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VERIFICAÇÃO A FADIGA DE VIGAS DE

ROLAMENTO DE PONTES ROLANTES


INDUSTRIAIS

Autores: Ricardo Fabeane, Ricardo A. Ficanha e Zacarias M.


Chamberlain Pravia

Agosto, 2012.
OBJETIVOS

Comparar as considerações e metodologias de avaliação a fadiga


utilizadas pelas normas:

- Brasileira (ABNT NBR 8800:2008)


- Americana (ANSI/AISC 360-10) e Design Guide 7
- Canadense( CSA S16-01) e Design Guide CISC
FADIGA

- Fenômeno no qual elementos carregados repetidamente fraturam a um nível


de solicitação inferior a sua resistência última

- Primeiras falhas observadas no século XIX

- “Fenômeno misterioso do material”

- Pesquisador de destaque na época: August Wöhler


FADIGA
Segundo Pravia (2003), as principais conclusões de Wöhler na época foram
(Leis de Wöhler):

- A falha do material solicitado dinamicamente pode ocorrer bem abaixo


da tensão de falha sob carregamento estático;

- A amplitude da tensão é decisiva para a destruição da força de


coesão do material;

- A amplitude de tensão é o parâmetro mais importante para a


determinação da falha, mas tendo a tensão de tração grande influência.
FADIGA

Ainda segundo Pravia (2003), foi Wöhler quem introduziu


originalmente o conceito de limiar de fadiga em metais e definiu o que
viriam ser as curvas S-N (Variação da tensão x Número de Ciclos)
atualmente usadas nos cálculos de fadiga
AVALIAÇÃO PELA ABNT NBR 8800:2008

- Aplicabilidade:
- Estruturas com adequada resistência a corrosão atmosférica
- Tensões normais ≤ 0,66fy
- Tensões cisalhantes ≤ 0,40fy

- Cálculo das tensões:


- Através de análise elástica
- Sem utilização de fatores de concentração de tensões
- Magnitude definida pela diferença algébrica entre a tensão máxima
e a mínima no ponto considerado
- Combinação de projeto:
AVALIAÇÃO PELA ABNT NBR 8800:2008

- Número de ciclos de solicitação:


- Não indica valores de referência = Consideração do calculista

- Condições que dispensam a verificação:


- Número de ciclos de solicitação < 20.000 ciclos
- Tensões inferiores a σTH (obtidas da Tabela K.1 da norma)
AVALIAÇÃO PELA ANSI/AISC 360-10 E DESIGN
GUIDE 7 DO AISC

- As mesmas considerações da ABNT NBR 8800:2008, apenas com as


seguintes diferenças:

- Não há indicação direta de combinação para avaliação a fadiga,


embora o texto cite que as tensões são calculadas com as cargas de
serviço (portanto, sem ponderação)

- O item 3.1 do Appendix 3 fixa como sendo 0,66fy a tensão máxima


permitida, tanto para tração como para cisalhamento

- Utilização de soldas de penetração total para conexão da alma e


dos enrijecedores à mesa superior das vigas de rolamento;
AVALIAÇÃO PELA ANSI/AISC 360-10 E DESIGN
GUIDE 7 DO AISC

- Indicação do número equivalente de ciclos de solicitação utilizado


na avaliação a fadiga, de acordo com o regime de trabalho da ponte
rolante:

Fonte: Design Guide 7 - AISC


AVALIAÇÃO PELA CSA S16-01 E DESIGN
GUIDE DO CISC

- Utilização de apenas uma equação para avaliação a fadiga,


indiferente da categoria do detalhe analisado

- Quando se conhece o espectro de solicitação da ponte, o número


equivalente de ciclos para avaliação a fadiga pode ser determinado
pela aplicação da regra de “Palmgren-Miner”
AVALIAÇÃO PELA CSA S16-01 E DESIGN
GUIDE DO CISC

- Quando não se conhece o espectro de solicitação, há indicação dos


seguintes ciclos de solicitação para as vigas de rolamento:
EXEMPLO PARA AVALIAÇÃO

- Ponte rolante com 30tf de capacidade

- Vigas em seção I soldada, com uso de enrijecedores

- Vigas vencendo vãos de 10m, com vinculação biapoiada

- Aço das vigas: ASTM A572Gr50

- Contenção lateral: Treliça nivelada na mesa superior da viga e uso


de mãos francesas para contenção longitudinal

- Enrijecedores de extremidade em toda a altura da seção

- Enrijecedores intermediários interrompidos a uma altura de 4.tw da


face superior da mesa inferior do perfil.
EXEMPLO PARA AVALIAÇÃO
- Limite de deformação vertical: L/800

