemente, por indiferença, decidindo encerrar o interrogatório com um
definitivo «Aprenderás isso mais tarde…» ou «Isso não interessa às crianças da tua idade!».
Ora, é de maior interesse para as crianças que as respostas sejam dadas hoje e não amanhã, pelo
que constitui um erro os adultos acreditarem que se “desembaraçam” facilmente de um interlocutor
de cinco ou dez anos. As crianças mais curiosas tentarão descobrir por si próprias e, ao sentirem a
primeira dificuldade, isso poderá ser o primeiro passo para a rejeição da área no futuro.

Como pretendemos actuar?

A Astronomia por si só, quando dada a conhecer às crianças de forma “crua” não é encarada de
forma muito agradável, pois é algo “à partida” muito distante do seu quotidiano, levando à repulsão.

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Desta forma, e uma vez que o nosso projecto tem como iniciativa alterar esta maneira de pensar e
criar dinâmicas nas crianças, decidimos elaborar o que vamos designar por um KIT ASTRONOMIA.

Este Kit é um ambicioso produto didáctico, adaptado e destinado às crianças entre os 5 e os 10


anos, que se encontrem entre o Pré-Escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico. Uma vez que sabemos que
as crianças estudam, no 1.º Ciclo do Ensino Básico, assuntos de Astronomia no sector disciplinar “Meio
Físico e Social”, a produção deste Kit tem, portanto, uma função bivalente, na medida em que servirá
de suporte e preparação das crianças do Pré-Escolar para o 1.º Ciclo do Ensino Básico, e, em
simultâneo, de preparação destas últimas para o ingresso no 2.º Ciclo do Ensino Básico. O teste piloto
será realizado numa Escola do concelho do Barreiro que se sujeitará a um estudo antes e depois da
intervenção do Kit (o grupo ainda está em fase de negociação com a Escola em questão). Contudo, se a
recepção, por parte dos professores e alunos submetidos à intervenção do Kit for satisfatória, o nosso
grupo tem como objectivo comercializá-lo e fazê-lo chegar a muitas mais Escolas e Infantários.

Onde pretendemos actuar?

O local onde o nosso grupo pretende actuar é, basicamente, na nossa Escola, onde pretendemos
desenvolver palestras de exposição do nosso Kit (para as quais temos o prazer de convidar o
conceituado Professor Dr. Máximo Ferreira e o ilustre Professor Dr. Pedro Ré, biólogo de formação
mas um eminente astrónomo amador), e uma noite de observação do Céu (indicada para as crianças,
que serão devidamente acompanhadas pelos pais), onde pretendemos demonstrar que não se pode
ensinar Ciência se não se puser a criança em contacto directo com a experiência e com os fenómenos
que, normalmente, decora sem perceber. Só se aprende aquilo em que se pensa e, para tal, é
necessária uma ligação empírica aos fenómenos! É necessária a discussão dessas observações e o

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desenvolvimento do espírito crítico da criança, para que a mesma desenvolva a sua capacidade de
pensar e adquira hábitos que lhe permitem estudar, compreender e investigar tudo o que as rodeia.

Quais os recursos de que necessitamos?

Para a realização deste projecto necessitamos da colaboração de professores, astrónomos,


astrónomos amadores, recursos financeiros e materiais, tais como:

- Colaboração da Escola Secundária de Santo André;

- Colaboração do Professor Máximo Ferreira;

- Colaboração do Professor Dr. Pedro Ré;

- Colaboração de uma Escola do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho do Barreiro;

- Colaboração do Centro de Ciência Viva da Amadora ou Observatório Astronómico de Lisboa;

- Colaboração de gráficas para a produção dos cartazes, folhetos e do Kit propriamente dito;

- Oculista para a produção da luneta para o Kit Astronomia;

- “Gadget” para a produção do Kit;

(Melhor discriminados no tópico dos recursos materiais e humanos – página 26).

Em suma, com este projecto pretendemos:


- Clarificar o significado de Astronomia;
- Esclarecer para que serve a Astronomia, no que diz respeito à sua utilidade;
- Apelar ao gosto da mesma;
- Fazer ver que, apesar de a Astronomia não ser uma área fácil, não é desistindo que se consegue
compreender o que ela aborda. A experienciação e a vontade de explorar o desconhecido são os
pontos de partida fulcrais;
- Despoletar nas crianças o gosto pela Astronomia, eliminando os seus pré-conceitos, através da
intervenção do Kit.

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2. Introdução
Neste ano lectivo fomos confrontados com uma área curricular de natureza inter e
transdisciplinar, um pouco diferente daquelas a que estamos habituados. Como é do conhecimento de
todos, em anos anteriores, nomeadamente no segundo e terceiro ciclos, já frequentámos esta
disciplina, mas, evidentemente, agora, exige muito mais dedicação e, como nós próprios temos mais
maturidade, consequentemente, encaramo-la com mais responsabilidade.

Para uma correcta execução do projecto, cada elemento do grupo deve apresentar
características imprescindíveis para que este venha a ter sucesso. Consequentemente, consideramos
que todos nós devemos ser responsáveis pelas nossas próprias acções, cumprindo todas as tarefas
para nós delineadas e os prazos de entrega das mesmas.

Um grupo, para funcionar correctamente, tem de ter, necessariamente, compreensão e


entreajuda. Nem todos os indivíduos têm a mesma apetência para realizar uma determinada tarefa,
como tal, é fundamental existir entreajuda, espírito de grupo e não agir cada um por si, tentando
sobressair, menosprezando os colegas. A palavra-chave para ter sucesso dentro de um grupo é …
união! Sem ela, dificilmente, obtemos os resultados desejados.

Do mesmo modo que é necessário ser tolerante com os outros, pois nem todos conseguimos
executar as tarefas da mesma forma e com a mesma precisão. Outro aspecto bastante relevante é a
humildade e honestidade, ou seja, com uma atitude arrogante não conseguiremos mobilizar tudo o
que pretendemos para a concretização do projecto Universo, um horizonte por descobrir… . Em suma,
reunindo todas estas características, estaremos no bom caminho para alcançar os nossos objectivos.
O primeiro aspecto por nós realizado foi a selecção do tema e para tal, utilizámos um processo
específico. Como o próprio termo indica, “brainstorming” refere-se a uma discussão com vista à
obtenção de uma grande quantidade de ideias.

“A melhor forma de ter uma boa ideia é ter muitas ideias.”


Linus Pauling

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No entanto, caso seja realizado sem regras, podemos vir a obter um resultado que não seja o
mais correcto. Este processo visa, essencialmente, despertar a criatividade e solucionar problemas ou
necessidades.

