COMENTÁRIO À ANÁLISE DA PB HELENA QUETA

1. Razões da minha escolha

Optei por seleccionar a análise de uma Biblioteca cujo contexto fosse
distinto do meu caso. Como sou PB numa Escola Secundária (não
agrupada) localizada numa cidade, escolhi a Biblioteca de uma Escola
Básica 2/3 (agrupada) inserida numa vila. Ambas as escolas
pertencem ao mesmo Concelho.

2. Comentário
Na abordagem do item “Competências do Professor Bibliotecário”
ressalto a referência “à falta de sensibilidade por parte de algumas
estruturas para aceitar o papel da BE no desenvolvimento curricular”
e restringiria esse âmbito ao próprio PB.
Também é referida a falta de formação na área das TIC e a
necessidade de constante actualização e de formação específica –
preocupação comum às duas Bibliotecas.
Outro aspecto importante passa pela ocupação crescente do PB em
tarefas burocráticas que se tornam, por vezes, impeditivas de um
papel mais dinâmico e interventivo na escola – fica tudo no papel!

O domínio da “Organização e Gestão da BE” parece ser o ponto forte

da análise, sendo que a incidência vai para a necessidade de
formação (mais uma vez) e para a importância de uma selecção
criteriosa dos elementos da equipa. O que nem sempre acontece…
Não podia estar mais de acordo quando se refere a relevância desta
nova carreira a tempo inteiro que nos trará, sem dúvida, a
possibilidade, mas também a exigência, de fazer mais e melhor.
Neste item acrescentaria apenas a falta de dados um pouco mais
concretos, nomeadamente, quando se indica a “Criação de novas
formas de divulgação das actividades desenvolvidas pela BE”. Não
aponto isso como uma falha, mas antes como um entrave ao
conhecimento da Biblioteca em análise.
Apontaria o mesmo no que respeita ao item “Gestão da Colecção”
que me suscitou algumas dúvidas. Por exemplo: como é feita esta
gestão, em termos da diversidade da colecção, sabendo que se trata
de uma BE em escola agrupada?
E, mais adiante, no domínio do trabalho articulado com
Departamentos e Docentes, que estratégias utilizam?

No item “BE e os Novos Ambientes Digitais”, concordo absolutamente

quando se refere a resistência dos alunos ao desenvolvimento de
práticas de selecção e informação recolhidas na Web. Mas penso que
tal facto deve criar-nos a necessidade de construir instrumentos
reguladores e que permitam ao aluno fazer essa aprendizagem.
Quantas vezes apenas se exige!
Finalmente, Também seria interessante saber quais as práticas de
recolha de evidências que já implementam. Tratamento estatístico?
Inquéritos?

Gostaria de deixar claro que estas e outras questões (sempre

possíveis) surgiram não por discordância, mas como uma base de
partilha de actuações/estratégias.

Termino este breve comentário desejando o maior sucesso neste

virar de página que é, actualmente, o nosso trabalho na BE.

A Formanda: Regina Gadanho