O documento discute a fraude contra credores em seis pontos: 1) embargos de terceiro não anulam ato jurídico por fraude contra credores; 2) atos praticados sob coação ou fraude são nulos; 3) prazo para anular ato por fraude é de cinco anos; 4) objetivo da ação pauliana é anular negócio em fraude contra credores; 5) negócio jurídico não oneroso que reduza devedor à insolvência é anulável por fraude contra credores; 6) consilium fraudis ou scientia
O documento discute a fraude contra credores em seis pontos: 1) embargos de terceiro não anulam ato jurídico por fraude contra credores; 2) atos praticados sob coação ou fraude são nulos; 3) prazo para anular ato por fraude é de cinco anos; 4) objetivo da ação pauliana é anular negócio em fraude contra credores; 5) negócio jurídico não oneroso que reduza devedor à insolvência é anulável por fraude contra credores; 6) consilium fraudis ou scientia
O documento discute a fraude contra credores em seis pontos: 1) embargos de terceiro não anulam ato jurídico por fraude contra credores; 2) atos praticados sob coação ou fraude são nulos; 3) prazo para anular ato por fraude é de cinco anos; 4) objetivo da ação pauliana é anular negócio em fraude contra credores; 5) negócio jurídico não oneroso que reduza devedor à insolvência é anulável por fraude contra credores; 6) consilium fraudis ou scientia
1) (Cartrio PE 2013 FCC) Em face do entendimento sumulado, em
embargos de terceiro no se anula ato jurdico por fraude contra
credores. ( )
2) (DPE/AM 2013 FCC) So nulos os atos praticados sob coao ou em fraude contra credores. ( )
3) (Juiz TJGO 2012 FCC) Quando a lei dispuser que determinado ato anulvel, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulao, ser este de cinco anos, no caso de fraude contra credores. ( )
4) (OAB VIII 2012 FGV) O objetivo da ao pauliana anular o negcio praticado em fraude contra credores. ( )
5) (PGE/SP 2012 FCC) Celebrado negcio jurdico no oneroso pelo devedor, que o reduza insolvncia, ser ele considerado A) nulo por fraude contra credores, por revelar ato atentatrio contra a dignidade da justia. B) anulvel por fraude contra credores, por iniciativa do credor quirografrio com crdito anterior alienao. C) ineficaz por fraude contra credores, por se tratar de ato gratuito. D) nulo por fraude execuo, por presuno absoluta de consilium fraudis. E) anulvel por fraude execuo, ante a clara inteno de frustrar o cumprimento das suas obrigaes.
6) (MPE/SE 2010 CESPE) O consilium fraudis ou scientia fraudis no requisito essencial para a anulao de negcio jurdico gratuito sob o fundamento de fraude contra credores. ( )
Gabarito: 1. C 2. E 3. E 4. C 5. Letra B 6. C
22 Questo:
Sobre a fraude contra credores, ERRADO afirmar que a) o credor dever provar o consilium fraudis e o eventus damni a fim de anular a venda praticada pelo devedor insolvente. 513 marcaes (16%) b) se diferencia da fraude de execuo, visto que esta s se configura caso o negcio seja praticado no decorrer de um processo de execuo movido em face do devedor. 906 marcaes (28%) c) o prazo decadencial para anular o negcio fraudulento de quatro anos. 1.008 marcaes (31%) d) o credor quirografrio que receber do devedor insolvente o pagamento da dvida ainda no vencida, ficar obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu 806 marcaes (25%)
Sobre o tema "fraude contra credores", assinale a alternativa INCORRETA:
(a) Os atos de transmisso gratuita de bens, ou remisso de dvida, quando os pratique o devedor j insolvente, ou por eles reduzidos insolvncia, podero ser anulados pelos credores quirografrios como lesivos dos seus direitos, sendo que s os credores que j o eram ao tempo desses atos, podem pleitear- lhes a anulao;
(b) Se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda no tiver pago o preo e este for, aproximadamente, o corrente, fica obrigado a consignar o pagamento em partes iguais diretamente aos demais credores;
(c) So anulveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvncia for notria ou houver motivo para ser conhecida do outro contraente;
(d) Presumem-se fraudatrias dos direitos dos outros credores as garantias de dvidas que o devedor insolvente tiver dado a algum credor. .
