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( U 1 ) 2
a) Tensão de Fase do Estator Esta impedância é introduzida no circuito
A tensão aplicada ao enrol amento do estator equivalente para levar em conta as perdas no
( U 1 ) é considerado de fas e e é o fasor de ferro do rotor. A MATRADA pode trabalhar com
referência. rotações bem di ferentes da nominal e nestas
rotações a perda no ferro do rotor não pode ser
U 1 = U 1 00 (2.2.1) desprezada.
R pfe2 (2.2.7)
b) Impedânci a de Fase do estator ( Z 1 ) Z pf 2 = + j0
s
A resistência de fase do estator é referida para
140°C.
A resistência das perdas no ferro ( R pfe 2 ) é
Z 1 = R1 + j X 1 (2.2.2) determinada por:
3 E12
c) Impedânci a de Fase do Rotor ( Z 2 ) R pfe2 = (2.2.8)
p fe2
A resistência de fase do rotor é referida para
140°C.
R
Z 2 = 2 + j X 2 (2.2.3)
s Onde a perda no ferro do rotor ( p fe2 ) é
dado por:
d) Impedânci a Magnetizant e ( Z m )
Através da impedânci a magnetizante p fe2 = p feb − p fe1 (2.2.9)
introduzimos a reatância magnetizante
considerada constante para qualquer Onde:
escorregam ento.
p feb = Perdas no ferro medida com rotor
Z m = 0 + j X m (2.2.4) bloqueado e circuito secundário
aberto, aplicando-s e ao estator a
tensão nominal.
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a máquina opera como
PARA A IMPEDÂNCIA gerador, porém com fator de potência capaci tivo.
Para a condição de gerador as potências complexas,
Z2
kz = = ( ke ) 2 (2.2.13) ativa e reativa são dados por:
z2
A potência complexa (aparent e)
Q1 = 3 U 1 I 1 Sen ( − Θ I1
) (2.3.4)
U 1 = U 1 0
Tensão de Fase do Estator
(referência) Na condição da MATRADA operando como gerador
U 2 = U 2 θU 2 pela Equação 2.3.3 temos P1 sempre negativa, isto
Tensão de fase imposta ao significa que a potênci a flui da máquina para a rede,
Rotor isto é, esta gerando energi a elétrica.
E 1 = E1 θ E1 Para a potência reativa temos duas situações
Tensão Magnetizante de possíveis quando a MATRADA opera como gerador,
Fase refletida ao Estator ou seja:
E 2 = E 2 θ E2
Tensão Magnetizante de 1°) Q1 > 0 (POSITIVO)
Fase Refletida ao Rotor Nesta condição signi fica que a MATRADA
I 1 = I 1 θI1 está operando como gerador com fator de
Corrente de Fase do Estator potência INDUTIVO, isto é, os reativos
fluem da rede para a MATRADA.
I 2 = I 2 θI2
Corrente de Fase do Rotor 2°) Q1 < 0 (NEGATIVO)
Nesta condição signi fica que a MATRADA
I 0 = I0 θI0 está operando como gerador com fator de
Corrente de Fase do ramo potência CAPACITIVO, isto é, os reativos
em vazio fluem da MATRADA para a rede.
Φ = Φ θφ
Fluxo no Entreferro A Figura 2.3.1 mostra o diagrama fasorial gerador
da MATRADA, para fator de potência indutivo.
DIAGRAMA FASORIAL GERADOR DA
MATRADA
P1( n )
I 1( n ) = (2.4.1)
3U 1 Cos ( −Θ I 1 )
I 1( n )
Nesta condição o fasor está definido
porque conhecemos o seu módulo I 1 ( n ) e seu
ângulo de fas e Θ I 1 , logo:
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Uma vez conhecido I 1 ( n ) a corrente no ramo
em vazio Io ( n ) pode facilmente ser determinada
a partir do circuito equivalente mostrado na Figura Onde a rotação síncrona ns é função da
2.2.1., ou seja: freqüência f 1 do estator e número de par de pólos
( p ) da MATRADA, logo:
Z pfe1 . Z pfe2 ( n )
Z pfe ( n ) = (2.4.4)
Z pfe1+ Z (n )
pfe2 A corrente I 2 ( n ) referida ao rotor e que flui
através do conversor é dada por:
U 2 ( n ) = U 1 − Z 1( n ) I 1 ( n ) + Z 2 ( n ) I2 ( n ) Q2 ( n ) = 3 u 2 ( n ) i 2 ( n ) . sen ( Θ U 2 − Θ I 2 )
(2.4.7) (2.4.15)
ns − n (2.4.9)
s( n ) =
ns
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A turbina eólica deve fornecer ao eixo da
MATRADA uma potência Peixo ( n ) dada por: A MATRADA apresenta a importante caract erística
de operar como gerador numa ampla faixa de rotação
Peixo ( n ) = P1( n ) + P2 ( n ) + p t ( n ) tanto com Fator de Potência Indutivo ou Capacitivo.
(2..4.17) Para garantir a operação da MATRADA numa
determinada condi ção imposta, o conversor de
freqüência deverá impor ao circuito rotórico a
Onde p t ( n ) representam as perdas totais: tensão u 2 ( n ) dada pela Equação 2.4.8.
