Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.

com
nº 688. 5 de Janeiro de 2010 . 0,75 euros

Cancro ameaça pinheiros

“A floresta portuguesa está por um fio”, alerta a Associação
Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente

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Macedo lidera
III Divisão
ADMINISTRAÇÃO INTERNA

Ministro reúne
governadores
civis em Miranda
BRAGANÇA Patronato
planeia futuro
Empresa de Inserção é um dos projectos
Réfega cumpre da Casa de Trabalho para alargar
tradição dos Reis respostas sociais

5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE 

 OPINIÃO
Armando Fernandes
No mês de Novembro, de forma
acidental troquei impressões com a
Dra. Helena Genésio sobre a progra-
mação do Teatro Municipal, dificul-
dades custos e públicos. Na ocasião
lembrei a importância do teatro po-
pular – especialmente –, do telúrico
teatro popular transmontano. Uma
excêntrica ocorrência de natureza
cultural obrigou-me a interrogar li-
vros nos quais vêm referidas e es-
tudadas peças do nosso teatro de
extracção e, sem espanto, mais uma
vez, verifiquei a espantosa e relevan-
te riqueza existente nessa área. Não
é esta a altura azada para tecer con-
siderações sobre teatro e espectáculo
e persona: máscara, no entanto, até
no referente a esses parâmetros o
teatro popular proporciona fundas e
vibrantes emoções. Estamos na épo-
ca natalícia, a propaganda e o marke-
Luís Ferreira
Chegámos a 2010. Para trás ficou
um ano que merece ser esquecido,
embora isso seja impossível, dadas as
suas especificidades em vários aspec-
tos, envolvendo toda a nossa socieda-
de. Foi um ano de loucura, de crise,
de manifestações, de má governação,
de más soluções e de remendos. Não
poderíamos jamais esquecer um ano
assim.
Não vale a pena socorrermo-nos
de artifícios para julgar quem quer
que seja e querermos solucionar os
erros cometidos adiantando críticas
e mais soluções que não passariam
disso mesmo. As coisas são mais pro-
fundas. Muito mais.
O novo ano, que todos nós augu-
ramos de bom e fazemos votos para
que seja melhor que o anterior, só
depende em parte, do que 2009 nos
deixou e este deixou pouco. Pelo me-
nos pouco que valha a pena reter. Há
contudo, determinadas coisas que me
levam a insurgir contra algumas men-
tes, quiçá inteligentes, mas que não
me convencem. A verdade é que este
mundo tem particularidades muito
específicas com as quais nós temos de
contar e lutar contra algumas delas,
pois só eliminando o que está mal se
pode começar a viver melhor.
 5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE
Teatro Popular
ting invadem-nos colocando ao nosso
alcance espectáculos e produtos li-
vrescos banais, estou a ser indulgen-
te, enquanto jóias da nossa cultura
– o caso do teatro popular – são pos-
tergadas ou acorrentadas na caverna
do esquecimento. O tesouro é gran-
de, peças alusivas ao Natal, lembro
as seguintes: Colóquio dos Pastores,
Intermédio dos Caldeireiros, Passo
de S. José, Recitação de Santa Isa-
bel, Adoração do Deus Menino, Se-
gunda Pastorada, Entrada dos Reis
em Belém e Embaixadores. Neste
tempo alguma destas peças mereceu
a atenção das Escolas? Dos Centros
Culturais? Deixo as perguntas. A
torto e a direito clamamos contra a
indiferença reinante em relação aos
patrimónios imateriais, no entanto,
por nás e nefas as Escolas seguem a
moda no referente à literatura para
crianças, nalguns teatros prevale-
ce uma programação centrada no
vestuário que não vá muito além da
tanga a cobrir o corpo, colocando no
cesto das velharias expressões e re-
Vendavais
Ano novo roupa velha
Comecemos por algumas “coisas”
do nosso Portugal. Se o nosso país
fosse igual ao que aparece caricatu-
rado, por exemplo, nas novelas de
produção interna, seríamos um ban-
do de malfeitores, de maldizentes,
de ladrões, de arruaceiros e de apro-
veitadores. É verdade. As novelas
portuguesas que passam nas nossas
televisões têm todas características
comuns, que são os maus que andam
constantemente a tramar a vida dos
outros, os que se tentam aproveitar
disso, os que pagam para que isso
aconteça e alguns, poucos, inocentes
que são apanhados nas malhas des-
tes ladrões e aldrabões e que no final
lá saem mais ou menos bem destas
armadilhas. Não há nada de salutar,
de bom, de felicidade, não há relacio-
namentos verdadeiros, merecedores
de elogios e de atenção. Tudo o que
acontece nas tramas, leva-nos a odiar
o que lá se diz e passa e, felizmente, a
procurar outras soluções. As novelas
portuguesas não podem ser conside-
radas o espelho do que se passa em
Portugal. Nunca! Todos sabemos que
há malandros e ladrões em todo o
lado. Sabemos também que há sem-
pre alguns a querer viver à conta de
outros, mas cuidado, pois nas nossas
histórias não há só um malandro ou
um ladrão ou mesmo um malfeitor.
presentações de alta qualidade mas
cujas raízes estão e provêm do povo.
Não me referirei, pois, à melindrosa
questão das causas do olvido, muito
menos criticar seja quem for, mas
se puder influenciar os decisores no
sentido de o teatro popular readqui-
rir espaço – logo programação – fico
embevecido, pois valeu a pena esta
chamada de atenção. Alvitro ainda:
a realização de um grande festival a
ele dedicado sem esquecer a possibi-
lidade de ao mesmo tempo ser levado
a efeito um Congresso (Seminário ou
Simpósio) onde as diversas artes da
arte de Talma sejam discutidas, ana-
lisadas e recreadas. O grande Mestre
Paulo Quintela trouxe a Bragança o
TEUC, trouxe igualmente os Jograis
de São Paulo (o Fernando Pires lem-
bra-se), os estudantes concediam
atenção a Mestre Gil e o público res-
pondia entusiasticamente. É minha
convicção que um Festival de Teatro
Popular também lograria o genuíno
favor de toda a sorte de gente – mi-
údos e graúdos. O filósofo e drama-
São quase todos. Era só o que faltava!
Mas afinal com o que contamos?
O certo é que apesar de serem
poucas as coisas que transitam do
ano passado, elas são muitas as más.
Mesmo sem querer, as novelas de
2009 continuam em 2010 e o que
era desejável é que essas atrocidades
vivenciais não se projectassem neste
ano novo. A má governação não sei
se transitará para este ano, mas pelo
começo não dá muitas esperanças de
ser diferente. A única coisa diferente
é o governo não ter maioria, mas pos-
sivelmente isso pode ser vantajoso
para quem não quer governar. É mais
fácil atribuir culpas! Basta vermos o
que está a acontecer nas negociações
para o Estatuto da Carreira Docente.
A crise, essa que parece estar a di-
minuir lá por fora, não vai largar-nos
tão depressa, de acordo com as ex-
pectativas e previsões dos entendidos
na matéria. Também dispensávamos
perfeitamente este terrível incómodo
económico. O que precisamos é de
dinheiro e empregos. Só pode haver
dinheiro em circulação se houver em-
pregos e só pode haver empregos se
as fábricas voltarem a funcionar. Isso
não vai ser fácil. Nada fácil! Todos os
dias continuam a fechar mais fábri-
cas!
Sinceramente, eu gostava que to-
turgo Orlando Vitorino fez o favor de
ser meu amigo, orientador e Mestre
concedendo-me o privilégio de ensi-
nar-me a toda a hora e momento que
devemos fidelidade à base, ao solo
e ao sólido. Tento não esquecer tais
ensinamentos. A realização anual ou
bianual do Festival de Teatro Popu-
lar seria (será) acontecimento de alto
significado na divulgação da herança
cultural oriunda do terrunho trans-
montano e justa homenagem a figu-
ras do talante de António Mourinho,
António Mourinho Júnior. Belarmino
Afonso, Francisco Rodrigues, Fran-
cisco Videira Pires, Firmino Martins,
o cauteleiro Germano Gaioso, Hi-
rondino Fernandes, João Carvalho,
Manuel José Lopes e todos quantos
guardaram e trabalharam de modo
a não ser perder pedra tão preciosa.
Não é a primeira, nem será a última
que lembro o teatro popular. Em
vésperas de passagem de ano, talvez
o Menino Jesus da cartolinha faça o
milagre de no próximo termos Festi-
val. Um Festival a internacionalizar.
PS. Eu sei que há gente esforçada
na recolha de imateriais, caso de Ale-
xandre Parafita.
dos tomássemos banho neste início
de ano para tirar toda a porcaria de
cima e vestirmos uma roupa nova, la-
vada e podermos começar a sério um
ano a que não basta desejar boas ven-
turas, mas sim fazer por elas. Todos.
É que não tomar banho e não vestir
roupa lavada no começo de mais um
ano é querer continuar com toda a
sujeira que temos em cima e não
sermos sequer capaz de tentar lavar
a cara! Que nojeira! Também tomar
banho e continuar a vestir a mesma
roupa suja, não é nada saudável!
O mundo vive momentos contur-
bados. Não é só o nosso país. Era bom
que se conseguisse sanear completa-
mente o terrorismo e os atentados
criminosos que vieram com o novo
ano, que se ultrapassasse a crise eco-
nómica e social em que estamos mer-
gulhados, que houvesse um entendi-
mento global para salvar o planeta
e acabar com a fome, que houvesse
mais amor, compreensão, felicida-
de. Só assim os votos de um bom ano
novo seriam efectivados e todos nos
sentiríamos com roupa nova e lava-
da, prontos para caminhar em frente,
de cara erguida e confiantes no futu-
ro. Todos gostaríamos que isto acon-
tecesse, mas seria preciso que todos
quiséssemos a mesma coisa e não
queremos. Infelizmente.
Pois é, a poeira continua no ar e
vai caindo aqui e ali, sujando tudo
por onde passa. A chuva pouco lava.
Faz lama no chão pisado por todos e
suja … a roupa lavada.
Eu tomei banho. Eu vesti roupa
lavada. Por quanto tempo?
Mau tempo atinge
Mogadouro
FRANCISCO PINTO
Temporal causa prejuízos
avultados à população do
Planalto
Ao abrir a porta da garagem, Pal-
mira Veiga nem queria acreditar nos
estragos provocados pela chuva in-
tensa que caiu ao longo da madruga-
da do passado dia 29 de Dezembro.
Junto à sua habitação, a água atingiu
1,5 metros de altura e danificou ar-
cas congeladoras, móveis, roupas de
cama e agasalhos, máquinas agríco-
las e muitos outros objectos.
“Não tenho palavras para descre-
ver o que me aconteceu. Os prejuízos
são elevados, apesar de ainda não
estarem contabilizados. Em 30 anos
é a segunda que tal situação se veri-
fica nesta zona da vila ”, desabafava
a comerciante, com a voz embargada
pelo nervosismo.
Apesar dos meios da Protecção
Civil Municipal e Bombeiros Volun-
tários terem sido mobilizados, não foi
possível acudir a todas a ocorrências.
Celeste Messias, outra habitante
de Mogadouro, mostrava-se inconso-
lável, já que a força da água também
lhe causou prejuízos de monta. “Vi-
veram-se momentos de aflição, pois a
água entrava por todo o lado. A gara-
gem ficou alagada e os mantimentos
para fazer face ao Inverno ficaram es-
tragados. Os electrodomésticos não
funcionam e há roupa estragada. Foi
um cenário para esquecer”, contou
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE
Em alguns locais da vila, a água atingiu 1,5 metrosde altura
Celeste Messias.
Apesar dos prejuízos causados
em algumas habitações, os meios no
terreno centraram-se junto à Clínica
de Hemodiálise de Mogadouro, onde
a água cortou o trânsito, invadiu a
unidade de saúde e ameaçou os re-
servatórios de água destinada à di-
álise renal. Uma situação que só foi
evitada dada a mobilização de meios,
já que foi preciso criar canais de es-
coamento com recurso a uma retro-
escavadora para fazer baixar o nível
da água. No mesmo local, quatro au-
tomóveis tiveram de ser removidos já
que a água lhes entrou para o motor,
imobilizando-os.
“A tromba de água começou a cair
com força logo ao início da manhã. A
enxurrada durou cerca de uma hora,
sendo que a água começou a correr
pelos terrenos e, em pouco tempo,
inundou a clínica. Só já vimos o pes-
soal a tirar a água de dentro do centro
de diálise para que não parasse com
os tratamentos ”, relatou Norberto
Gonçalves, um taxista que fazia ser-
viço para a unidade de saúde.
Também o Parque de Lazer de
Penas Roías sofreu estragos, já que
o ribeiro que atravessa aquele sítio
galgou o leito, destruindo alguns dos
equipamentos. O vereador da Câma-
ra Municipal de Mogadouro, António
Pimentel, adiantou que, “em alguns
casos, é preciso redimensionar os sis-
temas de escoamento para fazer face
a situações como esta”.
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Espinhosela
às escuras
TERESA BATISTA
A aldeia de Espinhosela, no con-
celho de Bragança, está sem ilumina-
ção pública há seis dias. Nas habita-
ções os cortes de energia também são
constantes, causando prejuízos às
pessoas que só se deslocam à locali-
dade ao fim-de-semana.
O presidente da Junta de Fregue-
sia de Espinhosela, Telmo Afonso,
afirma que este problema já se arras-
ta há dois anos. “Durante o Inverno,
a luz vai abaixo com muita facilidade.
A EDP vai lá mas não resolve o pro-
blema”, denuncia o autarca.
Esta situação causa transtornos
aos habitantes, na sua maioria ido-
sos, que têm medo de sair de casa
mal começa a escurecer.
O problema estende-se a algumas
habitações, que também têm ficado
às escuras. “Há prejuízos, principal-
mente aquelas pessoas que vivem em
Bragança e só vão à aldeia ao fim-de-
semana. Quando chegam têm os ali-
mentos que guardam no frigorífico
todos estragados”, acrescenta o res-
ponsável.
Contactada pelo Jornal NOR-
DESTE, a EDP justifica a demora na
reparação da avaria com o facto de
lhe ter sido comunicado que estavam,
apenas, lâmpadas fundidas. Esta si-
tuação não é considerada prioritária,
principalmente numa altura em que
a empresa registou um grande núme-
ro de avarias, devido ao mau tempo.
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 NORDESTE REGIONAL

Patronato aumenta Para que a vida

seja uma escolha

resposta social Prevenir o desmembramento das

famílias e o consequente internamen-
to de crianças e jovens em instituições
é o objectivo do projecto do Patronato,
aprovado, recentemente, no âmbito do
programa Escolas.
TERESA BATISTA “Nós pensámos nas dificuldades
que levam os miúdos a vir para cá.
Instituição de apoio a crian- Têm carências a vários níveis. O pro-
blema está essencialmente nas famí-
ças desfavorecidas melho- lias”, constata António Baptista.
ra condições e aposta em O primeiro passo foi dado através
da criação de cursos de formação para
novas valências adultos na Casa do Trabalho, que fo-
ram abertos à comunidade, e vai con-
Para melhorar as condições de tinuar com o projecto “Pontes de In-
vida de 43 crianças e jovens a Casa clusão”.
do Trabalho Dr. Oliveira Salazar, Este plano vai actuar em cinco
áreas estratégicas, nomeadamente a
mais conhecida por Patronato, sofreu
inclusão escolar, formação profissio-
obras de remodelação a vários níveis. nal e empregabilidade, comunidade e
A instituição prepara-se para abra- cidadania, inclusão digital, empreen-
çar os desafios futuros, apostando na dedorismo e capacitação de jovens.
ampliação da resposta social, que ac- “Queremos desenvolver nos jovens
tualmente abrange utentes dos 6 aos desfavorecidos, dos bairros carencia-
18 anos. dos e do Mundo Rural, competências
A vertente social é a grande apos- sócio-afectivas, através de programas
ta do Patronato, que procura rentabi- terapeutas e do seu acompanhamen-
Obras no Patronato melhoraram condições oferecidas aos utentes to”, vinca o responsável.
lizar a parte comercial, da qual fazem
Através deste programa, a insti-
parte as bombas de combustível ou a lazar, António Baptista. como mais apoio técnico.”Também tuição vai trabalhar directamente com
tipografia, para aumentar a sua capa- O espaço onde antes funcionava a houve necessidade de reforçar a equi- a escola e com as próprias famílias,
cidade de resposta na ajuda a quem serralharia foi completamente trans- pa técnica, com a contratação de mais apostando no combate ao abandono
mais precisa. formado, tendo sido construídas 3 sa- profissionais. Recrutamos quatro no- escolar, um factor que, na maioria dos
Para avançar com as obras no lar, las de trabalho, gabinetes, bem como vos técnicos: um psicólogo, um assis- casos, leva à exclusão social.
um espaço antigo que já não sofria 3 salas para apoio psico-pedagógico. tente social, um educador social e um Tendo como área de intervenção
melhoramentos há anos, o Patronato Os quartos também foram remodela- sociólogo”, enfatizou o responsável. todo o concelho de Bragança, o pro-
candidatou-se ao programa Medida dos, foram criadas 4 salas de conví- Os quatro técnicos foram con- jecto iniciou-se este mês e vai decorrer
de Apoio à Segurança de Equipamen- durante 3 anos, com um orçamento de
vio, uma biblioteca e um ginásio. tratados no âmbito do programa De-
tos Sociais (MASE). “Apresentamos 199 mil euros.
safios, Oportunidades e Mudanças
uma candidatura superior a 300 mil Patronato investiu 791 mil euros (DOM), através do qual a Segurança
euros, mas só foi aprovado o montan- Social assegura o pagamento do salá-
te de 189 mil euros, financiado em 80
na melhoria de instalações,
rio destes profissionais, durante um
por cento (151 mil euros). aquisição de equipamentos e período de 2 anos.
O projecto englobava obras, re- contratação de novos técnicos “No apoio aos jovens também
qualificação de espaços e a aquisição destaco o papel do padre José Bento,
de equipamentos”, explica o presi- Desta forma, as 43 crianças e jo- que é o nosso director pedagógico.
dente do conselho de administração vens que vivem na instituição ganha- Além disso, é um parceiro sempre
da Casa do Trabalho Dr. Oliveira Sa- ram conforto e qualidade de vida, bem disponível, que colabora na gestão da
instituição”, sublinha o presidente do
conselho de administração. António Baptista é o rosto da instituição
Jovens mais autónomos Durante um ano e meio, a direc-
ção liderada por António Baptista in- primária da Estacada, que foi cedido
vestiu cerca de 791 mil euros na me- em regime de comodato pela Câma-
A pensar nos jovens com mais de 18 anos que ainda não estão preparados para
lhoria das condições do Patronato, ra de Bragança à Casa do Trabalho,
seguirem a sua vida sozinhos, o Patronato criou uma nova valência: os apartamentos
comparticipados em 688 mil euros. para criar aí uma unidade social para
de autonomização. “Alugamos dois apartamentos, no bairro do Sapato, onde habi-
tam oito jovens. Isto obrigou-nos a fazer um acordo de cooperação com a Segurança No futuro, a instituição pretende utentes com necessidades educativas
Social, que comparticipa, parcialmente, as despesas que temos com os jovens nos continuar a aumentar as valências so- especiais. Queremos, também, criar
apartamentos”, explica o responsável. ciais e continuar a rentabilizar a ver- um centro de acolhimento temporá-
Os jovens são acompanhados por técnicos da instituição. “São jovens que estão tente comercial, para que os lucros rio e uma empresa de inserção social
a estudar, outros já trabalham, mas ainda não estão integrados na sociedade. Nós revertam a favor do social. “ Vamos na área da cozinha/refeitório”, enu-
pretendemos ajudá-los no início da vida”, realça o presidente do Patronato. candidatar o edifício da antiga escola mera António Baptista.

FICHA TÉCNICA
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 5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

 NORDESTE REGIONAL

Nordeste distribuído Macedo de Cavaleiros

com o Expresso
Leitores do distrito de Bra-
gança passam a levar dois
semanários no mesmo saco
A partir deste sábado, o Jornal
Nordeste passa a ser distribuído
gratuitamente com o Ao circular com o Expresso, o
semanário Expresso Jornal Nordeste pretende reforçar a
nos 12 concelhos do sua política de crescimento e atingir
distrito de Bragan- novos públicos, oferecendo informa-
ça. ção regional aos leitores daquele se-
Com esta par- manário de âmbito nacional.
ceria, o Jornal Nor- A esta medida junta-se a remo-
deste aumenta a delação do portal na Internet e a
tiragem em 1.000 criação de um Departamento de As-
exemplares (totali- sinaturas, novidades introduzidas
zando 6.000 exem- em Setembro do ano passado.
plares por semana) Recorde-se que, desde Dezem-
e reforça a presen- bro de 2003, que o Jornal Nordes-
ça nos 51 pontos de te faz parte da Rede Expresso, um
venda do Nordeste conjunto de 17 jornais regionais do
Transmontano. País que o grupo de Francisco Pinto
Este novo canal de distribuição, Balsemão seleccionou para promo-
contudo, não acarreta custos acres- ver parcerias de índole editorial e
cidos para os leitores do Jornal Nor- comercial, incluindo a distribuição.
deste, que continuará a ser vendido, A partir de sábado, os leitores
às terças-feiras, nos pontos de venda habituais do Expresso passam a le-
habituais, ao preço de capa de 0,75 var para casa dois semanários no
euros. mesmo saco.
Unidade de AVC
ampliada
Henrique Capelas anuncia ampliações
A Unidade de AVC do Centro
Hospitalar do Nordeste (CHNE) vai
ser ampliada. As obras vão avançar
ainda este ano e deverão ser concluí-
das no prazo de três meses.
O anúncio foi feito pelo presiden-
te do conselho de administração do
CHNE, Henrique Capelas, durante o
V Encontro Transmontano das Uni-
dade de AVC, que decorreu no passa-
do dia 18.
O projecto de execução da primei-
ra fase dos trabalhos já foi aprovado
pela administração, que vai avançar

…Em flagrante
com a empreitada, mesmo sem ter
conseguido fundos comunitários.
“Tínhamos um projecto que está em
‘stand-bye’ por causa da dificuldade
em conseguir financiamento comuni-
tário”, enfatiza Henrique Capelas.
Mesmo assim, o CHNE decidiu
avançar com a primeira fase da em-
Na Rua das Freiras, preitada, para melhorar as condições
em que são atendidas as pessoas que
em Vinhais, é a sofrem AVCs. Para já, a Unidade vai
passadeira que deveria ser ampliada de oito para 12 camas
e irá ocupar a ala do hospital onde,
estar mais ao lado, ou actualmente, funcionam os quartos
particulares. O primeiro projecto está
é o rebaixamento dos orçado em 50 mil euros.
No sentido de tornar mais rá-
passeios que deveriam pido o atendimento a utentes que
coincidir com as faixas sofreram um AVC, o CHNE já tem
em funcionamento a via verde, mas
da passadeira? ainda são poucos os casos atendidos
através deste serviço. Fazer com que
os utentes cheguem mais rápido ao
hospital é o desafio dos profissionais
de saúde, visto que as primeiras três
horas após o registo dos sintomas são
Envie-nos as suas sugestões para geral@jornalnordeste.com cruciais para o tratamento.