É fundamental identificar exactamente a área em que pretendemos trabalhar, pois a delimitação


da grande diversidade de temas, ajudou-nos imenso a seleccionar o tema final. No que concerne ao
número de elementos do grupo, inicialmente éramos seis, contudo com a evolução do projecto e
devido à incompatibilidade de um elemento restamos apenas 5 elementos.
É importante ter em conta o facto de quando estamos perante um processo criativo, como o de
ter ideias, não devemos criticar os colegas, os elementos do grupo devem apontar qualquer ideia que
lhes surja à cabeça, sem quaisquer preconceitos, e principalmente sem medo que esta seja,
imediatamente, colocada de parte pelos companheiros.
Assim, é indispensável a partilha e a discussão de ideias, até se chegar a um consenso. E foi isso
mesmo que fizemos. De entre uma imensidão de temas, alguns até bastante divergentes, conseguimos
chegar a uma unanimidade. Da listagem por nós elaborada constavam os seguintes temas:
Astronomia, Tradições, Socorrismo, Realidade dos Invisuais, Poluição/Reciclagem, Saúde, Ciência,
entre muitos outros.
No nosso caso particular, inicialmente, a ideia predominante seria relativa ao Socorrismo,
todavia, e pelo facto de este ano se comemorar o Ano Internacional da Astronomia, considerámos que
também seria importante explorar esta vertente.
A grande maioria da população não tem noção daquilo que nos rodeia e da quantidade de
“coisas” fascinantes que existem para além do que a nossa vista consegue alcançar. O que também nos
despertou para este tema foi o facto de quase toda a população, quando questionada sobre a origem
do Universo, não conseguir explicar, ou sequer referir o Big Bang.
Desta forma, uma das nossas ideias passa por inquirir a população sobre o tema em causa, e
tentar desmistificar mais o assunto. Para tal, pensamos que permitir a observação dos astros à nossa
comunidade seria um factor importante. Sabendo assim o que a população conhece deste tema, é
mais fácil para nós saber onde podemos actuar, realizando actividades específicas sobre o tema.
Gostávamos igualmente de poder proporcionar uma forma mais lúdica e divertida de aprender
Astronomia, de modo a que seja mais fácil para as crianças envolvidas adquirirem e compreenderem
os conhecimentos que pretendemos transmitir. No fundo, queremos suscitar o interesse para o
conhecimento do Universo em que vivemos, especialmente às crianças, mas não esquecendo os
adultos. Mas estas são apenas algumas das ideias que concordámos abordar no projecto. Muito mais
ainda há para fazer!
Após o percurso de brainstorming, decidimos escolher este tema porque pretendemos destituir
possíveis dogmas existentes sobre o mesmo, tentando solucionar este problema. Neste sentido, o
nosso produto passa pela elaboração daquilo a que designámos Kit da Astronomia.
Seguidamente, surgiu a sugestão do docente, a ideia de incorporar nos trabalhos de projecto o
Programa “A Empresa”. Este representa a maior organização mundial sem quaisquer fins lucrativos,
dedicado à formação de jovens em empreendedorismo, cidadania, ética e em muitas outras áreas.
Sendo o nosso projecto incluído na iniciativa Aprender a Empreender (Aprender a Empreender, JA

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Portugal – Taguspark, Parque de Ciência e Tecnologia – www.japortugal.org), esta poderá proporcionar


divulgação Nacional e mesmo Internacional dependente do sucesso que alcancemos, sucesso este
que depende dos patrocínios.

O 3.

Projecto

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3.1. Identificação da área do Projecto

“Tem sido dito que a Astronomia é uma experiência que ajuda a


fortalecer o carácter e a humildade. Não existirá possivelmente
nenhuma melhor demonstração da loucura dos preconceitos
humanos que esta imagem de longe do nosso mundo minúsculo.
Para mim, ela realça a nossa responsabilidade para lidarmos
mais gentilmente uns com os outros e para preservarmos e
estimarmos o ponto azul-claro, o único lar que sempre
conhecemos.”

Carl Sagan

Desde a antiguidade que o ser humano, enquanto ser racional e pensante que é, teve
curiosidade em encontrar respostas para as misteriosas questões que o ultrapassam, que vão desde a
origem do Universo, até aos acontecimentos que poderão ocorrer no dia de amanhã.

A Astronomia é, certamente, a mais antiga de todas as Ciências e, verificou-se que, ao longo da


história da Humanidade, tem sido fundamental para revolucionar o pensamento de muitos e refutar as
teorias de outros. Antigamente, os que observavam o céu e as estrelas, faziam-no para marcar as
estações do ano, medir o tempo e orientar-se nas grandes viagens, sobretudo marítimas.

Todavia, desde Galileu e, principalmente com a introdução do método científico no estudo das
ciências, a Astronomia ganhou um outro estatuto, deixou de estar intrinsecamente ligada à Astrologia
e complexificou-se no sentido de abandonar teorias “idiotas”, mas que contribuíram para a evolução
desta área. Desde a Teoria Geocêntrica e todas as polémicas que lhe estiveram associadas, esta ciência
foi tomando uma outra dimensão e, actualmente, responde a questões primárias sobre a nossa
existência, bem como estuda a dinâmica do Sistema Solar e de pequenos objectos no mesmo, para
que, tendo-os como ponto de partida, possa alcançar outras metas que o ultrapassam.

A Astronomia e as Ciências envolvidas inspiram escritores, pintores, sonhadores, produzem


riqueza e instigam a inovação. As suas aplicações práticas vão desde os nossos telemóveis, aos nossos
computadores, a micro lasers, a satélites de comunicação, scanners de ressonância magnética e muitas

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outras utilizações. Porém, não é só na vertente tecnológica que a Astronomia tem a sua maior
intervenção… em contrapartida, também contribui em grande parte (de acordo com estudos
efectuados) para alargar os nossos limitados horizontes, e para nos apoiar na descoberta da beleza e
grandeza do Universo e do nosso lugar nele.

3.2. Identificação do produto

Com o intuito de despertar o interesse e o gosto das crianças pela Astronomia, para que as
mesmas consigam ter, no futuro, um bom desempenho e uma boa performance, o nosso grupo decidiu
elaborar um Kit Astronomia. A nosso ver, este produto, que aguarda patrocínio para ser viabilizado,
terá uma acção muito importante, visto que vai servir como suporte para um primeiro contacto das
crianças com esta área. Sempre com o cuidado de utilizar uma linguagem simples e adequada a esta
faixa etária, propusemo-nos a alargar o número de objectos a incluir no Kit, pois achamos essencial
que uma criança tenha proximidade com os instrumentos e que os possa manusear, para que consiga
assimilar de forma mais fácil e coerente os conhecimentos a ser transmitidos.

