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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I) 2009

   

Práticas e Modelos na Auto-Avaliação

das

Bibliotecas Escolares

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:


metodologias de operacionalização (Parte I)

1 Maria Manuela Torres Paredes


O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (Parte I) 2009

PLANO DE AVALIAÇÃO

A. PLANIFICAÇÃO DA AVALIAÇÃO

1. Este primeiro ponto é fundamental para que haja uma verdadeira interacção de todos
os membros que fazem parte da comunidade escolar e que deve passar por várias
etapas, o que implica, desde logo, que o modelo tenha início em simultâneo com o ano
escolar. De outro modo, corre-se o risco de, após a recolha das opiniões dos vários
órgãos afectos à escola, e da respectiva análise, se perca um tempo precioso para pôr
em prática o domínio que, nesse ano, irá ser alvo de uma mais específica e cuidadosa.
Penso que o percurso a seguir e de acordo com as “Orientações para aplicação do
processo” de auto-avaliação seguirá as seguintes etapas:

1.1. O/A professor/a bibliotecário/a reúne com a sua equipa, a fim de decidir qual o
domínio a avaliar. (no trabalho desta sessão seria o domínio C (Projectos, parce-
rias e actividades livres e de abertura à comunidade), sendo os indicadores
C.1.2 e C.1.3 o alvo de avaliação. Esta área é considerada de grande importância
visto pretender-se, aqui, cativar os alunos e levá-los, mais frequentemente, à biblio-
teca, já não vista por alunos e docentes, como um espaço de trabalho: para pes-
quisar na internet ou em livros aí existentes, trabalharem individualmente ou em
grupo, ou para os trabalhos da Área de Projecto. É necessário levá-los à biblioteca
para participarem em actividades de lazer, enriquecedoras a nível cultural e de
sociabilização.)

1.2. De seguida, a professora bibliotecária reúne com o Director, que levará a informa-
ção para ser discutida em Conselho Pedagógico (é importante referir o facto de
que nem todos os professores bibliotecários fazem parte do referido Conselho –
como é o meu caso. Aí estão presentes os Coordenadores dos Departamentos
Curriculares; o Presidente do Conselho de Directores de Turma; a Coordenadora
do Centro de Novas Oportunidades; o Presidente do Conselho de Directores dos
Cursos Profissionais ou Tecnológicos; o Presidente do Conselho de Ensino Recor-
rente e Educação e Formação de Adultos; o Coordenador do Sistema de Avaliação
Interna e Formação Contínua e Inicial; o Representante da Associação de Pais; o
Representante dos Alunos e o Representante do Pessoal Não Docente. Estão,
assim, reunidos todos os representantes da comunidade escolar a quem será soli-

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citada a divulgação dos domínios respeitantes ao Modelo de auto-avaliação da


biblioteca e recolha das suas opiniões.
Penso que, para que o processo seja rápido e eficaz, será necessário con-
ceber um questionário de respostas fechadas/escolha múltipla e um espaço para
sugestões/comentários, com uma data de entrega bem definida, para que chegue
à equipa atempadamente, possibilitando o tratamento dos dados e o arranque
célere do processo. De outro modo, este pode tornar-se moroso e infrutífero.

Como este trabalho pretende a avaliação do domínio C (referido em 1.1.), o


tratamento da informação levar-nos-ia a esta conclusão.

1.3. Análise prévia para a escolha do domínio


A escolha deste domínio deve-se ao facto de constituir um ponto fraco, já
que havendo exposições, nem sempre há o envolvimento de alunos, na sua orga-
nização; existe um grupo de teatro constituído por alunos de várias turmas, mas o
seu horário não é comum, o que dificulta as reuniões e ensaios; a promoção de
concursos não é a suficiente, pois os jovens têm muitas solicitações externas ou
mesmo das disciplinas do curso que lhes ocupam muito do seu tempo livre; as
efemérides têm vindo a ser uma actividade permanente, mas os alunos não estão
totalmente cativados e, sobretudo, sensibilizados para a sua importância. Final-
mente, os fóruns de leitores constituem um espaço de debate muito interessante,
mas só se realizam uma vez por período (embora este comece a ser um ponto for-
te).

