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Curso Pró-Técnico
Disciplina:
Matemática
Texto Experimental – 1a Edição
Antonio José Bento Bottion e Paulo Henrique Cruz Pereira
Fonte: http://community.learnnc.org/dpi/math/archives/AlgArt.gif
Geometria
Fonte: http://ww2.wdg.uri.edu:81/testsite/fileadmin/advance_client/mathematics.gif
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MATEMÁTICA I
Prof. Antônio José Bento Bottion ÍNDICE
1. TEORIA DOS
CONJUNTOS ........................................................................
............................................ 6 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. 1.7.
1.8. 1.9. 1.10. 1.11. 1.12. 1.13. 2.
SIMBOLOGIA .......................................................................
................................................................ 6 CONCEITOS
PRIMITIVOS .......................................................................
............................................... 6 REPRESENTAÇÕES DE UM
CONJUNTO .........................................................................
......................... 7 MAIS DOIS
POSTULADOS .......................................................................
.............................................. 8 DEFINIÇÃO DE
SUBCONJUNTO.......................................................................
....................................... 8
TEOREMAS .........................................................................
................................................................ 9
COMPLEMENTAR......................................................................
......................................................... 10 CONJUNTO
UNIVERSO .........................................................................
.............................................. 10
UNIÃO.............................................................................
................................................................. 11
INTERSECÇÃO ......................................................................
............................................................ 12
DIFERENÇA ........................................................................
.............................................................. 13 PAR
ORDENADO..........................................................................
...................................................... 15 PRODUTO
CARTESIANO .......................................................................
.............................................. 15
CONJUNTOS
NUMÉRICOS ........................................................................
.......................................... 17 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5. 2.6. 2.7.
NÚMEROS NATURAIS E NÚMEROS
INTEIROS .........................................................................
............... 17 NÚMEROS
RACIONAIS.........................................................................
............................................... 17 NÚMEROS
IRRACIONAIS.......................................................................
.............................................. 19 NÚMEROS
REAIS.............................................................................
.................................................. 19
TEOREMAS .........................................................................
.............................................................. 19 OUTRAS
NOTAÇÕES .........................................................................
................................................. 21
INTERVALOS .......................................................................
.............................................................. 21
3.
ARITMÉTICA DOS
INTEIROS .........................................................................
...................................... 23 3.1. 3.2. 3.3. 3.4. 3.5. 3.6. 3.7. 3.8.
3.9. MÚLTIPLO E
DIVISOR ..........................................................................
............................................... 23 NÚMERO
PAR ..............................................................................
..................................................... 23
TEOREMA...........................................................................
.............................................................. 25 NÚMERO
PRIMO ............................................................................
.................................................... 26 NÚMERO
COMPOSTO .........................................................................
............................................... 26
TEOREMA...........................................................................
.............................................................. 26 FORMA
FATORADA .........................................................................
................................................... 28 DIVISÃO
EUCLIDIANA .......................................................................
.................................................. 30 MÁXIMO DIVISOR
COMUM ............................................................................
...................................... 31
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TÉCNICAS DE
FATORAÇÃO.........................................................................
....................................... 34 4.1. 4.2. 4.3. 4.4. EXPRESSÃO
ALGÉBRICA.........................................................................
........................................... 34 VALOR
NUMÉRICO..........................................................................
................................................... 34 FATORAR –
DESENVOLVER ......................................................................
......................................... 35 CASOS DE
FATORAÇÃO ........................................................................
............................................. 36
5.
POTENCIAÇÃO.......................................................................
............................................................... 46 5.1. 5.2. 5.3.
5.4. 5.5. 5.6. 5.7.
DEFINIÇÃO ........................................................................
............................................................... 46
DEFINIÇÕES .......................................................................
.............................................................. 47 SIMPLIFICAÇÃO DE
EXPRESSÕES .......................................................................
................................ 49 PROPRIEDADES DAS
POTÊNCIAS.........................................................................
............................... 50 EQUAÇÕES
EXPONENCIAIS .....................................................................
........................................... 53 NOTAÇÃO
CIENTÍFICA........................................................................
................................................ 55
RESUMO ...........................................................................
............................................................... 56
6.
RADICIAÇÃO .......................................................................
.................................................................. 58 6.1. 6.2.
6.3. 6.4. 6.5. 6.6. 6.7. 6.8. 6.9.
INTRODUÇÃO .......................................................................
............................................................. 58
GENERALIZAÇÃO ....................................................................
.......................................................... 58
DEFINIÇÃO ........................................................................
............................................................... 59 PROPRIEDADES
DOS
RADICAIS..........................................................................
................................. 61 REDUÇÃO DE RADICAIS AO MESMO
ÍNDICE ...........................................................................
............... 64 RACIONALIZAÇÃO DE
DENOMINADORES ....................................................................
.......................... 65 POTÊNCIA DE EXPOENTE
RACIONAL .........................................................................
.......................... 66 RADICANDO
NEGATIVO .........................................................................
............................................. 67
PROPRIEDADE ......................................................................
............................................................ 68
7.
EQUAÇÃO DO 2º
GRAU .............................................................................
.......................................... 69 7.1. 7.2. 7.3. 7.4. 7.5. 7.6. 7.7.
7.8. 7.9.
DEFINIÇÃO ........................................................................
............................................................... 69 RAIZ DA EQUAÇÃO
..................................................................................
.......................................... 69 CONJUNTO
SOLUÇÃO ..........................................................................
.............................................. 70 FÓRMULA
RESOLUTIVA........................................................................
.............................................. 70
OBSERVAÇÕES.......................................................................
.......................................................... 70 EQUAÇÕES INCOMPLETAS
..................................................................................
............................... 72 A FORMA
FATORADA .........................................................................
................................................ 72 SOMA E PRODUTO DAS
RAÍZES............................................................................
............................... 73 EQUAÇÕES
BIQUADRADAS.......................................................................
.......................................... 75
8.
TEORIA DAS
FUNÇÕES ..........................................................................
............................................. 77 8.1. FUNÇÃO DE A EM
B ................................................................................
.......................................... 77
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UMA OUTRA
NOTAÇÃO...........................................................................
............................................ 78 DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO REAL DE
VARIÁVEL
REAL.............................................................................
80 CONJUNTO
IMAGEM ...........................................................................
............................................... 81
GRÁFICO...........................................................................
............................................................... 83 CRESCIMENTO DE
UMA
FUNÇÃO............................................................................
............................. 85 CONJUNTO
SIMÉTRICO ........................................................................
.............................................. 87 PARIDADE DE UMA
FUNÇÃO ...........................................................................
.................................... 87
A FUNÇÃO DO 1°
GRAU..............................................................................
......................................... 89 9.1. 9.2. FUNÇÃO DO PRIMEIRO
GRAU .............................................................................
................................ 89
TEOREMA...........................................................................
.............................................................. 92 A FUNÇÃO DO 2°
GRAU .............................................................................
..................................... 94 FUNÇÃO DO SEGUNDO
GRAU .............................................................................
................................ 94 A
PARÁBOLA..........................................................................
........................................................... 94
CONSIDERAÇÕES.....................................................................
......................................................... 96
Símbolo
Leia-se para todo x existe x existe um único x se P, então Q P se, e somente se, Q
(∀ x ) (∃ x )
(∃ x )
P⇒Q P⇔Q
Na implicação
( x > 5 ) ⇒ ( x > 3)
VERDADEIRA, pois todo número maior que 5 é maior que 3, enquanto que a sentença
( x > 3) ⇒ ( x > 5)
é FALSA, pois existem números maiores que 3, que não são maiores que 5.
A bi-implicação
1.2.
Conceitos primitivos
O ponto de partida da teoria dos conjuntos consiste nos seguintes conceitos
primitivos: − − −
x ∈ A (leia-se também x
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1.3.
Representações de um conjunto
Além de se representar um conjunto por uma letra (na maioria das vezes maiúscula),
são
{e1, e2, ..., en}, onde e1, e2, ..., em é a lista dos elementos do referido
conjunto dispostos numa ordem qualquer, com ou sem repetição.
{x ∈ℕ :2x + 5 ≤17} ?
2x + 5 ≤ 17 ⇒ 2x ≤ 12 e 2x ≤ 12 ⇒ x ≤ 6
Tem-se então que
S(x) :x + 2 ≤ 1 ? x + 2 ≤ 1 ⇒ x ≤ −1
Repare que não há número natural que satisfaz tal condição. Resposta: Nenhum.
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1.4.
“nada”, como no último exemplo, vamos estabelecer que: Existe um conjunto sem
elementos, que chamamos de conjunto vazio e que indicaremos, sem preferência por {
} ou por ∅ (Postulado). Sendo assim, podemos voltar ao item 2 e obter maior
precisão, se ficar estabelecido que: Dados um conjunto A e uma sentença S(x), na
qual a variável x ocorre pelo menos uma vez sem ser introduzida por “existe x”,
nem por “para todo x”, existe sempre um conjunto B tal que
B = {x ∈ A : S ( x )} (Postulado).
Assim,
B ⊂ A ⇔ ( ∀x )( x ∈ B ⇒ x ∈ A )
Obs: A representação gráfica usada aqui foi proposta pelo matemático Venn. Por
outro lado, tem-se que B ⊄ A se, e somente se, existir pelo menos um elemento de B
que não é elemento de A.
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Em símbolos:
B ⊄ A ⇔ ( ∃x )( x ∈ B e x ∉ A )
Exemplo 4 Dado o conjunto
A = {1, 2,3, {3, 4}} , classificar em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma
) ) ()
{3, 4} ;
{3, 4} ∈ A .
1.6.
Teoremas
Qualquer que seja o conjunto A, tem-se que o conjunto vazio é subconjunto de A.
Pois, se não o fosse, deveria existir pelo menos um elemento do conjunto vazio que
não
( ∀A )( A ⊂ A ) , mesmo com A = {
}.
Repare ainda que a expressão “todo elemento de A” não implica que o conjunto A
tenha elementos. Assim, por exemplo, a afirmação “Toda tarefa deve ser cumprida.”
não implica que haja tarefa.
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1.7.
Complementar
Dados os conjuntos A e B, com B ⊂ A , chama-se de complementar de B em relação a A
ao conjunto:
A B
CBA = {x ∈ A :x ∉ B}
1.8. Conjunto universo
Em qualquer discussão na teoria dos conjuntos devemos fixar sempre um conjunto U,
que contém todos os conjuntos que possam ser envolvidos. O conjunto U será chamado
de conjunto universo.
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A = CA U = {x ∈ U :x ∉ A}
Exemplo 6 Considerando como universo o conjunto
}.
1.9.
União
Dados os conjuntos A e B num Universo U, chama-se de união (ou reunião) de A com B
A B
A ∪ B = {x ∈ U :x ∈ A ou x ∈ B}
Exemplo 7 a) b)
{1, 2,3, 4} ∪ {3, 4,5} = {1, 2,3, 4,5} {3, 4,5} ∪ {1, 2,3, 4} = {1, 2,3, 4,5}
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c) d)
Propriedades:
A ∪{
}=A
( A ∪ B) ∪ C = A ∪ ( B ∪ C ) = A ∪ B ∪ C
1.10. Intersecção
Dados os conjuntos A e B num universo U, chama-se de intersecção de A com B ao
conjunto dos elementos comuns a A e B.
A B
A ∩ B = {x ∈ U :x ∈ A e x ∈ B}
Exemplo 8
a) b) c) d)
{1, 2,3, 4} ∩ {3, 4,5} = {3, 4} {3, 4,5} ∩ {1, 2,3, 4} = {3, 4} {1, 2,3, 4} ∩ {3,
4} = {3, 4} {1, 2,3, 4} ∩ { } = { }
Propriedades:
A ∩{
}={ }
( A ∩ B) ∩ C = A ∩ ( B ∩ C ) = A ∩ B ∩ C ( A ∩ B) ⊂ ( A ∪ B)
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1.11. Diferença
Dados os conjuntos A e B num universo U, chama-se de diferença entre A e B, nesta
ordem, ao conjunto dos elementos de A que não são elementos de B.