Teresa Batista

Tlm:
966830231

Lavagens
MARQUES
Parque do Feira Nova
BRAGANÇA

5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE 

 NORDESTE REGIONAL
Fábrica amiga do ambiente
SANDRA CANTEIRO
Escola de Mirandela parti-
cipa em concurso nacional
da Toyota com projecto
ecológico
Autonomia a nível da produção
energética, menos gastos de recur-
sos hídricos ou de géneros alimen-
tares são, apenas, alguns dos crité-
rios tidos em conta pelos alunos do
4º ano da Escola EB N.º 1 de Miran-
dela na concepção do protótipo de
uma fábrica ecológica.
Trata-se de um projecto criado
no âmbito do projecto da Toyota,
Fábrica Amiga do Ambiente, e que
concorre a nível nacional, depois de
ter ficado em primeiro lugar na fase
distrital.
Assim, a maqueta apresentada
pelos alunos destaca-se pelo apro-
veitamento do espaço interior e dis-
tribuição de calor, pelo que integra,
apenas, janelas no tecto, de modo a
tirar o máximo partido na luz e ca-
lor solar.
Serão, ainda, instaladas placas
foto voltaicas no telhado para apro-
veitamento dos recursos solares,
Um gesto vale mais
que 1000 palavras
Campanha de solidariedade
aquece o início do ano dos
mais desprotegidos
A vila de Vinhais foi palco da II
Campanha de Solidariedade – Por-
que um gesto vale mais que 1000 pa-
lavras, que decorreu entre 23 de No-
vembro e 31 de Dezembro de 2009.
A iniciativa foi organizada pelo
Gabinete de Serviço Social do Centro
de Saúde de Vinhais, em parceria com
o Agrupamento de Escolas de Vinhais
e com o Projecto A.S.A. – Contrato
Local de Desenvolvimento Social.   foram angariadas cerca de 200 peças
Esta campanha, organizada pelo
segundo ano consecutivo, surgiu
como um gesto de solidariedade,
para com as pessoas e famílias mais
fragilizadas, resultando na recolha de
diversos materiais como roupa, brin-
quedos, electrodomésticos, entre ou-
tros. Os bens vão começar a ser dis-
tribuídos pelos mais desprotegidos,
 5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE
Alunos conceberam uma fábrica amiga do ambiente
bem como pára-raios que encami-
nharão a energia das trovoadas para
transformadores adequados.
Já no interior do edifício, fica-
rão instaladas os equipamentos
para fabrico das peças dos auto-
móveis e a linha de montagem que
transportam os veículos para fora
da fábrica.
Brinquedos e alimentos recolhidos
para que aquilo que uns já não neces-
sitam possa ser útil a outros cidadãos
mais carenciados.
Durante a campanha deste ano
de roupa, alguns brinquedos e cerca
de 100kg em bens alimentares, tais
como arroz, massas, açúcar, azeite,
bolachas, entre outros. Os bens reco-
lhidos serão organizados em cabazes
e entregues às famílias carenciadas,
referenciadas pelo Centro de Saúde
de Vinhais e residentes neste conce-
lho.
Os alunos pensaram, ainda, nas
pessoas com dificuldades de loco-
moção, pelo que incluíram eleva-
dores com capacidade para acolher
uma cadeira de rodas.
Já no exterior das instalações,
está prevista a criação de uma Es-
tacão de Tratamento de Águas Re-
siduais e uma central de composta-
Eco Guia para
os mais pequenos
FERNANDO CORDEIRO
Autarquia de Mirandela
apresentou terceira edição
da agenda anual
A terceira edição do Eco Guia, a
agenda anual da Câmara Municipal
de Mirandela (CMM), foi apresentada
no final do passado mês de Dezembro
na Escola EB 2/3 Luciano Cordeiro.
Com informações importantes
para a comunidade, já que integra in-
formações sobre todas as comemora-
ções e eventos da autarquia, esta edi-
ção dirige-se, sobretudo, aos alunos
dos 1º e 2º ciclos, sendo que o desejo
da edilidade é que, em 2011, abranja
os alunos do terceiro ciclo.
“O ano passado tínhamos o Eco
Guia para adultos e o júnior. Este
ano, só temos o júnior, pois acha-
mos que era mais importante apos-
gem que ficarão cobertas, de modo
a evitar maus cheiros. O projecto
prevê, também, o aproveitamento
de gás metano para aquecimento e
salas de secagem.
A par da instalação de ecopon-
tos, os estudantes da Escola EB N.º
1 de Mirandela incluíram torres eó-
licas, bem como uma horta biológi-
ca que fornecerá alimentos à canti-
na da fábrica.
Concurso já vai na terceira
edição
Este é a terceira vez que a Toyo-
ta desafia os alunos do ensino bá-
sico do País a conceberem uma fá-
brica de peças de automóveis que
seja amiga do ambiente e sustentá-
vel. Para tal, os concorrentes devem
apresentar uma maqueta elaborada
a partir do reaproveitamento de
materiais utilizados no quotidiano.
O objectivo desta proposta é
sensibilizar os mais pequenos para
a preservação do meio ambiente
durante a concepção e produção de
automóveis.
Os participantes e vencedores
receberão material didáctico ofere-
cido pela Toyota.
tarmos e subirmos ao segundo ciclo
que ficarmos no primeiro ciclo como
aconteceu o ano passado”, informou
o vice-presidente da CMM, António
Branco.
A agenda contém, assim, infor-
mação sobre os equipamentos am-
bientais locais.
“Pretendemos que as crianças
o levem para casa, já que, também,
tem passatempos para eles fazerem.
Queremos que o leiam e que se sen-
sibilizem para a sustentabilidade e o
exemplo está nesta escola que ganhou
um prémio para a recolha de pilhas”,
salientou o autarca.
Recorde-se que foram lançados 3
000 exemplares que estão a ser dis-
tribuídos pelos alunos e população
em geral. O trabalho, com 250 pági-
nas, foi suportado financeiramente
por diversas empresas regionais e
locais, bem como por instituições pú-
blicas interessadas na sensibilização
ambiental.
 NORDESTE REGIONAL

Condutores informados VOZES

José Carvalho

na fronteira
Barcelos
“Acho muito
bem estas acções
de sensibilização,
porque as pessoas
podem não ter co-
nhecimento daqui-
lo que podem ou
não trazer do lado
de lá da fronteira. Fiquei mais es-
clarecido.

Javier Sanrroro
Zamora
“Não fiquei sur-
preendido com este
aparato, porque já
tenho passado por
outros controlos das
autoridades, apesar
de hoje ser só de in-
formação. É importante esclarecer
as pessoas”.

Condutores sensibilizados na fronteira
TERESA BATISTA
Delegação Aduaneira de
Bragança alerta automo-
bilistas para os produtos
que podem transportar sem
pagar imposto
A delegação Aduaneira de Bragan-
ça realizou uma acção de sensibiliza-
ção junto à fronteira, para informar
os automobilistas sobre os produtos
que podem transportar entre Portu-
gal e Espanha sem pagar imposto.
A iniciativa decorreu na Ponte In-
ternacional de Quintanilha para di-
vulgar os serviços daquela delegação,
que muitas vezes não são do conheci-
mento dos cidadãos.
Quem entrava no País era brinda-
do com panfletos informativos, onde
as pessoas podem confirmar quais as
mercadorias que podem transportar
com isenção de imposto. “Ao nível
dos combustíveis, por exemplo, uma
vez que estamos numa região de fron-
teira, os combustíveis do lado de lá
são mais baratos e as pessoas fazem,
muitas vezes, o seu transporte, além
do combustível que vem no depósito
da viatura pode-se trazer, desde que
seja devidamente acondicionado, um
depósito até 50 litros de combustível
Vítor Leite
Amarante
“Este tipo de ac-
ções é importante.
Como há nos outros
países, acho bem
que façam também
no nosso. A partir de
agora já sei o que se
pode transportar para não incorrer
sem pagar imposto”, explica o verifi-
cador auxiliar da delegação Aduanei- numa transgressão”.
ra de Bragança, António Fernandes.
O responsável salienta, ainda, Telmo Samões
que no caso dos produtos que exce- S. Pedro de Sarracenos
dam as franquias, o imposto tem que “Acho que as pessoas devem
ser pago nos serviços Aduaneiros an- ser informadas so-
tes de ser efectuado o transporte. “No bre aquilo que po-
caso dos óleos para oficinas que cos- dem transportar de
tumam vir de Espanha, primeiro tem um país para o ou-
que ser pago o imposto”, exemplifica tro. A maioria não
António Fernandes. tem esse conheci-
Entre as acções de fiscalização que mento. Costumo ir a
a delegação Aduaneira de Bragança Espanha em passeio
vai levando a cabo, António Fernan- e aproveito para encher o depósito
des afirma que costumam ser detec- do carro”.
tadas irregularidades que implicam
coimas, mas de pouca gravidade.

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5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE 

 NORDESTE REGIONAL

Oficina ensina
abertura de uma nova oficina de dese-
nho com modelo para a Primavera”, VOZES
salienta o director do Centro de Arte
Contemporânea, Jorge da Costa. Teresa Barros

a desenhar
Centro de Arte Contemporânea promove oficina de desenho com modelo
TERESA BATISTA Arte Contemporânea, em Bragança,
uma oficina de desenho inovadora na
região. Este espaço cultural iniciou o
20 formandos descobrem as leque de formação com um atelier de
escultura, ao qual se seguiu a oficina
técnicas de desenho com de desenho com lotação esgotada.
modelo no Centro de Arte “Houve uma enorme adesão.
Como não podemos aceitar todos os
Contemporânea inscritos, porque a oficina não com-
porta mais do que 20 pessoas, vamos
Está a funcionar no Centro de dar-lhe continuidade. Está prevista a
O responsável realça que este gé-
nero de iniciativas é uma forma de
cativar visitantes e, ao mesmo tem-
po, proporcionar actividades que,
geralmente, só existem nos grandes
centros.
Entre o público-alvo desta oficina
estão os alunos de artes, mas também
pessoas que gostam da área artística.
“ Temos aqui gente de todas as ida-
des, entre os quais muitos artistas
locais que quiseram experimentar
outras técnicas e tiveram oportuni-
dade de trabalhar com modelo, que
também é profissional”, frisa Jorge
da Costa.
Os estudantes do secundário e do
ensino superior também aderiram
em massa a esta iniciativa. “Durante
a semana, a oficina funciona com o
respectivo professor de desenho, que
traz aqui as suas turmas, tanto da Es-
cola Superior de Educação, como da
Escola Emídio Garcia”, explica o di-
rector do Centro de Arte.
Esta formação é coordenada pelo
professor Manuel Trovisco, que enal-
tece o facto dos alunos de artes do
secundário terem oportunidade de
contactar com técnicas de desenho
profissionais. “Ter no secundário a
experiência de desenhar a figura hu-
mana com modelo é muito importan-
te e representa uma aprendizagem
muito significativa para estes jovens”,
concluiu Manuel Trovisco.
O Centro de Arte vai dar conti-
nuidade ao leque de formação, com a
Professora aposentada
“Desde criança que
gosto de desenhar e de
pintar. É uma área que me fascina.
Por isso, decidi inscrever-me nesta
oficina. Está a ser uma experiência
muito boa. Nunca tinha desenhado
a figura humana e estou a gostar
muito”.
Maria Ferreira
Aluna do 11º ano de Artes Visuais
“Esta oficina é muito
boa, porque é algo que
nós não temos oportuni-
dade de fazer na escola.
Não é todos os dias que
temos oportunidade de desenhar
um modelo e é fundamental, por-
que contribui para a nossa forma-
ção”.
Fernando Pereira
Professor
“Para além de dar au-
las, também pinto. Fui
convidado pelo director
do Centro de Arte, aderi à ideia,
apesar de gostar mais da pintura
do que do desenho. Eu sou muito
exigente e de uma instituição como
esta esperava isto e muito mais,
aproximando a arte das pessoas”.
abertura de novas oficinas na área da
pintura, gravura e serigrafia.

Piaget lança novos cursos balho, proporcionando uma aprendi-

zagem num ambiente empresarial de
contacto com potenciais empregado-

em Mirandela e Macedo
Formação subsidiada em
Turismo, Multimédia e
Construção Civil
O Instituto Piaget vai lançar três
novos Cursos de Especialização Tec-
nológica (CET) nas áreas de Turismo,
Multimédia e Construção Civil. As
inscrições estão abertas e os cursos
vão funcionar em Macedo de Cava-
leiros e Mirandela, sendo subsidia-
dos ao abrigo do POPH – Programa
Operacional do Potencial Humano.
Os formandos ficam assim isentos de
pagar propina tendo ainda direito a
receber subsídio de refeição.
O Campus de Macedo de Cavalei-
ros acolhe o Curso de Animação em
Turismo de Natureza e Aventura e o
Curso de Desenvolvimento de Pro-
dutos Multimédia, ao passo que no
Campus Universitário de Mirandela
funcionará o Curso de Condução e
Acompanhamento de Obra
Os CET são formações pós-se-
cundárias não superiores inteira-
mente direccionadas para o mercado
laboral. Cerca de um terço da carga
horária decorre num contexto de tra-
res.
Podem inscrever-se num CET os
titulares de um curso de ensino se-
cundário ou habilitação equivalente,
ou quem tenha concluído todas as
disciplinas do 10º e 11º ano e tenha
estado inscrito no 12º ano. Podem
igualmente inscrever-se os titulares
de uma qualificação profissional de
nível III ou de um diploma de espe-
cialização tecnológica, bem como os
maiores de 23 anos, cuja experiência
profissional revele capacidade para
frequentar o curso em causa.

 5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE


Câmara de Bragança en-
trega habitação social...
BRUNO MATEUS FILENA
Contratos assinados para
realojamento de famílias
carenciadas em dois bair-
ros sociais da cidade
No último mês de 2009, a Câmara
Municipal de Bragança (CMB) pro-
cedeu à assinatura de contratos de
entrega de fogos de habitação social
para realojamento de cinco famílias
nos bairros sociais da Mãe d´Água e
Coxa, bem como à transferência de
habitação social de uma outra famí-
lia. Os primeiros cinco contratos de
realojamento, todos para o Bairro da
Mãe d´ Água, foram celebrados com
António José Gonçalves Esteves,
Sandra Cristina Salvador, Carlos Al-
berto Major Carneiro e Angelina Ali-
ce Teixeira Afonso. Esta última troca
de casa com Alexandra Marisa Mon-
teiro Costa, que assinou outro con-
trato que vincula a sua transferência,
brevemente, para o rés-do-chão. Já
Ana Teresa Marta será realojada no
Bairro da Coxa.
“Vou-vos pedir que tenham espe-
cial cuidado na utilização dos fogos
habitacionais, tanto que, o valor da
renda não é mais do que simbólico.
Há pessoas que têm passado pelas
… e reforça investimento escolar
BMF
Quatro Centros Escolares
no concelho de Bragança
providenciarão condições
propícias para o desenvol-
vimento da educação
Foram ontem inauguradas as
obras de ampliação e remodelação
do Centro Escolar de Rebordãos, pelo
presidente da Câmara Municipal de
Bragança, Jorge Nunes, e pelo presi-
dente da Junta de Freguesia Adriano
Rodrigues.
As obras, iniciadas em Dezembro
de 2008, representam um investi-
mento de cerca de 107 mil euros, co-
financiado em 70% pelo Programa
Operacional da Região Norte – ON2
(QREN), e melhoram as condições
de conforto e recursos didácticos ade-
quados à aprendizagem dos 25 alunos
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE
Anabela Nascimento na cozinha do seu “para breve” apartamento
habitações sociais e destroem-nas
completamente. É preciso preservar
as coisas, pois elas custam a todos.
É uma obrigação vossa!”, referiu o
presidente da CMB, Jorge Nunes. Se-
gundo o edil, estão a ser substituídas
todas as caixilharias por vidro duplo
para melhorar as condições de con-
forto, “porque há dias difíceis, mais
frios e nos quais irão gastar menos
energia”. Esta intervenção, acrescen-
ta o autarca, será extensível aos vários
blocos do Bairro da Mãe d´ Água.
“Houve fogos recuperados em que
foi preciso contratar empresas para
tirar lixo e fazer desinfecções, antes
dos trabalhadores poderem entrar.
Há, de facto, pessoas que não sabem
que frequentam o estabelecimento.
Para além da remodelação do es-
paço existente, inclusive do recreio,
procedeu-se à construção de uma sala
para o jardim-de-infância e sala poli-
valente. Relativamente a instalações
técnicas, todo o edifício foi dotado
de equipamentos de aquecimento,
ventilação, ar condicionado e estão
previstos equipamentos informáti-
cos com acesso à internet. Segundo a
Carta Educativa, homologada a 29 de
Maio de 2007, e no âmbito da requa-
lificação do parque escolar do ensino
básico e da educação pré-escolar, esta
reorganização incide na ampliação
e remodelação dos Centros Escola-
res de Rebordãos e Quintanilha e na
construção dos Centros Escolares da
Sé e Santa Maria. O investimento total
ronda os cinco milhões de euros.
No concelho de Bragança, dos
2114 alunos no 1º ciclo e no ensino
pré-primário, envolvendo o público e
o privado, apenas 10% se situam em
NORDESTE REGIONAL
cuidar daquilo que custa a todos”, re-
fere Jorge Nunes, sublinhando o “óp-
timo trabalho de remodelação com
pavimentos excelentes, caixilharia de
qualidade acrescida e apartamentos
confortáveis.”
A importância de estabelecer
um bom ambiente com actuais
inquilinos para melhorar a qua-
lidade do próprio bloco
“Têm de conservá-los!”, repetiu o
presidente, várias vezes, ao longo da
cerimónia, apontando casos em que a
madeira apareceu toda queimada.
Depois de assinados os contra-
Professora Esmeralda Certo com os seus meninos da pré-escolar
áreas rurais. Daí Jorge Nunes con-
siderar que estas obras valem bem o
seu investimento. “É preciso resistir,
contrariar a tendência desertificativa
e garantir condições suficientes que
tos, procedeu-se a uma deslocação ao
Bairro da Mãe d´Água, onde um dos
apartamentos, já com nova caixilha-
ria, foi visitado por famílias, jorna-
listas, funcionários da Câmara e pelo
próprio Jorge Nunes, que salvaguar-
dava: “terá de haver um esforço da
vossa parte para verem os actuais in-
quilinos como membros de família.”
Anabela Nascimento, a futura ar-
rendatária do apartqamento visitado,
afirma que se mudará assim que lhe
derem a chave, “Há 10 anos que espe-
rava por este momento! Foi pior que
um filho! Ainda nem consigo acredi-
tar!”, declara emocionada esta mãe
casada com um filho de 13 anos.
A morar, actualmente, num T2
nas proximidades da Rotunda dos
Touros, revela que a sua principal di-
ficuldade é a renda “enorme” de 300
euros. Com o marido desempregado
e ela quase a terminar o curso de co-
zinheira na Escola Profissional, vem
também do estudo a sua única fonte
de rendimento.
Olívia Machado, uma adolescen-
te cuja família foi beneficiada com
uma habitação social, sente-se “feliz”
pela “casa nova”, testemunhando in
loco as suas “boas condições” de ha-
bitabilidade. Oriunda do Bairro de
S. Sebastião, a sua mãe, Ana Teresa
Marta, além de Olívia, tem a seu ex-
clusivo encargo mais duas filhas para
criar, pagando, mensalmente, 175 eu-
ros. As quatro serão realojadas num
T3 no Bairro da Coxa, entretanto,
continuarão a pagar uma renda “de-
masiado cara”, refere a jovem.
A CMB recuperou 16 fogos e, nos
próximos meses, haverá cerca de
uma dezena de outros para entregar,
garante o presidente da autarquia.
permitam desenvolver, de forma cor-
recta, as orientações educativas para
uma boa qualificação dos jovens que
frequentam os Centros Escolares dos
meios rurais”, salientou o edil.