Enfim, a biblioteca é um local de afectos e esse aspecto é fundamental para que os


outros possam ser desenvolvidos e implementados com sucesso. O questionário
aos alunos (QA3) pode e deve constituir uma fonte de reflexão e de orientação
e/ou reformulação das actividades, para ir ao encontro dos interesses dos alunos.
Na minha opinião é um questionário a dar a preencher antes mesmo de definir as
actividades que irão ser exploradas neste domínio. Está bem concebido e constitui
uma ajuda excelente para a equipa da biblioteca.

O indicador C.1.3. constitui, ao contrário do acima referido, um ponto forte,


visto que os alunos vão à biblioteca e sabem utilizar os recursos disponíveis de
forma autónoma, deslocam-se aí para estudar ora sós ora em pequenos grupos;
aproveitam a presença dos docentes que também se encontram na biblioteca para

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trabalharem as suas matérias e colocam-lhes dúvidas que, de um modo geral, são


esclarecidas quer sejam quer não sejam os docentes das suas turmas. Os alunos
têm, na biblioteca, um espaço acolhedor, de respeito, descontracção e liberdade. A
colecção que têm ao seu dispor é rica e diversificada. Actualmente, a biblioteca
fecha às dezanove horas, devido ao facto da escola se encontrar em obras, o que
impede o seu acesso aos cursos nocturnos. No entanto esta é uma situação tem-
porária, visto que o horário de encerramento sempre foi às vinte e duas horas e
trinta minutos.

A “grelha de observação da utilização da biblioteca pelos alunos em contex-


to livre” (O5) contempla múltiplas situações, porém os pontos 04, 06 e 10 parecem-
me implicar uma observação do estudo do aluno/grupo que pode retirar esse espí-
rito de liberdade do utente e ter um efeito perverso, ou seja, quando se sentem
observados num estudo que só a eles diz respeito, podem afastar-se e procurar
outro espaço ou recusarem-se a serem alvos dessa análise/observação. Parece
mais um controlo do que uma potencial ajuda, que presumo ser, depois, o objectivo
desta ficha. De outro modo, dá a sensação que o professor bibliotecário e/ou a sua
equipa querem ter um controlo de tudo aquilo que o aluno se encontra a fazer. E a
privacidade? A liberdade de usar a BE de forma autónoma?

1.4. Estando o domínio seleccionado, tendo já uma recolha das opiniões dos utentes
da biblioteca é importante contactar os docentes que poderão colaborar na realiza-
ção de actividades orientadas para áreas mais específicas, motivando os alunos
para a sua colaboração activa, promovendo reuniões onde todos possam opinar e
chegar a um projecto onde a motivação já se conseguiu, pois quando os alunos
sentem que as suas opiniões são relevantes e o seu tempo livre vai ser ocupado
com actividades lúdicas que os enriquecem e ajudam os outros, o sucesso está
garantido. A organização dos trabalhos, a recolha de informação e respectiva
selecção, a divulgação da(s) actividade(s) e até mesmo o pedido de colaboração
de outros elementos (alunos, professores, funcionários, entidades externas à esco-
la…) é garantida pelo grupo de alunos incumbido da actividade, que tem cons-
ciência da responsabilidade que lhe foi atribuída e fará tudo para obter sucesso (é
evidente que todos estes trabalhos devem ser supervisionados pelos docentes).
De acordo com a actividade a equipa da biblioteca deverá proceder a uma análise
da mesma de forma a concluir da pertinência (ou não) da aplicação de questioná-