A B
A − B = {x ∈ U :x ∈ A e x ∉ B}
Observe que aqui, ao contrário do que ocorreu na definição de complementar de B em
relação a A, não é exigido que B seja subconjunto de A. Exemplo 9 a) b) c) d)
{1, 2,3, 4} − {3, 4,5} = {1, 2} {3, 4,5} − {1, 2,3, 4} = {5} {1, 2} − { } = {1, 2}
{ } − {1, 2} = { }
Propriedades:
( A − B) ⊂ A
A −{
}=A
{ }−A ={ }
B ⊂ A ⇔ A − B = CBA
A − ( A ∩ B) = A − B
Exemplo 10 Dados os conjuntos
A ∪B, A − B e B− A .
Exemplo 11
A = {e, f , g, h,i}
A ∪ B = {a, b, c, d, e, f , g} A ∩ B = {c, d}
Obter os conjuntos A e B.
a ∈ ( A − B) . b ∈ ( A − B) .
e∈A ⇒ e∈A e
e ∉ ( A ∪ B)
Logo,
e ∈(B − A) .
A ∪B.
Resposta:
Exemplo 12 Numa prova de Matemática caíram apenas dois problemas. Terminada a sua
correção, constatou-se que: 300 alunos acertaram somente um dos problemas 260
acertaram o segundo 100 acertaram os dois 210 erraram o primeiro Quantos alunos
fizeram esta prova?
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Resolução:
Prb-1 x y z
Prb-2
{a, b}
No entanto há situações em que é conveniente que haja uma ordem entre a e b. Para
isto existe o conceito de par ordenado. Definição:
Observe aí a maneira sutil com que foi introduzida a noção de ordem, pois pela
definição, é fácil concluir que, se de
A × B = {( x, y ) : x ∈ A e y ∈ B}
Exemplo 13 Dados os conjuntos BXA e B =BXB.
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ℕ éum subconjunto de ℤ .
2.2.
Números racionais
a , onde b
Chamamos de número racional a todo número que pode ser expresso na forma a e b são
inteiros quaisquer, com
b ≠ 0.
O conjunto dos números racionais é expresso por Como todo inteiro é racional,
podemos afirmar que
ℤ
ℕ
3 9 b) 16 7
Resolução:
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b) 9,
a) 3, 30 140 120 80 0 16 0,1875
7 1, 285714285714...285714...
20 60 40
50 10 30 20
Uma vez entendido o exemplo acima, é fácil concluir que todo número racional pode
ser expresso por uma dízima exata (existe um último algarismo à direita) ou por
uma dízima periódica infinita (não existe um último algarismo à direita, mas, sim,
uma repetição indefinida de uma seqüência de algarismos). Exemplo 2 Representar as
seguintes dízimas por frações de inteiros (frações geratrizes): a) -1,23456 b)
5,644444...4... c) 5,645454545...45... Resolução: a)
f=
b) Seja f = 5,644444...4... (I); então, multiplicando por 10, segue que 10f =
56,44444...4... (II). Calculando a diferença (II) – (I):
f=
50,8 508 = 9 90
por 100, segue que
f=
Resposta:
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a)
2.3.
Números irracionais
Existem dízimas infinitas e não periódicas; são os números irracionais. Como
exemplos de
a , com a e b inteiros e b
b ≠ 0.
2.4.
Números reais
A reunião do conjunto dos números irracionais com o dos racionais é o conjunto dos
números reais ( ℝ ). Dada uma reta, podemos estabelecer uma relação entre seus
pontos e os números reais, de tal modo que a todo ponto corresponda um único real
e a todo real corresponda um único ponto. Desta maneira podemos identificar todos
os números reais por pontos da reta dada. A idéia é construir uma espécie de régua
em que constam também os números negativos. Chamamos esta régua de reta (ou eixo)
real.
-0,5
0,5
1,5
-1
2.5.
Teoremas
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1 é irracional. x
{x ∈ ℕ /10
2 < x < 10 3 ?
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3 + 2 2 + 3 − 2 2 é irracional.
Resolução:
Seja
x = 3+ 2 2 + 3− 2 2 .
x2 = 3 + 2 2 + 3 − 2 2 + 2 x2 = 6 + 2
(3 + 2 2 )(3 − 2 2 )
( 3 + 2 2 )(3 − 2 2 )
x2 = 6 + 2 9 − 8 x2 = 8
E como x > 0, tem-se que
x = 2 2 , que é irracional.
2.6.
Outras notações
Sendo A um dos conjuntos
{x ∈ ℝ / x ≥ 0} .
2.7.
Intervalos
Sendo a e b (a<b) números reais quaisquer, temos os seguintes subconjuntos de
ℝ,
chamados de intervalos:
21
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[ 2,10] ∩ ]5,12[ .
Resolução:
[ 2,10] :
]5,12[ :
10
12
[ 2,10] ∩ ]5,12[
Resposta:
10
]5,10]
22
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3. 3.1.
3.2.
Número par
Um número inteiro a é dito par se, e somente se, ele for múltiplo de 2. Todo
número inteiro que não é par é dito número ímpar.
a n = a1 + ( n − 1) ⋅ r , segue que:
-49 + (n – 1) ⋅ 7 < 500 -49 + 7n < 556 O maior valor possível de n que satisfaz
tal condição é 79. Resposta: 79 Exemplo 2 Decompor o inteiro 1995 numa soma de
cinco ímpares consecutivos. Resolução: Considere a seqüência destes ímpares em
ordem crescente e seja x o termo médio. Deste modo, tem-se que
( x − 4 ) + ( x − 2 ) + x + ( x + 2 ) + ( x + 4 ) = 1995
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a 2 + 1 = 25k 2 + 10k + 5 = 5 ( 5k 2 + 2k + 1)
(c.q.d.)
3.3.
Teorema
Sejam x, y e d inteiros. Se d é divisor de x, e d é divisor de (x + y), então d é
divisor de y.
n + 3 ∈ {1, 2, 4,8, −1, −2, −4, −8} n ∈ {−2, −1,1,5, −4, −5, −7, −11}
Resposta: -2, -1, 1, 5, -4, -5, -7 e -11. Exemplo 6 Mostre que um inteiro
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Seja
ℕ = 3 ( 333a + 33b + 3c ) + a + b + c + d
1a parte: se a + b + c + d = 3m, então
ℕ é obviamente múltiplo de 3.
2a parte: se
3.4.
Número primo
Um inteiro p é dito número primo, ou simplesmente primo, se, e somente se, ele
possuir
quatro e apenas quatro divisores distintos. (Os quatro divisores em questão são 1,
-1, p e –p.)
3.5.
Número composto
Os números inteiros não nulos que têm mais do que 4 divisores distintos são
chamados de
3.6.
Teorema
Existem infinitos números primos.
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2345 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
2 67 11 12
múltiplos de 3.
5 10 15
89 13 14
Note que 3 não é divisor de 251 e, portanto, também podemos “eliminar” todos os
Prosseguimos desta maneira até encontrar um divisor, ou então até “eliminar” todos
os números da tabela. Se for encontrado um divisor, então o número em questão é
composto; caso contrário, o número é primo.
2 6 11 7 12
5 10 15
89 13 14
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a 4 + a 2 + 1 = a 4 + 2a 2 + 1 − a 2 = ( a 2 + 1) − a 2
2
= ( a 2 + 1 − a )( a 2 + 1 + a )
Repare que para este produto ser um número primo é necessário (mas não sufuciente)
que um dos seus fatores seja igual a 1 ou igual a -1. Vejamos:
3.7.
Forma fatorada
Todo inteiro a, não nulo, diferente de 1 e diferente de -1, pode ser expresso na
forma:
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onde p1, p2, ... e pn são primos positivos e dois a dois distintos, e os expoentes
α1, α2, ..., αn são números naturais não nulos. Exemplo 9 Qual a forma fatorada de
528?
Resolução:
2 2 2 2 3 11
Resposta: 2 ⋅ 3 ⋅ 11
29
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Sendo
( α1 + 1)( α 2 + 1)
... ( α n + 1) .
3.8.
Divisão euclidiana
Dados dois inteiros n e d, com
0≤r< d .
a) 29 1
4 7
b) 29 1
−4 −7
c) −29 3
4 −8
Observe que, em cada caso, o resto é não negativo e é menor que o módulo do
divisor! Resposta: a) quociente 7, resto 1 b) quociente -7, resto 1 c) quociente
-8, resto 3 Exemplo 12 Seja d um divisor comum dos inteiros não nulos x e y.
Mostre que d é um divisor do resto da divisão de x por y. Demonstração: Sejam q e
r, respectivamente, o quociente e o resto da divisão de x por y. Então:
x = y⋅q + r
Sendo
x = a ⋅ d e y = b ⋅ d , segue que:
(c.q.d.)
r = x − y = a ⋅ d − b ⋅ d = d (a − b)
Exemplo 13
Obter o conjunto dos inteiros positivos menores que 180 e que, quando divididos
por 27, deixam um resto igual ao quociente.
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Resolução:
{28,56,84,112,140,168} .
{28,56,84,112,140,168}
3.9.
maior dos divisores que eles têm em comum. Notação: mdc(a,b) Exemplo 14 Calcular
mdc(1750,1400). Resolução: 1a maneira:
1750 = 21 ⋅ 53 ⋅ 71 e 1400 = 23 ⋅ 52 ⋅ 71
O maior divisor (ou fator) comum é
21 ⋅ 52 ⋅ 71 = 350 .
2a maneira (por divisões sucessivas): Efetua-se a divisão de um número pelo outro
e, daí em diante, divide-se sucessivamente o último divisor obtido pelo resto, até
obter um resto nulo. (Os quocientes são abandonados.) 1750 restos: 350 1400 0 350
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Resposta: 1
1 = ( 3b − 2a ) ⋅ d
Como d=1, conclui-se que os números 3k + 1 e 2k + 1 são primos para todo inteiro
k. (Tente resolver este exercício pelo método das divisões sucessivas.) Resposta:
não
32
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1750 = 21 ⋅ 53 ⋅ 71 e 1400 = 23 ⋅ 52 ⋅ 71
O menor dos múltiplos positivos que estes números têm em comum é
23 ⋅ 53 ⋅ 71 .
Resposta: 7000
3.12. Teorema
Sendo a e b inteiros, não ambos nulos, tem-se que:
mdc ( a, b ) ⋅ mmc ( a, b ) = a ⋅ b .
Exemplo 19 Obter k, dado que o mdc e o mmc de k e 20 são, nesta ordem, iguais a 4
e 160. Resolução:
20 ⋅ k = 4 ⋅160 ⇒ k = 32 e 1400 = 23 ⋅ 52 ⋅ 71
Resposta: 32 e -32
33
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Expressão Algébrica: 2x (a + b) a +b
2 2 2
n + 2n
12 − 22 + (1)( 2 ) = 1 − 4 + 2 = −1 .
22 − 12 + ( 2 )(1) = 4 − 1 + 2 = 5 .
( a + 2 )( ab + 1) − a ( ab + 2b + 1)
Solução:
34
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( a + 2 )( ab + 1) − a ( ab + 2b + 1)
a 2 b + a + 2ab + 2 − a 2 b − 2ab − a = 2 .
Portanto para quaisquer valores de a e b a expressão terá valor numérico 2.
EXERCÍCIOS Sendo a = 5 e b = 2, obter os valores numéricos de: 1) 2) 3) 4)
(a + b)
a 2 + b2
(a − b) 2 (b − a )
2 2 2
( a + b )( ab + 1) − b ( a 2 + ab + 1) .
Fatorar – Desenvolver
4.3.
Consideremos as expressões:
F = ( x + 2y )( 2x + 3y ) e D = 2x 2 + 7xy + 6y 2
Repare que:
( x + 2y )( 2x + 3y ) = 2x 2 + 3xy + 4xy + 6y 2
= 2x 2 + 7xy + 6y 2
Denomina-se: • •
( x + 2y )( 2x + 3y ) de FORMA FATORADA
2x 2 + 7xy + 6y 2 de FORMA DESENVOLVIDA
35
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a ( b + c ) = ab + ac e portanto:
a ⋅ b + a ⋅ c = a (b + c)
Observe que no membro esquerdo da igualdade acima h’uma soma (adição ou subtração)
de produtos que, neles, a é um fator comum. No membro direito diremos que o fator
comum a foi colocado em “evidência”. A igualdade acima pode ser ilustrada da
seguinte maneira:
b+c
ab
ac
a ( b + c ) = ab + ac .
2x + xy − ax .
2x + xy − ax = x ( 2 + y − a )
Exemplo 5 Fatorar
8x 2 − 4x .