- Limite de deformação lateral: L/400

- Operação da ponte rolante: Por controle remoto

- Regime de trabalho da Ponte: Classe E (CMAA 70)


EXEMPLO PARA AVALIAÇÃO

Região crítica
RESULTADOS – COMPARATIVO
CONCLUSÕES
- O valor adotado para o coeficiente de impacto vertical exerce influência
direta sobre os resultados na avaliação a fadiga. Para as pontes
comandadas por controle remoto, a ABNT NBR 8800:2008 é a que
apresenta o valor menos conservador para tal coeficiente.

- A principal diferença entre as normas avaliadas é com referência ao número


de ciclos de solicitação para avaliação a fadiga das vigas de rolamento,
tendo em vista que:
- A norma brasileira não indica um número equivalente de ciclos

- O número de ciclos utilizados pelo Design Guide do AISC é mais conservador do


que aqueles utilizados pelo Design Guide do CISC.
CONCLUSÕES
- Aconselha-se que sejam seguidas as indicações do Design Guide do AISC,
com referência ao uso de soldas de penetração total para conexão da alma
e dos enrijecedores a mesa superior da viga de rolamento, de modo a
eliminar a ocorrência de danos locais por fadiga nestas regiões.

- Comparando-se os resultados obtidos para o exemplo analisado, a


avaliação feita pelas considerações da ANSI/AISC 360-10 e Design Guide 7
foram as que apresentaram os resultados mais conservadores.
CONTINUIDADE DO TRABALHO
- Inclusão das considerações da BS EM 1993-1-9:2005 na verificação das
vigas de rolamento

- Realização de análises numéricas para comprovação do grau de influência


das tensões localizadas geradas pelas rodas das pontes rolantes

- Obtenção de relações prévias que permitam um pré-dimensionamento de


vigas de rolamento com seção muito próxima a seção ótima (menor massa
por metro).
REFERÊNCIAS
ABNT NBR 8800:2008 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas
de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro, 2008.

ANSI/AISC 360-10 - Specification for Structural Steel Buildings. Chicago, Illinois,


June 2010

CSA S16-01 – Limit States Design of Steel Structures. Mississauga, Ontario, June
2003.

Design Guide do CISC. Guide for the Design of Crane-Supporting Steel


Structures - Second Edition. Niagara Falls, Ontario, August 2009

DG7, Steel Design Guide 7. Industrial Buildings: Roofs to Anchor Rods - Second
Edition. Milwaukee, Wisconsin, March 2005

PRAVIA, Zacarias M. C. Estabilidade de Estruturas de Pontes Metálicas com


Fraturas. Tese de Doutorado. UFRJ - COPPE. Fevereiro de 2003.
AGRADECIMENTO

A METASA por todo apoio e incentivo, que tornaram


possível a apresentação deste trabalho.
OBRIGADO A TODOS PELA
PRESENÇA!!
OPTIMIZATION OF CRANE RUNWAY GIRDERS: DESIGN FROM ANSI/AISC 360-10

Name: Ricardo Fabeane Project:

Specification: LRFD ASD 1 bf


b

d= 1390,6 mm

tf
bf = 200,0 mm
tw = 7,5 mm
tf = 22,5 mm
tw

d
bi = 62,9 mm

h
tsi = 11,3 mm
be = 62,9 mm
tse = 11,3 mm 96,2

Grane beam steel: 2


Fy = 34,5 kN/cm²
Fu = 45 kN/cm²
PS1391x200x8x23
Stiffeners steel: 2 PESO = 162,3 kgf/m
Fy = 34,5 kN/cm²
Fu = 45 kN/cm²

Section Properties
A= 191,6 cm² Cw = 14038753 cm6
Ix = 574429,5 cm4 Iy = 3004,9 cm4
Ixc = 210600,3 cm4 Iyc = 1500,046 cm4
Ixt = 210600,3 cm4 Iyt = 1500,046 cm4
Sx = 8261,4 cm³ Sy = 300,5 cm³
Sxc = 8261,4 cm³ ry = 3,96 cm
Sxt = 8261,4 cm³
rx = 54,76 cm
Zx = 9572,9 cm³
J= 171,49 cm4