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rios que permita servir de amostra. Esta deverá ter em conta o número de docen-
tes e alunos a inquirir, tendo de, no caso dos alunos, integrar vários anos de esco-
laridade, diferentes cursos, nacionalidades diversas, rapazes e raparigas e alunos
com necessidades educativas especiais. No que concerne os professores é fun-
damental que sejam inquiridos os recém-chegados à escola e os que já fazem par-
te do quadro.
Um exemplo que fundamenta o atrás referido foi o que aconteceu com a
actividade proposta pelo Movimento Pobreza Zero, cujo slogan foi, este ano,
“Levanta-te e actua! 2009”. Eu propus a participação nesta actividade ao grupo de
jovens que colabora com a biblioteca e a resposta foi positiva e unânime. Foi,
então, o grupo que organizou a actividade, tendo a equipa da biblioteca dado a
ajuda necessária. A actividade realizou-se no Pavilhão Francisco de Holanda e
estiveram presentes 920 pessoas (professores e alunos). Procedeu-se, depois, ao
envio da contagem para o site mentor da actividade, que posteriormente nos infor-
mou que Portugal tinha atingido, este ano, o maior número de participantes de
sempre. Foi uma lição de cidadania, um sucesso documentado, que levou estes
jovens a pensarem já, numa outra forma de promover esta actividade (que não
deixou de ser planificada e, no final, avaliada – não recorrendo, porém, a nenhum
tipo de questionário escrito). O indicador aqui aplicado foi o C.1.2.

1.5. Recolha de evidências

A auto-avaliação só é possível através da recolha de evidências, que reflectem o


trabalho realizado e o impacto deste na comunidade escolar. Neste Modelo as evi-
dências implicam a análise dos processos (é necessário definir qual o trabalho
escolhido e como este se concretizou). Se se organizou uma peça de teatro é de
primordial importância o registo do processo desde o momento em que há a reu-
nião para definir qual será a peça, que orçamento a mesma implica, onde será
dramatizada, quais os destinatários, como arranjar as roupas, os cenários, o espa-
ço e a sua divulgação. Em função desta planificação definir-se-á o tipo de questio-
nário e o número de pessoas a inquirir para que a amostra seja válida.

1.6. Que evidências recolher


É fundamental que se implemente o hábito de registar o trabalho realizado pela
biblioteca. Esta prática permitirá um quadro completo das actividades realizadas,

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dos contactos efectuados, para que seja possível proceder a uma análise de resul-
tados, de forma a tirar conclusões quanto às actividades a manter, o que precisa
de ser melhorado/alterado. A recolha de evidências tem-se baseado nas fotos e
nos textos que as acompanham a nível de relatório. Sem dúvida que é importante
uma recolha mais objectiva, que nos é dada através do inquérito/questionário. Mas,
tal como diz o Modelo, tem de haver um processo que se torne simples e rotineiro,
e aplicado apenas em actividades de maior amplitude ou importância, de contrário,
cair-se-á numa burocratização das actividades que pode pôr em risco a sua conti-
nuidade.

1.7. Os dados qualitativos referentes à BE, no domínio C. não me parecem pertinen-


tes, no entanto, os questionários específicos a alunos, docentes e todos os ele-
mentos ou associações ligadas à escola tal como as fichas ou grelhas de avalia-
ção/comentários (orais ou escritos) adequam-se as actividades que se pretendem
desenvolver no domínio em causa. Quanto ao tipo de reuniões propostas, será
importante e imprescindível as respeitantes à equipa da biblioteca e aos seus
colaboradores.

1.8. Alguns dos aspectos referidos na página 65, alínea c (que se integram no indica-
dor C.1.3.) são passíveis de concretização, mas o que diz respeito à observação
dos alunos quando realizam actividades específicas pode influenciar negativamen-
te o trabalho dos alunos e mesmo afastá-los da biblioteca, já que estes se sentirão
observados (quase, avaliados) num espaço que lhes deve proporcionar boas con-
dições de trabalho e autonomia na realização do mesmo.
O mesmo acontece na análise dos trabalhos dos alunos, com vista à verifi-
cação do desenvolvimento de certas competências. Defendo que os alunos
devem ser orientados e ajudados desde que solicitem a nossa ajuda e que
essa evolução seja verificada pelo professor da disciplina em questão, ou
parecerá que a biblioteca se quer impor às orientações do docente que, na
globalidade das situações, dá as orientações do que pretende em sala de
aula.