36
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8x 2 − 4x = = 4x ⋅ 2x − 4x ⋅1 = 4x ( 2x − 1)
Exemplo 6 Fatorar
x 3 y 2 − x 2 y3 + x 6 y5 .
x 2 y2 :
x 3 y 2 − x 2 y3 + x 6 y5 = = xx 2 y 2 − x 2 y 2 y + x 4 x 2 y 2 y3 = x 2 y 2 ( x
− y + x 4 y3 )
EXERCÍCIOS Fatorar as seguintes expressões: 7)
a 2 + ab − a 8) a ( x + y) + b( x + y)
9) 10) 11)
a ( 3x − 2 ) − b ( 3x − 2 ) x (a − b) + y (a − b) x (a − b) + b − a
OBSERVAÇÃO Pode haver aplicações repetidas deste caso. Vejamos um exemplo básico.
ax + ay + bx + by =
= ( ax + ay ) + ( bx + by ) = a ( x + y) + b ( x + y) = ( a + b )( x + y )
Exemplo 7 Fatorar
ax + ay − bx − by .
Solução:
37
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ax + ay − bx − by =
= ( ax + ay ) − ( bx + by ) = a ( x + y) − b ( x + y) = ( a − b )( x + y )
Exemplo 8 Fatorar
ax − ay − bx + by .
Solução:
ax − ay − bx + by =
= ( ax − ay ) − ( bx − by ) = a ( x − y) − b ( x − y) = ( x − y )( a − b )
EXERCÍCIOS Fatorar:
x 2 + ax + bx + ab 2 16) x + ( a − b ) x − ab
15) 2° caso: diferença de dois quadrados
a 2 − b 2 = ( a + b )( a − b )
Assim, por exemplo, 5 – 3 é igual a
2 2
( 5 + 3)( 5 − 3) (verifique!).
a 2 − b 2 = a 2 + ab − ab − b 2 = a (a + b) − b (a + b) = ( a + b )( a − b )
Veja na seguinte ilustração como podemos verificar a identidade em questão.
38
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a 2 − b2
( a + b )( a − b )
a-b
As
regiões
hachuradas
têm
áreas
iguais
ilustram
fato
de
que
a 2 − b 2 = ( a + b )( a − b ) .
Exemplo 9 Fatorar
x 2 − 25 .
Solução:
x 2 − 25 = = x 2 − 52 = ( x + 5 )( x − 5 )
Exemplo 10 Fatorar
a 4 − b4 .
Solução:
a 4 − b4 = = ( a 2 ) − ( b2 )
2 2
= ( a 2 + b 2 )( a 2 − b 2 ) = ( a 2 + b 2 ) ( a + b )( a − b )
(Observação: No conjunto dos números reais, a expressão a + b não é fatorável!)
2 2
39
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EXERCÍCIOS
Fatorar as seguintes expressões em 17) 18) 19) 20) 21) 22) 23)
ℝ:
x2 −1 x4 −1 a 2 − b 2 + ax + bx a + b + b2 − a 2 a 2 − b 2 + a 2 − ab a 2 − b2 + b
− a x 3 − 3x 2 − 4x + 12
a 2 + 2ab + b 2 = ( a + b ) a 2 − 2ab + b 2 = ( a − b )
Veja:
2 2
a 2 + 2ab + b 2 =
= a 2 + ab + ab + b 2 = ( a 2 + ab ) + ( ab + b 2 ) = a (a + b) + b (a + b) = ( a
+ b )( a + b ) = (a + b)
a 2 − 2ab + b 2 =
2
= a 2 − ab − ab + b 2 = ( a 2 − ab ) − ( ab − b 2 ) = a (a − b) − b (a − b) = ( a
− b )( a − b ) = (a − b)
Ilustrando:
2
40
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a2
ab
ab
b2
a+b
a+b
(a + b)
Exemplo 11 Desenvolver
( 2x + 3y )
22
Solução:
( 2x + 3y )
22
= = ( 2x ) + 2 ( 2x ) ( 3y 2 ) + ( 3y 2 )
2 2
= 4x 2 + 12xy 2 + 9y 4
Exemplo 12
1 Desenvolver x − . x
Solução:
41
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Exemplo 13 Fatorar
4a 2 + 20ab 2 + 25b 4 .
Solução:
4a 2 + 20ab 2 + 25b 4 = = ( 2a ) + 2 ( 2a ) ( 5b 2 ) + ( 5b 2 )
2 2
= ( 2a + 5b 2 )
EXERCÍCIOS
1 24) Desenvolver: x + x
Fatorar as seguintes expressões em 25) 26) 27) 28) 29) 30) 31) 32) 33)
ℝ:
a 3 + b3 = ( a + b ) ( a 2 − ab + b 2 ) a 3 − b3 = ( a − b ) ( a 2 + ab + b 2 )
Justificativa:
( a + b ) ( a 2 − ab + b 2 ) =
= a 3 − a 2 b + ab 2 + a 2 b − ab 2 + b 3 = a 3 + b3
( a − b ) ( a 2 + ab + b 2 ) =
= a 3 + a 2 b + ab 2 − a 2 b − ab 2 − b3 = a 3 − b3
42
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x3 + 8 .
x3 + 8 = = x 3 + 23 = ( x + 2 ) ( x 2 − 2x + 22 ) = ( x + 2 ) ( x 2 − 2x + 4 )
Exemplo 15 Fatorar Solução:
27x 3 − 1 .
27x 3 − 1 = = ( 3x ) − 13
3
= ( 3x − 1) ( 3x ) + ( 3x )(1) + 12
2
= ( 3x − 1) ( 9x 2 + 3x + 1)
Exemplo 16 Fatorar Solução:
a 3 − b3 + a 2 − b 2 + a − b .
a 3 − b3 + a 2 − b 2 + a − b = = ( a 3 − b3 ) + ( a 2 − b 2 ) + ( a − b ) = ( a −
b ) ( a 2 + ab + b 2 ) + ( a + b )( a − b ) + 1( a − b ) = ( a − b ) ( a 2 + ab +
b 2 ) + ( a + b ) + 1 = ( a − b ) ( a 2 + ab + b 2 + a + b + 1)
EXERCÍCIOS 34) a) Fatorar x - 1 b) Sendo x = 0,1, obter o valor numérico de
3
x3 −1 x −1
35) Fatorar: a) b)
x 9 + y9 x 9 − y9
43
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a 3 + 3a 2 b + 3ab 2 + b3 = ( a + b ) a 3 − 3a 2 b + 3ab 2 − b3 = ( a − b )
Justificativa:
(a + b)
= (a + b) (a + b)
2
= ( a 2 + 2ab + b 2 ) ( a + b ) = a 3 + a 2 b + 2a 2 b + 2ab 2 + ab 2 + b 3 = a 3
+ 3a 2 b + 3ab 2 + b 3
(a − b)
= (a − b) (a − b)
2
= ( a 2 − 2ab + b 2 ) ( a − b ) = a 3 − a 2 b − 2a 2 b + 2ab 2 + ab 2 − b3 = a 3 −
3a 2 b + 3ab 2 − b3
Exemplo 17 Desenvolver Solução:
( 2x + 5 )
( 2x + 5 )
= = ( 2x ) + 3 ( 2x ) ( 5 ) + 3 ( 2x )( 5 ) + 53
3 2 2
( x − 2y )
( x − 2y )
3
= = x 3 − 3x 2 ( 2y ) + 3x ( 2y ) − ( 2y )
2 3
= x 3 − 6x 2 y + 12xy 2 − 8y 3
Exemplo 19 Fatorar
x 3 + 3x 2 + 3x + 1 .
Solução:
44
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x 3 + 3x 2 + 3x + 1 = = x 3 + 3x 2 ⋅1 + 3x ⋅12 + 13 = ( x + 1)
EXERCÍCIOS 36) Desenvolver as expressões: a)
3
( x + yz )
23
b)
( 2x − 1)
Fatorar as expressões:
x 3 + 3x 2 y + 3xy 2 + y3 x 3 + 6x 2 y 2 + 12xy 4 + 8y 6
1. ab + ac − ad = a ( b + c + −d ) 2. a 2 − b 2 = ( a + b )( a − b ) 3. a 2 + 2ab
+ b 2 = ( a + b ) 4. a 2 − 2ab + b 2 = ( a − b )
2 2
5. a 3 + b3 = ( a + b ) ( a 2 − ab + b 2 ) 6. a 3 − b3 = ( a − b ) ( a 2 + ab + b
2 ) 7. a 3 + 3a 2 b + 3ab 2 + b3 = ( a + b ) 8. a 3 − 3a 2 b + 3ab 2 − b3 = ( a −
b )
3 3
45
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5. 5.1.
Potenciação Definição
Dado um número a,
n
a n = a ⋅ a ⋅ a ... a n fatores
O número a é chamado de base e n, de expoente. Exemplo 1
a) b)
23 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 8
( −2 )
= ( −2 ) ⋅ ( −2 ) ⋅ ( −2 ) = −8
4 + ( −3 )
2
1 2 b) ⋅10 10
2
2 c) 3
−3 ⋅ 2
1)
( −2 ) ≠ −22 pois: 2 ( − 2 ) = ( −2 ) ⋅ ( −2 ) = 4
2 n
− 2 2 = − ( 2 ⋅ 2 ) = −4
2)
46
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EXERCÍCIOS
1) Calcular:
a) 1
4
d) 4
g)
2
−4 2 2 3
2
b) 0
e) ( −4 )
h)
c) 4
f)
( −4 )
2 i) − − 3
2) Calcular: a)
( −4 )
− 32
3
3 ⋅ − 2
5.2.
Definições
Considere, por exemplo, a potência 2 , que é 32. Observe que, ao diminuirmos de
1(uma) unidade o expoente, o valor da potência fica
5
25 = 32 , 2 4 = 16 , 23 = 8 , 22 = 4
Continuando-se o raciocínio anterior, vem:
21 = 2 , 20 = 1 , 2 −1 =
a =a
1
a =1
0
−n
1 1 = n = ,a ≠ 0 a a
Exemplo 3
47
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a)
31 = 3
e)
3−2 = 3−3 =
11 = 32 9 1 1 = 3 3 27
b)
( −3 )
= −3
f)
c)
30 = 1
g)
( −3 ) ( −3 )
−2
= =
( −3 )
1
1 9 1 27
d)
( −3 )
=1
h)
−3
( −3 )
=−
−4
2 b) 3
−2
2 c) − 3
−2
d)
2 2 ⋅ 2 −2
a)
1−4 =
1 =1 14
2
−2
3) Calcular:
a)
d)
( −5 ) ( −5 ) ( −5 )
1
3 j) 4
−2
b)
e)
3 k) − 4
l)
−2
c)
−1
f)
−1
1 5
−1
3 −− 4
−2
4) Calcular:
Curso Pro-Técnico - Disciplina: Matemática - Professores Antônio José B. Bottion e
Paulo Henrique C. Pereira
48
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−1 1 −1 a) 2 + 2
−1
2 −2 1 −1 b) − − 3 3
5.3.
Simplificação de expressões
Numa expressão numérica com parêntesis ( ), colchetes [ ] e chaves { }, efetuamos
inicialmente as operações que estão entre parênteses, depois as que estão entre
colchetes e por fim aquelas que estão entre chaves, obedecendo à seguinte ordem de
cáculo:
{3 x 4 + ( 6 : 2 − 7 )} + 3
2 1 2 2 0
{3 x 4 + ( 36 : 4 − 1)} + 3 = {3 x 4 + ( 9 − 1) } + 3 = {3 x 4 + 8}
+ 3
2 1 2 1 2 2 1 2
49
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{3 x [ 4 + 8]} + 3 = {3 x12} + 3
2 2 2
{9x12} + 32
= 108 + 32 = 108 + 9 = 117
EXERCÍCIOS
6) Calcular:
a) b) c)
{ } 3 + {1 − ( 2 − 2 ) : 2 } 10 x {10 : ( 6 : 3 + 2 : 2 ) }
20 : 32 + 20 + ( 23 : 8) − 1
−1
4 0
−1
−1
−1
5.4.