S rede ( n ) = S 1 ( n ) + S 2 ( n ) (2.4.19)
Para garantir o desenvolvimento social contínuo além Como fonte de energia renovável citamos:
de outros elementos básicos, a energia elétrica deve Hídrica
ser abundante e de baixo custo. Eólica
Biomassa
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Solar POTENCIAL HIDRÁULICO CUSTO DE GERAÇÃO
EXISTENTE NA REGIÃO ELÉTRICA PREVISTO
AMAZÔNICA (Total = 261 GW)
Como fonte não renovável citamos: 33% < US$ 40 / MWh
Gás Natural 25% US$ 40 – US$ 60 / MWh
Carvão 14%
28%
US$ 60 – US$ 70 / MWh
> US$ 70 / MWh
Petróleo C ustos P revistos para a Geração Elétrica na Am azônia
Nuclear (Usinas Hidroelétricas Planejadas)
Devido a necessidade de preservar o meio ambiente
as fontes de energia renovável estão no centro das O Brasil poderia ter uma participação efetiva e
atenções mundiais. estratégica no mercado de geração de energi a
Alguns governos ao redor do planeta estão alternativa, através de uma integração da geração
incentivando a geração de energia elétri ca a partir das eólica com o sistema elétrico atual que é basicamente
font es de energia renováveis. Hídrico.
De 1994 a 1998 a força do vento foi a fonte de Esta integração deveria ser feita através de Geradores
energia primária que maior incentivo recebeu dos Síncronos e Geradores Assíncronos (MATRADA),
governos apresentando o maior cres cimento em ver Figura 3.1 abaixo.
termos de geração de energi a elétrica.
De acordo com a Associação Européi a de Energia
Eólica (EWEA) até o ano 2020 serão instalados ao
redor do mundo um total de 1,2 milhões de
megawatts (100 ITAIPUS) em geração de energia
eólica.
Segundo Hans Bjerregard, Presidente do Fórum
Dinamarquês para Energi a e Desenvolvimento, a
Dinamarca está próxima de ter 10% de suas
necessidades de eletricidade supridas pela energi a
eólica. O objetivo do governo é chegar até 50% em
2030, incluindo, para tanto, a captação pioneira de
energia em alto mar.
O Brasil tem em abundância as quatro fontes de
energia renovável acima citadas.
A Hídrica e a Eólica, se apresentam em maior
quantidade e em melhores condições econômicas de
aproveitamento. A Hídrica está distribuída no país
inteiro.
De acordo com estudos da ELETROBRÁS, o custo Na turbina hidráulica é possível ajustar a operação do
da energia el étrica gerada através de novas usinas gerador em função da altura monométrica da água
hidroelétricas construídas na região amazôni ca será disponível no reservatório trabalhando no ponto de
bem mais alto que os custos das usinas implantadas rotação onde o rendimento da turbina é máximo e
até hoje. Quase 70% dos projetos possíveis deverão evitando a cavitação que pode danificar a turbina.
ter custos de geração maiores do que a energia gerada
por turbinas eólicas (ver TABELA abaixo). Todo kW de energia elétrica gerada por uma turbina
Outra vantagem das centrais eólicas em relação as eólica economiza uma quantidade equivalente em
usina hidroelétricas é que quase toda a área ocupada água no reservatório.
pela central eólica pode ser utilizada (para
agricultura, pecuária, etc.) ou preservada como Por outro lado, o Brasil possui milhares de locais
habitat natural. isolados onde a eletricidade é gerada através de óleo
diesel. Apenas na região Amazônica, mais de 500
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comunidades utilizam motogeradores diesel para a 1979, Traduzido por Antônio Fernandes Magalhães,
geração elétri ca com custos de geração entre US$ pag. 612-621, 694-704.
0,20/kWh e US$ 0,80/kWh. Turbinas eólicas
acopladas aos sistemas diesel existentes (sistema [4] E. Levi, “Polyphase Motors – A Direct Approach
híbridos eólico / diesel) podem propiciar uma to Their Design”, John Wiley & Sons, Inc., 1984,
economia substancial em termos de consumo de pag. 98-178.
combustível, transporte, armazenamento, operação,
manutenção e logística, sem contar com a redução da [5] R. Richter, “Elektrische Maschinen – Die
poluição ambiental. Induktionsmaschinen”, Verlag Birkhäuser AG.,
Basel, 1954, pag. 315-358.
4. CONCLUSÃO
[6] M. Chilikin, “Electric Drive”, Mir Publishers,
O gerador síncrono é uma máquina excelente para Moscow, 1976, pag. 153-169.
gerar energia el étrica quando a rotação da máquina
primária é fixa.
Porém, para os aproveitamentos energéticos onde a
máquina primária exige variação de velocidade, a
máquina síncrona não é a melhor solução técnica
econômica.
A máquina assíncrona é bastante vers átil, robusta e
de menor custo.
Porém, para aplicação como gerador, a máquina
assíncrona de rotor de gaiola apresenta limitações.
O gerador assíncrono de rotor em gaiola apresenta-se
tecnicam ente e economicam ente viável para
potências menores que 800 kW.
Para potências maiores o gerador assíncrono com
rotor bobinado de anéis duplamente alimentado
(MATRADA) apresenta-se como uma solução
adequada do ponto de vista técnico e econômico.
A grande vantagem da aplicação da MATRADA em
geração eólica é o fato do conversor ser
dimensionado para uma potência da ordem de 30%
da potência nominal e de tecnologia dominada.
Outra grande vant agem é o fato de trabalhar numa
faixa de rotação desde 70% a 130% da rotação \\WMADMN1\DAT\DEPTO\FREDEMAR\MATDA\Texto\Tr-
síncrona com fator de potência control ado, gere1.doc - 04/02/00
permitindo desta forma a otimização do rendimento
na conversão el etromecânica da energia.
5. BIBLIOGRAFIA