O livro de iniciação terá um suporte técnico em manuais escolares do sector curricular do 1.º
Ciclo do Ensino Básico, porque, como tem uma acção interventiva junto destes jovens, as nossas
explicações devem estar enquadradas consoante aquilo que os professores leccionam. Contudo, este
Kit não foi somente pensado para este grupo etário, mas sim, também, para crianças que se
encontrem no pré-escolar. Na nossa opinião, a intervenção deste produto será uma mais-valia para as
mesmas, para que tenham uma primeira ligação com esta área e que, de forma divertida, possam ir
assimilando conhecimentos e desenvolvendo o seu espírito crítico e de auto-confiança.
Resumidamente, queremos criar sabichões e sabichonas de palmo e meio que, confiantes de si
próprios, consigam investigar e tentar descobrir mais para além daquilo que os seus olhos conseguem
ver.
No kit irá constar:
Esta tarefa parece “a priori” ser difícil e irrealizável, mas com a nossa dedicação total e com o
auxílioMini-livro
- do nosso de jogos educativos
docente, (sopa
de acessoria de letras,
técnica palavras cruzadas,
e de empresas desenhos
patrocinadoras, para
temos colorir, que
a certeza
caça às diferenças, etc.);
conseguiremos atingir o sucesso esperado.
- Caixa de lápis de cor para trabalhar no livro;
- Puzzle sobre Astronomia;
- Livro de iniciação à Astronomia;
- CD com vídeos, jogos interactivos, etc.;
- Mini telescópio (luneta) para observação;
- Bússola;
- Porta-chaves;
- Balão que servirá de suporte a uma experiência explicada no livro de iniciação.

Nota: Os objectos acordados para incluir no Kit não são definitivos, pelo que poderão sofrer eventuais
modificações.
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A construção da luneta

Após uma intensa pesquisa, conseguimos encontrar uma forma para construir a “luneta” (mini-
telescópio), instrumento que será anexado ao nosso Kit. Para a sua elaboração podemos proceder a
uma montagem semelhante à que Galileu efectuou. Os materiais que serão necessários para a sua
construção são:

 Um tubo de cartão, cartolina ou PVC;


 Um tubo do mesmo material, mas com menor diâmetro e menor que o outro, para que possa
deslizar por dentro dele;
 Uma cartolina preta;
 Material deslizante;
 Uma objectiva, lente plano convexa, com distância focal de 1000mm e 25mm de diâmetro;
 Uma ocular, lente plana côncava, com distância focal de 50mm e 20mm de diâmetro;
 Cola branca;
 Tesoura;

Para a montagem do mini-telescópio, devemos seguir os seguintes procedimentos:

1) Os dois tubos devem ser enegrecidos por dentro, não importando a cor que têm por fora. Isso pode
ser conseguido ao inserir dentro deles, com o auxílio da cola branca, um tubo de cartolina preta,
estendida de modo a aderir à superfície interna. O objectivo do enegrecimento é evitar que a luz dos
astros se reflicta sobre a superfície interna do telescópio, causando indesejáveis prejuízos na imagem.

2) A objectiva deve ser fixada numa das extremidades do tubo maior com a face arredondada voltada
para fora e com a face plana voltada para dentro

3) A ocular, deve ser fixada a 20cm de uma das extremidades do tubo menor com a face curva para
fora.

Esquema de montagem:

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Legenda:

Preencher este espaço com


um material deslizante

Colar um tubo ao outro

O tubo não deve conter mais


que 40 cm de comprimento

Para promover a venda e divulgação do Kit, pretendemos realizar as seguintes actividades:

 Exposição sobre o Kit na Escola Secundária de Santo André com recurso à apresentação do
protótipo do mesmo a 3D (Projecção de imagens e vídeos do decorrer do projecto, como se
chegou ao produto, pequenas abordagens sobre o CD e o livro). Para a elaboração do protótipo
a 3D, gostaríamos de contar com a colaboração específica da empresa Miopia Design;

 Palestras/apresentação do produto (nas quais astrónomos e astrofísicos dariam a sua opinião


sobre o projecto e o Kit). Para este evento, gostaríamos de contar com presença do
conceituado Professor Máximo Ferreira, do ilustre Prof. Dr. Pedro Ré e do Presidente da
Câmara Municipal do Barreiro);

 Teste de apresentação do Kit, inicialmente, numa Escola Básica do 1.º Ciclo que também tenha
Pré-Escolar. Caso seja bem recebido pelos alunos e professores da mesma, a nossa outra acção
será comercializá-lo para que muitas outras escolas e infantários possam beneficiar do seu
contributo;

 Observação nocturna do céu


na nossa escola (com
verdadeiros telescópios e
lunetas!), onde poderíamos,
eventualmente, construir
uma “mini-banca” de

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vendas do Kit. Esta observação não é somente para as crianças, mas sim também para os pais,
encarregados de educação e outros adultos que estejam interessados em participar.

3.3. Objectivos do trabalho de projecto


A Área de Projecto é uma disciplina em que os alunos deverão mobilizar e integrar competências
desenvolvidas no âmbito das variadas disciplinas do seu plano de estudos de modo a encontrar
soluções de problemas, ou a estudarem e compreenderem fenómenos do meio envolvente,
produzindo produtos concretos.

Assim, esta disciplina tem como finalidades: desenvolver competências sociais, desenvolver as
vertentes de pesquisa e de intervenção utilizando as TIC e outros recursos, aprofundar o significado
social das aprendizagens, e ainda, abordar problemas e fomentar atitudes de responsabilização
pessoal e social dos alunos na constituição dos seus projectos de vida, numa perspectiva de formação
para a cidadania.

A Área de Projecto desenvolve assim, competências essenciais para a vida em sociedade, dando
hipóteses aos alunos com mais dificuldade e aos alunos com necessidades educativas especiais,
nomeadamente, os currículos alternativos, de poderem participar em actividades do grupo-turma, de
acordo com as suas capacidades.

Os objectivos desta disciplina são bastante promotores e importantes, dos quais se podem destacar
os seguintes:

 Utilizar uma metodologia de trabalho de projecto, privilegiando-se uma relação de


complementaridade entre os grupos e os elementos de cada grupo, contribuindo para a
solução de um problema;

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 Desenvolver capacidades de compreensão, análise e autonomia, procurando incentivar o gosto


pela pesquisa;

 Criar possibilidades aos alunos de se relacionarem com o conhecimento, através de realizações


concretas;

 Apresentar resultados concretos nas realizações – relatórios, objectos, vídeos, páginas para a
Internet ou trabalhos em suportes multimédia;

 Possibilitar ao aluno a confrontação entre a teoria e a prática, tomando parte activa no


processo de ensino/aprendizagem;

 Experimentar novos caminhos nas situações de aprendizagem sem ter receio de se cometer
enganos;

 Possibilitar ao aluno avaliar-se a si próprio, para que este possa considerar o conhecimento
adquirido como uma acção relevante no seu meio social.

3.4. Objectivos do projecto

No início da elaboração do projecto Universo, um horizonte por descobrir…, o grupo de trabalho


deparou-se com uma situação que considerámos relevante. De facto, no 1º Ciclo do Ensino Básico, os
conteúdos relacionados com Astronomia são abordados superficialmente, sem que lhes seja dada a
devida importância (não querendo desfazer). Estes factos ficaram comprovados pelos dados
resultantes da aplicação de inquéritos aos alunos. Durante este período da vida escolar de um aluno,
há uma certa tendência para que sejam criados “tabus”, ideias pré-concebidas que na verdade estão
erradas, e que levam a um posterior desconforto aquando do ensino de certas disciplinas.