A resposta correta a letra b.
Para anular a fraude contra credores, o credor prejudicado dever provar em juzo:
a) Consilium fraudis e eventus damni. b) Apenas o coluio entre o devedor e a pessoa com quem ele contratou. c) Apenas o prejuzo por ele experimentado. d) Apenas a culpa do devedor.
Voc deixou essa questo em branco. A resposta certa a letra A. Para anular a fraude contra credores, o credor prejudicado dever provar em juzo: consilium fraudis e eventus damni, ou seja, o coluio entre o devedor e a pessoa com quem ele contratou e o prejuzo por ele experimentado.
nula a doao dos bens do devedor que o reduza insolvncia. Comente a afirmao, luz da jurisprudncia do STJ.
Minha resposta:
Fraude contra credores (ou fraude pauliana), defeito do negcio jurdico, classificado como vcio social, o artifcio malicioso empregado pelo devedor com o fito de impor prejuzo ao credor, impossibilitando-o de receber o crdito, pelo esvaziamento ou diminuio do patrimnio daquele*.
So elementos necessrios caracterizao da fraude contra credores:
a) o de ordem objetiva: a diminuio ou o esvaziamento do patrimnio do credor (eventos damni), que causa prejuzo ao credor; e b) o de ordem subjetiva: o consilium fraudis (m-f), que pode ser praticado isoladamente (atos unilaterais, como a renncia herana) ou em conluio com terceiro que sabia da situao do devedor.
O novo Cdigo Civil, no entanto, prev hipteses em que a m-f presumida: a) transmisso gratuita de bens; b) remisso de dvida (art. 158, caput, CC); c) celebrao contratos onerosos, quando a insolvncia for notria; d) celebrao contratos onerosos, quando houver motivo para ser conhecida do terceiro contratante (art. 159, CC); e) pagamento de dvida no vencida ao credor quirografrio (art. 162, CC); e f) concesso de garantias a um ou alguns dos credores (art. 163, CC).
Presume-se a boa-f, todavia, nos negcios ordinrios indispensveis manuteno de estabelecimento mercantil, rural, ou industrial, ou subsistncia do devedor e de sua famlia (art. 164, CC). Em outras palavras, cabe ao credor, nessa hiptese, comprovar que os negcios realizados pelo devedor eram dispensveis manuteno de estabelecimento....
Objetivando a preservao do negcio jurdico, o Cdigo Civil prev que no h a anulao, se o terceiro adquirente, que ainda no tiver pago o preo correspondente ao valor real do objeto ao devedor insolvente, o deposita em juzo, com a citao de todos os interessados (art. 160).
A fraude contra credores deve ser reconhecida por meio da ao pauliana, cuja legitimidade ativa daquele que era credor ao tempo do ato fraudatrio (art. 158, 2, CC) e passiva, do devedor insolvente, da pessoa que com ele celebrou a estipulao considerada fraudulenta, ou de terceiros adquirentes que hajam procedido de m-f (art. 161).
Tradicionalmente, e de acordo com o Cdigo Civil de 2002, a fraude contra credores causa de anulabilidade do negcio jurdico, ou seja, fato que pode anular o negcio jurdico. Logo, a sentena da ao pauliana teria natureza constitutiva negativa, anulando o negcio jurdico, restituindo as partes situao anterior da realizao do negcio (status quo ante). o que defendem Nelson Nery Jnior, Silvio Rodrigues, Caio Mrio.
Modernamente, entretanto, h entendimento doutrinrio e jurisprudencial diverso, de que o ato praticado em fraude contra credores vlido, mesmo aps a sentena que a declare. A sentena da ao pauliana somente declararia a ineficcia do ato, apenas em relao ao credor do alienante, ou seja, em relao quele credor que prope a ao pauliana.
Isso significa que o patrimnio do terceiro adquirente responde pelo crdito de credor e na proporo deste.