(A)
24 ⋅ 22 = ( 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 )( 2 ⋅ 2 ) = 2 4+ 2
( B)
( 4 + 2 ) fatores
(A)
(A)
2 ⋅ 2 ⋅2⋅2 24 = = 2 ⋅ 2 = 24− 2 ( B ) 2 2 2⋅2 ( 4− 2)
)
fatores 4.2
( 2 ) = ( 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 )( 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ) = 2 ( B) ( 4.2 ) fatores
42 2
2 2 2 2 ⋅ 2 22 = (A) = ⋅ = 3 3 3 ⋅ 3 32 3
( B)
( A ) ( 2 ⋅ 3)
= ( 2 ⋅ 3 )( 2 ⋅ 3) = 2 ⋅ 2 ⋅ 3 ⋅ 3 = 22 ⋅ 32 ( B )
50
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a ∈ ℝ , b ∈ ℝ , m e n inteiros, prova-se:
Exemplo 6
(2 )
53 4
= 215 (P3)
(P4)
24 2 e) = 4 3 3
f)
( 2 ⋅ 5)
= 23 ⋅ 53 (P5)
Exemplo 7
1. Calcular:
(5 a)
Solução:
⋅ 57 )
518
3 4 b) ⋅ 5 5
(10 ) c)
−1 3
⋅10−7
10−10
a)
(5
⋅ 57 )
4
518
(5 ) =
518
10 2
520 = 18 = 52 = 25 5
b)
4 3 4 3 4 ⋅ 5 = 4 ⋅ 5 = 34 = 81 5 5
c)
(10 )
−1 3
⋅10−7
10−10
51
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2. Calcular:
a)
( 0, 01)
1 2
b)
1 34 ⋅ 9
−1
c)
32
Solução:
a)
( 0, 01)
1 2 −1
1 = 100
1 2
1 = 2 10
−1
1 2
= (10−2 )
1 2
= 101 = 10
b) c)
−1 1 1 34 ⋅ = 34 ⋅ 2 = 34 ⋅ ( 3−2 ) = 34 ⋅ 32 = 36 = 729 9 3
32 = 3
( 2 ) = 38 = 6561
3
OBSERVAÇÕES
1) 24 ≠ ( 24 ) , pois 24 = 2
2
( 4 ) = 216
2
(2 )
42
= 28
2)
( 2 + 3)
≠ 22 + 32 , pois ( 2 + 3) = 52 = 25 e 2 2 + 32 = 4 + 9 = 13
2
EXERCÍCIOS
25 ⋅ 2 4 ⋅ 2 −2 26 2
d) e)
84 84 : 2 −2 1 8 −3 : 2
−3
c)
( 23 )
f)
8) Transformar cada expressão abaixo em uma única potência de base 10.
10 ⋅100
3 500
a) b)
c)
10
1 ⋅ 100
−200
(100 )
:103
d)
103
52
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a) b)
( 0, 001)
⋅1002
2
0,1
10003 ⋅ ( 0, 001)
10)
A expressão
5200 ⋅ ( 0, 2 )
199
é equivalente a:
a) 5 b) 10 c)
d)
1 10
e) 100
1 5
Assinalar V (verdadeira) ou F (falsa) a)
11)
23 ⋅ 2 4 = 412 2 2 4 b) 5 + 5 = 5 8 4 2 c) 10 :10 = 10
d)
() () () ()
(10 )
2
3
23
= 10
8
12)
() () ()
13)
a) a + b b) a ⋅ b
c) 6a + 7b
5.5.
Equações exponenciais
Sendo b > 0 e
b ≠ 1 , tem-se b x1 = b x 2 ⇔ x1 = x 2
Exemplo 8
2 x = 25 ⇔ x = 5
53
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Exemplo 9 Resolver em
a) Solução:
32x −1 = 37
Sendo 3 > 0 e
3 ≠ 1 , temos que:
2x − 1 = 7 ∴ 2x = 8 ∴ x = 4
Logo: S = {4}
1 ⋅ 2
Logo: S = {5}
c) Solução:
9 ⋅ 9 x = 27
1+ x
91+ x = 27 ∴ ( 32 )
Logo: S =
= 33 ∴ 32 + 2x = 33 ∴ 2 + 2x = 3 ∴ x =
1 2
1 2
d) Solução:
1 = 3−2 x 3
1 = 3−2 ⇔ 3− x = 3−2 x 3
Sendo 3 > 0 e
3 ≠ 1 , temos que:
− x = −2 ∴ x = 2
Logo: S =
{2}
54
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14)
a) b) c) d) e)
Resolver em
ℝ
f) g) h) i) j)
9x =
1 3
3x = 3 ⋅ 27 8 ⋅ 8x = 4 3x +1 + 6 ⋅ 3x = 27
=5
2x = 42x − 2
5.6.
Notação científica
Todo número N, não nulo, pode ser representado numa das formas:
N = a ⋅10 m ou N = −a ⋅10m
(1 ≤ a ≤ 10 ) e ( m ∈ ℤ )
conforme N seja positivo ou negativo, respectivamente. Essa forma de se escrever
um número é chamada de notação científica e é bastante utilizada na Química,
Física, Matemática, etc. Por exemplo, os números 3 ⋅ 10 e -3 ⋅ 10 estão em notação
científica. Para se escrever um número em notação científica, devem-se observar as
seguintes propriedades:
7 7
1) Multiplicar um número por 10p , p > 0, é o mesmo que deslocar a vírgula para a
direita de p
“casas” decimais. Se p é negativo, desloca-se a vírgula para a esquerda. Assim:
−60200 = −60200 ⋅10 −4 ⋅104 = −6, 02 ⋅104 0, 00032 = 0, 00032 ⋅104 ⋅10−4 = 3, 2
⋅10−4
EXERCÍCIOS
15)
a) 230 b) 23 c) 2 d) 0,2
16)
5.7.
Resumo
OBSERVAÇÕES
DEFINIÇÕES
b ∈ ℝ, n ∈ ℕ
1)
b n = b ⋅ b ⋅ b ... b , n ≥ 2
n fatores 1 0
1) 2)
( −2 )
=4
2) b 3) 4)
=b
−2 2 = −4
3) a) b)
( −1)
= 1 , se n é par = 1 , se n é ímpar
( −1)
PROPRIEDADES
OBSERVAÇÕES 1)
22 + 32 = 13
A ∈ ℝ, b ∈ ℝ, m e n int eiros
2) 3)
( 2 + 3)
= 25
(3 )
52
= 310
56
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4)
35 = 325
EQUAÇÃO EXPONENCIAL
b > 0, b ≠ 1 b x1 = b x 2 ⇔ x1 = x 2
NOTAÇÃO CIENTÍFICA
N = a ⋅10 m ou N = −a ⋅10m
(1 ≤ a < 10 ) e ( m ∈ ℤ )
57
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6.
Radiciação
6.1.
Introdução
Consideremos o seguinte problema: Qual é a medida do lado de um quadrado com 5 cm
de área? Para resolvermos esse problema, vamos supor que a medida do lado do
quadrado seja x
2
(x>0).
x
x2 = 5
Nessas condições, o problema estará resolvido somente quando determinarmos o valor
positivo de x que torne verdadeira a sentença x = 5. O número x, não negativo,
cujo quadrado é igual a 5, será indicado por lido: “raiz quadrada de cinco”.
Assim,
2
2
x=25
Portanto, o lado do quadrado mede
2
5 cm.
6.2.
Generalização
Suponhamos a sentença x =a onde
n
a é o radical
58
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Exemplos Leitura
5
Radical
5
Índice 5
Radicando 4
Raiz quinta de
4
8
4
8
6.3.
Definição
Sendo
a ≥ 0 e n ∈ ℕ∗ , tem-se:
n
a = b ⇔ bn = a e b ≥ 0
4 1
x x
59
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x 3 = 64 e x > 0 .
Pela definição de raiz, temos:
x = 3 64 = 4 , pois 43 = 64 e 4 ≥ 0 .
Portanto a aresta do cubo mede 4 cm. Exemplo 3 Obter a medida do lado de um
quadrado de área 25 cm . Solução: Sendo x a medida do lado do quadrado, devemos
ter: Pela definição de raiz, temos que:
2
x 2 = 25 e x > 0 .
x = 25 = 5
Portanto, a medida do lado do quadrado é 5 cm.
Assim,
x 2 = 25 ⇒ x = ± 25
De modo geral, para
a ≥ 0 e n par: xn = a ⇒ x = ± n a
60
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3 25 8 16
e) f) g)
5 6
1
0
9 4
b) 64 cm
c) 81 cm
b) 27 cm
c) 125 cm
9 =3 9 = −3 9 = ±3 x2 = 9 ⇒ x = ± 9 x3 = 8 ⇒ x = ± 3 8 x3 = 8 ⇒ x = 3 8
( ( ( ( ( (
) ) ) ) ) )
6.4.
temos:
P1. n a ⋅ n b = n a ⋅ b
n
P2. P3. P4. P5.
n np
a na = b≠0 b b a mp = n a m
m
( a)
n nm
= n am
a = nm a
61
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Exemplo 4 a) b)
3
2 ⋅ 3 5 = 3 2 ⋅ 5 = 3 10
P1
8 P2 5 8 5 = =2 5 4 4
27
c) d) e) f)
59 = 27 ÷9 59 ÷9 = 3 5
12 P 4
P3
( 2)
3 34 3
P3
2 = 12 2
P5
1 P2 3 1 1 =3 = 125 125 5 85 =
P4
g)
( 8)
3
= 25
2⋅ 3
5
1 f) 3 2
g)
3
3
b)
25 2 ⋅ 5 3 25 2 ⋅65 3
3
1 8 16 9
c)
h)
15
d) e)
10 : 3 5
i) j)
( 2) ( 3)
4 3
18 3 10 : 3 3 5
6) Simplificar os radicais: a) b)
12
26
c) d)
53
64
38
320
b)
32
c)
160
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320 2 160 2 80 2 40 2 20 2 10 2 5 1
Assim,
3
320 = 26 ⋅ 5
320 = 3 26 ⋅ 5 = 3 26 ⋅ 3 5 = 1 22 ⋅ 3 5 = 4 3 5
32 = 25 . Assim,
32 = 25 = 24 ⋅ 2 = 42 ⋅ 2 = 4 2
c) Decompondo 160 em fatores primos, temos
4
160 = 25 ⋅ 5 . Assim,
160 = 4 25 ⋅ 5 = 4 24 ⋅ 2 ⋅ 5 = 4 24 ⋅ 4 2 ⋅ 5 = 2 4 10
12
18 40 625
e) f) g) h)
80
a13 16a 5 8a 3 b6 c9
( a ≥ 0) ( a ≥ 0) ( a ≥ 0, b ≥ 0, c ≥ 0 )
Exemplo 6 Efetuar: a)
Como
b)
6 2 −3 2 + 2
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63
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Como
fator
comum
às
três
parcelas,
temos
6 2 − 3 2 + 2 = ( 6 − 3 + 1) 2 = 4 2 .
Exercícios 8) Efetuar: a) b) c)
3 5+7 5
d) e)
9 3 40 + 3 5 − 2 3 625
43 2 − 3 2
5 12 + 2 75 − 27
5 3 a 4 + 3 64a 4
(a ≥ 0)
6.5.
2,
5e
3.
P3
5e
2.
Solução: Entre dois radicais de mesmo índice e radicandos não negativos, será
maior aquele que tiver o maior radicando. Assim,
3
5 > 3 2.
3e
2.
64
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9 > 12 8 , temos
3> 4 2.
5,
4
2e
9.
3
5,
2e
3.
Exemplo 10 Calcular
3
2⋅ 3.
2 ⋅ 3 = 6 22 ⋅ 6 33 = 6 22 ⋅ 33 = 6 108
2⋅ 3
b)
3 3
6.6.
Racionalização de denominadores
Vejamos agora como, em algumas situações, podemos evitar a divisão por números
3 3⋅ 2 3⋅ 2 3⋅ 2 = = = 2 2 2⋅ 2 22
b)
5 5 ⋅ 3 72 5 ⋅ 3 49 5 ⋅ 3 49 = = = 3 33 7 7 3 7 ⋅ 3 72 7
65
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a)
3 5
4
d)
3
5
a2 1 a4
( a > 0) ( a > 0)
b)
5 8 4
e)
c)
32
a)
3 = 7 +2
b)
3 ) ( 7) −2 7−4 5 ( 2 3 + 1) 5 ( 2 3 + 1) 5 ( 2 3 + 1) 5 ( 2 3 + 1) 5 = = = = 12 −
1 11 3 − 1 ( 2 3 − 1)( 2 3 + 1) ( 2 3 ) − 1 7 +2 7 −2
2 2 2 2
7 −2
)(
3
(
7 −2
) = 3(
7 −2
) = 3(
7 −2
)=
7 −2
Exercícios
a)
2 5+2 2 5− 3 2 2 3 +1
d)
3 3 −1 1 3 2+ 3 2 +1 2 −1
b)
e)
c)
f)
6.7.