É verdade também, que esta realidade ocorre frequentemente com as chamadas “disciplinas
científicas”, como a Física e Química e a Biologia e Geologia, disciplinas estas que sabemos serem cada
vez mais indispensáveis e valorizadas para a boa cidadania, indispensável literacia científica, e
convivência em sociedade, já para não falar do futuro académico, profissional (e não só), que nos
espera.

Como já foi referido anteriormente, é sobre esta temática que nos vamos debruçar com o
desenvolvimento do projecto Universo, um horizonte por descobrir… . Assim, pretendemos, com a
criação do nosso produto, que sobretudo os alunos que estão a frequentar o Pré-escolar e o 1º Ciclo
do Ensino básico, não vejam a Astronomia como uma dificuldade a enfrentar no futuro.

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Área de Projecto: “Universo, um horizonte por
descobrir…”

Este grandioso projecto tem assim como finalidade acabar com o mistério da Astronomia quando
somos “miúdos”, dando a conhecer de forma clara, fácil e científica todos os conteúdos a serem
abordados no ensino, dar a conhecer a Astronomia como algo adjacente, muitíssimo importante, e
ainda, que pode ser divertido. O Universo, um horizonte por descobrir… procura assim, estimular nos
alunos desde cedo um gosto por este tema, pelas disciplinas relacionadas com ele, facilitando nos
jovens alunos a obtenção de óptimos resultados na sua vida escolar.

3.4.1. Objectivos a curto prazo – objectivos operativos


Definem-se por objectivos a curto prazo todos os objectivos relativos, directa ou indirectamente, à
concretização do projecto no futuro próximo. Assim, para concretizar o objectivo geral, previamente
enunciado, é essencial termos em conta alguns objectivos iniciais, isto é, objectivos específicos ou
operativos. Deste modo verificamos que temos alguns objectivos operacionais, dos quais podemos
destacar os mais importantes:

 Elaborar inquéritos a diferentes estabelecimentos de ensino;


 Contactar, via carta, telefónica ou electrónica, com instituições comerciais e não comerciais
de forma a obter patrocínios;
 Construir de um blogue para divulgação do projecto;
 Realizar actividades para angariação de fundos, nomeadamente rifas;
 Planear as actividades de lançamento do produto;
 Elaborar um documento projecto.

3.4.2. Objectivos a médio prazo - metas


Os objectivos a médio prazo são por nós entendidos como metas a atingir.

Assim, dentro dos objectivos a médio prazo, podemos concluir que manter o blogue sempre
actualizado vai ser uma prioridade e, por meio de actividades intermédias, vamos tentar despertar nos

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alunos o gosto pelo ensino do tema, de forma divertida. Queremos ainda elaborar o protótipo do
produto a 3D, e com as actividades de lançamento, vamos comprovar que o mesmo é essencial para
um melhor aproveitamento escolar. (estava muito confuso. Vi-me grega para descodificar!)

3.4.3. Objectivos a longo prazo


Por fim, com a realização de todos os objectivos supra referidos, temos como objectivo a longo
prazo, ou seja, como finalidade, mudar o pensamento dos jovens alunos, incentivando-os a estudar, de
forma entusiasmada, descontraída, mas científica, todos os assuntos relacionados com o tema,
deixando de lado todos os pré-conceitos errados definidos por eles até então. Para concluir, o projecto
Universo, um horizonte por descobrir… vai procurar aumentar o interesse dos alunos relativamente
ao tema a abordar.

Tal como o Homem tinha como grande objectivo conseguir ir até ao Espaço e, posteriormente, conseguir
pisar a Lua, nós também temos alguns objectivos e metas a alcançar.

Finalidade

Mudar o pensamento dos jovens


alunos, incentivando-os a estudar, de
forma divertida e científica, todos os
assuntos relacionados com a
Astronomia.

Objectivos a médio prazo

Despertar nos alunos de forma divertida, o gosto pelo


ensino do tema; Comprovar que o produto é essencial
para um melhor aproveitamento escolar.

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Objectivos a curto prazo

Elaborar inquéritos; Obter patrocínios; Construir um blogue;


Realizar actividades; Elaborar um documento projecto.

3.5. Metodologia

O projecto que o grupo se comprometeu realizar, denominado “Universo, um horizonte por


descobrir…” é, como se pode reparar, um projecto bastante ambicioso e repleto de expectativas para
o sucesso. Uma vez que envolve a realização de várias actividades e acções, a coordenação das
mesmas é uma mais-valia para um resultado satisfatório.

Responsabilidade, empenho, dedicação e entrega são palavras-chave a que os alunos deverão


obedecer para que o sucesso que ambicionam seja alcançado. Ao longo das páginas anteriores foi
apresentado e explorado o nosso objectivo de actuação. Contudo, nunca é demais recordá-lo:
realização de um Kit de Astronomia, para o qual iremos cumprir os procedimentos de seguida
enunciados:

I – Antes da elaboração do Kit Astronomia

1. Realização de inquéritos:

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Os inquéritos são, sem dúvida, um instrumento de investigação que visará recolher informações de
interesse para o grupo de trabalho, através da inquisição de sectores da população que sejam
importantes para a nossa actuação. Como o nosso Kit terá a sua acção em Escolas do 1.º Ciclo do
Ensino Básico e Pré-Escolar, certamente, que os inquiridos serão professores e alunos que estejam
interessados em colaborar com o nosso projecto.

1.1 Inquirir os alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico e Pré-Escolar

Esta acção terá como objectivo verificar quais os conhecimentos que os alunos do 1.º Ciclo do
Ensino Básico possuem sobre a temática em estudo, a Astronomia, para que possamos verificar quais
as suas dificuldades e quais os seus interesses. Relativamente aos alunos do Pré-Escolar, uma vez que
muitos ainda não sabem ler, a nossa actuação será no sentido de lhes proporcionar um primeiro
contacto com o tema, que visará despertar o seu interessa para o mesmo.

1.2 Inquirir os professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico e Pré-Escolar

Esta acção é tão ou mais importante que a mencionada anteriormente. Tal justifica-se com o facto
de muitas vezes esta temática não ser bem abordada pelos docentes (não querendo desfazer).
Contudo, sabendo, actualmente, o peso que esta área tem, é muito importante que seja bem ensinada
e, sobretudo, seja leccionada de forma cativante para os alunos. Assim, o nosso objectivo é averiguar
qual a opinião dos professores destes anos escolares sobre o nível de aprendizagem dos seus alunos
sobre esta temática, qual o seu método de ensino e quais são os resultados obtidos a partir do mesmo.