10 5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE
Cancro dizima pinheiros
TERESA BATISTA
Proprietários de viveiros
estão impedidos de comer-
cializar as espécies arbóre-
as, devido à doença
O cancro resinoso do pinheiro
(Fusarium Circinatum) está a afec-
tar os viveiros espalhados por todo
o País. Os proprietários das explo-
rações estão, agora, impedidos de
comercializar as espécies arbóreas,
devido à doença.
A Associação Nacional de Em-
presas Florestais, Agrícolas e do
Ambiente (ANEFA) afirma que
esta situação está a causar inúme-
ros prejuízos para os produtores e
aponta o dedo à Autoridade Nacio-
nal de Florestas (ANF), por não ter
tomado medidas atempadamente.
“Já em 2008, a ANEFA alertou,
por diversas vezes, as autoridades
portuguesas, tendo mesmo elabo-
rado um documento em que reu-
niu informação relativa à temática,
alertando para que não se ignoras-
se o problema até já nada haver a
fazer, senão a destruição e corte
massivo de plantas”, realça a ANE-
FA, em comunicado.
A inércia do Governo durante
mais de um ano e meio levou à se-
questração dos viveiros, visto que
os proprietários das explorações
estão impedidos de comercializar
todas as espécies de Pinus.
Tendo em conta a dimensão do
problema, a associação promoveu
um Encontro Nacional de Viveiris-
tas, onde participaram dezenas de
empresários, que falaram sobre a
situação “insustentável” que estão
a viver.
Com o problema “fora de con-
trolo”, a ANF está a desenvolver
inspecções fitossanitárias aos vi-
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE
Cancro mata pinheiros em todo o país
veiros. “Já foram detectadas inú-
meras irregularidades nas condi-
ções em que estão a ser realizadas
as recolhas de material de amos-
tragem”, denuncia a ANEFA.
Esta entidade salienta, ainda, a
falta de capacidade de resposta dos
laboratórios envolvidos no proces-
so, visto que, apenas, dois centros
de análise estão protocolados com
a AFN, o que condiciona a celerida-
de dos processos.
Atraso no combate ao cancro
do pinheiro coloca em risco
milhares de postos de traba-
lho
“É inadmissível que um proble-
ma detectado a nível nacional não
tenha sido encarado com a serie-
dade devida. Se, à partida, se sabia
que todos os viveiros iriam ser alvo
de recolha de amostras, era de fá-
cil percepção que, apenas, dois la-
boratórios de análises não seriam
suficientes”, constata aquela asso-
ciação.
Os resultados das amostras
recolhidas continuam sem ser co-
municados aos proprietários dos
viveiros. “Isto significa que plantas
contaminadas continuam no terre-
no, juntamente com plantas sãs”,
adverte a ANEFA.
A preocupação assenta, agora,
sobre a decisão da Comissão, que
adianta que os fornecedores de
material florestal de reprodução
que apresentem amostras positivas
para o Fusarium Circinatum, de-
verão ser proibidos de comerciali-
zar plantas coníferas, durante dois
anos.
O atraso na divulgação dos re-
sultados das amostras compromete
a próxima campanha, uma vez que
os produtores não poderão correr
o risco de realizar a sementeira e
depois não poderem realizar as
plantas.
Esta situação está a pôr em ris-
co a sustentabilidade da floresta de
pinho, visto que a doença afecta a
árvore em todos os seus estados de
desenvolvimento e em qualquer al-
tura do ano.
Segundo a ANEFA, a atitude
do Estado coloca, agora, milhares
de postos de trabalho em perigo e
contribui para o encerramento de
inúmeras empresas.
11
 NORDESTE RURAL
Artesão por vocação
FRANCISCO PINTO
Lázaro Pires começou a
criar peças artesanais de-
pois dos 60 anos
Aos 65 anos, Lázaro Pires des-
cobriu uma forma de ocupar o seu
tempo. Depois de enviuvar e de uma
vida de trabalho como funcionário
público, este artesão de Miranda do
Douro, mas residente em Macedo de
Cavaleiros, começou a construir, por
mero acaso, réplicas fiéis de utensí-
lios e engenhos utilizados no meio
rural da região trasmontana.
Na exposição de Lázaro Pires,
que actualmente conta com 82 anos,
é possível apreciar miniaturas de la-
gares de azeite, teares, carros de bois,
objectos do lar e animais esculpidos
em madeira, entre muitos outros
utensílios, cujos preços variam entre
os cinco e os 850 euros.
O início desta aventura começou
quando o artista, para “matar” o tem-
po, decidiu construir um brinquedo
Escola de Carvalhais já tem biblioteca
Estabelecimento de ensino
inaugurou espaço de leitura
destinado às duas centenas
de alunos
A Escola Profissional de Agricul-
tura e Desenvolvimento Rural de Car-
valhais (EPA), a escassos quilómetros
de Mirandela, continua a celebrar o
seu meio século de vida. Desta vez,
foi a inauguração de uma biblioteca,
integrada na Rede de Bibliotecas Es-
colares, que marcou o dia dos cerca
de 200 alunos daquela instituição.
Para o director do estabeleci-
mento de ensino, Taveira Pereira, o
acontecimento é fruto do empenho
de toda equipa que integra a EPA.
“Esta inauguração foi um desafio, já
que, depois da Rede de Bibliotecas
nos propor a adesão, nós aceitámos
12
Construção de miniaturas ocupa parte da vida de Lázaro Pires
para um dos seus netos. Ainda o pe-
queno carro de bois não estava con-
cluído e já alguém o queria comprar.
Lázaro Pires meteu mãos à obra de
novo, já que o seu neto continuava
à espera do brinquedo, que acabaria
por rumar para a Holanda.
Incentivado por amigos, depressa
descobriu uma nova vocação na sua
vida, que o “salva” de passar o seu
com a condição que abrisse portas a
18 de Dezembro.
As coordenadoras da Rede dizem
que este seja, talvez, um caso inédi-
to a nível nacional, pois o espaço foi
concebido, instalado e inaugurado
em tão pouco tempo”, adiantou o res-
ponsável.
Recorde-se que a EPA era a única
escola da região sem uma infra-estru-
tura integrada na Rede de Bibliotecas
Escolares, pelo que esta mais-va-
lia é, no ponto de vista da directo-
ra-adjunta da Direcção Regional de
Educação do Norte, Ema Gonçalo,
o culminar de uma aposta do Minis-
tério da Educação em inserir todas as
bibliotecas das escolas nesta Rede.
“Assistimos à abertura do espa-
ço e ao celebrar de um protocolo que
estabelece uma rede de preparação
entre a biblioteca escolar e a munici-
pal”, explicou Ema Gonçalo.
tempo livre num qualquer café a jo-
gar as cartas ou sentado num vão de
escadas à semelhança do que aconte-
ce com a maioria das pessoas senio-
res.
“Quando juntei algumas das mi-
nhas peças fui convidado a participar
numa feira de artesanato em Alfân-
dega da Fé. Daí seguiram-se outras
por toda a região Norte, desde Vila
Escola de Carvalhais esperou 50 anos pela biblioteca
Este acordo foi assinado por Ta-
veira Pereira e pelo presidente da Câ-
do Conde até Vimioso”, explicou o
artesão.
Artesão ocupa tempo livre a
recriar instrumentos rurais
Depois de descobrir a sua voca-
ção, Lázaro Pires sente-se uma pes-
soa renascida, agora que as forças já
vão faltando. Contudo, o avanço da
idade não o impede continuar a ser
observar atentamente os objectos do
quotidiano da lavoura, que fixa “como
uma máquina fotográfica” para, de-
pois, os reproduzir de fielmente.
No entanto, o orgulho do artesão
são as réplicas de modelos de char-
retes do século XVIII que, segundo
o construtor, são réplicas féis dos
transportes da época.
“Agora, já não vou a tantas fei-
ras como gostava, pois faltam alguns
apoios e o lucro também é pouco”, la-
mentou o artesão. No entanto, Láza-
ro Pires já garantiu que, enquanto
puder, vai continuar a trabalhar e os
seus lagares, carros de bois ou teares
vão figurar nos escaparates dos apre-
ciadores deste tipo de trabalho.
O artesão orgulha-se dos seus tra-
balhos os quais se encontram espa-
lhados um pouco por todo o mundo.
mara Municipal de Mirandela, José
Silvano.
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

Cumpre-se a tradição
SANDRA CANTEIRO
População da Réfega conti-
nua a manter vivos festejos
natalícios
Não há filho da terra ou descen-
dente que não saiba contar ou não
goste de assistir às velhas tradições
que, ao longo dos anos, passaram de
boca em boca e dão um colorido es-
pecial aos meses de Dezembro e Ja-
neiro.
Depois do Natal e da entrada do
novo ano, o Dia dos Reis, comemo-
rado amanhã, é celebrado por todos
os habitantes da Réfega, freguesia de
Quintanilha, a cerca de duas dezenas
de quilómetros de Bragança, encer-
rando, assim, as festividades natalí-
cias.
Esta data começa a ser preparada
alguns dias antes, com a tradicional
e secular matança do porco, que tem
sido promovida pelo Grupo Cultural e
Recreativo da Réfega (GCRF). Sendo
um actividade cuja origem se perde
no tempo, homens e mulheres têm,
sempre, funções específicas, como o
desfazer do porco ou o lavar as tripas
para encher o fumeiro.
É, então, no Dia dos Reis que se
provam os enchidos, sendo que cada
pessoa leva uma peça de fumeiro, que
Grupo de jovens numa peça teatral na passagem de Ano
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE
Confecção das roscas é uma velha tradição na aldeia
será assada numa fogueira comuni-
tária e saboreada com o pão e vinho
produzidos na aldeia.
À noite, e já depois do manjar, é
a vez de todos afinarem as vozes para
percorrerem as ruas da Réfega, en-
quanto cantam as músicas de Reis.
Este ano, e de forma a cativar
mais participantes, o Dia de Reis é
celebrado em conjunto com a matan-
ça do porco no próximo sábado.
Desertificação da aldeia pode
levar à extinção de algumas
tradições
A celebração do nascimento do
LUGARES
VOZES
Helena Subtil
– 82 anos
“Na pas-
sagem do ano
fazem sempre
uma festa mui-
to grande e re-
cebemos muita
gente de fora.
Homens vão
para um lado
e mulheres para outro. No Dia dos
Reis, celebra-se, também, a ma-
tança do porco”.
Angélica Fernandes
Menino Jesus, que decorre ao longo
– 58 anos
de cerca de duas semanas, começa no
“Na pas-
dia da Consoada, quando a família se
sagem de ano,
reúne à volta do polvo e bacalhau co-
fazemos roscas
zidos e dos doces tradicionais, como
para a Senhora
sonhos, rabanadas ou filhós.
do Carmo, que
Mas é a última noite do ano que
depois são re-
mais jovens reunia, já que se “impon-
matadas. O di-
tava o ano velho”. Era, assim, uma
nheiro conse-
forma de desejar a “morte” do ano que
guido vai para
findava e de todos os acontecimentos
a igreja. Antigamente, fazíamos
que o marcaram negativamente.
um ramo, o charolo, no qual metí-
O simbolismo de queimar ou afo-
amos cigarros, doces e frutos”.
gar um boneco de palha à meia-noite,
que representava o ano velho, segui-
do de um enterro, ainda perdura na
memória de alguns habitantes mais Margarida Subtil
velhos. – 70 anos
Já no primeiro dia de Janeiro,
os habitantes realizam uma festa em “Réfega tem
homenagem a Nossa Senhora do Car- muitas tradições
mo. Depois de um peditório, através nesta época na-
do qual se reúnem produtos, como talícia. Além das
farinha, ovos e fumeiro, eram prepa- comidas e doces
radas as roscas que iam a cozer num típicos, como
forno de lenha. sonhos, tínha-
Com estes doces, enfeitava-se o mos o charolo
charolo, que levava, também, fru- que era muito
tas, cigarros e rebuçados, entre ou- pretendido por
tros. Depois da celebração da missa, Quintanilha e Milhão, mas Réfega
o ramo era leiloado entre solteiros e unia-se para ficar com o ramo”.
casados. Já no final, os produtos que
constituíam o charolo dividiam-se
em quinhões, que eram vendidos a
famílias ou particulares por quantias
que revertem a favor da Senhora do a perder algum fulgor e força. Contu-
Carmo. do, e com vista a combater a deser-
Com a “fuga” de alguns filhos da tificação, foi criado o GCRF que tem
terra para outras localidades do País, promovido e dinamizado algumas
muitas são as tradições que têm vindo das actividades culturais e sociais.
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 NORDESTE RURAL
GEADA quer “defesa” do Mirandês
FRANCISOC PINTO
Estudiosos querem criação
de organismo ou instituto
que preserve língua miran-
desa
É urgente a criação de um orga-
nismo público que represente os in-
teresses da língua mirandesa para
que, desta forma, a segunda língua
oficial de Portugal deixe de ser trata-
da e estudada de uma forma volun-
taria. Esta é a ideia defendida pelos
linguistas e estudiosos da” lhéngua”
durante a segunda edição do GEADA
– Festival de Cultura Mirandesa que
reuniu dezenas de participantes em
Pauliteiros disseram presente
DVD retrata festa de Constantim
F.P.
Documentário de 55 minu-
tos regista “La Fiesta de ls
Moços”
Na senda da preservação dos va-
lores etnográficos e culturais da Terra
de Miranda, o Centro de Musica Tra-
dicional “Sons da Terra” (CMTST)
acaba de lançar um DVD de que re-
trata todos os passos da “Fiesta de
San Juan”, também conhecida por
“La Fiesta de ls Moços”, em Constan-
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Miranda do Douro.
“É preciso passar da teoria à prá-
tica para que o mirandês deixe de
ser uma língua estudada e divulgada
apenas por voluntários”, defendeu o
presidente da Câmara Municipal de
Miranda do Douro, Artur Nunes, du-
rante a conferência “ Falar ye Bibir”
integrada no décimo aniversário de
oficialização do mirandês.
O autarca defende, ainda, que
esta língua deverá ter um estatuto
cultural, de educação ou científico,
para que, assim, possam haver novas
parcerias.
Ao longo de três dias, o GEADA
ofereceu vivências únicas aos partici-
pantes e nem o frio gélido que asso-
lou o Planalto Mirandês afastaram os
curiosos. As actividades foram mui-
tim, Miranda do Douro.
A realização do documentário é da
responsabilidade de Ricardo Correia,
que assina um registo de 55 minutos,
onde apenas fica de fora a eleição se-
creta dos mordomos da festa.
Recorde-se que esta tradição é
uma das mais emblemáticas em toda
região transmontana no que diz res-
peito aos rituais do Solstício de In-
verno. O lançamento deste trabalho
poderá ser o início de outros registos,
para que não se apague a memória
colectiva de um povo.
Segundo o director do CMTST,
Amadeu Ferreira e Artur Nunes numa das conferências que marcou o festival
tas, sempre ao som dos instrumentos
mais tradicionais, como gaitas-de-fo-
les, bombo e caixa, que acompanha-
ram as seculares danças dos paus ou
uma simples tertúlia.
Organização promete melhorar
a iniciativa, mas o GEADA nun-
ca será um festival massificado
“Pouco conhecia das tradições da
região de Miranda do Douro e, por
isso, aceitei o convite de duas amigas
e vim conhecer uma nova realidade
cultural. Tudo isto é diferente daquilo
a que estou habituada, sendo que, em
termos culturais, a dança dos Pau-
liteiros foi o que mais em marcou”,
disse Sofia Barcelos, uma participan-
te vinda de Lisboa.
Mário Correia, este trabalho é o cul-
minar de cerca de cinco anos a obser-
var esta tradição ancestral.
“Por vezes uma imagem vale mais
que mil palavras. Pode ser uma frase
feita, mas o certo é que os textos es-
critos por diversos autores não con-
seguem transmitir a exuberância e o
significado destas tradições”, subli-
nhou Mário Correia.
O trabalho é linear e não aprofun-
da as questões ligadas ao ritual que se
prolonga naquela aldeia raina ao lon-
go de quatro dias. No entanto quem
visualizar o trabalho fica com uma
Por seu lado, Sílvia Pereira, que
se deslocou de Tomar, adiantou: “a
cultura mirandesa e, dada a minha
formação em Antropologia, sempre
me despertou curiosidade. O am-
biente musical proporcionado pelos
gaiteiros foi único, tendo sido uma
festa onde se conjugou um rol de tra-
dições que tornaram o ambiente rico
e místico ao mesmo tempo”.
Já a organização promete melho-
rar a iniciativa, enquanto esclareceu
que não se pretende fazer do GEADA
um festival massificado.
“Tentamos criar um ambiente
familiar, para que se possam estabe-
lecer laços de amizade com pessoas
que saibam para o que vêm. A divul-
gação cultural é o principal objectivo
do festival”, justificou Ivo Mendes, da
organização.
ideia bas-
t a n t e
completa
daquilo
que ainda
são estas
tradições.
Os princi-
pais acto-
res desta
DVD são
o Carocho
e a velha
de Cons-
tantim,
bem como
toda a mordia que teima em manter
vivos estes rituais.
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