7.
3 5
x = 75 .
66
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Daí,
Assim,
m n
a) b) c)
5 3 = 3 52 9
0,5
=9 = 9
−1
1 2
6−0,1 = 6 10 = 10 6−1
23
b)
28
c)
d)
(a ≥ 0)
100
−0,5
+ 8 − 160,75
1 3
6.8.
Radicando negativo
A igualdade
( −2 )
= −8 sugere escrever
−8 = −2 .
Exemplo 14 a) b)
3
−64 = −4
−1 = −1
67
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6.9. Propriedade
Se n é um número natural ímpar, então
n
−a = − n a .
Exemplo 15 a) b)
3
−8 = − 3 8
−4 = − 5 4
68
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7.
Equação do 2º grau
7.1. Definição
Chamamos de equação do segundo grau na incógnita x a toda equação que pode ser
reduzida à forma
ax 2 + bx + c = 0 , a ≠ 0 .
2x 2 − 5x − 2 = 0
Solução: Comparando a equação com a forma:
ax 2 + bx + c = 0
temos que os coeficientes são a = 2, b = -5 e c = -2. Exercício
7.2.
Raiz da equação
Um número r será chamado raiz, ou solução da equação
ax 2 + bx + c = 0 , se, e somente
se, a sentença
ar 2 + br + c = 0 for verdadeira.
2x 2 − 5x + 2 = 0 .
2 ⋅ 22 − 5 ⋅ 2 + 2 = 8 − 10 + 2 = 0
portanto 2 é uma raiz da equação. Exemplo 3 Determinar o coeficiente c de modo que
69
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1 , segue que: 2
15 c = − + e, portanto, c = 2. 22
Exercícios
conjunto de todas as raízes dessa equação que pertencem a U. O conjunto das raízes
é chamado de conjunto solução, ou conjunto verdade da equação. Assim, por exemplo,
no conjunto universo
{2, −2} .
7.4. Fórmula resolutiva
Tendo como universo o conjunto
−b + b 2 − 4ac −b − b 2 − 4ac x1 = e x2 = 2a 2a
A expressão
Mais adiante veremos que há situações particulares em que podemos obter as raízes
sem ter de recorrer a essa fórmula.
7.5. Observações
∆ > 0 ⇔ A equação possui duas raízes reais distintas.
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∆ = 0 ⇔ A equação possui duas raízes reais e iguais. ∆ < 0 ⇔ A equação não possui
raízes reais.
Exemplo 4 Resolver em
ℝ : 2x 2 − 5x + 2 = 0 .
⇒ ∆ = b 2 − 4ac = ( −5 ) − 4 ( 2 )( 2 ) = 9
2
x1,2 =
−b ± ∆ 5 ± 3 1 = ⇒ x = 2 ou x = 2a 4 2
1 S = , 2 2
Exemplo 5 Resolver em
ℝ : − x 2 + 4x − 4 = 0 .
⇒ ∆ = b 2 − 4ac = ( 4 ) − 4 ( −1)( −4 ) = 0
2
x1,2 =
− b ± ∆ −4 ± 0 = ⇒ x=2 2a −2
S = {2}
Exemplo 6 Resolver em
ℝ : x2 + x + 2 = 0 .
Solução: a = 1; b = 1; c = 2 Como
S={
} (o conjunto vazio)
Exercícios
4) Resolver em ℝ : x 2 − x − 2 = 0 5) Resolver em ℝ : x 2 + 2x + 1 = 0
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menos um dos coeficientes b ou c for nulo. O conjunto solução dessas equações pode
ser obtido sem o uso da fórmula estudada anteriormente, como veremos nos exemplos
a seguir. Exemplo 7 Resolver em
ℝ : x 2 − 3x = 0 .
Solução:
S = {0,3}
Exemplo 8 Resolver em
ℝ : x2 − 9 = 0 .
Solução:
x = ± 9 = ±3
S = {3, −3}
Exercícios Resolver em 7) x – 7x = 0 9) x – 81 = 0 11) 2x – 5x = 0
2 2 2
ℝ as seguintes equações:
8) x + 7x = 0 10) x + 81 =0 12) 7x + 3x = 0
2 2 2
a ( x − x1 )( x − x 2 ) , onde x1 e x2 são
ax 2 + bx + c = 0 .
72
ax 2 + bx + c = a ( x − x1 )( x − x 2 )
Exemplo 9 Fatorar a expressão
2x 2 − 5x + 2 .
1 e x 2 = 2 ; logo, 2
segue que
1 2x 2 − 5x + 2 = 2 x − ( x − 2 ) 2
2x 2 − 5x + 2 . 2x − 1
Solução:
Repare que
2x − 5x + 2 = 2x − 1
2
1 2 x − ( x − 2) 2 1 2 x − 2
= x−2
S = x1 + x 2 = −
b c e P = x1 ⋅ x 2 = a a
Exemplo 11
A Equação x - 5x + 6 = 0 x + 5x + 6 = 0 2x - 5x + 2 = 0 x -4=0
2 2 2 2
Soma x1 + x2 5 -5
Produto x1.x2 6 6 1 -4
5 2
0
1 , 2 2
{-2,2}
Observe ainda que, se quisermos escrever uma equação do segundo grau cujas raízes
sejam x1 e x2, bastará escrever produto de x1 e x2. Exemplo 12 Dada a equação a)
b) c) d) e) f)
3x 2 − 7x + 2 = 0 , obter
a soma das raízes o produto das raízes o inverso da soma das raízes a soma dos
inversos das raízes o quadrado da soma das raízes a soma dos quadrados das raízes
x1 + x 2 = − x1 ⋅ x 2 =
b7 = a3
b)
c2 = a3
c)
1 3 = x1 + x 2 7 1 1 x 2 + x1 7 + = = x1 x 2 x 1 ⋅ x 2 2
d)
e)
( x1 + x 2 )
49 7 = = 9 3
que
2
f)
Lembrando
( x1 + x 2 )
= x12 + x 2 2 + 2x1x 2 ,
tem-se
que
x12 + x 2 2 = ( x1 + x 2 ) − 2x1x 2 = =
49 4 37 −= 939
Exercícios
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x 2 − 8x + 10 = 0 , obter
d) r s + rs e) r + s
2 2 2 2
2+ 3 e 2− 3 .
18) Obter a constante k, tal que a equação é igual a seu produto.
( k − 2 ) x 2 − 3kx + 1 = 0
7.9.
Equações biquadradas
Chamamos de equações biquadradas àquelas que podem ser reduzidas à forma
ax 4 + bx 2 + c = 0 , a ≠ 0 .
a, b e c são constantes reais quaisquer. Repare que, se substituirmos x por y,
obteremos a equação
2
ay 2 + by + c = 0 .
2
É também fácil concluir que a equação biquadrada quatro raízes reais. Exemplo 13
Resolver em
ℝ : 4x 4 − 5x 2 + 1 = 0 .
4y 2 − 5y + 1 = 0
y=
1 ou y = 1 4
x2 = y =
1 1 1 ⇒ x=± =± 4 4 2
x 2 = y = 1⇒ x = ± 1 = ±1
Logo,
75
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Exemplo 14 Resolver em
ℝ : x 4 + 7x 2 − 18 = 0 .
y 2 + 7y − 18 = 0
x 2 = 2 ⇒ x = ± 2 e, portanto, S =
2, − 2 .
ℝ:
x 4 − 7x 2 + 12 = 0 x 4 + 4x 2 + 3 = 0
76
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8.1. Função de A em B
Dados dois conjuntos A e B, vimos, na Teoria dos Conjuntos, que uma relação de A
em B é um conjunto qualquer de pares ordenados (x, y), onde x é um elemento de A e
y é um elemento de B. Chamemos, em cada par (x,y), y de conseqüente de x.
Adotaremos a seguinte definição:
x ∈ A , existe um único y,
ℕ.
Repare que é possível, talvez até provável, que haja em T várias pessoas com a
mesma idade, mas há, pelo menos, dois aspectos matemáticos importantes: − a todo
elemento de T corresponde um elemento de − nenhuma pessoa tem duas ou mais idades.
Em resumo, para cada elemento x de T, corresponde um único elemento y de
77
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{( −1,1) , ( 0, 0 ) , (1,1) , ( 2, 4 )}
Sendo x um elemento de A e y o seu correspondente em B, podemos representar a
função acima descrita pela equação
y = x2 .
8.2.
se uma letra, uma palavra ou alguma abreviatura, para indicar a função. Assim, no
exemplo 1, podemos indicar a idade de cada pessoa x, respectivamente 17, 14 e 9,
escrevemos: Idade(Alexandre) = 17 Idade(Tatiana) = 14 Idade(Juliana) = 9 Por outro
lado, com a notação Idade: uma função de T em
x ∈ T , por Idade(x).
Supondo que Alexandre, Tatiana e Juliana sejam elementos de T e que suas idades
sejam
ℕ.
q ( x ) = x 2 , seguirá que:
q: A → B.
f : ℝ → ℝ , f ( x ) = 2x + 3 .
f ( 0 ) + f (1) + f ( 2 ) f ( 0 + 1 + 2)
x tal que
f (x) = 0
Resolução:
a)
f ( 0 ) + f (1) + f ( 2 ) = 15
b)
0 +1+ 2 = 3 f ( 0 + 1 + 2 ) = f ( 3) = ( 2 )( 3 ) + 3 = 9
Logo,
f ( 0 + 1 + 2) = 9
c)
f ( x ) = 0 ⇔ 2x + 3 = 0
2x + 3 = 0 ⇔ x = −
Logo,
3 2 3 2 3 2
f (x) = 0 ⇔ x = −
Resposta: a) 15
b) 9
c)
f : ℝ → ℝ∗ tal que: +
1 f 2
f (1) ⋅ f (1) = f (1 + 1)
Como
79
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b)
f (1) ⋅ f ( 2 ) = f (1 + 2 )
Como
c)
d)
e)
1 f 2 = f (1) 1 f 2 = 5
Como
2
1 f = 5 2
c) 1 d) 1/5 e)
Resposta: a) 25
b) 125
8.3.
80
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D = {x ∈ ℝ | f ( x ) ∈ ℝ} .
Quando o contradomínio de uma função real de variável real não for especificado,
deve-se subentender que este seja o conjunto Exemplo 5 Qual o domínio da função
ℝ de todos os reais.
f (x) =
1 ? x
1 seja real. x
ℝ∗ .
f (x) = x ?
ℝ+ .
y ∈ B , tal que y = f ( x ) .
81
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B
Im
I m = y ∈ B | ( ∃x ) ( x ∈ A e y = f ( x ) )
Exemplo 7
g :A → B , g ( x ) = x 2 .
Resolução
g ( −1) = 1 , g ( 0 ) = 0 , g (1) = 1 e g ( 2 ) = 4
Resposta:
{0,1, 4}
f :ℝ → ℝ , f ( x ) = x2 .
82
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Resolução Devemos obter o conjunto de todos os reais y para os quais exista pelos
menos um valor real de x, tal que
Im = ℝ +
f (x) =
3x − 7 x − 10
Resolução Como não se define divisão por zero, devemos ter Logo, o domínio D de f
é Para cada real x, Segue que:
x − 10 ≠ 0 .
ℝ − {10} .
x ≠ 10 , existe um real y tal que y = 3x − 7 . x − 10
y ( x − 10 ) = 3x − 7
xy − 10y = 3x − 7 xy − 3x = 10y − 7
x ( y − 3) = 10y − 7
Observe que, para y=3, obtemos a equação Por outro lado, para todo real y,
Resposta: Portanto,
D = ℝ − {10} ; I m = ℝ − {3}
8.5. Gráfico
Sendo f uma função real de variável real, chama-se de gráfico de f ao conjunto de
todos pontos (x,y) do plano cartesiano em que y = f(x).