2. Tratamento dos dados obtidos nos inquéritos:

Como não poderia deixar de ser, o tratamento dos dados recolhidos nos inquéritos é bastante
importante para que possamos saber onde, como e quando iremos desempenhar a nossa actuação.

3. Venda de rifas para angariação de fundos:

Esta actuação pretende angariar recursos monetários para diversas actividades que pretendemos
realizar para a promoção do nosso produto. Estas rifas serão vendidas dentro e fora do horário escolar
a professores, pais, encarregados de educação, alunos, e todas as entidades disponíveis a prestar a sua
boa acção. Como prémio destas rifas, iremos oferecer uma t-shirt estampada com o nosso logótipo e
para a qual contaremos com a colaboração de um patrocínio.

4. Envio de cartas e elaboração de contratos com possíveis patrocinadores do projecto:

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Uma vez que somos apenas alunos do 12.º Ano e não possuímos recursos financeiros suficientes
para levar em frente este projecto, é indispensável a contribuição de patrocinadores que nos ajudem
na realização do mesmo. Para tal, actuaremos de duas formas, mais especificamente, realizaremos
cartas para enviar para as empresas e elaboraremos contratos para assinar com os pequenos
estabelecimentos interessados.

II – Durante a elaboração do Kit Astronomia

1. Realização do protótipo do “Kit Astronomia”:

Esta vai ser uma das mais importantes actividades que iremos realizar durante todo o percurso do
projecto, visto que é a elaboração de um projecto do nosso produto que ainda não foi materializado e
que ainda está em fase de planeamento e testes. Este protótipo a 3D será realizado pelos alunos
envolvidos no projecto com o auxílio da Miopia Design.

2. Realização do “Kit Astronomia” propriamente dito.

III – Após a elaboração do Kit Astronomia

1. Realização de palestras e de pequenas exposições para mostrar o projecto e para a apresentação do


“Kit Astronomia”:

Esta etapa será muito importante, pois é aqui que iremos apresentar o resultado de todo o esforço
realizado nas etapas anteriores, o “Kit Astronomia”. Desta forma, será possível tanto a sociedade como
as escolas-alvo terem conhecimento do produto por nós criado, que poderá vir a ajudar crianças com
dificuldades. É assim que iremos saber se o “Kit Astronomia” acabou por se tornar num produto
vantajoso ou não e se existe alguém interessado em comercializá-lo. Para a realização desta etapa,
esperamos contar também com especialistas (astrónomos), como o Professor Máximo Ferreira e Prof.
Dr. Pedro Ré, que irão dar a sua opinião sobre o Kit.

2. Realização de uma “Noite da Astronomia”:

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Nesta fase, iremos realizar um evento nocturno, onde será possível aos participantes observarem
as estrelas através de equipamento cedido, em princípio, por organizações especializadas neste tema
(como os centros de Ciência Viva). Esta actividade terá também algumas exposições elucidativas ao
tema, venda de rifas e outros tipos de actividades para angariação de mais fundos.

3. Realização de novos inquéritos:

Estes inquéritos serão realizados aos alunos envolvidos no projecto e também a todos os outros
participantes nas actividades do projecto, para que consigamos verificar o tipo de influência que as
nossas actividades e o nosso projecto tiveram sobre os conhecimentos destas pessoas em relação ao
tema, ou se não tiveram qualquer influência. Servirão também para tirar a conclusão de que o nosso
projecto foi ou não bem sucedido, dentro dos parâmetros esperados e se o “Kit Astronomia” irá ter um
bom resultado.

3.6. O blogue
A fim de dar a conhecer o nosso projecto, decidimos criar um espaço interactivo, onde qualquer
pessoa que deseje obter mais informações e que tenha curiosidade em saber mais sobre a nossa
acção, possa aceder.

Neste blogue poderemos encontrar seis sectores distintos. No primeiro sector, “Quem
somos?”, procedemos à apresentação do nosso grupo, no qual indicamos a Escola a que pertencemos,
o ano e o porquê deste projecto. Relativamente ao segundo sector, “Projecto”, será editado um texto
referente ao documento de projecto. No compartimento das notícias, ao qual demos o nome de

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“Vaivém das Notícias”, pretendemos divulgar informações actuais sobre o tema em estudo. Existe,
ainda, um lugar reservado para a publicação da nossa agenda e das nossas actividades (palestras com
astrónomos de renome, por exemplo) e um outro para as pequenas curiosidades que achamos
pertinentes acerca desta temática.
Apesar do nosso blogue ser destinado a toda a população, não poderíamos desprezar os mais
novos, nomeadamente a faixa etária entre os 5 e os 10 anos, dado que o nosso produto, o Kit
astronomia, será elaborado precisamente para eles. Desta forma, neste espaço “Para os mais
pequenos” iremos proporcionar actividades lúdicas e divertidas para captar a atenção das crianças, e
demonstrar como a ciência, neste caso a Astronomia, pode ser muito divertida. No fundo, queremos
que elas pensem brincando.
Por fim, mas não menos importante, surge a área dos patrocínios, que não
se encontra nesta barra de tarefas. Esta secção é bastante relevante, pois os
mesmos serão imprescindíveis para a concretização e execução prática deste
projecto.
A acrescentar, e de forma a podermos contactar com as pessoas que nos
visitam, criámos, também, uma página especificamente para elas, onde, através de
comentários, críticas ou sugestões, nos podem ajudar a melhorar o blogue e, no
fundo, a torná-lo, também, um “bocadinho” delas.

Podemos assim concluir que, com a realização deste complemento na Internet,


disponibilizaremos mais informações, esclarecimentos e novidades sobre o nosso projecto, para que
crianças, pais, e professores possam usar e “abusar”, para modificarem a sua opinião sobre a Ciência.

4. Fundamentos teóricos

Hoje em dia, as crianças têm acesso a um conjunto de informações que lhes chegam através de
várias fontes, nomeadamente via Internet e Comunicação Social, o que lhes permite acumular
conhecimentos essenciais para o seu sucesso no futuro.
Apesar de todo este aglomerar de saberes, é fundamental que a Escola desempenhe um papel
preponderante no reforço destas competências. Sendo assim, o meio e as experiências vividas devem
ser aspectos a ter em conta numa aprendizagem concreta.
No sector curricular do Estudo do Meio, os alunos aprofundam o seu conhecimento da Natureza
e da Sociedade, onde lhes são proporcionados instrumentos e técnicas essenciais para a construção do
saber, de forma organizada e sistematizada, que incluem a realização de experiências reais na
comunidade escolar.

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É neste sentido que a execução de um Kit de Astronomia potenciará a aprendizagem de


conteúdos e competências do domínio do meio físico e social, e proporcionará a compreensão das
realidades que não são conhecidas directamente. Só a partir dos meios que lhes estão próximos, como
as actividades lúdicas, associadas neste caso à Astronomia, que inclui jogos, instrumentos de
observação, diapositivos entre outros, irão complementar e facilitar parte do ensino escolar, referente
à área em estudo.
Contudo, para a execução deste projecto, é necessário tomarmos contacto com os conteúdos
programáticos do sector curricular da disciplina de Estudo do Meio do 1º ciclo do Ensino Básico.