1.9. As grelhas de registo apresentadas no Modelo constituem uma orientação interes-


sante para os registos dos projectos. No caso do domínio C (indicadores C.1.2 e

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C.1.3) considero úteis as “Folha de registo de projectos/actividades no âmbito do


apoio ao currículo” (1ª folha - pág. 66; 3ª folha – pág. 67).

2.
2.1. A análise dos dados, a partir das evidências recolhidas, são alvo de um estudo que
permitirá confrontar os dados com os “factores críticos de sucesso” e com os “des-
critores de desempenho”. Pode-se, a partir daqui proceder à avaliação da BE (ou,
no caso deste trabalho, o domínio em estudo). Analisando a minha biblioteca,
facilmente se verifica que, neste momento – porque se encontra em obras – não
presta qualquer serviço aos alunos do ensino recorrente e dos cursos EFA – o que
traz consequências a nível da gestão do estudo e do tempo de ocupação livre da
biblioteca, na partilha de informação e na entreajuda entre colegas.

2.2. Quanto aos dados quantitativos referentes ao funcionamento da BE, no domínio


C., deverá ser feito um estudo estatístico relativamente à taxa de utilização da BE;
à utilização de equipamentos e verificar se os recursos existentes vão ao encontro
das necessidades dos alunos.

2.3. A observação de actividades permitirá “um contacto mais directo com situações
concretas de aprendizagem” (pág. 69) permitindo uma reflexão quanto à validade
das mesmas.

2.4. A análise da documentação produzida pela BE, desde os que servem de orienta-
ção do trabalho a realizar até aos registos de ocorrências, permitem uma reflexão e
uma tomada de atitude, importante quer para a escola quer para a BE. O registo
de actividades possibilitará uma análise que identifica os departamentos mais
envolvidos no trabalho da BE. A partir da análise dos inquéritos, dos vários registos
feitos, é possível chegar a um nível de desempenho concreto. Se partir da análise
da actividade mais recente da BE (Movimento Pobreza Zero) em que os alunos se
sensibilizaram para a problemática em causa; se empenharam na sua organiza-
ção; disponibilizaram todo o seu tempo livre na realização dos materiais; cativaram
a comunidade e conseguiram juntar 920 pessoas e, sobretudo, quando todo o seu
entusiasmo e empenho nasceu da crença na mudança de uma sociedade cheia de

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carências. Quando, no final, estão já a projectar o que farão no próximo ano lecti-
vo, o nível de desempenho situar-se-á, sem dúvida, no nível três.
Já no indicador C.1.3. a avaliação dos factores críticos de sucesso torna-se quase
impossível, até pelo facto da BE estar a ser ocupada, em grande parte do seu
horário, com os trabalhos de projecto, apesar de disporem de condições favoráveis
ao trabalho individual ou em grupo. Neste momento, o nível de desempenho esta-
ria no nível 2 (visto haver um esforço muito grande para possibilitar o acesso livre e
o empréstimo domiciliário não ter sofrido alterações).

3. O relatório deverá ter como base todos os elementos já referidos, focando os pontos
fortes, já que são uma mais-valia e constituem um factor de motivação para, nos pon-
tos fracos, se apostar na sua melhoria, passando por uma eventual mudança de estra-
tégias.
Tal como é referido nas orientações para a elaboração do relatório, começar-se-á
pelo domínio escolhido para avaliar e, nos pontos seguintes, abordar-se-ão os restan-
tes domínios, procedendo a uma síntese global. No relatório deverá ser feita a referên-
cia às mudanças a implementar no plano de acção, com vista a um evolução positiva e
ao colmatar das lacunas encontradas.

4. A comunicação dos resultados do processo de auto-avaliação seguirá para os órgãos


de administração e gestão, assim como aos departamentos curriculares e à equipa.
Parece-me que a página da biblioteca servirá para que todos os outros interessados
possam aceder ao documento, lê-lo e, eventualmente, deixar um(a) comentá-
rio/sugestão.