83
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y
(x,y)
f : ℝ → ℝ, f ( x ) = x
Resolução
y
(1,1)
f : ℝ → ℝ, f ( x ) = 2
(0,2)
f : ℝ → ℝ, f ( x ) = mx + n , onde m e n são
84
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y 2 1
(2,2)
(0,1)
Resolução
( 0,1) ∈ f
⇒ f ( 0) = 1
( m )( 0 ) + n = 1
n =1
( 2, 2 ) ∈ f
⇒ f ( 2) = 2
( m )( 2 ) + n = 2 ( m )( 2 ) + 1 = 2
m= 1 2
Resposta:
m=
1 e n =1 2
8.6.
de A. Então: − f é uma função crescente em I se, e somente se, para todo par de
elementos de I,
{ x1 , x 2 } ,
85
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− f é uma função decrescente em I se, e somente se, para todo par de elementos de
I,
{ x1 , x 2 } ,
− f é uma função constante em I se, e somente se, para todo par de elementos
tivermos
{ x1 , x 2 }
de I,
f ( x1 ) = f ( x 2 ) .
y
− f é uma função não crescente em I se, e somente se, para todo par de elementos
de I,
{ x1 , x 2 } ,
− f é uma função não decrescente em I se, e somente se, para todo par de elementos
de I,
{ x1 , x 2 } ,
86
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−x ∈ A .
Assim, os conjuntos enquanto os conjuntos
{−3,3} , [ −3,3] ,
[ −3, 4] e ℕ
não o são.
Uma função f cujo domínio D é um conjunto simétrico é dita função ímpar se, e
somente se, para todo x,
Chamamos de função sem paridade àquela que não é par nem ímpar. Exemplo 14
Verificar a paridade das seguintes funções: a) b) c) d) e)
f (x) = 3 f (x) = x f ( x ) = x2 + 7 f ( x ) = 2x + 7 f ( x ) = g ( x ) + g ( −
x ) , onde g é uma função de ℝ em ℝ
Resolução a) b)
87
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c) d)
e)
88
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função do primeiro grau, ou uma função afim, se e somente se, existirem constantes
reais m e n,
(0,n)
f : ℝ → ℝ, f ( x ) = x .
89
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Resposta:
y
(1,1)
f : ℝ → ℝ, f ( x ) = x + 2 .
Resposta: Como uma reta é determinada por dois pontos distintos, podemos atribuir
simplesmente dois valores a x para obter dois pares ordenados.
y xy 02 13 3
(0,2) (1,3)
f : ℝ → ℝ, f ( x ) = 2x .
Resposta:
y xy 00 12 2
(1,2)
90
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f : ℝ → ℝ, f ( x ) = − x .
Resposta:
xy 00 -1 1
(-1,1)
-1
f : ℝ → ℝ, f ( x ) = 2x − 3 .
Resposta:
xy 0 -3 1 -1
y 1 x -1
(0,-3)
x, se x ≤ 0 f : ℝ → ℝ, f ( x ) = . − x + 3, se x > 0
Resposta:
91
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y
(0,3)
-1 3
(-1,-1)
-1
9.2.
Teorema
Sendo
=m
f ( r ) = mr + n e f ( s ) = ms + n , logo f ( r ) − f ( s ) = mr + n − ms − n = m
( r − s ) .
Como, por hipótese,
r ≠ s , segue que m =
f ( r ) − f (s ) r −s
(6,5)
m=
f ( 6) − f ( 2) 6−2
Curso Pro-Técnico - Disciplina: Matemática - Professores Antônio José B. Bottion e
Paulo Henrique C. Pereira
92
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m= m=
5−3 4 1 2
1 f ( 2) = 2 + n 2
3 = 1+ n ⇒ n = 2
2ª maneira: Sendo
f ( 6 ) = 5 f ( x ) = mx + n , segue que f ( 2 ) = 3
Daí
6m + n = 5 2m + n = 3
m= 1 e n = 2. 2
Resposta:
f : ℝ → ℝ, f ( x ) =
x +2 2
93
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x ∈ A , diremos que f é uma função do segundo grau (ou uma função quadrática).
Pode-se provar que o gráfico de uma função do segundo grau é um subconjunto de uma
parábola. Se
10.2. A parábola
Antes de prosseguir, vamos estudar o conceito de parábola. Consideremos, num plano
α, uma reta (d) e um ponto (F),
F∈d .
P1
(F)
P2
V (d)
O roteiro a seguir mostra como obter outros pontos que eqüidistam de (d) e (F): −
considerar o semiplano αF como origem na reta (d) ao qual pertence o ponto (F). −
traçar em αF uma reta (r) paralela a (d), de modo que a distância h, de (r) a (d),
seja maior que a distância de (V) a (d). − traçar uma circunferência λ de centro
(F) e raio h. − os pontos obtidos pela intersecção da circunferência com a reta
(r) são eqüidistantes da reta (d) e o ponto (F) e são, portanto, pontos da
parábola.
94
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(e) λ
parábola
αF P (F) P1 V (d) h P2 h
(r)
f ( x ) = x2 g ( x ) = −x 2
Resolução:
95
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a)
x 0 1 -1 2 -2
f(x) 0 1 1 4 4
(2,4)
y = f(x)
(-1,1) (1,1)
b) x g(x)
0 1 -1 2 0 -1 -1 -4
-1
(-1,-1)
1 -1
(1,-1)
y = g(x)
10.3. Considerações
− A parábola
a>0
a <0
−A
toda
expressão
ax 2 + bx + c
corresponde
um
número
∆ = b 2 − 4ac , chamado
discriminante, que, como veremos, tem papel importante no estudo das funções.
− Quando
V
x x1 x2 x
a<0
96
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− Quando
a <0
− Se
V
x x
− Na parábola
pares ordenados
( 0, c ) e
−b ,0 . 2a
y
(0,c)
b − ,c a
yV xV
V
− b a
x
y = ax 2 + bx + c é o
xV =
−b −∆ e ordenada y V = . 2a 4a
xV =
−b é conseqüência direta da simetria da parábola, e para obter yV basta 2a
yV = f ( x V ) :
97
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yV = a ⋅ x2 + b ⋅ xV + c V −b −b = a b +c 2a 2a 2 2 b b = a⋅ 2 −
+c 4a 2a
2
y = ax 2 + bx + c .
-1
-3
(1,-4)
Resposta: Exemplo 3
Im = { y ∈ ℝ | y ≥ −4}
2
98
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∆ = −8 −b xV = =1 2a −∆ yV = =2 4a
(1,2)
−b 3 = 2a 4a 3 9 yV = f = 2 4 xV =
3 9 , 2 4
Resposta:
9 4
(1,4)
-1
99
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f : ℝ → B , f ( x ) = −2x 2 + 2x + 4 , com B ⊂ ℝ .
f ( x ) = a ( x − x1 )( x − x 2 ) .
Por outro lado, de Logo,
f ( x ) = −2 ( x + 1)( x − 2 ) = −2x 2 + 2x + 4 .
f : ℝ → B , f ( x ) = −2x 2 + 2x + 4 , com B ⊂ ℝ .
Resposta:
Exemplo 6 Um muro será usado como um dos lados de um galinheiro retangular. Para
os outros lados será usado um rolo de 25 metros de tela de arame. Determinar quais
devem ser as dimensões do galinheiro para que sua área seja máxima. Resolução:
Sendo u e v as dimensões do galinheiro, tem-se que:
u + 2v = 25 ( u = 25 − 2v )
A área do galinheiro será igual a A = u . v, ou ainda
A = v ( 25 − 2v ) = −2v 2 + 25v
100
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v=
−b −25 = = 6,25 2a −4
101
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Referências Bibliográficas
[1] TEIXEIRA, J. C. et al. Matemática, Livro 1, Assuntos Básicos. São Paulo:
Gráfica e Editora
Anglo LTDA, 1990-1991. 58p. (Coleção Anglo)
102
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MATEMÁTICA II
Prof. Paulo Henrique Cruz Pereira ÍNDICE
1. RAZÕES E
PROPORÇÕES: ......................................................................
............................... 105 1.1.
RAZÃO.............................................................................
..................................................... 105 1.2. RAZÃO DE DUAS
GRANDEZAS: .......................................................................
......................... 106 1.3.
PROPORÇÃO: .......................................................................
................................................. 107 2. GRANDEZAS
PROPORCIONAIS ....................................................................
......................... 109 2.1. PROPORÇÃO DIRETA OU GRANDEZAS DIRETAMENTE
PROPORCIONAIS:.................................... 109 2.2. PROPORÇÃO INVERSA OU
GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS: ................................ 110 3.
DIVISÃO
PROPORCIONAL .....................................................................
................................ 112 3.1. DIVISÃO EM PARTES DIRETAMENTE
PROPORCIONAIS:............................................................... 112
3.2. DIVISÃO EM PARTES INVERSAMENTE
PROPORCIONAIS: ............................................................ 112
3.3. DIVISÃO PROPORCIONAL
COMPOSTA: ........................................................................
............. 114 4. REGRA DE
TRÊS .............................................................................
......................................... 116 4.1. REGRA DE TRÊS
SIMPLES...........................................................................
........................... 116 4.2. REGRA DE TRÊS
COMPOSTA..........................................................................
........................ 117 5.
PORCENTAGEM ......................................................................
................................................. 119 5.1. CÁLCULOS DE
PORCENTAGEM: .....................................................................
......................... 119 5.2. ELEMENTOS DOS CÁLCULOS
PORCENTUAL........................................................................
..... 120 6. JUROS
SIMPLES ..........................................................................
............................................ 123 6.1.
INTRODUÇÃO........................................................................
................................................. 123 6.2. RELAÇÃO ENTRE CAPITAL,
JUROS SIMPLES E MONTANTE .......................................................
124 6.3. EXERCÍCIOS
RESOLVIDOS........................................................................
.............................. 124 7. SISTEMA
MÉTRICO...........................................................................
....................................... 129 7.1. MEDIDAS DE
COMPRIMENTO ......................................................................
............................ 129 7.2. UNIDADES DE POTÊNCIA DE
10 ...............................................................................
............... 129 7.3. MEDIDAS DE
TEMPO ............................................................................
.................................. 123 ATIVIDADES EM
GERAL.............................................................................
................................. 124 8.
GEOMETRIA.........................................................................
..................................................... 126 8.1.
DEFINIÇÕES .......................................................................
................................................... 126 8.2. CONHECENDO A
GEOMETRIA
PLANA.............................................................................
.......... 127 8.2.1.
Triângulos .......................................................................
............................................. 128
103
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8.2.2.
Quadriláteros ....................................................................
........................................... 129 8.2.3.
Polígonos.........................................................................
............................................ 132 8.2.4. Circunferência
(Círculo).........................................................................
...................... 135 8.2.5. Relações Métricas em um
Triângulo ........................................................................
... 137 8.2.6. Retas, Paralelas e
Ângulos ..........................................................................
............... 139 Fórmulas em Geral de
Geometria ........................................................................
................. 143 REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS....................................................................
.......................... 145
104
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1. RAZÕES E PROPORÇÕES:
Revisar o estudo de proporções é neste momento muito importante, já que todos os
temas a serem trabalhados ao longo do curso se baseiam nas grandezas
proporcionais. Mas para compreendermos o que é uma proporção, necessitamos,
primeiramente, recordar o conceito de razão em Matemática.
1.1. Razão
Você já deve ter ouvido expressões como: “De cada 20 habitantes, 5 são
analfabetos”, “De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática”, “Um dia de sol para
cada dois dias de chuva”. Em cada uma dessas frases está sempre clara a comparação
entre dois números. No primeiro caso, destacamos 5 entre 20, no segundo, 2 entre
10, e no terceiro, 1 para cada 2. Todas as comparações são matematicamente
expressas por um quociente chamado razão.Temos, então:
51 = 20 4 21 = 10 5
Indica-se:
a ou a : b e lê-se a para b. b
1. A razão de 3 para 12 é:
3 =¼ 12 20 =4 5 2 = 10 1
105
2. A razão de 20 para 5 é:
3. A razão de 5 e ½ é = 5 .
1. A razão de 2 m para 3 m é:
2m 2 = 3m 3 30dm 3m = =½ 6m 6m
2. A razão de 30 dm para 6 m =
160km = 80 Km/h 2h
ATIVIDADES: 1.Calcule a razão entre as grandezas: a) 256 e 960 álcool b) 1,25 e
3,75 g) 40 g e 5 cm³ c) 5 e 1/3 d) 1/2 e 0,2 e) 27 m³ e 3 l de i) 20 d e 2 me 15 d
f) 24 Kg e 80 000 g
h) 20 cm e 4 dm
106
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1.3. Proporção:
Existem situações em que as grandezas que estão sendo comparadas podem ser
expressas por razões com antecedentes e conseqüentes diferentes, porém com o mesmo
quociente. Assim, ao dizer que de 40 alunos entrevistados, 10 gostam de
Matemática, poderemos supor que, se forem entrevistados 80 alunos da mesma escola,
20 deverão gostar de Matemática. Na verdade, estamos afirmando que 10 estão
representando em 40 o mesmo que 20 em 80.