Crane Rails: 60 kgf/m

Rail height: 100 mm

Vertical limit deflection: L/ 800

Wheel Load: P(máx) = 204 kN


Pméd = 191,5 kN
P(min) = 179 kN

Vertical Impact: 25 %

Number of solicitant cycles: 1500000


l= 3,15 m
Solicitações de cálculo:
Mx = 139261,8 kN.cm
Vy = 581,0 kN

L= 10 m

1) SECTION CHECK FOR DEFLECTION LIMIT δmáx = 12,5 mm

−
. −

2
= . 3.  − 4. = 6,0 mm Sd/Rd = 0,48
24. .  2

2) SECTION CHECK FOR FATIGUE: APPENDIX 3 - ANSI/AISC 360/10

The maximum permitted stress due to service loads are 0,66.F y = 227,7 MPa

a) At toe of transverse fillet welds adjacent to welded transverse stiffners

Stiffners stopped at 4 .tw of the top face of the botton flange

Detail ( from Table A-3.1): Description 5.7

Solicitant bending for fatigue (with impact):

 2
.  − 
 =  = 2 = 84954,94 kN.cm
2. 

Fatigue design parametes: Stress Category = C


Cf = 4,40E+09
FTH = 69 MPa
',)))
$ . 329
 # =# = = 98,4 MPa
&

 = /2 − "
". = 66,51286 cm Sd/Rd = 1,00

"
 ! = . = 98,4 MPa
"

b) At the longitudinal fillet weld between the web and botton flange

Detail ( from Table A-3.1): Description 3.1

Solicitant bending for fatigue (with impact):

 2
.  − 2
 =  = = 84954,9 kN.cm
2. 
Fatigue design parametes: Stress Category = B
Cf = 1,20E+10
FTH = 110 MPa
',)))
$ . 329
 # =# = = 137,4 MPa
&
 = /2 − * = 67,2814 cm Sd/Rd = 0,72
"
 ! = . = 99,5 MPa
"

3) SECTION DESIGN CHECK FOR FLEXURE - CHAPTER F - ANSI/AISC 360-10


Lb,máx Lb,máx

Topo da viga de rolamento

Lb = Maximum length between points that are either braced against lateral displacement of the
compression flange or braced against twist of the cross section

Lb,máx = 1678 mm

B.4.1. Section Classification: Slender-element


0,30
Flange local buckling: Compact kc = 0,35

λ = b/tf = 4,44 λp = 9,15 λr = 16,17

Web local buckling: Slender-element

λ = h/tw = 178,31 λp = 90,53 λr = 137,24

F.2. Doubly symmetric compact I-Shaped members bent about their major axis

Nominal flexural strength: + = 0,0 kN.cm

F.2.1. Yielding
+ = , = - . ." = 330265,7 kN.cm

F.2.1. Lateral-Torsional Buckling


How Lb < Lb,máx, this limit state does not apply

F.3. Doubly symmetric I-Shaped members with compact webs and noncompact or slender flanges
bent about their major axis

Nominal flexural strength: + = 0,0 kN.cm


F.3.1. Lateral-Torsional Buckling
How Lb < Lb,máx, this limit state does not apply

F.3.2. Compression Flange Local Buckling

a) For sections with noncompacts flanges


23245
+ = , − , − 0,7. - . 1" . = 417842,98 kN.cm
265 3245

a) For sections with slender flanges

0,9. . 78 . 1"
+ = = 2635042,1 kN.cm

F.4. Other I-shaped members with compact or noncompact webs bent about their major axis

Nominal flexural strength: + = 0,0 kN.cm

F.4.1. Compression Flange Yielding

+ = <,8 . -8 = <,8 . - . 1"8 = 245235 kN.cm

hc = 134,56281 cm
ℎ8
= 178,3
Iyc = 1500,046 cm 4 >

-8 = - . 1"8 = 285019,4 kN.cm


-8
= 0,50
, = - . ." ≤ 1,6. - . 1"8 = 330266 kN.cm -

Rpc = 0,86

F.4.2. Lateral-Torsional Buckling


How Lb < Lb,máx, this limit state does not apply

F.4.3. Compression Flange Local Buckling

Mn = 0 kN.cm

a) For sections with compacts flanges: This limit state does not apply

b) For sections with noncompacts flanges


9 − 9,$
+ = <,8 . -8 − <,8 . -8 − B . 1"8 = 275859 kN.cm
9C$ − 9,$
Sxc = 8261,4 cm³
Sxt = 8261,4 cm³
24,15
1"D
= 1,00 FL = 24,15 kN/cm²
1"8
c) For sections with slender flanges