Conteúdos programáticos

O programa nacional do 1º Ciclo está organizado em temas segundo uma estrutura lógica. Para
além disso, como em todas as áreas de estudo, existem competências gerais e as específicas.
As competências gerais devem atingir um domínio de conceitos que irá definir o percurso que
cada aluno irá seguir quando completar a disciplina. Materializam-se ideias, que muitas vezes estão
implícitas, e motivam o realce do currículo implementado em sala de aula.
No que se refere às competências específicas, pretende-se o desenvolvimento de diversos
domínios como o do conhecimento, do raciocínio, das atitudes, e da comunicação. Para isso, sugere-se
o envolvimento dos alunos no ensino das aprendizagens, a partir de práticas educativas que lhes
possam ser proporcionadas. Mais um elemento que reforça a nossa oportunidade de intervir no apoio
à educação das crianças do 1º ciclo através do nosso Kit.

No programa do 1º Ciclo pretende-se valorizar a observação, incentivando o aluno a descobrir o


que se encontra à sua volta, sendo estimulada a curiosidade infantil pelos fenómenos naturais. Dentro
de diversos temas, destacam-se aqueles que estão relacionados com a Astronomia, pois só a partir do
3º Ano é que este tema começa a ser leccionado. Procura-se que o aluno faça os registos e questione o
que visualizou, adquirindo as seguintes capacidades:

No 3º Ano

OS ASTROS

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• Identificar o Sol como fonte de luz e calor;


• Analisar as posições do Sol ao longo do dia;
• Reconhecer os pontos cardeais;
• Diferenciar estrelas de planetas.

No 4º Ano

OS ASTROS

• Verificar a forma da Terra através de fotografias, ilustrações, etc.;


• Descobrir e caracterizar as imagens da Lua nas diversas fases;
• Distinguir, num modelo, o Sistema Solar.

4.1 Segurança nos brinquedos infantis e


escolha dos mais adequados para o Kit
Brinquedo é, para as crianças, sinónimo de diversão e satisfação. Mas, é sabido por todos que as
mesmas não podem contactar com qualquer tipo de brinquedo. Na construção do brinquedo deve-se
ter em conta a etapa de desenvolvimento em que a criança se encontra, reconhecendo todas as suas
necessidades emocionais, socioculturais, físicas ou intelectuais. É importante, também, realçar que,
atendendo à idade em que se encontra, assim a necessidade ou não de escolher objectos maiores para
que a mesma não tenha tendência a ingeri-los. Para além disso, o brinquedo deve, sobretudo,
incentivar a criatividade de quem faz uso dele e estimular o seu pensamento, pois podemos aprender,
divertindo-nos. Recorrendo a um exemplo prático, os jogos que são muito abstractos não conseguem

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de maneira nenhuma motivar uma criança; já um jogo bem versátil pode representar um constante
desafio às habilidades da mesma.
Outro facto a ter em conta na construção de qualquer material didáctico é a coloração do
objecto. Dito por outras palavras, as cores mais fortes e as formas mais simples atraem mais as
crianças pequenas. Mas as maiores preferem cores naturais e formas mais sofisticadas. De qualquer
maneira, a variedade de cores, forma e textura irá contribuir para a estimulação sensorial da criança,
enriquecendo a sua experiência. Os brinquedos muito quebradiços causam frustração às crianças, não
somente por se fragmentarem facilmente, mas também porque não dão à criança o tempo suficiente
para que esta estabeleça uma relação benéfica com eles.
Para além disso, as tintas tóxicas (impensáveis para crianças pequenas), arestas e vértices
pontiagudos são aspectos que devem ser observadas num brinquedo, para evitar que a criança se
magoe, assim como devemos ter cuidado com as embalagens plásticas, pois podem provocar asfixia,
quando levadas à boca ou enfiados na cabeça.
Assim, devem ser tidas em conta algumas substâncias que se podem encontrar nos brinquedos,
como os ftalatos (grupo de compostos químicos derivados do ácido ftálico, tal como o cloro ftalato,
utilizado como aditivo para deixar o plástico mais maleável), que influenciam o sistema hormonal e
principalmente o aparelho reprodutivo, os carbohidratos aromáticos policíclicos, aminas aromáticas
(boa parte de alguns pertencentes a esses grupos são cancerígenos), cádmio, mercúrio, que também
são metais pesados contaminantes...
Desta forma, os brinquedos devem ser submetidos a vários testes que simulem situações pelas
quais passariam nas mãos das crianças. Por garantia de confiança, devem ser comprados sempre
brinquedos que tenham o Selo de Qualidade.

Em suma, com as crianças, o cuidado deve ser ainda maior, pois estas estão na idade de
experimentarem tudo, e de levarem o quer que seja à boca, correndo o risco de engolir, de se
magoarem ou de se engasgarem com uma pequena peça que se desprenda do brinquedo. Outro
aspecto importante é o facto de a maioria dos brinquedos vir acompanhada pela notificação relativa à
faixa etária a que se destina, pelo que os adultos não podem deixar de analisar estes rótulos, de forma
a garantirem a segurança dos mais novos.

Atendendo a todos os aspectos referidos anteriormente e tendo consciência de que criar um Kit
para crianças envolve muita ponderação e análise atenta dos objectos a fazer parte do mesmo, não
pudemos deixar de consultar os pré-requisitos necessários para a segurança das crianças quando
utilizarem os nossos brinquedos.
IMPORTANTE

Seguidamente, estão listados os aspectos a ter em conta na selecção de um brinquedo:

Evitar brinquedos...
• Com partes pontiagudas, cantos afiados, quinas ou arestas cortantes;

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• Com cordões superiores a 30 cm;


• Com peças pequenas que as crianças possam engolir;
• Com aberturas onde possam prender os dedos;
• Cuja base seja de material inflamável;
• Com Voltagem superior a 36 volts;
• Com materiais que incluam vidros ou que se quebrem facilmente;
• Com materiais tóxicos ou que soltem tintas;
• Com cheiro e formas que imitem alimentos conhecidos;
• Com embalagem onde não esteja impresso o nome e o endereço do fabricante.

Fonte: http://www.pbh.gov.br/procon/brinquedos.pdf

5. Recursos Materiais e Humanos

Como já tinha sido referido anteriormente, para a execução deste projecto é essencial
contarmos com o patrocínio e colaboração de entidades e particulares que estejam dispostos a
contribuir com recursos materiais e humanos. Assim, através do contacto com estas empresas
conseguimos reunir um conjunto de apoios que nos permitem iniciar o trabalho em questão.
De seguida, estão discriminados os apoios já concedidos.