MENSAIGES DE NATAL DE LS ALUNOS DE LS 7º, 8º I 9º ANHOS
DE L AGRUPAMIENTO BERTICAL DE SCUOLAS DE MIRANDA
Die ampossible de squecer
You, ne l die 23 de Outube, a la nui-
te, fui para casa dua amiga de Alcanhiças a
passar l fin de semana. Die 24 éran ls anhos
de miu armano. Cumo nesse die el fazie
anhos fui you, miu pai, miu armano, miu
primo i miu tiu a cenar a un restourante que
se chamaba “Hostal Argentina”. Puis you
esse die tenie que ir ambora para casa cun
mius pais, mas la mie amiga querie que you
quedasse cun eilha.
You dixe a miu pai que querie quedar i
el alhá me deixou. Puis cumo you i la mie
amiga queriemos salir a la nuite, eilha pe-
diu a un amigo deilha para mos ir a buscar a
sue casa. You nun conhecie l amigo deilha,
mas l amigo lhebou outro rapaç cun el. Pus
essa nuite fui de squecer. Salimos de casa
a meia nuite i bolbimos a las 6 de la ma-
nhana. Nessa nuite cuido que caminemos
pul mundo todo. Esse die fui l die que you
ancuntrei l amor de la mie bida, l amigo de
la mie amiga. Era l rapaç más guapo de l
ouniberso. Agora stou feliç i gusto tamien
de la mie amiga.
Maria Celina Meirinhos, 9º anho
L miu amigo
Un de ls mius melhores amigos chama-
se Diogo. You gusto muito del, mas a las
bezes zantendemos-mos. Jogamos, cum-
bersamos i adbertimos-mos muito. Quando
ye brincadeira ye brincadeira, quando ye a
sério i a sério. Parecemos l gato i l rato, an-
damos siempre a picar-mos, mas siempre
todo bien.
El gusta muito de música electro, gusta
de jogar la bola i adora jogar C.S. El ye alto,
delgado, guapo i mui bricalhon. Ua de las
nuossa brincadeiras de Primabera ye andar
a la molha, mas el ganha-me siempre, por-
que ten más fuorça que you i tamien cuorre
más. Squeci-me de dezir que assi i todo, el
ye cumo un armano para mi, inda que ande
siempre a caçuar de mi. Mas you tamien
fago caçuada del.
Ana Cristina Gomes, 9º anho
La mie tierra i ls mius
amigos
La tierra adonde you bibo ye Palaçuolo
i gusto muito de alhá bibir. Tengo muitas
cousas onde me puodo debertir: jogar a la
bola, daprender a dançar pauliteiros, tocar
strumientos tradicionales i outras cousas
mais. Als fins de semana, you i mais uns
quantos amigos, çpuis de studar, claro, ba-
mos pa l monte a andar de bicicleta. A las
bezes cuorre mal, mas outras bezes ye ad-
bertido. La parte mala ye quando chegamos
a casa i nuossa mai mos ralha por starmos
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE
todos cagados i las bicicletas stragadas. A
la nuite jogamos un jogo, l “ Counter Stri-
ke” i çpuis bamos anté l café adbertirmos-
mos i a jogar a las cartas.
Se algun de bós quejir un die ir a Pa-
laçuolo hai presas, muitas fábricas de arte-
sanato, museus i outras cousas mais. I se
un die furdes alhá a ber se çcubris porque
ye que mos cháman Caramonicos ou Afoga
Santos.
Diogo Fernandes, 9º anho
L rapaç trabiesso
i l bielho
Era ua beç un rapaç trabiesso que se
chamaba Rúben. El gustaba muito de an-
dar de burrico. Un die andaba a passear
pul monte i ancuntrou un bielho que quaije
nun cunseguie andar i andaba mi mal de las
cuostas. L rapaç, cumo andaba siempre a
fazer de las sues, dixo pa l bielho:
- Ei, bós! Nun bos quereis chubir ne l
miu burrico. Bós andais algo mal…
I diç l bielho:
- Anton you yá bou! Mas adonde me
chubo?
I dixo l rapaç:
- Chubis-bos eilhi na parede.
I l bielho alhá fui. Quaije yá staba an-
riba de l burrico, mas l rapaç dou ua patada
ne l burro i l bielho quedou anriba de la pa-
rede i dixo pa l rapaç.
- I agora que fago?
I diç l garoto:
-Abaixa-te i bai-te a pie.
I assi acabou la cuonta de l rapaç tra-
biesso que andaba siempre a fazer de las
sues.
Tatiana Fernandes, 9º anho
Ua banda Rock
No die 7 de Abril de 2010 ben al nuos-
so paiç ua banda rock chamada Tokio Ho-
tel. L cuncerto desta banda será ua alegrie
para muita giente nuoba. You gustaba de ir
a ber esta banda, mas cumo you bou para
Paris, nua biaige, cun la mie turma, nun bai
a dar. Spero que todo cuorra bien i que bén-
gan outra beç para you ls poder ir a ber.
Bárbara Ovelheiro, 9º anho
L miu animal de stimaçon
You tengo un perrico que se chama Pa-
tusco. Ten l pelo castanho claro i ls uolhos
castanhos, muito pelo i ye mui lindo. Jogo
cun el a la bola i a las scundidas. Bai cumi-
go para todo l lhado. Guarda-me quando ls
outros perros me quieren atacar, ye l miu
melhor amigo. L que mais gusto nel ye que
ye eimaginário, porque you tengo miedo de
Tierra, Giente i Lhéngua
perros. Eh eh eh!
Vera Pires, 9º anho
Más bal sola que mal
acumpanhada
A las bezes más bal andar sola do que
cun pessonas cun cabeça d’aire. A las be-
zes las asparcéncias angánhan i cunfiamos
an quien nun habiemos de cunfiar. Las ma-
las cumpanhas dan cuonta de nós. Las pes-
sonas júlgan-se buonas mas alhá no fondo
son falseiras i cobardas.
Sofia gustaba muito dun rapaç chama-
do Garoto mor, mas eilha acabou l namoro
cun el porque yá staba farta de las garotices
del. Agora eilha stá mui arrependida, mas
ten de oultrapassar isso. Eilha yá chorou
por el mas isso bai-le a passar. Bárias ami-
gas yá la ajudórun muito, mas eilha quier
squecer todo. I assi acabou l romance i
todo…
Andreia Rodrigues, 9º anho
La anternete
La anternete ye ua lhigaçon de muitas
pessonas, alhá l mundo todo stá junto. Po-
demos conhecer pessonas, fazer amigos,
jogar, ber filmes, cumbersar i tantas outras
coisas más. Mas ye pena que las pessonas
yá dua cierta eidade nun sában l que ye la
anternete. Assi stá cerrada ua puorta a las
pessonas dua cierta eidade que quédan más
apartadas de l mundo.
Rui Miguel Pires, 9º anho
Las aulas de mirandés
Las nuossas aulas de mirandés son
mui adbertidas. Nós fazemos muitos traba-
lhos an grupo, screbimos, lemos cuontas i
lhiendas. Juntos falamos acerca de la lhén-
gua mirandesa i de la situaçon deilha. A las
bezes fazemos barulho i l porsor anfada-se
cun nós i de beç an quando sáltan uns cro-
quetes pa las nuossas cronas. Mas por essas
brincadeiras ye que nós gustamos muito
del i de las sues aulas. Nós daprendemos
muito cun las sues aulas i tamien tenemos
l prebilégio de sermos la melhor turma de l
mundo, de l 9º anho, a tener mirandés.
Rafael Seixas i Tamara Leite,
9º anho
Ls festibales de música
Ls festibales de música son eibentos
mi anteressantes. Podemos ber bandas que
gustamos i até que nun gustamos i apuis
podemos benir a gustar. Tamien podemos
benir a coincer pessonas nuobas, podemos
cumprar lhembráncias de l festibal, de las
bandas i an festibales de tierras mais pe-
queinhas conhecemos sítios anteressantes i
mui bonitos.
Na nuossa region hai alguns festibales
de folk, mas tamien podemos ir a ber gran-
des festibales de outros tipos de música. Ne
ls festibales ua cousa ye cierta, siempre l
passamos bien.
Catarina Alonso, 9º anho
La nuossa amiga
apaixonada
Tengo ua amiga chamada Mariana.
Eilha stá apaixonada por un rapaç chama-
do Pedro. Mariana stá mui triste porque l
rapaç de quien eilha gusta ten namorada.
La namorada de l rapaç que Mariana gusta
chama-se Malgarida. Malgarida sabie que
Mariana gustaba de Pedro, mas Malgarida
cumo era traste i fazie de prepósito para
que Mariana deixasse de gustar del i çpuis
quedaba Malgarida cun todo. Mas Ma-
riana fazie de cuonta que nun oubie nada
para nun s’anfadar más do que yá staba.
Andában las dues an guerra por un rapaç.
Deilhi a ua semana Pedro anfadou-se cun
Malgarida porque andou a traí-lo cun outro
rapaç. Dende pa lantre Mariana ajuntou-se
a Pedro. Zde esse die bibírun felizes para
siempre. I Malgarida nunca se metiu.
Magali Reis, 9º anho
A andar de mota
Era ua beç dous primos, un deilhes era
mi ricalhaço. L primo mais ricalhaço bieno
de la Spanha i chamaba-se Abran. I l mais
probe chamaba-se Antonho, aquel que stá a
screbir esta pequeinha cuonta. An Agosto
ajúntan-se nua grande cidade, que ye Ma-
lhadas. A las bezes ajúntan-se i ban a dar ua
buolta de mota. Estes dous primos, quando
ban a dar ua buolta de mota, pássan l die
todo a andar nessa mesma porra.
Un die desses, ls dous primos fúrun-se
a andar anté la casa de Antonho i l pai del
staba mesmo a ber isso. I diç Abran pa ls
armanos de Antonho.
- L buosso armano yá sabe andar de
mota.
- Nó! Nós nunca lo hemos bido, nien el
sabe. I se sabe ye porque tu sonheste.
- Nó, el sabe, porque isto nun ye un bi-
cho de siete cabeças!
I diç l pai de Antonho:
- Anton deixa-le la mota a el. Pega na
mota i bai alhá riba, até la casa de Elson!
Antonho pegou na mota i botou-se a
camino. Quando chegou a sue casa, la mota
botaba auga. Antonho quedou assustado,
>>
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 LA FUOLHA MIRANDESA
>>
mas aquilo era porque tenie passado por
auga. Apuis deilhi a cachico yá nun botaba
nada.
Fizo-se nuite i Abran fui-se para casa.
L pai de Antonho quedou mi cuntento por
saber que Antonho sabie andar de mota. I
acabou-se la cuonta.
António Jordão, 8º anho
L miu heirói
L miu heirói ye l melhor antreinador
de l mundo. Quando el stubo ne l F.C. de l
Porto ganhou todas las cumpetiçones adon-
de stubo metido i ne l anho a seguir ganhou
tamien todas las cumpetiçones, a nun ser
la taça de Pertual. Apuis de haber ganhado
la liga de ls Campeones Ouropeus, delan-
tre de l Mónaco, por 3-0, saliu. L Chelsea
chegou al Porto i lhebou a Mourinho para
Anglaterra. Çpuis de haber ganho uns cam-
peonatos angleses i uas taças de Anglaterra,
Mourinho anfadou-se cun l presidente de l
Chelsea i stubo 2 meses na sue tierra natal.
Mas quando l Inter de Milan ampeçou a te-
ner resultados malos, l sou presidente cha-
mou a Mourinho para lo antreinar. I alhá
stá el, até hoije, a anfadar muita giente i a
ganhar siempre.
Ricardo Marcos, 8º anho
L miu Natal
L miu Natal ye mui buono. La família
ajunta-se toda i ls ninos ándan pula casa
a jogar. Ne l Natal recibo muitas prendas,
como muitas rabanadas, fritas i muitas más
lhambisqueirices. Ah, ye berdade! Nas fé-
rias de Natal you drumo até tarde i gusto
tanto de drumir até tarde! Ye tan buono!
Samuel Monteiro, 8º anho
La mie eiquipa
La mie eiquipa ye l Porto. Ye ua eiqui-
pa mui buona, ganha siempre todo i ye bien
ourganizada i ten buonos jogadores. You
sou portista zde pequerrica, porque l miu
pai tamien lo era. Agora inda gusto mais de
l ser, porque ye ua eiquipa ganhadora.
Raquel Teixeira, 8º anho
La mie tierra
La mie tierra ye la Pruoba i tengo mui-
ta proua an sé-lo. Na Pruoba hai pouqui-
ta giente, mas la pouca que hai ye buona i
bien anxertada. Ne l miu pobo, l que a mi
mais me gusta ye l berano, quando chega
la giente i ls mius amigos bénen de ls sítios
adonde stán a bibir. Ne l berano fazemos
muitas cousas: jogamos a la bola ne l cam-
po nuobo, fazemos caminadas todos juntos
i muitas abinturas. Esta ye la mie aldé i you
gusto muito deilha.
Ângela Cordeiro, 8º anho
L miu Natal cun la mie
família
L die de Natal ye un die special porque
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ye un die mui feliç para todos nós. You gus-
to de l Natal porque stamos cun la família
i cun ls amigos. Na nuite de Natal tenemos
prendas. Gusto de ber la mie casa anfeitada,
queda todo tan guapo. Na cena comemos
peru, frango, polbo, bacalhau, rabanadas i
muitas cousas mais. Mas l melhor de todo
ye starmos juntos, an família. Ye un die de
paç, amor i muita alegrie. Feliç Natal para
todos.
Liliana João, 8º anho
L miu jogador preferido
L miu jogador preferido ye Lionel
Messi. El ye un jogador marabilhoso por-
que ye mui nuobo i joga mui bien. El ye
rápido, halbelidoso cun las sues fintas. El
joga nun clúbio que se chama Barcelona i
ye l númaro dieç. El ye l miu jogador fa-
borito.
Flávio Delgado, 8º anho
L tombo de mota
Un die a la nuite staba you a comer
an casa de ua prima. Çpuis de cenar fui al
café a tomar algo. Quando acabei de buer
un café fui-me a dar ua buolta de mota, cun
mie prima i…chimpei-me. Apuis alheban-
tei-me i staba todo sboucelhado i mie mai
a ralhar-me, nun me deixaba an paç. Apuis
fui para casa a fazer un curatibo i deitei-
me cuns delores fuortes. Nessa nuite tube
un suonho, sonhei que tenie apanhado ua
caída mi grande.
Elson Igreja, 8º anho
L Mu
You tengo un amigo que se chama Mu.
L nome berdadeiro del ye Samuel Montei-
ro. Nós chamamos-le Mu porque somos
sous amigos. El ye un amigo mui porreiro i
tamien ye mui debertido.
Élio Pera, 8º anho
La bola
La bola ye mui guapa. Ye redonda i sal-
titona. Puode-se praticar çporto cun eilha,
quaije todos ls çportos. Cua bola puode-se
jogar futebol, basquetebol, andebol, ténis,
pingue-pongue, matraquilhos i tantos más.
L çporto que ye más prática por cá ye l fu-
tebol i ye l çporto que a mi más me gusta.
José Carlos Cabreiro, 8º anho
Ser de la aldé
Ser de la aldé ye angraçado porque
se puode cuidar de ls animales i podemos
plantar i sembrar aquilho que quejirmos. L
animal que a mi mais me gusta ye la per-
diç. You puodo tener perdizes na aldé, se
quejir. Claro que la maior parte de la giente
que mora na aldé trabalha de la tierra, ye
agricultora. Na cidade isso yá nun acuntece
assi. Hai mais oufícios. Mesmo assi gusto
mais de bibir na aldé. L ambiente ye mais
sano i la giente tamien.
David Ferreira, 8º anho
La Machorra
La Machorra ye ua tradiçon de la mie
tierra que se chama Malhadas. You bou a
falar deilha un cachico. Dá-se l nome de
Machorra a ua fiesta que ye feita por ra-
pazes solteiros, que fázen parte de la mo-
cidade de la tierra. Assi que pula nuite,
estes rapazes de bárias eidades fázen ua
cena que ye ourganizada pul Juiç de la mo-
cidade i pula restante mocidade. Tamien
hai ua fogueira para assar chicha. Apuis de
cumbibir, la mocidade bai pa l café, bebe
uns cacharros balientes i joga a las cartas.
A la nuite fázen uas brincadeiras pul pobo.
Trócan todo, pónen ampecilhos ne l meio
de ls caminos i de las stradas: caixotes de l
lixo, arados, charruas, canhiças, l que benir
a la mano i outras cousas mais! Çpuis la
mocidade bai-se a calcer-se pa la foguei-
ra i soutordie bai mi debota a la missa. La
Machorra ye ua tradiçon de giente nuoba.
A mi gusta-me muito. Hai giente que nun
le gusta muito.
Nélio Teixeira, 8º anho
La mie melhor amiga
La mie melhor amiga ye ua amiga ba-
liente. Ye ua mulhier guapa i sabe l que fai.
Nun ye eigual a las outras mulhieres que
conheço. Eilha ajuda-me naquilho que
preciso i scuita-me quando nun ando mui
candeal cun la bida. Essa ye la mie melhor
amiga.
Luísa Rodrigues, 7º anho
Ua amiga
La mie melhor amiga ye ua pessona
mui special que you puodo cuntar ls mius
segredos más amportantes. La mie melhor
amiga stá an todas las oucasiones: nas buo-
nas i nas malas i ajuda-me siempre.
Para mi ls amigos sírben para mos aju-
dar a antender la giente nas melhores i nas
piores oucasiones.
Inês Martins, 7º anho
La pessona que me gusta
La pessona que me gusta ye mui boni-
ta. Ye alto i guapo i mui fofico. You gusto
del assi cumo el gusta de mi. Naide me am-
pide de gustar de quien you gusto. Mas de
quien you gusto nun bos l digo.
Susana Rodrigues, 7º anho
L jogador de la bola
You conheço un jogador de la bola de
quien you gusto muito. Este jogador de la
bola chama-se Casilhas, que para mi ye l
melhor guarda-redes de l mundo. El come
todos ls dies saladas i essas comidas que
solo fázen bien. El defende todas las bolas
que ban a la baliza i se fur preciso até marca
golos. Este jogador joga ne l Real Madrid,
ua de las melhores eiquipas de futebol de l
mundo. El yá cunta cun 33 anhos i cuntinua
a defender bien.
Bernardo Gonçalves, 7º anho
La mie tierra
ye San Pedro
La mie tierra ye mui bonita. Alhá ten-
go las mies amigas. Ua ye Patrícia i outra
ye Andreia. Passamos muito tiempo juntas.
Falamos i a las bezes andamos de balancé.
You gusto muito deilha i de l tiempo que
passo na mie tierra.
Verónica Sousa, 7º anho
Las mies amigas
La mie melhor amiga ye guapa i mui
cumpanheira. You gusto muito deilha. Ei-
lha chama-se Mariana, ten catorze anhos i
somos las melhores amigas. Tamien tengo
a Verónica i a Susana que you tamien gusto
muito. La bida cun amigos lhieba-se me-
lhor.
Mariah Faria, 7º anho
L pastor
Era ua beç un pastor mi pobre. Nun te-
nie denheiro para cumprar nien sequiera ua
maçana. Passaba bários dies sin comer na-
dica. A las bezes staba cun tanta fame que
até fazie caldo de piedras cun auga. L pas-
tor oubiu dezir a las pessonas de la aldé que
ne ls montes, de beç anquanto, aparecien
uns papagaios amarielhos, que se la giente
ls comisse quedaba sien fame pa l resto de
la bida.
Un die l pastor andaba cun las sues
canhonas i biu a drumir nun xeixo un pa-
pagaio burmeilho i pensou: “Se calhar an-
ganhórun-se, ls papagaios ciertos son ls
burmeilhos”. Çpuis matou-lo i guardou-lo
de baixo dua piedra. Passado pouco tiempo
apareciu un cura a gritar:
- Reissenhor?
- Reissenhor? preguntou l pastor.
- Si, ye l miu papagaio.
- Ah! Nun lo bi! respondiu l pastor
amedrancado al cura.
- Ah, stá bien! Mas se l birdes deixai-
lo bibo.
- Stá bien. Ide an paç.
- Até lhougo.
Apuis desta cumbersa, l pastor pensou:
“L papagaio puode nun ser mágico, mas
bou-lo a comer na mesma.” I nesse die l
pastor comiu melhor. Un papagaio burmei-
lho.
Pedro Velho Ferreira, 7º anho
La garrafica de bino
Era ua beç ua garrafica que staba guar-
dadica nua dega dun rei. La probe de la
garrafica bien querie ser buida, mas nun le
calhaba a eilha ser buida. Até que un die
la ampregada real, agarrou neilha i lhebou-
la para un banquete real. Nunca más chega
la nuite, dezie la garrafica para eilha. Éran
las siete i trinta minutos i nien más un. La
garrafica fui abierta. A las uito l rei fui a
porbar l bino i a la purmeira trasgada…zás!
Botou-la para fuora. Cun tanta raiba botou
la garrafa al suolo i partiu-se. Cuitada de la
garrafica, tenie tanta buntade de ser abierta
i apuis scachórun-la.
Fábio Pires Alves, 7º anho
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

António Pires
Certamente que muitos dos leito-
res estarão de acordo que, para iniciar
o novo ano, haveria temas mais perti-
nentes para submeter à reflexão do que
o titulado. Mesmo correndo o risco do
desinteresse suscitado pelo assunto,
entendi fazer algumas considerações
sobre ele, tomando como ponto de
partida a expressão natalícia Pai Natal,
correlativa de Menino Jesus, em desu-
so. Abordagem que permite, de certa
forma, perceber quem, na verdade, é
“traiçoeiro” ou quem é “atraiçoado”.
A língua, entidade abstracta su-
portada por regras gramaticais que
possibilitam a comunicação, verbal e
escrita, entre uma dada comunidade
linguística, além do seu funcionamen-
to se reger a partir das normas esta-
belecidas pelos gramáticos, é, de um
modo geral, e em razão do seu carácter
aberto e mutável, condicionada pelo
comportamento linguístico dos seus
utilizadores, escreventes e falantes. E
é no meio desta liberdade concedida
aos anónimos utentes da língua que,
não raras vezes, nos deparamos com
um grande número de palavras e ex-
pressões que, não sendo admitidas
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE
Língua Portuguesa:
Traiçoeira ou Atraiçoada?
pelos preceitos gramaticais, são, por
culpa do “uso consagrado da língua”,
consensualmente aceites.
Os três exemplos de que me vou
servir, com a devida “correcção auto-
mática”, são a prova de que, por um
lado, da insistência no erro grama-
tical, provocado pelo contributo dos
mecanismos de divulgação do mesmo,
se faz a norma; e de que muita da evo-
lução da língua, ainda que por via da
patacoada, assenta no fenómeno do
modismo.
1 - Tenho ouvido e lido, nos meios
de comunicação social, a expressão le-
xical “pais natal”, como corresponden-
do ao plural de “pai natal”. Segundo as
regras da gramática portuguesa, esta
expressão, embora, em termos semân-
ticos, seja concebida como uma única
realidade, é composta por dois ele-
mentos distintos quer na significação
que veiculam, quer na classe gramati-
cal: o primeiro é um nome (substanti-
vo); o segundo é um adjectivo. Como
os adjectivos concordam, em género
e em número, com os substantivos, o
plural de “pai natal” só pode ser “pais
natais”.
2 - É muito frequente, hoje em dia,
ouvir-se a construção frásica “estás a
ir de encontro às minhas palavras”, no
contexto em que se percebe, a partir
da conversa tida entre duas pessoas,
existir convergência de opinião entre
os interlocutores. Ora, numa análi-
se puramente semântica, sem grande
profundidade, podemos verificar que
a preposição “de encontro a” remete
para a noção de oposição. Contraria-
mente, “ao encontro de” veicula o sen-
tido de sintonia, de partilha da mesma
ideia entre dois ou mais sujeitos. Con-
fesso que fico baralhado quando, na
lateralidade, ouço a parte final de uma
conversa em que o dialogante que se
presta a ouvidos diz que aquilo que ou-
viu “vai de encontro às suas palavras”.
3 – Os compêndios da gramáti-
ca portuguesa reconhecem, para um
grande número de verbos, na forma-
ção dos tempos compostos, a exis-
tência de um particípio passado com
dupla forma: a regular, terminada em
ado ou ido, que se emprega junto dos
auxiliares “ter” e “haver”; e a irregu-
lar, derivada do latim culto, precedida
dos auxiliares “ser” e “estar”. Perante,
pois, uma regra tão simples, que nada
tem de traiçoeira, admito a minha es-
OPINIÃO
tranheza pelo facto de, em relação ao
verbo “matar”, ouvir e ver grafadas
frases como “podia tê-lo morto” e, na
linguagem venatória, “hoje, se não
tenho tido azar, podia ter morto uma
data de perdizes”. Em relação ao verbo
“surpreender; também ele admitindo
dois particípios, não sei se por influ-
ência do País do Carnaval, há aí muita
gente a dizer “ estou surpreso”, em vez
de “estou surpreendido”.
Nestes dois últimos exemplos, sou
levado a pensar que os autores desta
incongruência gramatical o fazem em
consciência. Com toda a sinceridade, a
forma irregular, a que está na moda, é
mais apelativa, porque foneticamente
mais agradável ao ouvido!
Insisto na máxima de que as re-
gras da gramática, ao contrário do que
acontece com os normativos que re-
gem a vida em sociedade, não têm um
carácter impositivo. Sejam muitos ou
poucos os pontapés na gramática, se
as coisas não forem alteradas, as con-
sequências de tais inobservâncias são
nulas.
Que as agruras de 2010 não sejam
mais do que os atropelos à Pátria de
Camões. São os meus votos.
17
 CULTURA
Festival de Ano Novo
“FAN é um esforço que continua a valer a pena”, garante Vítor Nogueira
BRUNO MATEUS FILENA
Durante o mês de Janeiro,
24 concertos de música
clássica far-se-ão ouvir em
Bragança, Chaves e Vila-
Real, sob o slogan “música
séria para gente divertida”
A quarta edição do Festival de
Ano Novo (FAN), a mais internacio-
nal de todas e com um orçamento a
rondar os 30 mil euros, acolhe, este
ano, propostas musicais de cinco pa-
íses: Bulgária, Bélgica, Coreia do Sul,
Inglaterra e Portugal.
Organizado pelo Teatro de Vila
Real, em parceria com o Teatro Mu-
nicipal de Bragança e a Associação
Chaves Viva, o FAN começou no dia 1
e terminará a 30 de Janeiro, brindan-
do os diferentes palcos da região com
um total de 24 concertos.
“Procurámos conjugar a música
18
clássica com imaginários musicais
menos comuns, como a tradição búl-
gara ou a música medieval inglesa.
Paralelamente, são apresentados
Dizzi Dulcimer Trio recuperaram a utilização do saltério
instrumentos menos habituais como
o saltério (instrumento medieval), a
harpa, o acordeão e o saxofone. Ao
público infanto-juvenil, são ofereci-
dos 10 “concertinhos” que contam
“A História de Babar”, uma obra do
compositor Francis Poulenc”, anun-
ciou o director do Teatro de Vila Real,
Vítor Nogueira, na apresentação do
festival a 22 de Dezembro.
O roteiro turístico do FAN 2010
foi também reforçado nesta edição,
com a integração de três novos edi-
fícios para realização dos concertos.
Assim, os espectáculos terão lugar
em Vila Real, no Teatro Municipal,
na Torre de Quintela e na Agência de
Ecologia Urbana; em Bragança, no
Teatro Municipal, no Conservatório
Regional de Música e no Centro de
Arte Contemporânea Graça Morais; e
em Chaves, no Centro Cultural.
Numa altura em que acontecem
poucas iniciativas a nível cultu-
ral, “este é um esforço que con-
tinua a valer a pena ser feito”
Como um roteiro turístico e cul-
tural, este festival de “música séria
para gente divertida”constitui-se
também como pólo centralizador de
três objectivos distintos: proporcio-
nar um acesso descontraído à música
erudita, descentralizar geografica-
mente a oferta de espectáculos e di-
namizar espaços de interesse históri-
co e arquitectónico.
“A ideia é juntar a música clássica
aos equipamentos que nós considera-
mos interessantes, do ponto de vista
turístico, para os mostrar às pessoas
em circunstâncias diferentes e para
que elas possam, sobretudo, circu-
lar pela região de Trás-os-Montes e
Alto-Douro, numa altura que é difícil
para qualquer programador”, explica
o responsável. A organização espera
AGENDA CULTURAL
BRAGANÇA
Cinema
Forum Theatrum
Avatar
Até dia 23 de Dezembro, Sala 1
Uma Aventura na Casa Assombrada
Até dia 23 de Dezembro, Sala 2
Planeta 51
Até dia 23 de Dezembro, Sala 3
Exposição
Centro de Arte Contemporânea
Graça Morais
Pintura e Desenho - 1986/87
Sagrado e Profano
Até dia 10 de Janeiro de 2010
João Cutileiro
Escultura, desenho e fotografia
Até dia 10 de Janeiro de 2010
MIRANDELA
Exposição
Museu da Santa Casa da Misericórdia
Pintura de Paulo Martinez Teixeira
Até dia 31 de Janeiro
VIMIOSO
Exposição
Galerias de Exposição da Casa da Cultura
Exposição de peças em vidro “Cor de Luz”
De 29 de Novembro a 11 de Janeiro
que, à semelhança do que aconteceu
nas edições dos anos anteriores, “as
pessoas da região e outras de fora,
possam comparecer, transformando
esta 4ª edição do FAN num sucesso
garantido”, conclui Vítor Nogueira.
Quanto à programação, em Bra-
gança, poderemos contar, dia 9, no
Teatro Municipal, “Tríada – Vozes da
Bulgária”, e no Centro de Arte Con-
temporânea Graça Morais, dia 16,
“Saxacordeon”, um duo português,
composto, como o próprio nome
indica, por um saxofone e um acor-
deão. No Centro Cultural de Chaves,
o próximo concerto será no dia 14,
com a pianista “Young-Choon Park”
da Coreia do Sul, que actuará, dia 16,
em Vila-Real, seguindo-se, dia 23,
“Dizzi Dulcimer Trio”, uma formação
oriunda de Inglaterra e liderada por
Rebecca Anne Edwards, que recupera
a utilização do saltério em concerto,
um instrumento de cordas de origem
medieval ou mesmo anterior.
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE
III Divisão Série A 0 MORAIS
MACEDO 2
Estádio de Santo André, em Morais
Árbitro - Ambrósio Vara (A. F. Bragança)