Escrevemos:
10 20 = 40 80
A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o nome de proporção. Portanto:
Dadas duas razões a/b e c/d com b e d ≠ 0, teremos uma proporção se a/b = c/d A
proporção também pode ser representada como a : b : : c : d * Lê-se: a está para b
assim como c está para d * a e d são chamados extremos e b e c são chamados meios.
Propriedade fundamental das proporções:
Em toda proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos, e vice-
versa.
Exemplo:
29 = 4 18
2 : 4 : : 9 : 18
2. 18 = 4. 9
36 = 36
107
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• •
6 3
10 5
12 6
8 4
6 + 10 + 12 + 8 = 3+5+ 6+ 4
6 10 12 8 ou ou ou 3 5 6 4
a) 4/15 = 72/270
b) 0,75/ 0,25 = 3
c)
d)
a) x/20 = 4/10
b 12/121 = 6/x
c)
x+2 −2 = x x −3
108
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2. GRANDEZAS PROPORCIONAIS
A maioria dos problemas que se apresentam em nosso dia-a-dia liga duas grandezas
de tal forma que, quando uma delas varia, como conseqüência varia também a outra.
Assim, a quantidade de combustível gasto por um automóvel depende do número de
quilômetros percorridos. O tempo numa construção depende do número de operários
empregados. O salário está relacionado aos dias de trabalho. A relação entre duas
grandezas estabelece a lei de variação dos valores de uma em relação à outra.
Existem dois tipos básicos de dependência entre grandezas proporcionais: a
proporção direta e a proporção inversa.
109
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↓
1/10 Exemplo 2:
↓
1/10
↓
1/10
↓
1/10
↓
1/10
↓
½=
↓
½ =
↓
½
110
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1 2 4 5 10 = = = = = 20 1 / 20 1 / 10 1/ 5 1/ 4 1/ 2
Exemplo 2: Os números 9, 6 e 2 são inversamente proporcionais aos números 4, 6 e
18, nessa ordem, porque a razão entre cada elemento da primeira sucessão e o
inverso do elemento correspondentes na segunda sucessão são iguais.
9 6 2 = = = 16 1 / 4 1 / 6 1 / 18
ATIVIDADES: 1.Verificar se os números 18, 6 e 3 são ou não diretamente
proporcionais aos números 6, 2 e 1. 2.Verificar se os números da sucessão
(30,24,20) são ou não inversamente proporcionais aos números da sucessão (4,5,6)
3.Encontrar x e y, sabendo que os números 20, x, y são diretamente proporcionais
aos números 4, 2 e 1. 4.Encontrar x, y e z sabendo que as sucessões (x, 3, z) e
(9, y, 36) são inversamente proporcionais com coeficiente de proporcionalidade
igual a 36. 5.O número de dias gastos na execução de uma obra é direta ou
inversamente proporcional ao número de máquinas empregadas na obra? Por que?
111
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x+ y xy == 6+5 65
Onde:
660 x y = = 11 6 5
660 x = 11 6
x = 360
660 = 11
y 5
y = 300
112
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x 1/ 3
y 1/ 5
x+ y 160 = 1 / 3 + 1 / 5 8 / 15
160 x = 8 / 15 1 / 3
x = 100
160 y = 8 / 15 1/ 5
y = 60
3. Dois operários contratam um serviço por R$ 180,00. Como devem repartir essa
quantia, se um trabalhou 7 horas e o outro 8 horas, sendo a divisão diretamente
proporcional ao tempo de trabalho? (84 e 96) 4. A Federação Brasileira de futebol
resolveu distribui prêmios num total de 320.000,00 para os quatro jogadores
brasileiros que tiveram o melhor ataque durante a Copa do Mundo, ou seja, para
aqueles que fizeram o maior número de gols na razão direta desses gols. Os
jogadores premiados fizeram 9, 6, 3 e 2 gols. Quanto recebeu cada jogador? (144
000, 96 000, 48 000 e 32 000) 5. Um pai deixou R$ 2 870 00 para serem divididos
entre seus três filhos na razão inversa de suas idades: 8, 12 e 28 anos. Quanto
recebeu cada um? ( 1 470, 980, 420) 6. Um número foi dividido em partes
diretamente proporcionais a 4 e 3. Sabendo que a parte correspondente a 4 era 2
000, encontre esse número. (3 500)
113
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x y x y = ou = 10.5 12.4 50 48
Como x + y = 29 400
x+ y x = 50 + 48 50
29400 x = 98 50
x = 15 000
114
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6. (TTN) Dividindo o número 570 em três partes, de tal forma que a primeira esteja
para a segunda como 4 está para 5 e a segunda esteja para a terceira como 6 está
para 12. Qual o valor da 3ª parte? (300)
115
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4. REGRA DE TRÊS
Chamamos de regra de três uma regra prática que permite, através da comparação de
grandezas proporcionais, a resolução de diferentes situações-problema do dia-a-
dia. Essas grandezas formam uma proporção em que, conforme o nome já diz, três
termos são conhecidos e busca-se encontrar o quarto termo. Temos dois tipos de
regra de três: a simples, que trabalha com apenas duas grandezas, e a composta,
que envolve mais de duas grandezas.
116
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5 9
80,00 x
5 80 = 9 x
ATIVIDADES:
x=
80.9 5
x = 144,00
Comparando a grandeza que contém o x com as outras duas grandezas, verificamos que
são diretamente proporcionais. Então:
400 = x
ATIVIDADES:
3 .6 7 .9
400 18 = x 63
400 2 = x 7
2x = 2 800
x = 1.400 peças
117
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118
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5. PORCENTAGEM
2º) POR UMA REGRA DE TRÊS SIMPLES E DIRETA: Exemplo 1: Um trabalhador cujo salário
era de R$ 2 000,00, recebeu um aumento de 5%. Quanto passou a ser o seu novo
salário? Este problema pode ser resolvido por regra de três de dois modos: 1ª).
2000 100%
5%
x=
2000.5 100
x = 100,00
105%
x=
2000.105 100
119
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1800
x=
100.1800 100
x = 12%
Taxa de desconto: 12% Exemplo 3: Uma taxa de 13% é aplicado num determinado
capital, produzindo um valor porcentual de 5 200,00. De quanto era o capital? 13%
5 200
100%
x=
100.5200 100
x = 40.000
Capital: R$ 40 000,00
Porcentagem =
Pr incipal.taxa 100
p=
P.i 100
, onde
P=
100. p i
i=
100. p P
j=
C=
j.100 i
i=
100. j C
120
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b) 3,5% de R$ 4 500
c) 4% de 550
121
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19. Uma turma tem 40 alunos. Destes, 60% são moças e 40% são rapazes. Em um
determinado dia, compareceram às aulas 75% das moças e 50% dos rapazes. Quantos
alunos foram às aulas nesse dia? Qual a porcentagem (taxa) que compareceu às aulas
nesse dia? 20. Ao comprar uma automóvel por R$ 15 000,00 obtive um desconto de R$
1 800,00. Qual foi a taxa de desconto?
122
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6. JUROS SIMPLES
6.1. Introdução
Juros simples é o regime de remuneração do capital onde a taxa de juros é aplicada
sempre sobre o capital inicial, tantas vezes quantos forem os períodos de
aplicação. Não se trata, portanto, de porcentuais acumulados, pois é calculado
sempre sobre o mesmo valor. Exemplo: Um capital de R$ 1.000 é aplicado a 20% ao
mês, durante o tempo de 4 meses. Quais os juros? Solução: 20% de R$ 1.000 é igual
a R$ 200. Como o capital foi aplicado por 4 meses, a quantia total dos juros é de
4 x R$ 200 = R$ 800. Podemos também calcular o porcentual total, ou 20% ao mês
durante 4 meses resultam 80%. 80% de 1.000 resultam R$ 800. O porcentual total é
calculado portanto, multiplicando a taxa (i) pelo número de períodos de tempo
( t ), tomados em unidades adequadas. Exemplos: a) i = 20% ao mês (a.m) b) i = 45%
ao ano (a.a.) c) i = 25% ao mês (a.m.) d) i = 30% ao ano (a.a.) t = 3 meses t = 8
meses t = 2 anos t = 4 meses it = 20 x 3 = 60% it = (45/12) x 8 = 30% it = 25 x 24
= 600% it = (3/12) x 4 = 1%
123
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Montante M ----------
it =
Montando a proporção:
j=
Cit 100
j=
3.000
it =
24 x8 = 16% 12
Montando a proporção:
j=
Cit 100
C=
jx100 it
C=
124
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Montando a proporção:
j=
Cit 100
it =
jx100 C
9i =
9i = 36
i = 4% a.m.
Montando a proporção:
j=
Cit 100
it =
jx100 C
36t =
36t = 18
t = ½ mês
Resposta: Tempo de 1/2 mês ou 15 dias. e) Um capital foi aplicado a uma taxa de
18% a.m., durante 75 dias, gerando um montante de R$ 7.250. Qual foi o capital
aplicado? Solução:
it =
18 x75 = 45% 30
Montando a proporção: M = C + j
M=
C (100 + it ) 100
C = 5.000
C=
Mx100 100 + it
C=
Resposta: O capital foi de R$ 5.000. f) 1/4 de um capital foi aplicado a 10% a.m.,
durante dois meses. O restante foi aplicado a 5% a.m., durante o mesmo tempo. O
total de juros obtidos foi de R$ 1.250. Qual o capital aplicado?
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Solução: Calculando os porcentuais totais, temos: 1) it= 10x2= 20% 2) it= 5x2=
10%,. Vamos resolver o problema supondo o capital inicial de 100. 20% 1/4 100 3/4
75 10% Ou seja, para um capital de 100 obtivemos juros totais de 12,5, que são
números diretamente proporcionais aos valores do problema. 100 -------------- 12,5
7,5 25 5,0 12,5 (juros totais para 100)
donde:
x=
X ------------- 1.250
Resposta: O capital total foi de R$ 10.000. g) Dois capitais foram aplicados a 36%
a.a. durante 4 meses. Os juros dos capitais diferem de R$ 360. Qual a diferença
entre os capitais? Solução: Se a diferença entre os juros é de R$ 360, esta foi
devida à diferença dos capitais. Para determinarmos a diferença dos capitais,
basta determinar qual o capital que, na taxa e no tempo dados, renderia juros de
R$ 360.Temos portanto:
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Porcentual
total:
it =
36 x 4 = 12% 12
na
proporção
j=
Cit 100
C=
jx100 it
C=
M=C+j
M=
C (100 + it ) 100
C=
Mx100 100 + it
100 =
4i = 300 – 100
i = 50
05) O capital que diminuído de seus juros de 5 anos, 4 meses e 12 dias, à taxa
de .5% a.a., reduzse a R$ 96.580, em Reais, é a) 128.000. b) 132.000. c) 135.000.
d) 136.000. e) 144.000. 06) A taxa para que certo capital produza, em 5 anos,
juros iguais a 2/3 de si mesmo, é
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a) 12 1/2%.
b) 12 1/3%.
c) 13 2/3%.
d) 13 1/2%.
e) 13 1/3%.
07) Um capital foi aplicado a 10% a.m. durante 5 meses. Findo este prazo, o
montante foi reaplicado por um mesmo período, à taxa de 8% a.m., resultando em um
montante final de R$ 21.000. O capital, em Reais, era de: a) 9.000. b) 9.500. c)
10.000. d) 10.500. e) 11.000.