0,9. . 78 . 1"8
+ = = 2635042 kN.cm
9

F.4.4. Tension Flange Yielding

a) When Sxt ≥ Sxc: The limit state of tension flange yielding does not apply

b) When Sxt < Sxc:

hc = 134,56281 cm
ℎ8
= 178,31
tw = 0,7546523 cm >

λpw = 90,5

-D = - . 1"D = 285019,4 kN.cm

, = - . ." ≤ 1,6. - . 1"8 = 330266 kN.cm

+ = <,D . -D = 245235 kN.cm


0,86 1,16
Rpt = 0,86

F.5. Doubly symmetric and singly symmetric I-shaped members with slender webs bent about their
major axis

Nominal flexural strength: + = 270945,9 kN.cm

F.5.1. Compression Flange Yielding

+ = <,E . - . 1"8 = 270945,9 kN.cm


G$8
aw = 2,26 FD = = 4,92
1
12 1 + 6 >

> ℎ8 
<,E = 1 − − 5,7 ≤ 1,0 = 0,95
1200 + 300> > -

F.5.2. Lateral-Torsional Buckling


How Lb < Lb,máx, this limit state does not apply

F.5.3. Compression Flange Local Buckling

+ = <,E . 8C . 1"8 = 0,0 kN.cm

a) For sections with compact flanges: The limit state of compresssion flange
local buckling does not apply
b) For sections with noncompact flanges:

Fcr = 41,43 kN/cm² Rpg = 0,95

c) For sections with slender flanges:

Fcr = 318,96 kN/cm² Rpg = 0,95

F.5.4. Tension Flange Yielding


How Sxt=Sxc, this limit state does not apply

F.6. Design flexural strength

φb = 0,9

φb.Mn = 243851,3 kN.cm Sd/Rd = 0,57

4) SECTION DESIGN CHECK FOR SHEAR- CHAPTER G - ANSI/AISC 360-10

G.2.1. Shear Strength

J+ = 0,6. - . K> . L = 645,6 kN

Aw = 104,9 cm²

kv = 10,8

h/tw = 178,3 7L . /- = 79,1

Cv = 0,30

φb = 0,9

φb.Vn = 581,0 kN Sd/Rd = 1,00

5) FLANGES AND WEBS WITH CONCENTRATED FORCES - SECTION J10 - ANSI/AISC 360-10

Number of couple of stiffeners = 8 1,5 m


4,2 m
a = 1250 mm

J.10.1. Flange Local Bending

Considering that the loading is applied at a length in the across member flange less than
0,15bf, this limit state need not be checked
J.10.2. Web Local Yielding φb = 1,0

Fyw = 34,5 kN/cm² k= 3,05 cm


lb = 20 cm

a) When the concentrated force to be resisted is applied at a distance from the member
end that is greater than the depth of the member, d:

<+ = -> . > . 57 + M = 917,8 kN

φb.Rn = 917,8 kN

b) When the concentrated force to be resisted is applied at a distance from the member
end that is less than the depth of the member, d:

<+ = -> . > . 2,57 + M = 719,2 kN

φb.Rn = 719,2 kN

CONCLUSION: Stiffeners are not necessary

J.10.3. Web Local Crippling φb = 0,75

a) When the concentrated compressive force to be resisted is applied at a distance from


the member end that is greater than or equal to d/2:

O,P
M > . -> . $
<+ = 0,80. > ² 1 + 3 . = 708,25 kN
 $ >

φb.Rn = 531,2 kN

b) When the concentrated compressive force to be resisted is applied at a distance from


the member end that is less than d/2:

lb/d = 0,14

i) For lb/d ≤ 0,2:


O,P
M > . -> . $
<+ = 0,40. > ² 1 + 3 . = 354,12 kN
 $ >

ii) For lb/d > 0,2:

O,P
4. M > . -> . $
<+ = 0,40. > ² 1 + − 0,2 . = 0,0 kN
 $ >

354,12
φb.Rn = 265,6 kN

CONCLUSION: Stiffeners are not necessary


J.10.4. Web Sidesway Buckling

How the relative movement between the loaded compression flange and the tension
flange is restrained by a truss at the level of the top flange, this limit state does nor apply

J.10.5. Web Compression Buckling φb = 0,90

a) When the concentrated compressive force to be resisted is applied at a distance from


the member end that is greater than or equal to d/2:
³
24 > . ->
<+ = = 63,7 kN

φb.Rn = 57,3 kN

a) When the concentrated compressive force to be resisted is applied at a distance from


the member end that is less than d/2:
³
24 > . ->
<+ = 0,50. = 31,8 kN

φb.Rn = 28,7 kN

CONCLUSION: Stiffeners are necessary at the beam

J.10.8. Additional Stiffener Requirements for Concentrated Forces


φb = 0,90
a) For interior stiffeners

Required strength for transverse Stiffeners: 146,7 kN 146,6948

Stiffeners stopped at 4.tw distance to tensioned flange

b
bi = 62,9 mm (stiffener width)

tsi = 11,3 mm (stiffener thickness)

hi = 1315,4 mm (stiffener length)


h


(b/t)i = 5,59 ≤ 0,45. = 10,83
-
Minimum requirements for transverse stiffeners:
y

1 G + > /2 ≥ G$ /3 2b+tw

G ≥ G$ /3 − > /2 = 62,89 mm
25tw

2 S ≥ $ /2 = 11,25 mm

3 ℎ ≥ /2 = 695,31 mm

y
Ix = 423,80 cm4
T" "U
F" = 34,05
4
Iy = 241,81 cm
T- -
rx = 3,86 cm UF- = 45,07

ry = 2,92 cm

) 2,5
SD ≥ G. > .X = 148,74 cm4 X= − 2 ≥ 0,5 = 2,77
 ⁄ℎ ²
a.1) For buckling in "x":

i) When KL/r ≤ 25:

+ = - . KE = 0,0 kN

ii) When KL/r > 25:

+ =8C . KE = 899,79 kN

W.  -
V =  = 170,29 kN/cm² = 0,20
T V
F
Fcr = 31,70 kN/cm² 899,79

a.2) For buckling in "y":

i) When KL/r ≤ 25:

+ = - . KE = 0,00 kN

ii) When KL/r > 25:

+ =8C . KE = 844,16 kN

W.  -
V = = 97,17 kN/cm² = 0,36
T  V
F
Fcr = 29,74 kN/cm² 844,16

a.3) Available concentrated forces resitance 844,16

φb.Rn = 759,7 kN Sd/Rd = 0,19

b) For end stiffeners


b
Required strength for transverse Stiffeners: 175,3 kN 175,3

Stiffeners at all internal heigth of the section


h

be = 62,9 mm (stiffener width)

tse = 11,3 mm (stiffener thickness)

h= 1345,6 mm (stiffener length)



b/t = 5,59 ≤ 0,45. = 10,83
-
Minimum requirements for transverse stiffeners:
y
1 G + > /2 ≥ G$ /3 2b + tw
G ≥ G$ /3 − > /2 = 62,89 mm

12.tw
2 S ≥ $ /2 = 11,25 mm

3 ℎ ≥ /2 = 672,81 mm
y
Ix = 48,20 cm4
T" "U
F" = 66,59
Iy = 241,46 cm4

T- -
rx = 1,52 cm UF- = 29,75

ry = 3,39 cm

) 2,5
SD ≥ G. > .X = 48,20 cm4 X= − 2 ≥ 0,5 = 0,90
 ⁄ℎ ²
b.1) For buckling in "x":

i) When KL/r ≤ 25:

+ = - . KE = 0,0 kN

ii) When KL/r > 25:

+ =8C . KE = 523,41 kN

W.  -
V =  = 44,51 kN/cm² = 0,78
T V
F
Fcr = 24,94 kN/cm² 523,41

b.2) For buckling in "y":


i) When KL/r ≤ 25:

+ = - . KE = 0,00 kN

ii) When KL/r > 25:

+ =8C . KE = 678,60 kN Fcr = 32,34 kN/cm²


678,60
W.  -
V = = 222,99 kN/cm² = 0,15
T  V
523,41
F
b.3) Available concentrated forces resitance

φb.Rn = 471,1 kN Sd/Rd = 0,37

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