Macedo ascende à
EQUIPAS
Armando Tiago
Ismael Bernardinho
Stigas Corunha

liderança em Morais
Gene Didácio
(Rui 71’) Eurico (cap)
Alexz Eduardo
Vitó Luís Carlos
Renato (cap) Hugo Ribeiro
FERNANDO CORDEIRO estão proibidos” e foi o que Karaté (Gancho 58’)
aconteceu. (Ibraima20’) Simanca
Típico futebol de Inver- Como derby que se preza, Denilson Tomané (62’)
Rudi Luizinho
no com o estado do terreno alguns casos para alimentar
Lixa
a condicionar a técnica. Mais as conversas dos adeptos até
TREINADORES
disputada que jogado, esta ao próximo jogo, porque com
o novo jogo o anterior fica es- Lopes da Silva Rui Vilarinho
foi uma partida digna de um
derby equilibrado, intenso e quecido. Golos: 0-1 ao intervalo – 0-1 e 02 Luizinho
emotivo. Os locais queixam-se de 24’ e 76’.
Muito naturalmente, a uma entrada mais viril de Eu- Disciplina: Vitó 60’, Alex 65’, Denilkson
iniciativa pela posse de bola rico sobre Karaté, uma bola 78’, e Stigas 79’, Hugo Ribeiro 41’ e
e domínio foi-se alternando no braço e uma entrada com Branco 42’.

entre uma e outra equipa, derrube na área de rigor.

com poucas aproximações
e ocasiões de eminência de
golo muito naturalmente. A
diferença esteve no instinto
matador de Luizinho e nos
velhos chavões do futebol.
Com o terreno de jogo assim,
“a equipa que marcar primei-
ro ganha” e “erros defensivos
A entrada foi, de facto,
bem durinha. Agora, se hou-
ve ou não intenção nos lances
da grande área que justificas-
sem sanção técnica, os atletas
o saberão. O árbitro, bem em
cima dos lances, assim não
entendeu.
Sobre a justiça ou injus-
Encontro ficou marcado pelo intenso nevoeiro
tiça do vencedor, se os casos
podiam ou não ter modifica-
do a história do jogo, o fervor
clubista arranjará teorias e
justificações que valorizem
ou desvalorizem o resultado.
Para o futebol ganhou a equi-
pa que menos errou e aquela
que teve mais eficácia. E o
vencedor que ganhou em vá-
rios campos num só dia, é o
actual líder isolado da tabela
classificativa.
Quanto aos árbitros, um
trabalho não imaculado, mas
altamente positivo, princi-
palmente pelas dificuldades
do terreno, já que os atletas
não facilitaram e viu-se mui-
ta pressão por parte das cla-
ques.

Reacções ao derby
Lopes da Silva
Técnico do Morais
“É um campo difícil para
implementar aquilo que pre-
tendíamos.
Quem fizesse o primeiro
golo tinha fortes possibili-
dades de ganhar e foi o que
aconteceu.
O Macedo fez dois golos
de falhas individuais, mas
vamos procurar rectificar
certas situações na forma de
defender”.
Rui Vilarinho
Técnico do Macedo
“Na primeira metade ti-
vemos algumas situações
com perigo, de aproximações
à baliza com perigo. O Morais
teve momentos em que con-
seguiu controlar e, até, domi-
nar o jogo. O jogo foi equili-
brado, com entrega total dos
jogadores”.
Eurico
Capitão do Macedo
“O estado do campo co-
meçou a degradar-se e era só
mesmo na força e na experi-
ência… Sabíamos que ia ser
um jogo de muita luta, mui-
to contacto, muito combate e
para isso nos preparámos ao
longo da semana”.
Didácio
Atleta do Macedo
“Foi um jogo muito bem
disputado. O campo estava
muito pesado e nós sabíamos
que não podíamos jogar boni-
to, mas fizemos o jogo possí-
vel. De qualquer forma, o que
interessa é ganhar e foi o que
nós viemos aqui fazer. Penso
que entramos da melhor for-
ma neste ano”.
Lixa
Atleta do Morais
“Quem não marca sofre.
Agora temos que pensar e
trabalhar já para o próximo
jogo.
O mister bem nos aler-
tou para o estado do terreno,
para jogar mais directo, mas é
um vício que apanhámos de
trocar a bola do meio campo
para a frente”.
Rudi
Atleta do Morais
“A nossa equipa costu-
ma e gosta de trocar mais
a bola no meio campo, mas
com o estado do terreno foi
impossível.
Eles são mais altos e
mais fortes fisicamente do
que nós e conseguiram apro-
veitar-se desse factor”.

1 14 17 37 44 48 25

18 19 25 30 44 1 3

5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE 19

 NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão Série B

CLASSIFICAÇÕES

Liga Sagres Liga Vitalis III Divisão Série A AFB 2 MONCORVO
INFESTA 1
14ª. Jornada 14ª. Jornada Complexo Desportivo Eng.º José Aires
12ª Jornada 10ª Jornada
em Moncorvo
Classificação Classificação Classificação Classificação Árbitro – Carlos Taveira (AF Aveiro)
Clubes P J Clubes P J Clubes P J Clubes P J
1 Macedo de Cavaleiros 25 12 1 Argozelo 28 10 EQUIPAS
1 Sp. Braga 33 14 1 Beira-Mar 26 14 2 Rebordelo 27 10
2 Maria da Fonte 24 12
2 Benfica 33 14 2 Santa Clara 25 14
3 Montalegre 23 12 3 Vila Flor 23 10 Vítor Bruno Bruno
3 FC Porto 29 14 3 Portimonense 23 14 4 FC Vinhais 20 10
4 Bragança 22 12 Leandro Nuno
4 Nacional 24 14 4 Feirense 22 14 5 Mirandês 20 10
5 Mirandela 21 12
5 Sporting 21 14 5 Chaves 20 14
6 Valenciano 17 12 6 Sendim 16 10 Glauber Rui Jorge
6 U. Leiria 20 14 6 Fátima 20 13 7 Mogadourense 15 10
7 Limianos 17 12 Zé Borges Vicente
7 V. Guimarães 19 14 7 Trofense 19 14 8 Alfandeguense 13 10
8 Amares 13 12
8 Rio Ave 19 14 8 Estoril Praia 19 14 9 Talhas 11 10 Fernando Sidon
9 Santa Maria FC 13 12
9 Marítimo 19 14 9 Desp. Aves 17 14 10 Carção 10 10
10 Fão 11 12
10 Naval 15 14 10 Gil Vicente 17 14
11 Marinhas 11 12 11 Vimioso 7 9
(Flávio 55´´) Paulinho
11 Oliveirense 17 13
11 P. Ferreira 14 14 12 Morais FC 7 12 12 GD Poiares 4 10 Filipe Mesquita Serge
12 Académica 13 14 12 Sp. Covilhã 15 14 13 CCR Lamas 1 10
13 V. Setúbal 11 14 13 Freamunde 14 14 14 GD Milhão 1 9
Paulo Dores Pedro Nuno
14 Belenenses 10 14 14 Varzim
15 Penafiel
14
13
14
14
Resultados Elísio (Laranjeira 67´´)
15 Leixões
16 Olhanense
10
9
13
13 16 Carregado 10 14 Resultados Jaime Júlio
Valenciano  2-1  Marinhas
Pedro Borges Vitinha
Resultados Resultados Limianos  1-1  Mirandela
Morais FC  0-2  Macedo de Cavaleiros
Talhas  0-1  Sendim
Santa Clara  0-0  Gil Vicente Bragança  2-1  Amares
Carção  1-2  Vimioso (Rafa 59´´) Corina
V. Guimarães  1-0  Rio Ave GD Milhão  1-1  GD Poiares
V. Setúbal  3-2  Marítimo Beira-Mar  3-2  Desp. Aves Santa Maria FC  3-2  Maria da Fonte
Benfica  1-0  FC Porto Freamunde  3-0  Carregado Fão  2-1  Montalegre
Rebordelo  1-0  FC Vinhais TREINADORES
Mirandês  4-0  CCR Lamas
U. Leiria  1-0  Belenenses Trofense  0-0  Penafiel
Oliveirense  0-0  Feirense
Argozelo  6-2  Mogadourense Sílvio Carvalho Manuel António
Leixões  21/12  Olhanense
Naval  0-1  Sporting Varzim  0-0  Portimonense Próxima Jornada Vila Flor  1-0  Alfandeguense
Nacional  4-3  Académica Estoril Praia  0-1  Fátima
Chaves  3-1  Sp. Covilhã Montalegre  10/01  Valenciano
Próxima Jornada Golos: Pedro Nuno 5´´ e Filipe Mesquita
P. Ferreira  0-1  Sp. Braga
Marinhas  10/01  Limianos 81´´ e 88´´;
Próxima Jornada Próxima Jornada Mirandela  10/01  Morais FC
Mogadourense  10/01  Sendim
Vimioso  10/01  Talhas Disciplina: Amarelos – Zé Borges 50´´;
Feirense  10/01  Estoril Praia Macedo de Cavaleiros  10/01  Bragança
Sp. Braga  10/01  Nacional GD Poiares  10/01  Carção Flávio 59´´; Joca 59´´; Pedro Nuno 61´´;
Penafiel  10/01  Freamunde Amares  10/01  Santa Maria FC
Académica  10/01  Naval FC Vinhais  10/01  GD Milhão
Sporting  10/01  Leixões Desp. Aves  10/01  Santa Clara Maria da Fonte  10/01  Fão
CCR Lamas  10/01  Rebordelo Júlio 77´´ e Filipe Mesquita 90´´+4´´.
Olhanense  10/01  P. Ferreira Fátima  10/01  Chaves Argozelo  10/01  Vila Flor
FC Porto  10/01  U. Leiria Sp. Covilhã  10/01  Varzim Alfandeguense  10/01  Mirandês
Belenenses  10/01  V. Setúbal Carregado  10/01  Beira-Mar
Marítimo  10/01  V. Guimarães
Rio Ave  10/01  Benfica
Portimonense  10/01  Oliveirense
Gil Vicente  10/01  Trofense Dar a volta
Nacional Juniores C
III Divisão Série B Nacional Juniores B 14ª. Jornada
Nacional Juniores A
15ª Jornada
com Mesquita
12ª. Jornada 15ª. Jornada Classificação Classificação VÍTOR ALEIXO
Classificação Classificação Clubes
1 V. Guimarães
P
40
J
14
Clubes P J
1 Freamunde 33 15
Clubes P J Clubes P J 2 Sp. Braga 32 14 2 Famalicão 26 15 O Infesta até entrou me-
1 Vila Meã 24 12 1 V. Guimarães 34 15 3 Varzim 26 14
2 Fafe 22 12 2 Padroense 33 15 4 Bragança 26 14
3 Fafe
4 Moreirense
26
25
15
15
lhor, chegando ao golo logo
3 Varzim 30 15 5 Vizela 24 14
3 Amarante
4 Joane
21
20
12
12 4 Freamunde 30 15 6 Gil Vicente 23 14
5 Trofense
6 Chaves
23
22
15
15
aos cinco minutos, por in-
5 AD Oliveirense 19 12 5 Sp. Braga
6 Diogo Cão
29
25
15
15
7 AD Barroselas
8 Famalicão
23
13
14
14
7 Limianos 22 15 termédio do reforço Pedro
6 Torre Moncorvo 17 12 8 Diogo Cão 21 15
7 Rebordosa 16 12 7 Rio Ave 23 15 9 Marinhas 12 14 9 Vizela 20 15 Nuno, que aproveitou uma
8 Leça 16 12 8 Vizela 22 15 10 Chaves 8 13
9 Famalicão 16 12 9 Fafe 13 15 11 Ribeirão 8 14
10 Caç. Taipas
11 Bragança
16
15
15
15
descoordenação da defensi-
10 Régua 11 15 12 ARC Paçô 3 13
10 Serzedelo
11 Infesta
10
9
12
12 11 Limianos 9 15
12 Valdevez 0 15 va da casa para inaugurar o
12 Pedrouços 3 12 12 GD Cachão 0 15 marcador. O Moncorvo ten-
Resultados Resultados tou reagir ao tento sofrido,
Resultados Resultados
Vizela  10/01  Marinhas
Vila Meã  0-1  Leça
Limianos  1-1  Rio Ave Ribeirão  10/01  Famalicão
Fafe  1-0  Bragança mas a defensiva do Infesta
Torre Moncorvo  2-1  Infesta Caç. Taipas  0-1  Vizela
Fafe  0-0  Amarante Régua  0-9  V. Guimarães Sp. Braga  10/01  Gil Vicente
Bragança  10/01  Chaves
Freamunde  1-1  Moreirense ia evitando o perigo para a
Padroense  3-0  Fafe Trofense  1-2  Limianos
Famalicão  2-2  Rebordosa
Serzedelo  1-3  Joane Diogo Cão  3-0  Vizela V. Guimarães  10/01  Varzim
Diogo Cão  0-0  Famalicão baliza defendida por Bruno.
Freamunde  3-1  Varzim ARC Paçô  10/01  AD Barroselas
Pedrouços  0-2  AD Oliveirense
GD Cachão  0-6  Sp. Braga
Valdevez  0-3  Chaves
Depois do golo, os visitantes
Próxima Jornada Próxima Jornada só voltaram a assustar, com
Próxima Jornada
Rebordosa  10/01  Serzedelo V. Guimarães  10/01  Rio Ave Famalicão  17/01  Marinhas Próxima Jornada o autor do golo do Infesta a
Leça  10/01  Famalicão
Amarante  10/01  Torre Moncorvo
Fafe  10/01  Régua
Vizela  10/01  Padroense
Gil Vicente  17/01  Ribeirão cabecear uma bola à trave, no
Chaves  17/01  Sp. Braga Vizela  09/01  Bragança
AD Oliveirense  10/01  Fafe
Joane  10/01  Pedrouços
Varzim  10/01  Diogo Cão
Sp. Braga  10/01  Freamunde
Varzim  17/01  Bragança Moreirense  09/01  Caç. Taipas contra – ataque.
AD Barroselas  17/01  V. Guimarães Limianos  09/01  Freamunde
Infesta  10/01  Vila Meã GD Cachão  10/01  Limianos ARC Paçô  17/01  Vizela Famalicão  09/01  Trofense A segunda parte foi di-
Chaves  09/01  Diogo Cão
Valdevez  09/01  Fafe
ferente, com o Moncorvo a
Resultados
apostar tudo no ataque e com
as entradas de Flávio e Rafa
Futsal - I Divisão Benfica  10-1  Freixieiro
SL Olivais  6-5  Boticas
Onze Unidos  1-6  Belenenses Futsal Distrital tudo foi diferente. Mais velo-
15ª. Jornada AAUTAD/Real Fut  3-5  Mogadouro cidade e dinâmica no ataque
Ins. D.João V  7-3  Vila Verde 9ª Jornada
Classificação AD Fundão  2-2  Alpendorada e mais organização defensi-
Sporting  3-1  FJ Antunes Classificação va, foi assim que o Moncorvo
Clubes P J Clubes P J Clubes P J
1 Benfica 39 15 8 Boticas 19 15 Próxima Jornada 1 Vila Flor 21 9
passou a controlar as opera-
2 Belenenses
3 Sporting
39
35
15
15
9 Alpendorada
10 FJ Antunes
18
18
15
15 Boticas  16/01  Freixieiro
2 C. Ansiães 17 8 ções, encostando o Infesta à
3 FC Mirandela 17 9
4 Ins. D.João V
5 Mogadouro
28
27
15
15
11 SL Olivais
12 AAUTAD/Real Fut
13
7
15
15
Belenenses  16/01  SL Olivais
Mogadouro  16/01  Onze Unidos
4 SC Moncorvo 16 8 sua defensiva.
5 GD Poiares 14 9
6 AD Fundão 24 15 13 Vila Verde 6 15 Vila Verde  16/01  AAUTAD/Real Fut
6 Torre D. Chama 12 8 Mas o herói do jogo foi
7 Freixieiro 23 15 14 Onze Unidos 5 15 Alpendorada  16/01  Ins. D.João V
FJ Antunes  16/01  AD Fundão
7 GDC Roios
8 Stº Cristo
11
10
9
9
mesmo Filipe Mesquita, que
Sporting  16/01  Benfica
9 CA Carviçais 6 9 aos 81´´ e 88´´ minutos, re-
10 UD Felgar 3 9
solveu o jogo para os moncor-
venses, com dois remates fora
Resultados Resultados
Amanhã Criança  5-5  Contacto
da área, o último de bola pa-
Futsal - III Divisão - Série A Chaves Futsal  09/01  Paredes CA Carviçais  3-1  Torre D. Chama rada, garantindo a reviravol-
Monte Pedras  2-3  Macedense
12ª. Jornada Gualtar  0-1  Barranha SC ta no marcador e um triunfo
Pioneiros Bragança  4-3  Santa Luzia
Mondim de Basto  7-1  A.R.C.A.
que se justifica. Já o Infesta,
Classificação Junqueira  8-3  Guimarães Futsal na segunda etapa da partida,
Clubes P J Clubes P J
Próxima Jornada
limitou-se a defender.
1 Chaves Futsal 31 11 8 Guimarães Futsal 16 12 Próxima Jornada
2 Contacto 28 12 9 Paredes 15 11 Contacto  16/01  Chaves Futsal
A equipa de arbitragem
3 Junqueira
4 Mondim de Basto
25
23
12
12
10 Macedense
11 A.R.C.A.
12
9
12
12
Paredes  16/01  Monte Pedras
Macedense  16/01  Gualtar
SC Moncorvo  15/01  UD Felgar
FC Mirandela  15/01  GDC Roios
cometeu alguns erros. O mais
5 Barranha SC 21 12 12 Pioneiros Bragança 7 12 Barranha SC  16/01  Pioneiros Bragança Vila Flor  15/01  Torre D. Chama grave foi não assinalar uma
6 Monte Pedras 21 12 13 Amanhã Criança 7 12 Santa Luzia  16/01  Mondim de Basto CA Carviçais  15/01  GD Poiares
7 Gualtar 16 12 14 Santa Luzia 5 12 A.R.C.A.  16/01  Junqueira C. Ansiães  15/01  Stº Cristo grande penalidade sobre Flá-
Guimarães Futsal  16/01  Amanhã Criança
vio, aos 59 minutos.

20 5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

 NORDESTE DESPORTIVO

III DIvisão Série A 2 BRAGANÇA

AMARES 1
Estádio Municipal Bragança
e Pedrinha para a esquerda, Árbitro – F Nunes (Porto)

Fome de bola depois veio o segundo golo,

O GD Bragança entrou em
2010 a vencer e somou pon-
tos, depois de mais uma boa
exibição, que acabou por ser
um pouco tremida já no final,
com o golo de Santa, numa
bola parada que Zé Luís po-
deria ter feito um pouco me-
lhor. O relvado ensopado foi
o grande inimigo das duas
equipas, que se apresentaram
bem fechadas, com o Bragan-
ça a tentar jogar mais pela di-
reita, enquanto os minhotos
tentaram o contra-ataque,
apoiados por um rapidíssi-
mo Tiririca e com o grande
avançado Armando. Quan-
do o miolo da casa se soltou,
apareceu mais bola junto de
Márcio, mas o primeiro avi-
so veio de um remate de Pe-
drinha, após livre directo. O
esférico tirou tinta da barra.
Canarinhos vão recuperando da chicotada psicológica
Era o aviso para o golo, que
veio também de bola parada.
Canto de Pinhal, confusão na
pequena área, e Rui Gil, de
pé direito, inaugurou o mar-
cador. Para este esquerdino
de luxo, triturado por lesões,
nada melhor que adiantar os
bragançanos e acalmar um
pouco o pouco público pre-
sente (cerca de 60 pessoas).
Já na 2ª parte, a surpre-
sa veio do balneário, com Rui
Gil a ser rendido por Fábio
Pinto.
Carlitos foi para a direita
com Toni a ser mais rápido
do que a defesa minhota e a
EQUIPAS
Zé Luís
F Silva
Márcio
Hélder
marcar, apesar da bola ain- Carlitos (Ismael 46”)
Toni Remoa
da ter batido no poste direi-
(Mirko 85”) Paulo Ricardo
to antes de caminhar para as
Xavier (Hugo 69”)
redes. O GD Bragança jogou, Badará Duarte
mais uma vez, com muita pa- (Sana 73”) Filipe
ciência, procurando sempre Marco Fontoura Tiago
pressionar a meio campo e Pedrinha David
ganhar rápido a bola. Marco Pinhal Tiririca
Móbil Armando
Móbil foi o patrão, mas Car-
Rui Gil (Santa 46”)
litos esteve soberbo, ao agar- (Fábio Pinto 46”)
rar o jogo e distribuir. F Silva
arranjou um companheiro TREINADORES
de classe, a defender e a co- Carlitos Alberto Mendes
locar a bola, pois Xavier não
Golos: Rui Gil 24”, Toni 62”, Santa 72”
engana na direita. Pedrinha
manda na esquerda, mas sem
Rui Gil torna-se difícil. No treinador veio trazer sangue
entanto, a mudança não cau- novo, a equipa está equilibra-
sou problemas, a não ser com da e quem vier terá problemas
a entrada de Santa, que colo- em entrar na equipa. Certo é
cou a defesa da casa em pe- que já se vê futebol e, mesmo
quenos sobressaltos, mas coi- assim, os associados fazem
sa de pouca dura. O Bragança gazeta. O juiz entrou calmo e,
reabilitou-se e lá garantiu, com a ajuda dos atletas, ga-
com justiça, os três pontos. O nhou uma boa prestação.

