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Os principais problemas do parto têm a ver com o tempo e com a ordem que cada fase
requer. O parto pode não começar quando as membranas que contêm o feto se rompem
(rompimento prematuro das membranas) ou então pode começar antes da 37.ª semana
de gravidez (parto pré-termo) ou mais de duas semanas depois da data prevista para o
parto (gravidez pós-termo). Também podem ser problemas acrescidos as afecções
clínicas da mãe ou do feto, um desenvolvimento lento do parto ou uma posição anormal
do feto. Outros sinais de perigo incluem uma excessiva hemorragia vaginal (Ver secção
22, capítulo 249) e uma frequência cardíaca anormal do feto. Os problemas graves são
relativamente raros e, muitas vezes, podem ser previstos, mas alguns podem surgir
inesperada e repentinamente. Devem, de preferência, ser detectados com antecedência
para se poder aplicar o tratamento mais apropriado e assim garantir um final feliz.
Hemorragia pós-parto
Prevenção e tratamento
O médico tenta sempre reduzir ao mínimo a sua intervenção no parto. Uma vez
que a placenta se tenha desprendido do útero, a mulher recebe oxitocina para
facilitar a contracção uterina e reduzir a perda de sangue. Se a placenta não se
soltar por si só 30 minutos depois do parto, o médico tira-a de forma manual.
Se a expulsão tiver sido incompleta, extrai manualmente os fragmentos que
faltam. Em casos excepcionais, os fragmentos infectados da placenta ou de
outros tecidos devem ser extraídos cirurgicamente (por meio de raspagem).
Depois da expulsão da placenta, a mulher é submetida a controlo durante pelo
menos uma hora para assegurar que o útero se contraiu e também para
controlar a hemorragia vaginal.