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Comentário ao trabalho da colega Mª José Fontes

Tarefa 2

A minha leitura deste trabalho orientou-se pelo princípio inequívoco de que a


Biblioteca Escolar é um centro de aprendizagens e de investigação nos processos de
inovação docente e que este novo paradigma educativo pressupõe grandes
transformações:

-espaços educativos, com ensino virtual, sistemas de e-learning, que põem no centro o aluno e
potenciam as suas habilidades na construção do conhecimento (modelos construtivistas);
-recursos informativos apoiados cada vez mais pelas tecnologias de comunicação e
informação, em ambientes cada vez mais conectados e cooperativos;
-as funções dos “profissionais da informação” implicados neste processo estão em constante
alteração e exigem novas competências profissionais, de liderança e superação.

Concordo com a colega Mª José quando, no retrato das suas bibliotecas, deixa
implícito que temos que correr para que este processo de ensino e aprendizagem seja
melhor, para que os alunos se sintam motivados e para que a BIBLIOTECA seja um
local de crescimento e de envolvimento.
Proponho-me analisar, ainda que de forma breve, o trabalho desta colega por
duas razões: a primeira, porque se trata de uma PB que desenvolve, em equipa, o
trabalho de coordenação das bibliotecas do agrupamento; a segunda, porque a
análise detalhada que apresenta diz respeito a uma realidade desafiadora com a qual
nos deparamos no dia-a-dia. Quem trabalha num Agrupamento TEIP sabe que o
estatuto socio-económico dos alunos prediz de forma consistente os níveis de sucesso
académico.

Neste trabalho que analiso, sublinho os seguintes desafios/ acções a


implementar:

• Continuar a sensibilização da comunidade envolvente para colaborar articuladamente com a


Biblioteca, rumo ao sucesso educativo
• Continuar o desempenho das tarefas de coordenação/promoção da Leitura e Literacias,
adequando-as sempre ao carenciado meio envolvente
• Proceder à reavaliação sistemática do que foi feito ou conseguido/ falta concretizar
• Actualização pessoal e profissional permanente da PB, para trabalhar o melhor e mais
proficuamente com a Comunidade Educativa e circundante.

Após esta sistematização, apoiada no devir a que a colega Mª José se propõe,


salientaria que, de facto, a “melhor prática” é aquela que valoriza as competências em
biblioteconomia, gestão e pedagógico-didácticas, mas não esquece que as atitudes
também são muito relevantes para o desenrolar desta missão educativa, a saber:

• Manter uma atitude pró-activa – antecipar-se às necessidades dos professores o


propor novos usos da informação para uma aprendizagem mais activa;
• Adoptar uma atitude flexível e positiva face à mudança, não valorizando fraquezas,
mas antes oportunidades e desafios.

Congratulo-me com a linha de pensamento da colega Mª José e identifico-me com a


articulação teórico-prática da sua acção como Professora Bibliotecária.

Preparing our students today for tomorrow's unknown world, being able to predict an uncertain future, and
moving into it with confidence, takes courgae and conviction. (Ross Todd, 2001)

Madalena Van-Zeller
4/11/09

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