III Divisão Série A 1 LIMIANOS

MIRANDELA 1
Campo de jogos do Cruzeiro

Árbitro protagoniza jogo

Rui Lopes, um dos pilares do SCM
Excelente entrada dos
alvi-negros, liderando a pos-
se da bola e tomando conta
do jogo. Os atletas de Miran-
dela fizeram circular bem a
bolo, de pé para pé, com as
transições entre os sectores
defesa e ataque, ataque con-
tinuado ou em contra - ata-
que. As jogadas aconteceram
com naturalidade e na per-
feição, construindo inúmeras
situações de aproximação à
baliza, fazendo funcionar as
diagonais na perfeição, a que
faltava, apenas, a finalização
para, aos 5’, ter um resultado
descansado.
O golo forasteiro, que
se adivinhava desde o apito
inicial, acabava por aparecer
aos 13’, por Vaguinho, mas
funcionou como um revita-
Árbitro – Jorge Oliveira (Braga)
EQUIPAS
Litos Norinho
Zé Manel Jonas
(David 78) Adriano
lizador, passando o domínio como havia sido o forasteiro, César Álvaro
trasmontano a ser avassala- mas, mesmo assim, a serem Boris Tchikoulaev Nana K
dor e as situações de desper- melhores que o seu adversá- Hugo Soares Breno
dício de golo mais que mui- rio e acabando por justificar o Ribeira Rui Borges
tas, atingindo-se o intervalo empate. Miguel Rui Lopes
Hugo Costa (Zé Luís 89)
com o 0-1. Este resultado era Analisando pela contabi-
André Pinto Ivo Calado
lisonjeiro para os anfitriões e lização das situações de golo Tiago (Couto 69)
muito pouco para os visitan- conseguidas, o empate pena- (Correia 75) Vaguinho
tes. liza demasiado os transmon- João Costa Maktar
Depois do descanso, tudo tanos. Se analisarmos pelo (Aires 81)
foi diferente. Os locais regres- domínio de cada uma das
TREINADORES
saram mais atrevidos e apoia- equipas, o empate é o resulta-
José C. Fernandes Carlos Correia
dos por uma arbitragem ten- do justo, embora a haver um
denciosamente caseira, visto vencedor seria o conjunto de Golos: Vaguinho 13’, João Costa 78’.
que as faltas, quando come- Mirandela. Disciplina: Vaguinho 44’, Adriano 47’,
tidas pelos locais, eram con- Quanto aos árbitros, não Álvaro 56’, Rui Borges 67’, Norinho 69’,
Ivo Calado 69’, Jonas 78, Tchikoulaev 36’,
siderados lances normais. Os podem ser ilibados do seu
Litos 72’, e Correia 89’.
alvi-negros, para a sua defen- caseirismo, que pode muito
siva, conseguem o domínio bem ter interferido no resul-
do jogo, não tão avassalador tado.

5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE 21

 NORDESTE DESPORTIVO

AF Bragança 1 MILHÃO
POIARES 1
Campo do CEE
Árbitro – Rui Sousa (Bragança)

Para pior já basta assim EQUIPAS

Fevereiro
Coelho
Paulo André
Rui Portela
Cândido Nuno Teixeira
Este jogo entre Poiares e David Amorim
(Káká 77”) (Gaspar 89”)
Milhão foi muito mau para
L Filipe Filipe portela
ser verdade. (Toni 41”) Victor Gaspar
Apesar da forte chuva que Tino Sá Pedro Massano
caiu de madrugada, o campo Jean (Silva 52”)
não estava assim tão ruim Eldon João Carrasco
como poderia parecer, mas os Evanilton Yedba
jogadores não se deram, se- (Nuno 90”) Pedro Botelho 75”
Moreira Pedro Carrasco
quer, ao trabalho de dar uma
Cristiano Pires
boa imagem deste distrital.
As melhores oportunida- TREINADORES
des foram para os visitantes, L F Santos Carlos Madeira
com Pedro Carrasco a ser um
perdulário. Apesar de ter fei- Golos: Pedro Carrasco 74”, Daniel 75”
Disciplina: Moreira
to o 1-0 com um bonito golo
após cruzamento de Cristiano
Pires, mas foi um mal menor, Milhão conseguiu o primeiro ponto no Campeonato Distrital pois da saída de V. Rentes e
pois o jogador teve a vitória entrada de Madeira.
a seus pés por duas ou três ao máximo. Com estes jogadores não tos, já que, provavelmente, A partir da próxima de
vezes, mas mostrou não ter O Milhão sentiu o golo e se podia pedir melhor, já que teve mais espectadores que o sexta-feira passarão, tam-
muita pontaria. empatou de bola parada, mas o Milhão não treina há 18 dias. jogo Bragança – Amares. bém, a jogar futsal. Rui Por-
Valor para o presidente nada que disfarçasse o fute- Contudo, a partida ficou mar- O Poiares trocou de trei- tela fez obra e agora não é
Rui Portela que se esforçou bol pobre. cada pela afluência de adep- nador há pouco tempo, de- tempo de parar.

AF Bragança 1 REBORDELO
VINHAIS 0
Campo do Rebordelo
Árbitro – Rui Paulo (Bragança)

Lama estragou jogo

EQUIPAS
Nelo Nuno
Neca Rui
Bruno Pik
Miguel Nuno
essa prática britânica. Bem vistas as coisas, JoãoI Joli
ganhou quem melhor conhece o campo, com Joaõ II Filipe
um golo de pontapé para a frente, como uma Melão Migalhas
espécie de alívio. Na verdade, houve, ainda, Luby Tiago
Peseta Pedro
tempo para fortes emoções, com a expulsão
Ludovic Infesta
do guarda- redes da casa, Nelo, que, segundo Márcio Márcio
o juiz Rui Paulo, perdeu tempo e foi substitu- Cláudio Ricardo
ído por jogador sem rodagem na baliza. Mas, Pitufo Paulinho
não houve tempo para o Vinhais marcar. Mário
O árbitro Rui Paulo esteve a bom nível.
TREINADORES
Tendo em conta o estado do terreno, é de lou-
Jorginho Carlos Garcia
var não ter recebido qualquer tipo de crítica
de nenhum clube. Golos: Cláudio 86”

Não houve tempo para o golo do Vinhais

Um golo no lamaçal de Reborde- praticável.

lo acabou por apanhar Cláudio des-
marcado e dar ao Rebordelo forma de
respirar a um ponto do líder Argoze-
lo. Do jogo não se pode dizer muito,
pois a bola andou pouco mais de 10”
no pelado, até o futebol se tornar im-
Depois, a mais valia técnica dos
vinhaenses desapareceu e tornou-
se mais um jogo de bola para o ar, a
tentar alguma sorte na área, ou me-
lhores em ambas, pois a turma da
casa, dirigida por Jorginho, já tem

22 5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE


AF Bragança
Guerreiros
no derby
Homenagem seja feita
ao treinador do Carção, An-
tónio Forneiro, pela forma
como tem levado este clube
a ter uma das melhores de-
fesas do campeonato. Uma
equipa bem posicionada na
tabela e com jogadores ainda
sem grande nome na prova,
à excepção de Palhau, Bruno
Coutinho ou mesmo o guar-
dião Carlos.
Pouco se poderia esperar
desta partida depois de uma
madrugada de chuva intensa
e um campo sem muita dre-
nagem. Mas não foi assim, e
viu-se 28 guerreiros em cam-
po, que, em conjunto com a
equipa de arbitragem, mos-
traram muito sacrifício, von-
tade de jogar e de marcar.
O marcador abriu por
Hugo II, após um bonito pas-
se de Bruno Coutinho. Com a
vantagem na mão, o Carção
acabou por fazer tremer a
equipa de “Scolari”.
Depois do intervalo, e em
9”, viu-se um penalti falhado
por Vitinha e dois golos de
Sheu, que tinha entrado no
Carção deixou vitória nas garras do Águia
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE
NORDESTE DESPORTIVO
1 CARÇÃO
VIMIOSO 2 AF Bragança 6 ARGOZELO
MOGADOURENSE 2
Campo do Carção Campo do Argozelo
Árbitro – Rui Domingues (Bragança) Árbitro – Rui Mouta (Bragança)
EQUIPAS
Carlos Luís Mário Máquina EQUIPAS
Pedro Vila Bruno
Pancha Carlos Miguel Adolfo Joni
trituradora
Hugo I Octávio Nuno Beto
Hugo II Cavaleiro Zamalek Filipe
Vitinho Tó-zé Luizinho Vidinha
Pedro Marine Samuel Rogério
Gancho Pedrinha Pedro Martins Fana
Luís Luizinho Ricardo Diz Nene
Bruno Coutinho Bife Kita Marcos
Chiça Vitinho Jorginho Paulo
Palhau ZéZé Paletas Frutuoso
Hugo III Faboy Serginho Lagoa
Micha Sheu JP Pires
Miranda Kina Canelão
TREINADORES TREINADORES
António Forneiro V R “Scolari” Fernando Teixeira Azevedo
Golos: Hugo II 23”, Sheu 55”, 59” Golos: Kita 7”, 65”, Nene 10”, Pedro
Disciplina: Faboy 85” Martins 15”, 26”, Samuel 70”, JP 75”, Joni
(gp) 88”
Disciplina: Vermelho – Vidinha com duplo
segundo tempo, colocaram
amarelo 39”
ordem no Vimioso.
Bem entretidos, os joga-
dores deram forma ao jogo, Apesar das críticas ao distri-
criaram imaginação e de- tal de Bragança, ver jogar este
ram um forte abanão a quem Argozelo é ver um “Barcelo-
pensa que há poucas equipas na” do nosso distrito.
competitivas no campeonato. O Mogadourense deu o
Este derby deu um sinal de que tinha, marcou dois go-
esperança. los e reagiu sempre que tinha
Quanto ao árbitro, ambos o jogo na mão. Não foram
os “contribuintes” não gosta- muitas vezes, mas razão tem
ram, mas o velho problema o treinador dos Amarelos do
deste juiz é apenas discipli- Kita assinou 2 golos Planalto, Azevedo, pois o que
nar. Mesmo assim, acabou se pode dizer quando o resul-
O Argozelo é uma máqui- nuto 65”. Foi este jogador a
por não ter nada que ver com tado é de 6-2? Na verdade,
na trituradora. Em três jogos marcar a grande diferença
o marcador final. há que louvar este treinador,
marcou 15 golos, 6 dos quais no jogo. Tem muitos anos de
neste jogo, em casa, frente bola, mas esta partida pode- que não se desculpou com
ao candidato Mogadouren- rá ter-lhe ficado gravada na ninguém, a não ser com a exi-
se. Certo é que a equipa do memória, pois arte de saber bição da equipa da casa, que
Planalto não se preparou a estar na área, jogar à “Nene”, ainda falhou um penalti, por
tempo e começou a preparar- sem sujar os calções e dar bri- Pedro Martins. O campo não
se com o campeonato já em lho ao jogo, não é para todos. foi o melhor, mas teve um pú-
andamento. Mas, nada disto Mas, sozinho não se consegue blico fascinante. Muitos deles
retira mérito os homens das fazer nada. Jorginho, Luizi- estão em França e Espanha,
minas, equipados de verde nho, Pedro Martins, e, essen- mas nestas férias fizeram
esperança e cheios de talento. cialmente, Samuel foram a questão de ver a equipa ga-
Logo aos 7”, Kita, desmarca- cor da equipa. Samuel é um nhar em Alfândega e, agora,
do por Samuel sobre a direi- táctico por natureza, mas teve em casa. Marcaram presença
ta, apareceu isolado e com a tempo para marcar um gran- cerca de 150 pessoas, que vi-
sua já habitual arte marcou, de golo e dar uma classe ao ram espectáculo e um árbitro
como viria a repetir ao mi- meio campo impressionante. que gosta de deixar jogar.
23
 NORDESTE DESPORTIVO
Distrital Iniciados
Cachão arrasador
JOSÉ RAMOS
Após a paragem do cam-
peonato para festejar o Na-
tal e a passagem de Ano, o
Cachão recebeu, no passado
sábado, a equipa de Inicia-
dos do Moncorvo.
Com o apito inicial do
árbitro da partida, coube ao
Cachão tomar a iniciativa
do jogo, e no primeiro ata-
que, acabou por marcar o
seu primeiro golo.
Já a equipa do Moncor-
vo, ao minuto 10, foi pela
primeira vez a baliza adver-
sária sem qualquer perigo
para a equipa da casa.
Com o Cachão a ter a
mesma vontade e garra da
dilatar o marcador e sendo
a única equipa a procurá-lo,
o resultado ao intervalo era
de seis bolas para o Cachão
Mirandela
CTM em convívio natalício
A sede do Clube de Ténis
de Mesa de Mirandela (CTM),
no espaço da Reginorde, foi pe-
queno para acolher os atletas,
familiares e amigos daquela
instituição para a Ceia de Fa-
mília.
Com pratos caseiros, con-
feccionados pelos presentes, o
jantar contou com a actuação
do grupo Sons da Terra, que
Bragança
Hóquei em Patins nos Reis
O Torneio dos Reis, já na sua
4ª edição, realiza-se pela pri-
meira vez na cidade de Bragança
já no próximo fim-de-semana.
Ao todo serão três dias (8, 9 e 10
de Janeiro) onde o hóquei em
patins é, de novo, tão rei como
nos tempos de antigamente, em
que se vivia e respirava a moda-
lidade. Desta feita, serão os ini-
ciados a entrar em acção, num
torneio promovido pela Associa-
ção de Patinagem (AP) do Porto,
em estreita colaboração com o
Clube Académico de Bragança e
com o apoio da Câmara Munici-
pal de Bragança.
No Pavilhão Municipal, irão
24
Cachão amoleceu a equipa da Capital do Ferro
e nenhuma para o Moncor-
vo.
animou a iniciativa durante
toda a noite.
Trata-se de um evento que
visa reunir todos os que “gos-
tam” e apoiam o CTM e que,
de ano para ano, tem contado
com mais amigos e aderentes,
sendo que a Ceia de Família
que marcou esta época natalí-
cia bateu todos os recordes de
participação.
defrontar-se quatro equipas, a
AP Aveiro, AP Minho, AP Por-
to e AP Ribatejo. Serão quatro
poderosas selecções nacionais,
em território brigantino, com
disputa marcada para encon-
tros vigorosos e apelativos. Os
dois primeiros serão sexta-feira,
a partir das 19h. No sábado, as
hostes abrem às 18h e no domin-
go encerram pela manhã, sendo
que, o primeiro jogo decorrerá
às 10h. Será um fim-de-semana
onde o hóquei em patins será,
de facto, rei e senhor. Não fosse
pela época que atravessamos e o
nome continuaria a fazer senti-
do.
10 CACHÃO
MONCORVO 0
Árbitro: Nelson Ramos
EQUIPAS
Miguel Vieira
José Gomes
Manecas
Pedro
Keven Mendes João
Fernando Pereira Daniel
Rui Cardoso Mário
José Moreira André Miguel
Rui Seixas Samuel
Ruben Costa Pedro Pinto
Mário Silva Paulo Catalão
Ricardo Reis Rui
TREINADORES
Fernando Tomas
Golos: Mário Silva 2,13, Francisco Baptis-
ta 14, Ricardo Reis 21,30,31,10”,14” David
Rodrigues 24”, Victor Teixeira 32”
seu valor em campo e o Ca-
chão com o sentido da bali-
za da equipa forasteira.
O Moncorvo teve de se
socorrer de alguns jogado-
res ainda infantis para po-
der ter alguns elementos no
banco.
Na segunda parte, man- jogar, com o Moncorvo a A equipa de arbitragem
teve-se a mesma forma da não conseguir demonstrar o esteve bem.
Bragança
Sérgio Ramos
campeão em BTT
Mais de 600 quilómetros
foi a distância que a Associa-
ção de Ciclismo de Bragan-
ça propôs aos participantes
do primeiro Campeonato
Regional de Maratonas em
BTT (XCM) que foi vencido
por Sérgio Ramos, da Bicicar
Team (Vila Real).
Freixo de Espada à Cin-
ta, Macedo de Cavaleiros,
Vila Flor, Vila Real, Bragan-
ça, Chaves, Vilar do Monte
e Mirandela foram algumas
das paragens que, aliando a
exigência física e técnicas dos
atletas, os levaram ao melhor
da paisagem e gastronomia
transmontanas.
Desde o início que a de-
terminação de Manuel Melo e
Sérgio Ramos saltaram à vis-
ta dos restantes participantes,
sendo que os primeiros luga-
res foram sempre disputados
Atleta da Bicicar foi o grande vencedor
pelos dois atletas.
Já fase final do campeona- como a altimetria. foram ocupados por Nuno
to, o percurso de Mirandela, Assim, Sérgio Ramos sa- Miranda e Pedro Botelho,
com cerca de 80 quilómetros, grou-se campeão da prova, respectivamente. A última
foi dos mais duros, devido ao seguido de Manuel Melo. Já posição destinou-se a Fran-
terreno de água e lama, bem os terceiro e quarto lugares cisco Fernandes.
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

Futsal - Taça de Portugal
Jogo termina devido a agressões
CARLOS RIBEIRO
Mancuso e Sérgio foram
expulsos e a dupla de árbitros
decidiu suspender o jogo. Os
transmontanos venciam por
7-3, mas agora é a FPF que
decidirá. Onze Unidos saiu
do Pavilhão com protecção
policial.
Tudo dentro da norma-
lidade, até Mancuso (Moga-
douro) e Sérgio (Onze Uni-
dos), aos 23”, terem sido
expulsos. Depois, uma enor-
me confusão que levou a du-
pla de árbitros, Romeu Afon-
so e Luís Marques, a terminar
o encontro. Um caso a fazer
manchete no nosso desporto,
mais uma vez o Académico
em situação difícil, falta ago-
ra o relatório para se saber
o que aí vem.O jogador do
Futsal III Divisão
Agarrar a esperança
Esta equipa “violeta” pa-
rece estar condenada a sofrer.
Contudo, já arrecadou sete
pontos, e foram estes três os
primeiros em casa.
A situação é difícil, mas
resta a eterna “esperança”.
O treinador tem um plan-
tel muito apertado, no qual se
nota alguma falta de coesão,
pelo que vai ter vida compli-
cada.
A turma de Santa luzia é
jovem, mas beneficiou, só na
primeira parte, de três livres
directos, convertendo somen-
te um.
André, que está habituado
a estas competições, esteve
em grande na primeira parte
e acabou por marcar dois go-
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE
NORDESTE DESPORTIVO
7 AC MOGADOURO
ONZE UNIDOS 3
Pavilhão da Junta de Freguesia
Árbitros: Romeu Afonso (A.F.C.
Branco)
Luís Marques (A.F. Coimbra)
EQUIPAS
Pina Nelson
Mogadouro terá ficado junto Boi Zezito
à porta de saída para os bal- Mancuso Penha
neários e envolveu-se com o Mário Freitas Alex
rival do Onze Unidos, bem Ricardinho Barata
como com o dirigente que o Neysinho João Paulo
Bruno Pereira Barros
acompanhava. Esta confu-
Miguel Castro Sérgio
são despoletou outra muito Wallace Cabral
maior, pois o banco das duas Allison Patolas
equipas saltou de imediato Pin Talaças
para junto do trio. Kaka
Após a tempestade veio a Golos: Neysinho, 14M, 15M, 17M, Mário
bonança, mas a dupla de ár- Freitas, 16m, 19m, Mancuso, 4m Bruno
bitros entendeu não ter con- Pereira10m; Barros 11m (GP), 12M, Penha
dições para prosseguir com o 19m
jogo e terminou-o nesse ins- Disciplina: Mancuso A10M, A27M,
V27M, Bruno Pereira 11m, Neysinho 12m;
tante, embora os responsá- Académico vencia por 7-3 na altura em que o jogo foi interrompido Nelson V18M, Talaças A26M, Sérgio
veis das duas equipas já tives- A27M, A27M, V27M
sem colocado um ponto final Um início esmagador do não existiu e aos 12” empatou
nas agressões. A vontade das Académico que aos 10” já mesmo a partida. 2-2 no mar-
duas partes jogarem não foi vencia por 2-0. cador. démico, levando o marcador
respeitada e agora é a Fede- Mas uma reacção posi- Surge então Neysinho para os 7-2. Penha reduziu
ração Portuguesa de Futebol tiva do adversário fez com que coloca, de novo, a equipa para 7-3, resultado ao inter-
que terá de decidir, com base que este marcasse através de da casa na frente. valo.
no relatório do árbitro. uma grande penalidade que A partir daqui só deu Aca- Depois não houve mais.
5 PIONEIROS
SANTA LUZIA 3
bola. O Santa Luzia entrava Pavilhão Municipal Bragança
Árbitros – A. Costa H. Marques e
facilmente na área de Sergi-
Adelino Costa (Braga)
nho, que está a tornar-se um
caso sério na baliza, já Curti- EQUIPAS
nhas não pode estar no banco Serginho Sérgio
tanto tempo, pois sabe coor- Matos Pedro
denar o jogo, limitar o adver- Paulo Diogo
Paquito Bruno
sário na posse de bola e, na
Pipoca Alex
companhia de Paulo, Matos Dani Escola
e de André, é um verdadeiro Flávio Vilarinho
artista. Bruno Silva Bruno Loureiro
Já Bruno Silva é um diabo Curtinhas Pedrinho
que até se dá ao luxo de falhar André Orlando
Machado Mesquita
um golo com a bola em cima
de linha de golo. TREINADORES
Depois um período mau, o Manuel Rodrigues Pedro Ferreira
empate e o pior poderia acon-
Golos: Bruno 17”, Curtinhas 18”, André
tecer, mas foi a velha raposa,
19”, 20”, Bruno Loureiro 29”Escola 34”,
Matos, a resolver o 4-3.
Matos 37”, Bruno Silva 40”
Em acto de desespero, e já
Pioneiros arrancaram a primeira vitória em casa com o guarda-redes avança-
do, a bola sobrou para Bruno pa fez demasiadas faltas.
los. Este jogador pode fazer do quer é que aparece. Silva que trouxe o descanso O trio de juízes esteve
tudo o que quiser com o seu O intervalo veio na me- no último minuto. muito bem, pelo que não se
pé esquerdo, mas, por vezes, lhor altura, mas a equipa que Foi uma vitória suada, compreendem alguns protes-
dá a impressão, que só quan- reentrou não soube segurar a mas com sorte, já que a equi- tos.
25
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26 5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 688 de 5 contados da data da segunda e última publicação do anúncio, ci-
de Janeiro de 2010 tando o ausente Mário da Ressurreição Veríssimo, com a última
residência nas vila e comarca de conhecida Alfândega da Fé, para
Tribunal Judicial de Alfândega da Fé no prazo de trinta (30) dias, decorrido que seja o dos éditos, contes-
tar a justificação da sua morte presumida.
Secção Única Nos mesmos autos, são citados por éditos de trinta dias, igualmente
contados da segunda publicação do anúncio, os interessados incer-
ANÚNCIO tos para, no prazo de trinta (30) dias, depois de decorrido o dos
éditos, contestarem a referida justificação de morte presumida do
1ª Publicação ausente.
Fica(m) advertido(s) de que é obrigatória a constituição de man-
Processo: 117/09.6TBAFE datário judicial.
Justificação no Caso de Morte Presumida Para constar passei o presente e mais dois de igual teor que vão ser
N/Referência: 146035 legalmente afixados.
Data: 11-12-2009
Requerente: Alcina do Céu Leitão e outro(s)... A Juiz de Direito,
Requerido: Mário da Ressurreição Veríssimo Dra. Marta Inês Dias
A Oficial de Justiça,
Nos autos acima identificados, correm éditos de seis (6) meses, Lídia Olaio