O valor do bem que superar o crdito permanece com o terceiro adquirente. Situao diversa, como a que anulao do negcio criaria, seria absurda, pois o saldo remanescente seria revertido em favor do devedor insolvente que j havia agido com m-f (Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald, Yussef Said Cahali, Alexandre Freitas Cmara, Cndido Rangel Dinamarco).
Esse parece ser o entendimento atual (ou pelo menos a tendncia) do STJ, conforme se pode observar nos seguintes precedentes:
RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AO PAULIANA. FRAUDE CONTRA CREDORES. ALEGAO DE OFENSA AOS ARTS. 165, 458, 515 E 535 DO CPC - INEXISTNCIA - CERCEAMENTO DE DEFESA - NULIDADE PROCESSUAL - AUSNCIA DE PROVA - NO CONFIGURAO - HONORRIOS ADVOCATCIOS - EQUIDADE - MATRIA DE PROVA - DISSDIO JURISPRUDENCIAL - PROVIMENTO PARCIAL. (...) VI. A fraude contra credores, proclamada em ao pauliana, no acarreta a anulao do ato de alienao, mas, sim, a invalidade com relao ao credor vencedor da ao pauliana, e nos limites do dbito de devedor para com este. VII. A fixao de honorrios por equidade, sendo matria de prova, no comporta reexame em recurso especial. Precedentes do STJ. Recurso Especial provido em parte. (REsp 971884/PR, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/03/2011, DJe 16/02/2012)
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ALNEA C. AUSNCIA DE DEMONSTRAO DO DISSDIO. FRAUDE CONTRA CREDORES. NATUREZA DA SENTENA DA AO PAULIANA. EXECUO. EMBARGOS DE TERCEIRO. DESCONSTITUIO DE PENHORA SOBRE MEAO DO CNJUGE NO CITADO NA AO PAULIANA. (...) 2. A fraude contra credores no gera a anulabilidade do negcio j que o retorno, puro e simples, ao status quo ante poderia inclusive beneficiar credores supervenientes alienao, que no foram vtimas de fraude alguma, e que no poderiam alimentar expectativa legtima de se satisfazerem custa do bem alienado ou onerado. 3. Portanto, a ao pauliana, que, segundo o prprio Cdigo Civil, s pode ser intentada pelos credores que j o eram ao tempo em que se deu a fraude (art. 158, 2; CC/16, art. 106, par. nico), no conduz a uma sentena anulatria do negcio, mas sim de retirada parcial de sua eficcia, em relao a determinados credores, permitindo- lhes excutir os bens que foram maliciosamente alienados, restabelecendo sobre eles, no a propriedade do alienante, mas a responsabilidade por suas dvidas. 4. No caso dos autos, sendo o imvel objeto da alienao tida por fraudulenta de propriedade do casal, a sentena de ineficcia, para produzir efeitos contra a mulher, teria por pressuposto a citao dela (CPC, art. 10, 1, I). Afinal, a sentena, em regra, s produz efeito em relao a quem foi parte, "no beneficiando, nem prejudicando terceiros" (CPC, art. 472). 5. No tendo havido a citao da mulher na ao pauliana, a ineficcia do negcio jurdico reconhecido nessa ao produziu efeitos apenas em relao ao marido, sendo legtima, na forma do art. 1046, 3, do CPC, a pretenso da mulher, que no foi parte, de preservar a sua meao, livrando-a da penhora. 5. Recurso especial provido. (REsp 506.312/MS, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 15/08/2006, DJ 31/08/2006, p. 198)
A notcia (informativo 467/2011) do ltimo precedente acima transcrito melhor explica a questo:
FRAUDE CONTRA CREDORES. EFEITOS. SENTENA. (Dirciv) (Procciv) Trata-se, na origem, de ao pauliana (anulatria de doaes) contra os recorrentes na qual se alega que um dos rus doou todos seus bens aos demais rus, seus filhos e sua futura esposa, todos maiores e capazes, por meio de escrituras pblicas, de modo que, reduzindo-se insolvncia, sem nenhum bem em seu nome, infringiu o disposto no art. 106 do CC/1916. O Min. Relator entendeu, entre outras questes, que esto presentes os requisitos do citado artigo ensejadores da fraude contra credores e que chegar a concluso diversa demandaria o reexame do conjunto ftico- probatrio. Quanto aos efeitos da declarao de fraude contra credores, consignou que a sentena pauliana sujeitar excusso judicial o bem fraudulentamente transferido, mas apenas em benefcio do crdito fraudado e na exata medida desse. Naquilo que no interferir no crdito do credor, o ato permanecer hgido, como autntica manifestao das partes contratantes. Caso haja remisso da dvida, o ato de alienao subsistir, no havendo como sustentar a anulabilidade. Assim, a Turma, ao prosseguir o julgamento, deu parcial provimento ao recurso. Precedente citado: REsp 506.312- MS, DJ 31/8/2006. REsp 971.884-PR, Rel. Min. Sidnei Beneti, julgado em 22/3/2011.