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- Recursos Materiais

 Papelaria Étika

 Miopia Design

 Escola Secundária de Santo André

- Recursos Humanos

 Elementos que constituem o grupo (Ana C., Cátia B., Fábio V., Inês M., Raquel F.)
 Prof. Dr. Pedro Ré
 Escola 1º Ciclo do Ensino Básico (o grupo ainda está em fase de negociação com a Escola
em questão)
 Escola Secundária de Santo André, nomeadamente, a Directora da Escola, Arlete Pereira
da Cruz
 Professor José Augusto Batista (docente da disciplina)

De facto, estes são apenas alguns dos recursos que já dispomos (até à data de entrega do
documento projecto), pois já foram enviadas cartas para obtenção de mais recursos, às quais ainda
não obtivemos respostas.

6. Fases de Trabalho
Qualquer acção que se deseje organizada e coerente deve estar, necessariamente, estruturada. A
realização do nosso projecto, uma vez que envolve muitos procedimentos e acções, teve,
necessariamente, que ser organizada em fases para facilitar a execução de todas as tarefas a que nos
dispusemos.

6.1. Primeiro Período (1ª fase)

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 Brainstorming;
 Abstract;
 Lançamento do blogue;
 Realização de inquéritos e tratamento dos dados obtidos;
 Recolha de ideias para a elaboração do Kit destinado aos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico e ao
Pré-Escolar;
 Procura de patrocínios;
 Selecção dos eventuais patrocinadores do nosso projecto;
 Contacto das empresas e devidas negociações;
 Contacto com a Escola que poderá vir a participar no projecto;
 Elaboração do documento de projecto.

6.2. Segundo Período (2ª fase)


 Selecção, definitiva, dos patrocinadores e da Escola que tenha Pré-Escolar e 1.º Ciclo;
 Reunião das ideias obtidas para o Kit;
 Elaboração do protótipo do Kit;
 Apresentação do protótipo do Kit às empresas;
 Planeamento das actividades a realizar na nossa Escola e na Escola Básica envolvida;
 Listagem dos materiais, espaços e entidades necessários para a realização das actividades planeadas;
 Angariação de fundos, por meio de rifas;
 Obtenção do material necessário;
 Início da realização das actividades planeadas (que continuará no 3.º Período);

6.3. Terceiro Período (3ª fase)


 Realização da noite de observação astronómica;
 Produção de palestras de divulgação do Kit;
 Apresentação do Kit às Escolas;
 Elaboração de novos inquéritos para comparação com os dados previamente obtidos.

7. Divisão de tarefas
Para a concretização do nosso projecto, no primeiro período (Setembro/Dezembro de 2009) do ano
lectivo 2009/2010, o nosso grupo dividiu tarefas para facilitar a sua execução. Desta forma, a
distribuição das mesmas pelos elementos do grupo pode ser vista na tabela seguinte:

Aluno Trabalhos a realizar


No documento projecto No Blogue Outros

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- Realização de
-Jornalismo; inquéritos aos alunos
- Realização da “Introdução” -Realização de do 2º ciclo do Ensino
Ana Catarina - Realização de “Biografias”; textos para o site. Básico e respectivo
tratamento de dados;
- Realização de
cartas.
-Realização da capa do projecto; -Postagem e design - Realização de
- Realização do índice; do site; inquéritos aos alunos
-Realização do “Abstract”; -Realização e do 1º ciclo do Ensino
-Realização da “Identificação da área do edição de textos. Básico e respectivo
Projecto”; tratamento de dados;
Cátia Batista -Realização da “Previsão dos orçamentos”; - Realização de
-Realização da “Identificação do Kit”, cartas.
juntamente com Fábio e Raquel;
- Auxílio na realização da “Metodologia”;
- Realização do texto “Recursos Materiais e
Humanos”.
-Realização da capa do projecto; - Postagem e - Realização de
-Realização dos “Objectivos do trabalho de design do site; inquéritos aos alunos
projecto”; - Jornalismo. do Ensino
Fábio Viegas -Realização da “Definição dos objectivos do Secundário e
projecto”; respectivo
-Realização da “Identificação do Kit”, tratamento de dados;
juntamente com Cátia e Raquel; - Realização de
- Realização do “Cronograma”; cartas.
- Realização de “Segurança nos brinquedos - Realização dos
infantis e escolha dos mais adequados para o Contratos
Kit”.
- Curiosidades. - Realização de
inquéritos aos alunos
- Realização dos “Fundamentos Teóricos”; do 2º ciclo do Ensino
Inês Monteiro - Realização do texto para “Blogue”; Básico e respectivo
- Realização do texto “Recursos Materiais e tratamento de dados;
Humanos”. - Realização de
cartas.

- Realização da “Justificação da escolha”; - Página Infantil. - Realização de


- Realização das “Fases do trabalho”; inquéritos aos alunos
Raquel Pires -Realização da “Identificação do Kit”, do 1º ciclo do Ensino
juntamente com Cátia e Fábio; Básico e respectivo
- Realização de “Metodologias”. tratamento de dados;
- Realização de
cartas.

8. Cronograma

Cronograma das actividades a realizar ao longo do projecto


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Legenda:

 Momentos avaliativos / entrega de trabalhos

 Manutenção do Blogue

 Elaboração de inquéritos

9. Previsão de orçamentos
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Para a realização do Kit Astronomia é necessário efectuar uma previsão e sondagem dos materiais
que iremos precisar e, assim, fazer um controlo dos mesmos e dos custos financeiros que acarretam.
Assim temos que:

Material Finalidade Quantidade Estimativa de


custo/preço
Lentes - Para luneta a constar no Kit 2 Entre 25€ - 30€ cada
Astronomia.
Lápis de cor - Para pintar o caderno de colorir 1 Até 2,69 € cada
a constar no Kit Astronomia.
- Para oferecermos na visita à
T-Shirts Brancas Escola; 36
- Para constar no Kit Astronomia. Até 7,50 € cada
Estampagem das - Para oferecermos na visita à
T-Shirts Brancas com o Escola; 36
nosso logótipo - Para constar no Kit Astronomia.
- Para constar no Kit. Os balões
Balões Pretos servirão de suporte para explicar 1 Até 4,78€ cada
uma experiência do Livro de embalagem
Iniciação.
DVD+R - Para gravar vídeos a constar no 1 5,99€ pack de 10 DVD+R
Kit Astronomia.
Livro para colorir - Para constar no Kit Astronomia 1 ?

Puzzle - Para constar no Kit Astronomia 1 ?

- Para fazer protótipo do Kit


Cartolinas esponja Astronomia; 4 1,20 € cada
- Para fazer porta-chaves.
Bússola -Para constar no Kit Astronomia. 1 19,90 € cada

Porta-chaves -Para constar no Kit Astronomia. 1 2,05 € cada


só a parte metálica

Total: 370,21 €

(Nota: esta previsão de orçamentos está sujeita a alterações)

10. Webliografia

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descobrir…”

Ao longo da elaboração do documento-projecto, a Internet foi um dos recursos mais importantes que
serviu como suporte de consulta de vários instrumentos de trabalho.