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 688 de 5 de Janeiro de 2010

LICENÇA DE FUNCIONAMENTO N.° 14/2009 - SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO

REGIME DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO
DE ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL

1. Identificação do estabelecimento
Denominação do estabelecimento SENIORMAIS
Localização do estabelecimento Avª. Ilha do Sal - Loteamento João António Afonso
C. Postal 5340-194 - Localidade Macedo de Cavaleiros
Distrito Bragança - Concelho Macedo de Cavaleiros - Freguesia Macedo de Cavaleiros
Telefone 916 944 557 – Fax - e-mail matos.catarina©gmail com

2. Identificação da entidade gestora

Nome completo Catarina Lúcia Pinto de Matos
Morada Vale de Prados
C. Postal 5340-482 - Localidade Vale de Prados

3. Actividade exercida no estabelecimento

Serviço de Apoio Domiciliário

AGRADECIMENTO 4. Lotação máxima

O estabelecimento pode abranger o número máximo de 40 (Quarenta) utentes.

5. Emissão
Data: 2009.12.09
Assinatura e selo branco

Ana Maria Felgueiras

Orlando S. Vaqueiro

Delegado Comercial / Distribuidor Empresa - Materiais de Construção

Empresa - Materiais de Construção
ADMITE
A família, na impossibilidade de o fazer, pessoal e individualmente, como ADMITE Responsável Armazém
era seu desejo, vem, por este meio, agradecer reconhecidamente a todas
/ Distribuidor
as pessoas que directa ou indirectamente lhe manifestaram o seu pesar e Para Trás-os-Montes (Bragança / Vila Real)
Para distrito do Porto
a acompanharam na sua dor e saudade.
Requisitos
- Experiência na área de vendas Requisitos
Valcerto (Mogadouro), 19 de Dezembro de 2009. - Boa apresentação
- Disponibilidade imediata - Domínio informático
- Carta de condução - Carta de condução
- Domínio informático - Disponibilidade imediata

AGRADECIMENTO As candidaturas deverão ser enviadas As candidaturas deverão ser enviadas

para: Jornal Nordeste - Apart. 215 para: Jornal Nordeste - Apart. 215
- Rª. Alexandre Herculano 178, - Rª. Alexandre Herculano 178,
1º andar - 5300-075 Bragança 1º andar - 5300-075 Bragança

Adérito Augusto Luís

25/04/1933 - 29/12/2009 Farmácias Sexta - Vale d’Álvaro
Sábado - Bem Saúde
A esposa e filhos, na impossibilidade de o fazerem, pessoal e individualmente,
como era seu desejo, vêm, por este meio, agradecer reconhecidamente a todas as
de Serviço Domingo - Mariano
Segunda- Soeiro
pessoas que directa ou indirectamente lhes manifestaram o seu pesar e a acom-
- Bragança -
panharam na sua dor e saudade.
Hoje: Soeiro
Comunicam que a Missa de Sétimo Dia se realizará dia 07/01/2009 pelas 16h00 Amanhã - Confiança Mais informações em
na Igreja de Travanca. Quinta - Atlântico www.jornalnordeste.com

5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE 27

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 688 de 5
de Janeiro de 2010
Abília Alves Gomes
Solicitadora de Execução
CÉDULA N.° 2271
ANÚNCIO -EDITAL DE VENDA
Último Anúncio
Tribunal Judicial da Comarca de Bragança - 1° Juízo
Acção Executiva sob a Forma de Processo Comum
Processo: 397/07.1 TBBGC-A
N/Ref.: PE/0138/2007
Exequente: Jaime Manuel de Campos Pereira
Executado: Lucília Assunção Gonçalves
Faz-se saber que nos autos acima identificados, encontra-se desig-
nado o dia 19 de Janeiro de 2010, pelas 09:30 horas, no Tribunal
Judicial da Comarca de Bragança, para a abertura de propos-
tas em carta fechada, que sejam entregues até esse momento, na
secretaria do Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte
bem:
Espécie: Bem imóvel a vender:
LOTE DESCRIÇÃO
PRÉDIO URBANO - sito em “Alto das Cantarias”,
composto de uma casa de habitação de rés do chão
e primeiro andar e logradouro, com área coberta de
90m2 e descoberta de 420m2, a confrontar do Norte
1 com Rua Pública, do Sul com Luís Gonçalves, do
Nascente com Cecília Pires e do Poente com José
Martinho, com o valor patrimonial de 33.676,46€,
inscrito na Matriz respectiva sob o art. 2.477.° e des-
crito na Conservatória do Registo Predial de Bragan-
ça sob o n.° 2735/19980603, freguesia de Sé.
Serão aceites as propostas de aquisição do bem a quem melhor
preço oferecer igual ou acima de 35.000,00€ (trinta e cinco mil
euros), correspondente a 70% do valor base de 50.000,00€,
(cinquenta mil euros), penhorado a executada Lucília Assunção
Gonçalves, residente em Rua 5 de Outubro, loja n.° 5 - Edifício
Domingos Lopes, Bragança, 5300-112, BRAGANÇA.
Os proponentes devem juntar á sua proposta, como caução, um
cheque visado, à ordem da Solicitadora de Execução, no montante
correspondente a 5% do valor atribuído aos bens ou garantia bancá-
ria no mesmo valor - n.°1 do art. 897.° do C.P. Civil.
Serão consideradas todas as propostas recebidas na secretaria do
Tribunal. As Propostas devem vir em envelope fechado, contendo a
identificação completa do proponente, por quem exiba documento
de identificação bastante.
As propostas enviadas por correio deverão conter, sob pena de não
serem consideradas, fotocópia do B.I. e NIF do proponente e/ou seu
legal representante bem como telefone de contacto.
Sendo o proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta
ser acompanhada por documento de onde se possa aferir de quem a
representa e que tem poderes para o acto.
É fiel depositário, que os deve mostrar, a pedido, Lucília Assunção
Gonçalves, residente em Rua 5 de Outubro, loja n.° 5 - Edifício
Domingos Lopes, Bragança, 5300-112, BRAGANÇA.
Não se encontra pendente oposição à execução.
Não foram reclamados créditos.
A Solicitadora
Abília Alves Gomes
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 688 de 5
de Janeiro de 2010
CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO
NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
Certifico, para efeitos de publicação, que no dia trinta de Dezembro
de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no
Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls.
40 a fls. 41, verso, do livro de notas para escrituras diversas número
Sessenta e três, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual
compareceram como outorgantes, DINO MATEUS ALEIXO, NIF
196 902 061, e mulher FERNANDA MARIA ROQUE ESTEVES
ALEIXO, NIF 175 851 000, casados sob o regime da comunhão
geral de bens, naturais, ele da freguesia e concelho de Mogadouro,
e ela da freguesia e concelho de Miranda do Douro, residentes na
Rua das Bicas, número 274, na freguesia de Vila Nova da Telha,
concelho da Maia, e declararam:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
do seguinte prédio:
Rústico, sito em Estropiadeira, na freguesia de Travanca, concelho
de Mogadouro, composto de cultura arvense, com área de quatro
mil e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte e nas-
cente com herdeiros de Francisco Aleixo, sul com António Manuel
Granada, e de poente com herdeiros de Maria Aleixo, inscrito na
respectiva matriz sob o artigo 410 da secção F, com o valor pa-
trimonial de 1,39€, e atribuído de quinhentos euros, não descrito
na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área
pertence.
Que o referido prédio veio à sua posse por doação meramente ver-
bal que foi feita ao justificante marido no ano de mil novecentos
e oitenta e sete, quando ainda era solteiro, por seus pais, Belmiro
Fernandes Aleixo e Alcinda João, residentes na referida freguesia
de Travanca, sendo ela actualmente já falecida, não tendo nunca
porém sido porém celebrada a competente escritura de doação.
Que assim, os justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte
anos em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e
plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de
outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem
quer que fosse, desde o início dessa posse a qual
sempre exerceram sem interrupção, gozando
todas as utilidades por ele proporcionadas, com
o ânimo de quem exerce direito próprio, nome-
adamente nele trabalhando, lavrando, semeando,
plantando, tratando e colhendo os respectivos
frutos, limpando-o e praticando os demais actos
de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda
a gente e portanto de eventuais interessados, tudo
como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso
uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública,
pelo que, dadas as características de tal posse,
adquiriram por usucapião o identificado prédio,
figura jurídica que invocam, por não terem do-
cumentos que lhes permitam fazer prova do seu
direito de propriedade pelos meios extrajudiciais
normais, dado o seu referido modo de aquisição.
Está conforme o original, na parte transcrita, o
que certifico.
Mogadouro e Cartório Notarial, em 30 de De-
zembro de 2009.
A Notária,
Fátima Mendes
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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 688 de 5
Astrólogo Curandeiro
de Janeiro de 2010
CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO
NOTÁRIA : FÁTIMA MENDES
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
Prof. SALOMÉ
Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e oito de De-
zembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Mogadouro,
sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro,
de fls. 15, a fls, 17, verso, do livro de notas para escrituras diversas
número Sessenta e três, foi lavrada uma escritura de justificação, na
qual compareceram como outorgantes, DÁRIO DOS ANJOS PE-
REIRA, NIF 150 926 960, e mulher ILDA DE JESUS NETO NO-
Especialista dos casos amorosos, resolução
GUEIRA PEREIRA, NIF 210 124 768, casados sob o regime da
comunhão de adquiridos, naturais, ela de Angola e ele da freguesia
de Ventozelo, concelho de Mogadouro, onde residem quando em
Portugal, habitualmente residentes em Espanha, e declararam:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
969209609 em uma semana dos casos mais desespera-
dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia de VENTOZELO,
concelho de Mogadouro: dos tais como: Amarração, Afastamento,
Um - Prédio rústico, sito em Cova dos Castanheiros, composto de
cultura arvense, com área de dez mil oitocentos e doze metros qua- 934074237 Problemas Profissionais e Familiares,
drados, a confrontar a norte com Rua Pública, sul com herdeiros
de António José Moreno, nascente com António Maria Afonso, e
de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
Negócios, Sorte, Justiça, Doenças estranhas
271 da secção F, como valor patrimonial de 11,31€, e atribuído de 917049293 e crónicas, e Impotência sexual.
duzentos e sessenta euros:
Dois - Prédio rústico, sito em Chinchalrada, composto de cultura
arvense, com área de mil seiscentos e oitenta e sete metros quadra-
dos, a confrontar a norte com herdeiros de Manuel António Sardi-
nha, sul com caminho, nascente com Dárido Emidio Pereira, e de
poente com Manuel Maria dos Santos, inscrito na respectiva matriz BRAGANÇA Não fique na Sombra
sob o artigo 312 da secção A, com o valor patrimonial de 3,27€, e
atribuído de oitenta euros;
Três - Prédio urbano, sito em Vale de Rodelos, na dita freguesia PAGAMENTO APÓS RESULTADO
de Ventozelo, composto de armazém agrícola, com área coberta de
cento e quarenta e quatro metros quadradas, a confrontar a norte,
sul e nascente com Rua Pública, e de poente com llídio José Pe-
reira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 547, com o valor
patrimonial e atribuído de três mil novecentos e sessenta euros; e
Quatro - Prédio urbano, sito na Rua de Santa Cruz, número 5, na
dita freguesia de Ventozelo, composto de casa de habitação de rés
do chão, primeiro andar e logradouro, com área coberta de cento e
sessenta e sete metros quadrados, e descoberta de duzentos e três
metros quadrados, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 372,
com o valor patrimonial e atribuído de trinta e sete mil seiscentos
e vinte euros.
Que nenhum dos prédios supra identificados se encontra descrito
na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área
pertencem, somam os mesmos bens o valor patrimonial global de
41.594,58€, e o atribuído de quarenta e um mil novecentos e vinte
euros, tenda os mesmos vindo à posse dos justificantes, já no estado
de casados, do seguinte modo:
O prédio identificado na verba número um foi por compra mera-
mente verbal que fizeram por volta do ano de mil novecentos e
oitenta e cinco a António do Nascimento Martins, e mulher Car-
minda Augusta Pires, residentes na freguesia de Peredo de Bem-
posta, sendo ele actualmente falecido, e a José Luís Caseiro, e mu-
lher Rosalina Adelaide Cepeda, residentes na referida freguesia de
Ventozelo; o identificado na verba dois foi verbalmente comprado
por volta do ano de mil novecentos e oitenta e sete a Ermezinda
dos Anjos Ribeiro viúva de José Joaquim Fernandes, residentes
que foram na aludida freguesia de Ventozelo, actualmente ambos
falecidos; o prédio identificado na verba número três por o terem
construído por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito em
terreno verbalmente comprado por volta do mesmo ano à Junta de
Freguesia de Ventozelo, nunca antes participado à matriz; e por fim
o prédio identificado na verba número quatro foi por compra tam-
bém verbalmente feita no ano de mil novecentos e oitenta e quatro
a António China do Fundo, e mulher Lurdes dos Anjos Pereira do
Fundo, residentes na referida freguesia de Ventozelo, não tendo
nunca porém sido celebradas as respectivas escrituras de compra
e venda.
Que assim, os justificantes, possuem todos os ditos prédios há mais
de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos
VENDE-SE
donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer di-
reitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de
quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exer-
ceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles pro-
Bem situado. No Loteamento
porcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, lavrando
e/ou mandando lavrar os prédios rústicos, tratando e colhendo os
Boa Oportunidade! Laranja, Nº 4, paralelo
respectivos frutos, nomeadamente cereal, uvas e lenha, cortando as
silvas e mato e procedendo a outros actos de limpeza, construindo o à Avª. do Sabor, junto ao novo
prédio urbano identificado na verba número três, ocupando-o com
os seus haveres, nele guardando veículos automóveis, alfaias e pro- T3, T4 e Duplex Lar da Obra Padre Miguel,
dutos agrícolas, habitando temporariamente o prédio identificado
em último, melhorando ambos os prédios urbanos e reparando-os Cozinha, casas de banho em Bragança
com benfeitorias diversas, procedendo a actos de limpeza e con-
servação, e praticando os demais actos de uso, fruição e defesa dos mobiladas. Aquecimento
mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessa-
dos, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma completo. Garagens individuais, Calmo como se fosse um
posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as
enumeradas características de tal posse, os justificantes adquiriram
por usucapião os referidos prédios, figura jurídica que invocam, por
com bons acessos. condomínio fechado.
não poderem fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios Bons acabamentos.
extrajudiciais normais, dado os referidos modos de aquisição.
Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.
Mogadouro e Cartório Notarial, em 28 de Dezembro de 2009. Prédio só com 3 andares Contacto: 964 648 090
A Notária,
Fátima Mendes
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 688 de 5 Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
de Janeiro de 2010 do prédio rústico, sito em Fonte Caldeira de Baixo, freguesia de Se-
rapicos, concelho de Bragança, composto por cultura e pastagem,
com a área de trezentos e oitenta metros quadrados, a confrontar
do norte com António do Nascimento de Sousa, do nascente com
Luzia Augusta Pereira, do sul com Beatriz Oliveira e do poente
com estrada, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1726, sen-
do de 0,63 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor
de vinte euros.
Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e
oitenta e seis, por compra verbal que dele fizeram a António Fran-
cisco dos Santos Borges e mulher Maria da Assunção Venâncio dos
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO
Santos Borges, residente na referida freguesia de Serapicos, sem
que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permi-
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por
escritura lavrada no dia vinte e três de Dezembro de dois mil e nove ta, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas,
desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em
no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-
çalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem
interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Bragança, exarada de setenta e sete a folhas setenta e sete verso do
livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e dois – B” Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-
ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
MANUEL AUGUSTO FERNANDES MORAIS e mulher MARIA
PALMIRA VENÂNCIO MIRANDA, casados sob o regime da co- próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-
meadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo
munhão de adquiridos, ele natural da freguesia Vinhas, Concelho
de Macedo de Cavaleiros e ela natural da freguesia de Serapicos, os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercí-
cio do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel,
concelho de Bragança, onde residem, NIFS 192 432 044 e 196 180
333, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res-
pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições
se compõe de duas laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, vinte e três de Dezembro de dois mil e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-
e nove.
duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-
cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
A Colaboradora Autorizada
Bernardete Isabel C. Simões Afonso que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
outro título formal extrajudicial.
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 688 de 5
de Janeiro de 2010
Cartório Notarial de Miranda do Douro
Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de
hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justifi-
cação e Permuta, exarada de folhas 70 a 72v do respectivo livro n°
101-C, em que foram justificantes: Maria Elisabete Ortega Raposo,
N.I.F. 165 511 001 e marido, Manuel de Sousa Taxa, N.I.F. 150 331
363, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ela
da freguesia de Genísio, concelho de Miranda do Douro, e ele da
freguesia de Braga (São Vítor), concelho de Braga, residentes na
Rua Fonte do Mundo. n° 61. 2° direito, Braga (São Vicente), Bra-
ga, titulares dos bilhetes de identidade respectivamente, números
3701486 e 1962804, emitidos em 30/09/2008 e 13/08/2004, ambas
pelo S.I.C. de Braga e declararam: Que são donos e legítimos pos-
suidores, com exclusão de outrem, da fracção indivisa de um quarto
do prédio rústico, sito em Fontázia, freguesia de Genísio, concelho
de Miranda do Douro, composto de terra de lameiro com freixos,
descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro
sob o número duzentos e noventa e três. sem qualquer inscrição de
transmissão, domínio ou mera posse correspondente à dita quota
indivisa, mas inscrita na respectiva matriz em nome da justificante
mulher sob o artigo 3882, com o valor patrimonial tributário para
efeitos de IMT de €129,07, igual ao atribuído. Que a mencionada
fracção indivisa de um quarto do indicado prédio, foi por eles ad-
quirida no ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por partilha
não formalizada da herança aberta por óbito de seu pai e sogro,
José Batista Martins Raposo, casado com Maria de Lurdes Afonso,
sob o regime da comunhão geral, residente que foi no referido lugar
de Especiosa, mas não dispõem de qualquer título formal para o
registar na conservatória. Que, no entanto a partir desse momen-
to, sempre estiveram na composse do identificado prédio com os
restantes compossuidores e com aqueles sempre praticaram actos
concretos de posse em relação ao direito possuído, participando
nas vantagens e encargos na proporção das suas quotas, gozando
a partir desse momento em conjunto com todos eles, de todos os
poderes que lhe pertenceram, nomeadamente, dele aproveitando
a pastagem para bovinos, dele recolhendo feno, lenha e madeira,
pagando os respectivos impostos, taxas e contribuições, com vista
ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades
por ele proporcionadas. Que, esta posse tem sido exercida sem in-
terrupção, de forma ostensiva, com a convicção de serem os únicos
donos, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem
quer que sej a, de forma correspondente ao exercício do direito de
propriedade da referida fracção de um quarto indiviso. Que, assim,
a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio do citado
imóvel desde o ano de mil novecentos e oitenta e quatro, conduziu à
aquisição por usucapião do direito de propriedade da quota indivisa
de um quarto, direito este que pela sua natureza é insusceptível de
ser comprovado pelos meios normais.
Está conforme o original o que certifico.
Miranda do Douro, 21 de Dezembro de 2009.
A Conservadora em exercício de funções notariais,
Carla Maria Ferreira da Silva
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 688 de
5 de Janeiro de 2010
Soluções do Passatempo
de 22/12/2009
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por
escritura lavrada no dia vinte e oito de Dezembro de dois mil e
nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo
Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16
em Bragança, exarada de noventa e quatro a folhas noventa e seis
verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e
dois –B”, ANTÓNIO MANUEL DOS SANTOS e mulher LÍDIA
DA CONCEIÇÃO DE JESUS, casados sob o regime da comunhão
de adquiridos, ele natural da freguesia de Carragosa, concelho de
Bragança e ela natural da freguesia de Castrelos, e residentes em
França, NIFS 168 285 150 e 210 318 139, fizeram as declarações
constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas
e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, vinte e oito de Dezembro de dois mil
e nove.
A Colaboradora Autorizada
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 688 de 5 de Janeiro de 2010
Bernardete Isabel C. Simões
Afonso
Que são donas e legítimos
possuidores, com exclusão de
outrem, do prédio urbano, sito
na Rua do Outeirinho, fregue-
sia de Espinhosela, concelho
de Bragança, composto por
casa de habitação de res do
chão e primeiro andar, com a
área de sessenta e oito virgula
cinquenta um metros quadra-
dos, e logradouro com a área
de duzentos e oitenta e um
virgula cinquenta metros qua-
drados, a confrontar do norte
com Rua Pública, do sul com
Lindolfo Garcia Afonso, do
nascente com Lazaro Alfre-
do Martins e do poente com
Lindolfo Garcia Afonso, não
descrito na Conservatória do
Registo Predial de Bragança,
mas inscrito na matriz respec-
tiva, sob o artigo 552, sendo
de 7 330,00 euros o seu valor
patrimonial, a que atribuem o
valor de oito mil euros.
Que os seus representados
entraram na posse do referido
prédio, em mil novecentos
e oitenta e quatro, por com-
pra verbal que dele fizeram
a Amílcar Rocha, residente
que foi na freguesia de Donai,
concelho de Bragança, sem
que no entanto ficassem a dis-
por de título formal que lhes
permita, o respectivo registo
na Conservatória do Registo
Predial; mas, desde logo, en-
traram na posse e fruição do
identificado prédio, em nome
próprio, posse assim detêm há
muito mais de vinte anos, sem
interrupção ou ocultação de
quem quer que seja.
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 688 de 5 de Janeiro de 2010
MUNICÍPIO DE BRAGANÇA
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
EDITAL Nº. 20/2009
ACÚRCIO ÁLVARO PEREIRA, PRIMEIRO SECRETÁRIO DA
MESA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE BRAGANÇA:
Torna público que, em cumprimento do disposto no artigo 91º.da Lei nú-
mero 169/99, de 18 de Setembro com a nova redacção dada pelo número
um do artigo 91º. da Lei número 5-A/2002, de 11 de Janeiro, a Assem-
bleia Municipal de Bragança, na Primeira Sessão ordinária realizada no
dia 18 de Dezembro do ano 2009, aprovou em minuta as propostas - pre-
viamente distribuída pelos Membros daquele Órgão Autárquico, com ex-
cepção da proposta relativa ao ponto 4.3 - A solicitação do Grupo Munici-
pal do PSD, com vista ao exercício de competências prevista na alínea b)
do artigo 49.º do Regimento, proposta de deliberação sobre Constituição
de Comissões da Assembleia Municipal, que foi retirada da Ordem de
Trabalhos, e outras, as quais constam, com as respectivas votações, da
certidão geral emitida em 30 de Dezembro de 2009.
A referida certidão poderá ser consultada, nos termos e para os efeitos
definidos na Lei, em qualquer dia útil, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às
17h30 na Secção de Apoio Administrativo da Assembleia Municipal de
Bragança, sita na Rua Abílio Beça nº. 75/77- Bragança.
Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual
teor que vão ser afixados nos lugares públicos de estilo.
Bragança e Assembleia Municipal, 30 de Dezembro de 2009.
Acúrcio Álvaro Pereira
Sudoku Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 688 de 5
de Janeiro de 2010
ANÚNCIO DE VENDA (1ª Publicação)
Processo 22/07.0TBVMS
Tribunal Judicial de Vimioso - Secção Única
Execução Comum (Sol Execução) Ref. Interna: PE- 32/2007
Data: 07-12-2009
Exequente: Man nordeste - Oficinas Auto Senhor dos Aflitos,
Lda.
Executado: Victor Manuel Cristino Garrido
Agente de Execução, Solicitadora de Execução Alexandra Go-
mes CP 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.°
70, Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bragança.
Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci-
vil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:
Bens em Venda
TIPO DE BEM: Bens Móveis não sujeitos a registo
DESCRIÇÃO:
Lote 1: Um empilhador Manitu de cor vermelho, modelo 3240.
Lote 2: Uma máquina pá-carregadora de cor amarela, modelo 916
PENHORADOS EM : 09.01.2008
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AOS BENS:
EXECUTADO: Victor Manuel Cristino Garrido, BI: 11301678
Nif: 223366501, com morada na Rua Alto do Feto, Carção - Vi-
mioso.
MODALIDADE DA VENDA:
Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na
Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na
compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 04 de
Fevereiro de 2010, pelas 14 Horas.
VALOR BASE: 4.000,00 Euros
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 2.800,00
Euros, correspondente a 70% do valor base, para a Lote 1
VALOR BASE: 2.600,00 Euros
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 1.820,00
Euros, correspondente a 70% do valor base, para a Lote 2
A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não
Está pendente oposição à execução Não
Está pendente oposição à penhora Não
A Solicitadora de Execução
Alexandra Gomes
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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 688 de 5
de Janeiro de 2010
MUNICÍPIO DE BRAGANÇA
CÂMARA MUNICIPAL
EDITAL N° 705/2009
Alteração ao Alvará de Loteamento Urbano n.° 7/1976, sito na
Zona de Vale dÁlvaro, em Bragança
Nos termos do n° 3 do artigo 27° do Decreto-Lei n° 555/99, de
16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo Decreto-Lei n°
60/2007, de 4 de Setembro, torna-se público que, foi requerido
na Câmara Municipal de Bragança, nos termos abaixo indicados,
em nome de Fernando José Peixinho de Araújo, contribuinte fiscal
número 176.754.997, na qualidade de proprietário do prédio sito
em Vale de Alvaro, Rua Vasco da Gama, lote número quatro, da
Freguesia da Sé, Concelho de Bragança um pedido de alteração ao
Alvará de Loteamento Urbano n° 7/1976, com aditamento datado
de 20/11/2006 por decorrência das deliberações tomadas em reu-
nião de câmara de 14/08/2006 e 13/11/2006, respectivamente.
O pedido incide na alteração das especificações TERCEIRA E
QUARTA do alvará de loteamento urbano n° 7/1976, aditado atra-
vés dos pontos “cinco ponto dois” e “cinco ponto três”, respectiva-
mente, da alteração ao alvará de loteamento urbano com obras de
urbanização datado de 20/11/2006 a que se alude, passando a cons-
tar: Alteração à especificação terceira, no sentido de ser permitida
que a cave possa ter uma área de 240,00m2 em vez dos 210,00m2
estabelecidos no referido aditamento ao alvará para aproveitamento
do desnível do terreno e que se possam construir dois anexos em
vez de um só, com uma área máxima de 25,00m2 cada. Alteração à
especificação quarta, no sentido de ser permitido que o alinhamento
do imóvel tenha um recuo de 4,40m em vez de 3,00m alinhando
pelo imóvel construído no lote 5 e possibilitando uma entrada auto-
móvel para a cave em rampa devido ao desnível do terreno, respei-
tante à edificação de imóvel em construção no lote 4.
Mantêm-se válidas todas as disposições constantes do Alvará de
Loteamento Urbano n° 7/1976 e suas alterações que não se encon-
tram alteradas pelo presente aditamento.
Conforme preceituado no n° 3 do artigo 27° do Decreto-Lei n°
555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção conferida pelo De-
creto-Lei n° 60/2007, de 4 de Setembro, a alteração da licença de
operações de loteamento não pode ser aprovada se ocorrer oposição
escrita da maioria dos proprietários dos lotes constantes do alvará.
Durante a instrução do procedimento constatou-se que não foi
possível realizar a notificação de todos os proprietários dos lotes
constantes do alvará n° 7/1976. Assim, nos termos definidos na
alínea d) do art° 70° do Código de Procedimento Administrativo,
se publicam este e outros de igual teor que vão ser afixados nos
lugares de estilo.
Nos termos supra citados preceitos legais. o projecto apresentado
pode ser consultado, juntamente com a informação técnica elabora-
da pelos serviços municipais, na Divisão de Urbanismo da Câmara
Municipal de Bragança, no horário normal de expediente – a saber:
09h00m às 12h30m e das 14h00m às 16h00m, aí podendo também
ser apresentadas, por escrito, reclamações, observações ou suges-
tões, pelo prazo de 10 dias (úteis), contados da data da publicação
do presente edital em dois jornais locais mais lidos.
Bragança, Paços do Município 30 de Dezembro de 2009.
O Vice-Presidente da Câmara
Engº. Rui Afonso Cepeda Caseiro
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 688 de 5
de Janeiro de 2010
Anúncio (1ª Publicação)
Citação de ausente em parte incerta - artigos 244.° 248.° do
C. P. Civil
Processo Nº. 165/08.3TBBGC
2.° Juizo Tribunal Judicial da Comarca de Bragança
Execução Comum (Sol. Execução) Ref. Interna: PE/20/2008
Data: 16-12-2009
Exequente: Banco Santander Totta. S.A.
Executado(s): Fernando Manuel e Silva António e Outro
Agente de Execução, Agente de Execução Alexandra Gomes CP
4009, com endereço profissional em Avª. João da Cruz, n.° 70, Edi-
fício S. Jose — 2.° Esq.° Frente, 5300-178 Bragança.
A CITAR: Fernando Manuel e Silva António, com última resi-
dência conhecida em Bairro da Mãe D’Agua - Rua do Souto 19,
2° - 5300 Bragança.
QUANTIA EXEQUENDA:46.252,69 €.
OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃO:
Nos termos e para os efeitos do disposto no art.° 248.° e ss, do C. P.
Civil, correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda
e última publicação do anúncio, citando o ausente Fernando Ma-
nuel e Silva António, casado, nascido a 31-03-1969, B.I. 9160062,
contribuinte fiscal n°217081860 com última residência conhecida
em Bairro da Mãe D ‘Agua - Rua do Souto 19, 2° - 5300 Bragança.,
comarca de Bragança, para no prazo de 20 (vinte) dias, decorrido
que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra
referida , nos termos do n° 1 do art.° 813.°, e n°6 do 812 ambos
do C. P. Civil.
Nos termos do disposto no art° 60.° do C. P. Civil e tendo em con-
sideração o valor do processo, para se opor à execução e/ou à pe-
nhora (que terá que ser apresentada no Tribunal supra identificado)
é obrigatória a constituição de advogado. Caso não se oponha à
execução consideram-se confessados os factos constantes do reque-
rimento executivo, seguindo-se os ulteriores termos do processo.
Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda acrescida das
despesas previsíveis da execução ( n.° 3 do art.° 821.° do C. P. Ci-
vil) e dos juros. Os honorários e despesas devidos ao Agente de
Execução ascendem no momento a 4.625,27 euros sem prejuízo
de posterior revisão. O Pagamento poderá ser feito no escritório do
Agente de Execução signatário, no horário indicado em rodapé.
O duplicado do requerimento executivo, da cópia do auto de penho-
ra e dos documentos juntos encontram-se à disposição do citando
na Secretaria do Tribunal judicial da Comarca de Bragança.
Este Edital encontra-se afixado na porta da último domicilio conhe-
cido do citando, em local próprio da Junta de Freguesia respectiva
e em local próprio do Tribunal Judicial da Comarca da última re-
sidência do citando
A Agente de Execução
Alexandra Gomes
Leia,
assine e
divulgue
29
 LAZER