Joo, credor quirografrio de Marcos em R$ 150.000,00 ingressou com Ao Paulina, com a finalidade de anular ato praticado por Marcos, que o reduziu insolvncia. Joo alega que Marcos transmitiu gratuitamente para seu filho, por contrato de doao, propriedade rural avaliado em R$ 200.000,00. Considerando a hiptese acima, assinale a afirmativa correta. a) Caso o pedido de Ao Pauliana seja julgado procedente e seja anulado o contrato de doao, o benefcio da anulao aproveitar somente a Joo, cabendo aos demais credores, caso existam, ingressarem com ao individual prpria. b) O caso narrado traz hiptese de fraude de execuo, que constitui defeito no negcio jurdico por vcio de consentimento. c) Na hiptese de Joo receber de Marcos, j insolvente, o pagamento da dvida ainda no vencida, ficar Joo obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu. d) Joo tem o prazo prescricional de dois anos para pleitear a anulao do negcio jurdico fraudulento, contado do dia em que tomar conhecimento da doao feita por Marcos. Resposta da questo 42 da Prova da OAB: C Comentrios: A despeito de o enunciado falar em Ao Pauliana ao pessoal movida por credores com inteno de anular negcio jurdico a presente questo trata sobre os defeitos do negcio jurdico, mais especificamente sobre a fraude a credores, regulada no Cdigo Civil nos artigos 158 a 165. Ocorrer fraude a credores quando o devedor, j insolvente, ou neste ato reduzido insolvncia, ainda quando o ignore, praticar negcios de transmisso gratuita de bens ou remisso de dvida, podero ser anulados pelos credores quirografrios, como lesivos dos seus direitos. Dito isso, passo a analisar as assertivas. A letra A est errada pois a anulao do ato, faz com que o bem retorne ao patrimnio do devedor e isso aproveita a todos os credores deste, no s ao que ajuizou a Ao Pauliana. A assertiva B est errada pois se trata de fraude a credores, no de fraude a execuo. Para que haja fraude a execuo h a necessidade de que se tenha um processo de execuo em andamento, o que no o caso. A letra C est correta, pois restaura-se o statos quo ante. E a letra D est errada, vez que o prazo para requerar a invalidade de quatro anos, nos termos do artigo 178 do Cdigo Civil: Art. 178. de quatro anos o prazo de decadncia para pleitear-se a anulao do negcio jurdico, contado: [...] II no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou leso, do dia em que se realizou o negcio jurdico; - See more at: http://revistadireito.com/questoes-de-direito-civil-da-x-prova- oab/#sthash.5713ZNuz.dpuf
Quando o devedor transfere gratuitamente seus bens a fim de ludibriar a satisfao de seus credores, ocorre a: (69 Exame OAB/ MS) a) Fraude contra credores; b) Ao publiciana; c) Fraude execuo; d) Onerosidade excessiva.
So pressupostos da fraude contra credores, exceto: a) eventus damni. b) inteno de fraudar. c) ser o crdito do autor anterior ao ato fraudulento. d) ser o devedor solvente.