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B. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à comunidade (C.1.2/C.1.3)

Indicadores Factores críticos de Evidências Acções para melhoria


sucesso

C.1.2 Dinamização - Organização da acti- - Plano de actividades - Aumentar a participa-


de actividades livres, vidade: “Levanta-te e da BE. ção da BE na dinami-
de carácter lúdico e Actua! 2009 zação de actividades
cultural na escola Planificação das acti- culturais.
Apresentação, pelos vidades (preparação,
escritores, das suas desenvolvimento, ava- - Melhorar os mecanis-
obras, seguida de liação) mos de promoção e
debate marketing da BE -
- Questionário aos divulgação junto da
Organização de peças alunos (QA3). comunidade educativa
de teatro e local o seu programa
Selecção e planifica- de animação cultural.
ção de efemérides - Solicitar o envolvimen-
to e colaboração dos
Fóruns de leitura
pais/EE

C.1.3 Apoio à utiliza- - Os alunos benefi- - Horário da BE. - Organizar uma escala
ção autónoma e ciam de acesso livre e entre o pessoal docen-
voluntária da BE permanente à BE. - Observação da utili- te, não docente e ou-
como espaço de zação das BE tros recursos humanos
lazer e livre fruição - Os alunos adquirem eventualmente disponí-
hábitos de utilização (O5).
dos recursos. veis, para flexibilizar o
livre da BE, cultivando - Estatísticas de utili- horário de funciona-
um clima de liberdade, zação das BE em mento da BE, assegu-
respeito e descontrac- situação de utilização rando a abertura em
ção. livre. horário extra-lectivo.
- Os alunos dispõem - Resultados da ava- - Melhorar a zona da
de condições favorá- liação das leitura informal.
veis à utilização indi-
vidual e em pequenos colecções documen- - Incentivar o emprésti-
grupos. tais. mo domiciliário,
nomeadamente nos
- Os alunos desfrutam períodos de férias.
de uma boa colecção
na área da literatura
juvenil.

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Indicadores Factores críticos de suces- Nível de desempenho


so

C.1.2 Impacto das actividades - os alunos mostram-se mais Nível 3


sensíveis para os problemas
livres, de carácter lúdico e cultu- sociais, manifestando-se publi-
ral na escola camente
As actividades desenvolvidas reflec-
tem-se, positivamente, nas interven-
ções nas aulas, revelam interesse
Os alunos mostram-se curiosos em saber mais sobre as matérias
e colocam questões pertinentes leccionadas.
aos autores convidados
A sua cultura geral aumenta, assim
como a capacidade de fazer uma
pesquisa selectiva e saber como
Os alunos mostram-se mais partilhá-la com a comunidade esco-
desinibidos, revelam uma evolu- lar.
ção na leitura expressiva
O interesse por diferentes tipos de
leitura aumenta, devido à partilha
das mensagens passadas pelos
As efemérides desenvolvem a
participantes nos fóruns.
capacidade de selecção e pes-
quisa de informação

Os Fóruns de leitura levam os


alunos a quererem ler obras que
não os atraíam

C.1.3 Apoio à utilização autó-


noma e voluntária da BE como
espaço de lazer e livre fruição - Os alunos beneficiam de aces- Nível 2
dos recursos. so livre e permanente à BE.
Não se verificou uma evolução no
- Os alunos adquirem hábitos de acesso à BE. O respeito, a liberdade
utilização livre da BE, respeitam e a descontracção são adaptadas ao
os presentes; têm a noção de espaço da BE, não se registando
liberdade e descontracção no conflitos. Os alunos continuam a
espaço onde se encontram usar a BE para trabalhar individual-
mente, porém, a restrição do espaço
- Os alunos utilizam a BE para para o efeito impede alguns alunos
um estudo individual ou em de permanecerem muito tempo.
pequenos grupos.
A requisição de livros aumentou,
- Os alunos requisitam livros não fruto do trabalho realizado no indi-
constantes na leitura contratual. cador anterior.

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