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Amostra
• Escola Secundária/3 de Alberto Sampaio - Braga
• Escola Secundária com 3º Ciclo de Sá da Bandeira - Santarém
• Escola Secundária com 3ºCiclo de Sacavém
Análise
Esta análise recaiu sobre relatórios de avaliação externa feitos pela inspecção
Geral da Educação em três escolas Secundárias com 3º Ciclo (a mesma tipologia
da Secundária de Estarreja), em anos diferentes, com incidência de um público com
características sócio económicas e culturais diferentes e situadas geograficamente
em áreas significativamente diferentes, para que a amostra fosse o mais
abrangente possível.
Parece-me importante referir os aspectos que estruturam e organizam os
relatórios de avaliação externa para se perceber em que itens se enquadram as
referências que são feitas à Biblioteca Escolar e a quantidade de referências feitas
no total dos itens analisados:
I – Introdução
II – Caracterização da Escola
III – Conclusões da avaliação por domínio:
• Resultados;
• Prestação do serviço educativo;
• Organização e gestão escolar;
• Liderança;
• Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola
IV – Avaliação por factor
V – Considerações finais
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Metodologias de Operacionalização (conclusão)
Análise e Comentário Crítico
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Metodologias de Operacionalização (conclusão)
Análise e Comentário Crítico
→ V- CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Constrangimentos
• “Conservação e adaptação do edifício às exigências actuais,
nomeadamente o espaço destinado ao funcionamento da
Biblioteca.”
4- Liderança
4.4.-Parcerias, Protocolos e Projectos:
• “Também aderiu a alguns projectos nacionais, entre os quais (…) a
Rede de Bibliotecas Escolares, o PNL …”
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Metodologias de Operacionalização (conclusão)
Análise e Comentário Crítico
Comentário Crítico
Da análise cuidada dos relatórios, verifiquei que todos tinham referências muito
ténues às Bibliotecas Escolares e ao trabalho desenvolvido. Em todos os relatórios há
menção à Biblioteca Escolar na sua dimensão física enquanto serviço prestado e
enquanto espaço físico melhor ou pior equipado. No que diz respeito aos
objectivos/metas da Biblioteca Escolar enquanto estrutura educativa capaz de gerar
conhecimento, não há qualquer referência de valor.
Assim, o que se destaca, após a leitura, é que independentemente das diferenças
significativas das três realidades abordadas, a presença de referências à biblioteca nos
relatórios da Inspecção Geral são muito idênticas, ou seja praticamente inexistentes,
com excepção da referência à existência do espaço. É um facto que as Bibliotecas
Escolares são ainda muito pouco mencionadas e valorizadas nos relatórios de
avaliação externa das escolas, o que revela a pouca visibilidade da sua grande
“missão”. Esta análise deixa transparecer que esta estrutura educativa ainda não é
considerada como um espaço de aprendizagem ao serviço da escola e que a maior
parte do trabalho realizado nas BE não é visível, nem é valorizado o seu contributo
para os resultados escolares.
Espera-se, pois, que, com a implementação do Modelo de Auto-avaliação das
Bibliotecas Escolares, todo o trabalho realizado seja mais reconhecido e valorizado,
tanto ao nível da escola como pela equipa da avaliação externa da IGE. Espera-se,
também que os professores bibliotecários se tornem mais conscientes do trabalho e do
impacto da Biblioteca na escola e consigam transmitir a toda a comunidade escolar e
às próprias equipas de avaliação externa todas as informações que demonstrem o
papel e a importância da Biblioteca.
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