14) Assinale a alternativa correta na questo abaixo. O art. 171 do Cdigo Civil estabelece que anulvel o ato jurdico: I por incapacidade relativa do agente; II por vcio resultante de erro, dolo, coao, estado de perigo, leso ou por fraude contra credores. A) por serem nulidades absolutas, podem ser pronunciadas de ofcio. B) s os interessados as podem alegar. C) por serem nulidades absolutas, podem ser pronunciadas de ofcio pelo juiz, mesmo sem provocao das partes. D) por serem nulidades relativas (anulabilidades), podem ser pronunciadas de ofcio pelo juiz. E) por serem nulidades absolutas, podem sem pronunciadas de ofcio pelo juiz.
20) Assinale o elemento ausente na configurao do ato ilcito: A) ao ou omisso de algum. B) culpa do agente. C) violao de norma jurdica de Direito Civil. D) ofensa sociedade.
21) No se constitui em pressuposto da responsabilidade extracontratual. A) a ao ou omisso, dolo ou culpa do agente. B) a relao de causalidade. C) a existncia do dano. D) a infrao norma penal.
22) Um jovem contraiu o vcio de fumar e passou a usar fumo ingls em seu cachimbo e, influenciado pelos comerciais de televiso, tambm fumava cigarros, exclusivamente da marca nacional Santa Cruz S.A.. Com o tempo, veio a contrair cncer de pulmo, em razo de tabagismo diagnosticado por mdicos. A doena reduziu a sua capacidade para o trabalho e o discriminou no meio social, razo por que pretende responsabilizar, ivilmente, a fabricante de cigarros, por danos materiais e dano moral. A ao indenizatria A) cabvel, pelo nexo causal entre a doena e o tabagismo. B) incabvel, pela advertncia da nocividade impressa nos maos de cigarro (Fumar d Cncer). C) cabvel em parte, porque agem, com culpa concorrente, tanto o fumante, por adeso espontnea ao vcio (culpa consciente), como a fabricante, por no respeitar as advertncias do Ministrio da Sade divulgadas pela televiso. D) incabvel, porque a fabricao e venda de cigarros constituem exerccio regular de comrcio.
23) A prescrio: A) Em nenhuma hiptese admite renncia. B) Apenas admite renncia se houver concordncia entre os contratantes. C) Apenas admite renncia antes de vencido o prazo fixado em lei para que se d a extino do direito. D) No admite renncia pela vontade particular antes de ser consumada.
24) Distingue-se a decadncia da prescrio: A) Porque a primeira instituto de direito material e a segunda de direito processual. B) Porque a primeira extingue o direito, no pode ser suspensa ou interrompida, e a segunda extingue a ao, existindo causas interruptivas e suspensivas de seu curso. C) Porque a primeira pode ter seu prazo suspenso e a segunda admite suspenso e interrupo. D) Porque a primeira resulta de disposio contratual e a segunda da lei, estando expressamente regulamentada no Cdigo Civil.
25) Dentre as proposies abaixo, relativas decadncia, 4 (quatro) so verdadeiras e 1 (uma) falsa. Assinale a falsa: A) A decadncia opera independentemente de provocao do interessado. B) A decadncia verifica-se pelo transcurso de um prazo extintivo que deflui contra todos. C) O Juiz pode declarar a decadncia ex officio. D) Em caso de decadncia o beneficirio no pode renunciar ao prazo. E) O prazo extintivo, no caso de decadncia, suscetvel de suspenso apenas uma vez.
26) O prazo decadencial: A) No se suspende nem se interrompe. B) No corre entre cnjuges na constncia do casamento. C) No corre se houve renncia. D) Pode ser interrompido pelo protesto judicial ou cambial.
27) Quanto prescrio, correto afirmar: A) A prescrio pode ser alegada, em qualquer instncia, pela parte a quem aproveita. B) As pessoas jurdicas no esto sujeitas aos efeitos da prescrio. C) O Juiz pode conhecer da prescrio de direitos patrimoniais mesmo se no for invocada pelas partes. D) A prescrio iniciada contra uma pessoa no corre contra o seu herdeiro.
27) (Procuradoria Federal/MP/12/2003): A desconstituio do ato jurdico: A) s produz efeitos es nunc; B) s produz efeitos ex tunc; C) pode produzir efeitos ex nunc ou ex tunc, conforme a causa determinante da respectiva invalidade. D) quanto aos efeitos j produzidos, deve resolver em perdas e danos.