08) Coloquei 1/5 de meu capital a 10%, e o restante a 5%. Recebi juros anuais de
RS 3.600. Em Reais, meu capital era de a) 50.000. b) 55.000. c) 60.000. d) 65.000.
e) 70.000.
09) Sabendo-se que um capital foi duplicado em 8 anos a juros simples, a taxa
anual empregada foi de a) 10%. b) 12,5%. c) 15%. d) 17,5%. e) 20%.
10) O tempo para que um capital triplique de valor a 20% ao ano, no regime de
juros simples, em anos, é a) 5. b)8. c) 10. d) 12. e) 15.
11) Dois capitais aplicados a 5% ao mês, durante 5 meses, rendem juros que diferem
de R$ 750. A diferença entre os capitais, em Reais, é de a) 2.500. b) 2.750. c)
3.000. d) 3.250. e) 3.500.
14) Dividindo R$ 360 em duas partes de tal forma que a primeira produza em 6 meses
os mesmos juros que a segunda em 3 meses, ambas com a mesma taxa de aplicação, a
maior parte vale, em Reais, a) 200. b)210. c) 220. d) 230. e) 240. 128
7. SISTEMA MÉTRICO
7.1. Medidas de Comprimento
A unidade fundamental para medir comprimento é o metro e é representado pela letra
“m”. Outras unidades são: 1) Múltiplos do metro: quilômetro, hectômetro,
decâmetro. 2) Submúltiplos do metro: decímetro, centímetro e milímetro. A tabela
abaixo de unidades representa um exemplo de conversão Km 1.000m hm 100m dam 10m m
1m dm 0,1m cm 0,01m mm 0,001m
m = 10 =
= 10 =
-6
n = 10 =
-9
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d) 10 dm para m
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ATIVIDADES EM GERAL
01) Na fração a/b, o numerador vale um terço do denominador. Somando-se 10 ao
numerador, a fração torna-se equivalente a 1. Determine o valor de a + b. 02)
Peguei 2/5 de R$ 10,20 e distribuí 1/3 para cada filho. Quanto recebeu cada um?
03) Certa chácara dista de São Paulo 2/5 da distância entre Rio e São Paulo.
Quanto gasto em combustível para ir e voltar da chácara? Dados: Distância Rio-São
Paulo: 425km; Consumo do carro: 11,1 / 3 km por litro; Preço do combustível: R$
0,66 por litro. 04) A soma de três números é 98. A razão entre o primeiro e o
segundo (nesta ordem) é 2/3, e entre o segundo e o terceiro é 5/8. O segundo
número é: a) 15 b) 20 c) 30 d) 32 e) 33 05) Um motorista dirige um carro em
velocidade constante, de uma cidade A para outra B. sabendo-se que faz 60km/h na
ida e 80 km/h na volta e que gastou 9 horas e 20 minutos no percurso de ida e
volta, determinar a distância entre A e B. 06) Um fenômeno foi observado desde o
instante 2h 30 min até o instante 7h 45 min. Quanto tempo durou esse fenômeno? 07)
Um livro possui 200 folhas, que totalizam uma espessura de 2cm. A massa de cada
folha é de 1,2g e a massa de cada capa do livro é de 10g. a) Qual a massa do livro
b) Qual a espessura de uma folha? 08) Uma pessoa ganha R$ 500,00 por 10 dias de
trabalho, quanto receberá por 200 dias de trabalho? 09) No mesmo instante em que
uma casa de 5m de altura projeta uma sombra de 20 cm, qual será a altura, em
metros, de um prédio cuja sombra projetada mede 2m? 10) Para realizar uma obra, 20
operários levarão 150 dias, se o número de operários aumentar de 30, em quantos
dias a obra ficará pronta? 11) Para forrar as paredes de um salão, são necessárias
30 peças de papel com 70cm de largura cada uma. Quantas peças seriam necessárias
se as peças tivessem 1m de largura?
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12) Uma torneira aberta durante 4 horas enche uma banheira de 150 litros. Se a
banheira tivesse metade do volume, em quantos minutos a banheira estaria cheia?
13) A água do mar contém 2,5g de sal para cada 100g de água. Quantos gramas de sal
terão em 5 kg de água do mar?
2
14) Para cobrir 2m de uma parede precisamos de 16 azulejos. Quantos azulejos serão
necessários para
2
cobrir uma parece de 8m ? 15) Para realizar a metade de uma obra 10 operários
levam 14 dias. Se forem empregados mais 18 operários, quantos dias levarão para
terminar essa obra? 16) Uma roda de 20 dentes engrena com outra de 50 dentes.
Quantas voltas darão esta última sabendo que a primeira deu 120 voltas? 17)
Sabemos que a carga máxima de um elevador é de 7 pessoas adultas com 80kg cada
uma. Quantas crianças, pesando 35 kg cada, atingiriam a carga máxima desse
elevador? 18) Três torneiras completamente abertas enchem um tanque em 90 minutos.
Quantas torneiras iguais a essa encheriam o mesmo tanque em 54 minutos? 19) Uma
torneira enche um tanque em 6 horas. Outra enche o mesmo tanque em 4 horas. Em
quantas horas as duas juntas encheriam o tanque? 20) Comprei 12 m de certo tecido
e paguei R$ 48,00. Quanto cursta o metro do tecido? 21) 900 gramas de glicose
contêm 360 gramas de carbono, 60 gramas de hidrogênio e 480 gramas de oxigênio.
Calcule quantos gramas de carbono, hidrogênio e oxigênio têm, respectiva-mente, em
300 gramas de glicose. 22) Uma banheira tem três formas de ser cheia. Uma torneira
que enche em 3 horas, outra que leva 4 horas para enchê-la e o chuveiro que demora
12horas para enchê-la. Se abrirmos tudo junto, em quanto tempo a banheira ficará
cheia?
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8. GEOMETRIA
A Geometria está apoiada sobre alguns postulados, axiomas, definições e teoremas,
sendo que essas definições e postulados são usados para demonstrar a validade de
cada teorema. Alguns desses objetos são aceitos sem demonstração, isto é, você
deve aceitar tais conceitos porque os mesmos parecem funcionar na prática! A
Geometria permite que façamos uso dos conceitos elementares para construir outros
objetos mais complexos como: pontos especiais, retas especiais, planos dos mais
variados tipos, ângulos, médias, centros de gravidade de objetos, etc.
8.1. Definições
Polígono: É uma figura plana formada por três ou mais segmentos chamados lados de
modo que cada lado tem interseção com somente outros dois lados próximos, sendo
que tais interseções são denominadas vértices do polígono e os lados próximos não
são paralelos. A região interior ao polígono é muitas vezes tratada como se fosse
o próprio polígono Polígono convexo: É um polígono construído de modo que os
prolongamentos dos lados nunca ficarão no interior da figura original. Se dois
pontos pertencem a um polígono convexo, então todo o segmento tendo estes dois
pontos como extremidades, estará inteiramente contido no polígono. Um polígono é
dito não convexo se dados dois pontos do polígono, o segmento que tem estes pontos
como extremidades, contiver pontos que estão fora do polígono.
No. de lados 3 5 7 9 11
No. de lados 4 6 8 10 12
Polígono não convexo: Um polígono é dito não convexo se dados dois pontos do
polígono, o segmento que tem estes pontos como extremidades, contiver pontos que
estão fora do polígono. Segmentos congruentes: Dois segmentos ou ângulos são
congruentes quando têm as mesmas medidas. Paralelogramo: É um quadrilátero cujos
lados opostos são paralelos. Pode-se mostrar que num paralelogramo:
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8.2.1. Triângulos
Um ângulo agudo
Um ângulo obtuso
Um ângulo reto
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Observe que, em qualquer uma das três figuras, a área do triângulo destacada é
igual à metade da área do retângulo ABCD. Assim, de modo geral, temos: área do
triângulo: S = (b.h)/2 Neste caso, podemos considerar qualquer lado do triângulo
como base (b). A altura (l) a ser considerada é a relativa a esse lado.
8.2.2. Quadriláteros
- Os quadriláteros podem ser trapézios (com dois lados paralelos) e não trapézios
(quando não tem lados paralelos). - Os trapézios podem ser paralelogramos (com
lados opostos paralelos) e trapézios propriamente ditos (apenas com dois lados
paralelos). Paralelogramos Retângulo Losango Quadrado Paralelogramo
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1) O segmento PR representa a Diagonal Maior, cuja medida vamos indicar por “D”.
2) O segmento QS representa a Diagonal Menor, cuja medida vamos indicar por “d”.
Note que a área do losango PQRS é igual à metade da área do losango cujas
dimensões são as medidas D e d das diagonais do losango, então: 131
8.2.3. Polígonos
Pentágonos - São polígonos com cinco lados e cinco ângulos. Por exemplo:
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A partir do centro vamos decompor esse pentágono em triângulos que são isósceles e
congruentes, em cada um desses triângulos temos: 1) base do triângulo, que
corresponde ao lado do polígono e cuja medida vamos indicar por “l”. 2) altura
relativa à base do triângulo, que corresponde ao apótema do polígono e cuja medida
vamos indicar por “a”. A área de cada triângulo é dada por (l.a)/2. Como são cinco
triângulos, a área do polígono seria dada por: 5.(l.a)/2
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d=
n(n − 3) 2
r o
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Repare que a medida que o número de lados aumenta, o polígono regular tende a se
confundir com a região limitada pela CINCUNFERÊNCIA, ou seja, o CÍRCULO. Assim,
termos: 1) O perímetro do polígono regular tende a se confundir com o comprimento
da CIRCUNFERÊNCIA (C=2.pi.r).; 2) O semiperímetro do polígono tende ao valor
2.pi.r/2 = pi.r.; 3) O apótema do polígono tende a coincidir com a altura o raio
do círculo, então: área de um círculo: S = pi.r.r ou S = pi.r
2
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3. Um triângulo ABC tem uma altura de 20 cm e sua base igual a 10 cm. Calcule sua
área, em m . 4. Um determinado círculo possui seu diâmetro igual a 24 cm. Calcule
a área e o perímetro deste circulo.
α b
b = cateto adjacente
sen α =
senα =
c a b a c b
(seno)
cos α =
cos α =
(cosseno)
tag α =
senα =
(tangente)
sen2 α + cos2 α = 1
2
e que
2 2
a =b +c
(Teorema de Pitágoras)
a e
A c
2 2 2
a = b + c – 2bc cos α
a
^
b
^
c
^
sen A
sen B
sen C
0
3) A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo é 180 .
â + ^b + ^c = 180
4) Num triângulo qualquer, um ângulo extreno é igual a soma dos dois ângulos
internos não adjacentes a ele. ê = â + ^c Nota: Tabela com alguns ângulos
principais Sen 30 45 60 90 ATIVIDADES
0
Cos
Tag
1 2
3 2
3 3
1
2/2
3 2
1
2/2
1 2
0
3
infinito
h=
a3 2
2)
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AB = 5 cm , BC = 8 cm e B = 600. Calcule:
(h
53 cm) 2
B H C
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a1 = a2 = a3 = a4 e b1 = b2 = b3 = b4
(ângulos agudos)
(ângulos obtusos)
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Solução O arco PQ = 90
0
(pois PQ = 2 x 45 )
0
Já o arco QR = 36
(2 x 18 )
0
(2 x 38 ) PS = 90 + 36 + 76
0 0 0
Logo: o arco PS = PQ + QR + RS
PS = 202
0
PS = 360 – 202
PS = 158
2. Num losango, uma diagonal mede o triplo da outra. Calcule a área deste
quadrilátero, sabendo que seu perímetro é 40 m. (S=60m )
2
3. Calcule a área da coroa circular seguinte, sabendo que seus raios medem 4 cm e
3 cm.
Curso Pró-Técnico. Disciplina: Matemática – Professores: Antonio José B. Bottion e
Paulo Henrique C. Pereira
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Resp.: Scoroa =
7π cm2
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Referências Bibliográficas
1. GUELLI, Oscar. Matemática: uma aventura do pensamento. São Paulo: Ática, 1999.
2. MORI, Iracema e ONAGA, Dulce Satiko. Matemática: idéias e desafios. São Paulo:
Saraiva, 2000. 3. SPINELLI, Walter e SOUZA, Maria Helena. Matemática. São Paulo:
Ática, 2001. 4. DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2004. 5.
NERY, Chico e TROTTA, Fernando. Matemática: Curso Completo. Rio de Janeiro:
Moderna,
1988
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