Motor de Busca:

Sites consultados:
 http://sitio.dgidc.min- edu.pt/recursos/Lists/Repositrio
%20Recursos2/Attachments/94/comp_essenc_CienciasFisicasNaturais.pdf
 http://sitio.dgidc.min-edu.pt/recursos/Lists/Repositrio%20Recursos2/Attachments/615/Estudo_Meio_Prog
%20_1CicloEB.pdf
 http://acaciolobo.no.sapo.pt/pedro.htm
 http://www.uarte.mct.pt/expo98/convidado/biografia_maximo.asp
 http://www.astronomia2009.org/
 http://www.cienciaviva.pt/Centroscv/rede/
 http://planetario.online.pt/
 http://estremoz.cienciaviva.pt/home/
 http://constancia.cienciaviva.pt/home/
 http://www.visionarium.pt/index.html
 http://www.pbh.gov.br/procon/brinquedos.pdf

11. Videografia
Para além de visitarmos sites para obtenção de informação, foi necessário ainda o visionamento de
alguns vídeos, que se encontram nos sites indicados de seguida:

 http://www.1minutoastronomia.org/
 http://www.youtube.com/watch?v=wtgWoFQztbw

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12. Anexos

12.1 Biografias

No seguimento da elaboração deste projecto, decidimos destacar dois dos ilustres


colaboradores, com os quais contamos de forma decisiva para a concretização das nossas metas. As
suas vastas carreiras nesta área serão um enorme contributo, na medida em que, e de acordo com as
nossas ideias, o professor Máximo Ferreira e o doutor Pedro Ré, serão fundamentais, para a realização
de palestras à sociedade, na divulgação do nosso projecto, disponibilizando material de modo a
promover uma observação astronómica, entre muitos outras iniciativas referidas anteriormente.

Pedro Ré nasceu em Lisboa em 1956. Licenciou-se em Biologia por volta


de 1978 e é doutorado em Ecologia Animal (1984), pela Faculdade de
Ciências da Universidade de Lisboa. Presentemente desempenha funções

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como Professor Associado com Agregação do Departamento de Zoologia e Antropologia da referida


Faculdade, onde lecciona Biologia Marinha. De 1990 a 2001, foi Presidente do Departamento de
Zoologia e Antropologia e Coordenador Científico do Laboratório Marítimo da Guia de 1997 a 2001.
Até ao momento, publicou cerca de 90 artigos científicos e é autor ou editor de 7 livros relativos a
Oceanografia Biológica e Biologia Marinha.

Desde cedo que começou a fotografar o céu, pelo que o seu interesse por Astronomia já
perdura há aproximadamente trinta anos. Ao longo dos anos, edificou e adquiriu diversos telescópios,
de diferentes tipos, perfazendo um total de aproximadamente 30 instrumentos, os quais utiliza com
regularidade.

Os dois observatórios que possui, na região de Santarém, permitem a Pedro Ré, captar a partir
destes locais a grande maioria das suas imagens. Para compreendermos melhor a importância deste
indivíduo na comunidade astronómica, podemos constatar que algumas das suas astro-fotografias já
foram publicadas em revistas da especialidade, como por exemplo Astronomy, Sky & Telescope, CCD
Astronomy, Astronomy Now, Ciel et Espace e Astronomie Magazine, entre muitas outras.

A sua vasta experiência permitiu-lhe escrever até ao momento mais


de 50 artigos que foram posteriormente divulgados em revista da
especialidade. Para além de tudo isto, é igualmente co-autor dos livros
“Eclipses” e “Observar o Céu Profundo” e ainda, autor do livro “Fotografar o
Céu”.

Este último livro é direccionado a todas as pessoas interessadas em


registar fotograficamente os diversos corpos celestes que se encontram
próximos de nós, como por exemplo, o Sol, a Lua e os planetas, ou para
além do Sistema Solar, como as constelações.

A obra apresenta bastantes ilustrações e descreve, numa linguagem compreensível, a maioria


das técnicas e instrumentos utilizados em astro fotografia. Recentemente, terminou a edição de dois
Atlas, que contêm imagens do céu profundo, como galáxias, nebulosas e enxames estelares.

Adaptado de http://acaciolobo.no.sapo.pt/pedro.htm

Máximo Ferreira nasceu a 10 de Novembro de 1946 e é licenciado em Física. A sua actividade


como astrónomo tem-se manifestado de diversas formas.

Internacionalmente, participou em vários encontros e reuniões


científicas, das quais se distinguem, o Encontro Internacional de Ilomantsi na

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Finlândia, aquando do eclipse total do Sol de 22 de Junho de 1990, o Acampamento Científico na


Universidade Autónoma de Baja Califórnia Sur, no México, por ocasião do eclipse total do Sol em 11 de
Julho de 1991 e integrou o grupo de investigação internacional que se deslocou ao Brasil em
Novembro de 1994 para a observação do eclipse total do Sol. Participou igualmente no Encontro
Ibérico para o Ensino da Física em Espanha em meados de 1993.
Em Portugal, de 1975 a 1988, foi conferencista do Planetário Gulbenkian.

Por outro lado, colabora na formação de professores na área da Astronomia, executou a parte de
Astronomia dos programas de Ciências Físico-Químicas do 8º ano e tem conduzido os cursos de
Introdução à Astronomia, no Museu da Ciência da Universidade de Lisboa.

Coordenador dos encontros anuais de astrónomos amadores Astrofesta


e do Programa Galileu - -Ciência e Tecnologia para a Juventude (Astronomia),
concebeu e dirigiu em 1996, o programa Astronomia na Praia.

Presentemente, é responsável pelo Sector de Astronomia do Museu de


Ciência da Universidade de Lisboa.

Um constante divulgador de matérias relacionadas com a Astronomia associa


o rigor científico à exposição dinâmica, evidente e acessível a todas as
pessoas.

Publicou ainda alguns livros, como é o exemplo Introdução à


Astronomia e às Observações Astronómicas e O pequeno livro da Astronomia
e traduziu várias obras especializadas.

Adaptado de http://www.uarte.mct.pt/expo98/convidado/biografia_maximo.asp

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12.2 Cartas e contratos para patrocínios

No seguimento da elaboração deste projecto e após decisão consensual do grupo, foi definido
que seriam reveladas, neste documento, todas as cartas enviadas para as mais diversas Instituições, de
forma a obtermos os recursos já descriminados neste documento, podendo-se destacar as Escolas, as
Empresas e os pequenos Estabelecimentos. Para além disso, ainda serão publicados os contratos que
já foram negociados e assinados com alguns estabelecimentos.

Há que referir, ainda, que este segmento ainda está em construção, pois esperamos assinar,
ainda, mais contratos e fazer mais parcerias, para benefício pessoal.

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12.2.1. Carta para Escola

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12.2.2. Carta para Empresas

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12.2.3. Contratos

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