28) (MP/SC 2004): I A pretenso para haver prestaes alimentares prescreve em um ano, a partir da data em que vencerem. II A prestao relativa a aluguis de prdios urbanos ou rsticos, assim como a referente reparao civil, prescreve em trs anos. III Os prazos de prescrio no podem ser alterados por acordo das partes. IV A prescrio iniciada contra uma pessoa no continua a correr contra o seu sucessor. V Salvo disposio legal em contrrio, aplicam-se decadncia as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrio. A) Apenas II e III esto corretas. B) apenas II e IV esto corretas. C) apenas I e IV esto corretas. D) apenas III e V esto corretas. E) apenas I e V esto corretas.
PROBLEMAS SOBRE FRAUDE CONTRA CREDORES
01) A credor de B da importncia de R$ 50.000,00. O devedor tinha o patrimnio constitudo por um nico imvel, constitudo por uma data urbana bem localizada, que vale cerca de R$ 70.000,00. No entanto, vendeu o imvel C, seu cunhado, pela importncia de R$ 40.000,00. Considerando que o devedor no tem qualquer outro bem, pergunta-se: 1. Poder o credor anular a venda efetivada a C? 2. Justifique e apresente o fundamento legal ?
02) A credor de B da importncia de R$ 50.000,00. O devedor tinha o patrimnio constitudo por um imvel, consistente em uma data urbana, que vale cerca de R$ 50.000,00, e mais uma residncia popular, avaliada em R$ 30.000,00. No entanto, o devedor B doou a residncia para o seu irmo (C ), que no sabia das intenes de B e nem da existncia da mencionada dvida.. Considerando que o devedor no tem qualquer outro bem, pergunta-se: 1. Poder o credor anular a doao efetivada a C? 2. Justifique e apresente o fundamento legal ?
03) A credor de B da importncia de R$ 100.000,00. O crdito garantido por uma hipoteca sobre o imvel residencial do devedor, que vale, aproximadamente, a metade do valor da dvida. O devedor, no entanto, vendeu um imvel rural a C, que tinha conhecimento da condio financeira do vendedor, pelo valor de R$ 70.000,00. Considerando que o devedor no tem qualquer outro bem, alm da residncia, pergunta-se: 1. Poder o credor anular a venda efetivada a C? 2. Justifique e apresente o fundamento legal ?
04) A credor de B da importncia de R$ 100.000,00. O crdito garantido por uma hipoteca sobre o imvel residencial do devedor, que vale, aproximadamente, R$ 110.000,00. O devedor, no entanto, vendeu um imvel rural a C, que tinha conhecimento da condio financeira do vendedor, pelo valor de R$ 70.000,00. Considerando que o devedor no tem qualquer outro bem, alm da residncia, pergunta-se: 1. Poder o credor anular a venda efetivada a C? 2. Justifique e apresente o fundamento legal ?
05) A credor de B da importncia de R$ 50.000,00, cuja dvida venceu-se em 10/07/2006. O devedor tinha o patrimnio constitudo por um nico imvel, consistente em uma data urbana bem localizada, que valia cerca de R$ 70.000,00. No entanto, o devedor vendeu o seu imvel a C, seu cunhado, pela importncia de R$ 40.000,00. A venda ocorreu no dia 30 de agosto de 2006. Considerando que o devedor no tem qualquer outro bem, pergunta-se: 1. Poder o credor anular a venda efetivada a C? 2. Justifique e apresente o fundamento legal ?
06) A credor de B da importncia de R$ 100.000,00. O devedor proprietrio de um imvel rural, avaliado em R$ 130.000,00. O devedor, visando fraudar o credor, vende o citado imvel para o seu amigo C, por R$ 120.000,00, pagando R$ 20.000,00 no ato, e o restante em duas parcelas de R$ 50.000,00 cada uma, vencveis de seis em seis meses. C, tinha conhecimento da condio financeira do vendedor e amigo. Considerando que o devedor no tem qualquer outro bem, alm daquele que vendeu, pergunta-se: 1. Poder o credor anular a venda efetivada a C? Por que ? 2. O que poder fazer C para preservar o negcio jurdico e evitar a anulao ?