TECNOLOGIA & INTERNET PASSATEMPOS

, Sudoku
Vila de Lomba
mais próxima
http://www.vinhais.com.pt/paginas/ O objectivo é preen-
vilar-de-lomba.php cher um quadrado
9x9 com números
de 1 a 9, sem repetir
números em cada
linha e cada coluna.
Também não se pode
repetir números em
cada quadrado de
3x3.

No rescaldo dos festejos natalícios, a freguesia de Vilar de Lomba, no con-

celho de Vinhais, aproxima-se dos habitantes através do endereço http://www.
vinhais.com.pt/paginas/vilar-de-lomba.php.
Terra de gentes hospitaleiras, Vilar de Lomba é rica em história, paisagens
e tradições que fazem jus à reputação dos vinhaenses. Soluções no próximo número

HORÓSCOPO Por Maysa

CARNEIRO GÉMEOS LEÃO BALANÇA SAGITÁRIO AQUÁRIO

Mago
Talvez sinta necessidade, de ter ao
seu lado alguém especial, por quem
se sinta envolvido, apaixonado.
Procure não andar nesse rodopio de
casos amorosos, que só lhe causam
desilusão. Com essas atitudes talvez
nem tenha percebido que deixou para
trás, um sem fim de corações magoa-
dos. Deixe que o amor se aproxime
calmamente, é benéfico para si.
Embora se encontre um pouco can-
sado, poderá vir a ser obrigado a fa-
zer um esforço, para estar altura dos
acontecimentos.
O peso das responsabilidades é mui-
to e a sua saúde está a ser seriamente
prejudicada.
Papa
Rectificar é de sábios. E você possui a
paciência e a sabedoria necessárias para
dar volta as situações. Neste momento
não adianta rancores, o mais importante
é libertar-se desses sentimentos negati-
vos, de modo a poder viver, sem toda
essa ansiedade, que não o levam a lado
nenhum.
Poderá ter que assumir responsabilida-
des extras, um pouco mais difíceis do
que as habituais.
Na saúde os abusos pagam-se caros pelo
que deverá fazer algumas mudanças na
sua vida.
Dependurado
Talvez não seja altura ideal para se per-
der em devaneios sentimentais. Concen-
tre-se na sua relação actual, dê-lhe maior
estabilidade, dialogo, de modo a obter
paz, equilíbrio, e momentos mais har-
moniosos. É capaz de superar a situação
se souber gerir de maneira diferente os
problemas.
Neste momento a solução não passa por
mudar de emprego, mas por gerir melhor
o que tem, pois o problema não está nos
outros, mas sim nas suas próprias limita-
ções, saiba superá-las.
Cuidado com as variações de temperatu-
ra, pois pode vir a ter problemas.
Louco
Um pouco de loucura nunca fez
mal a ninguém mas convêm não
perder a noção da realidade. Evite
os devaneios efémeros. Controle
os impulsos de modo a não fazer
sofrer os outros, ou vir a sofrer, por
situações que você próprio ajudou a
criar. Deixe-se de andar nas nuvens
procure ter os pés na terra, é bem
mais seguro.
Saiba conciliar os seus interesses
pessoais e profissionais.
Aprenda a não dar ouvidos ás neu-
roses.
Morte
Chegou a hora de esquecer o pas-
sado e todas as situações em que
nem sempre foi sincero, ou ainda
as que lhe deixaram uma profunda
mágoa no coração. Só irá colher
aquilo que semeou, se tiver sido
amor e compreensão será isso que
receberá.
A nível laboral sentir-se-á recom-
pensado por ter cumprido os seus
objectivos.
Acalme-se, liberte-se dessa an-
siedade em que se encontra, pois
senão o fizer, em breve sentirá as
mazelas.
Justiça
Talvez seja altura ideal para
aprender a superar a ansieda-
de que os assuntos amorosos
lhe provocam. Viva sem me-
dos, ame e deixe-se amar sem
limites ou complexos, pois a
vida poderá reservar-lhe muitas
surpresas.
A nível laboral o balanço será
positivo, apesar de ter que fazer
alguns sacrifícios.
Seja prudente, reforce as suas
defesas.

TOURO CARANGUEJO VIRGEM ESCORPIÃO CAPRICÓRNIO PEIXES

Papisa
Talvez neste momento passe por um
processo doloroso, e tenha que fe-
char o seu coração, para que ele não
sofra mais. Enfrente a situação, e
com calma procure perdoar e tentar
compreender o outro lado. E não se
esqueça: “não ambicione o que não
ganhou por direito próprio”.
Os seus projectos profissionais re-
querem força de vontade, paciência
e principalmente confiança em si.
Melhor a sua qualidade de vida, pois
senão tiver cuidado, poderá ter que
pagar um preço demasiado alto.
Força
De momento encontra-se numa posição
pouco comoda para si. Isto, porque tal-
vez tenha sido obrigado a rectificar ati-
tudes que em nada o beneficiavam, mas
que ao seus olhos pareciam ser correc-
tos. No entanto foi necessário empreen-
der um carácter forte em certas ocasiões,
mesmo que tivesse sido obrigado a des-
virtuar a sua própria natureza, geralmen-
te mais doce e harmoniosa.
Seja paciente e um pouco mais diplo-
mático, com as pessoas com quem tra-
balha.
Com todas as alterações na parte afecti-
va, ganhou novo entusiasmo, vitalidade,
juventude.
Diabo
Procure controlar a intensidade dos
seus sentimentos, pois a tendência
é deixar-se levar, como sempre,
pela paixão, do momento sem pen-
sar. Tenha por isso uma certa caute-
la com as emoções, mas para isso
precisa manter a cabeça sobre os
ombros e a mente lúcida.
Poderá ser confrontado com um
ambiente agitado, por isso é acon-
selhável toda a calma do mundo.
Procure harmonizar corpo e mente,
é algo que todos pretendem, mas
muito poucos conseguem.
Julgamento
Neste momento talvez não seja con-
veniente perder-se em devaneios
sentimentais. Se está livre, evite
envolver-se pois a única coisa que
necessita é de paz e de voltar a en-
contrar o equilíbrio. Procure não
passar do amor ao ódio, só porque
as coisas falharam.
Não se precipite e antes de tomar
alguma decisão, analise primeiro os
seus objectivos, e com calma procu-
re chegar a conclusões praticas.
Na saúde, algum cansaço que pode-
rá afectar a sua vitalidade.
Imperador
Evite atitudes emocionais de posse
ou dependência. Aprenda a confiar
nas pessoas que o amam, sem pedir
nada em troca. Se conseguir ser to-
lerante, compreensivo, e se houver
uma maior entrega da sua parte,
contribuirá para a felicidade dos
outros, e para a sua também.
Talvez seja necessário recorrer a
sua sabedoria, intuição, e paciên-
cia, para acompanhar os aconteci-
mentos.
Se insistir em levar uma vida dese-
quilibrada, lá se vai a sua saúde.
Ermita
Sente que para si chegou um mo-
mento de plenitude, de abundância,
em muitos sentidos. No entanto a
conjuntura é contraria a todas esta
euforia, e adverte-o para que seja
prudente, evitando excessos, pois
pode cair num estado emocional de
exigências, intolerância, ao deixar-se
levar pelos impulsos, criando situa-
ções conflituosas.
Faça um controle exaustivo do di-
nheiro, pois só desse modo conse-
guirá resolver a situação.
Dê mais atenção ao seu organismo
quando este se queixar.

30 5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE


INCLINÓMETRO
IVO
NEGAT
EDP – Distribuição
Depois das críticas de vá-
rios autarcas da zona Oeste, a
EDP volta a estar debaixo de
fogo. Em Espinhosela (Bra-
gança) há falhas na ilumi-
nação pública e em diversas
habitações. Inaceitável em
qualquer época do ano, espe-
cialmente no Inverno e numa
quadra festiva.
O Sócrates traz-nos
os Magalhães em Fevereiro,
se não nevar...
Um dia lá terei que regressar
à escola... ou serei a 1ª
Presidente da CMB?
5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE
O
POSITIV
Município de Macedo
de Cavaleiros
A cidade teve direito a fes-
ta de rua na noite de Passagem
de Ano, uma moda que está a
pegar em muitas cidades e vilas
do País. Fácil e barato, é uma
maneira de proporcionar bons
momentos à população residen-
te e a todos os que regressam à
terra nesta altura do ano.
Só nos falta aqui a Isabel
Alçada para escrever “Uma
Aventura em Rebordãos”.
INZONICES
Pelourinho
Escola de Pais – A Escola de Pais de Alfândega da Fé vai ficar sedeada
na Biblioteca Municipal da vila. Em Bragança também há um projecto seme-
lhante em curso, que por sinal até começou mais cedo, mas ainda não tem
um espaço atribuído. A muito custo e com algumas promessas da Câmara
à mistura, parece que foi cedida uma salinha na Escola Secundária Miguel
Torga. Contrastes…
Gabinete no feminino – Maria da
Luz Almeida é a nova Chefe de Gabinete do
Governador Civil de Bragança. A sucessora
de Leonel Afonso é analista de profissão e,
nas últimas Legislativas, integrou a lista de
candidatos à Assembleia da República, em
quinto lugar.
Escolhida – Depois das reviravoltas no
Centro de Emprego de Bragança, também há
novidades em Mirandela. A ex-subdirectora
regional de Agricultura e Pescas do Norte,
Júlia Rodrigues, é o nome mais apontado
para dirigir o Centro de Emprego da Prince-
sa do Tua, alcançando um merecido prémio
pelo resultado na Autárquicas 2009.
foto
Engº, quando inaugurar o Centro
Escolar da Sé também convida
o Presidente da Junta?
Novela
31
 Última Hora
Miranda do Douro
Rui Pereira reúne
governadores civis

Ministro regressa às origens

A cidade de Miranda do Douro

acolhe, no próximo fim-de-sema-
na, uma das reuniões de trabalho
mensais promovidas pelo Ministé-
rio da Administração Interna. Nas
sessões de trabalho estarão presen-
tes o titular daquela pasta, Rui Pe-
reira, os respectivos secretários de
Estado e os 18 governadores civis
do território nacional, bem como
representantes de outros serviços
afectos à Administração Interna.
O governador civil de Bragan-
ça, Jorge Gomes, adiantou ao Jor-
nal NORDESTE que este tipo de
descentralização é uma prática que
já vem da anterior legislatura.
“Em vez de se fazerem reuni-
ões em Lisboa, o ministro enten-
deu por bem, e após consulta aos
governadores civis, realizar uma
sessão de trabalho em cada um dos
distritos”, explicou o responsável.
O distrito de Bragança recebe
assim, e pela segunda vez, uma
sessão de trabalhos de um dos mais
importantes Ministérios do País.
“Eu propus que a reunião fosse
realizada em Terras de Miranda,
uma vez que o ministro da Admi-
nistração Interna nasceu neste
concelho”, sublinhou Jorge Go-
mes.
Esta poderá ser uma oportu-
nidade única para divulgar as pai-
sagens, a cultura, a gastronomia,
o folclore e a língua deste rincão
trasmontano.
Quanto à agenda, sabe-se, ape-
nas, que no final dos trabalhos ha-
verá uma declaração pública, pro-
ferida por Rui Pereira.
Recorde-se que o ministro da
Administração Interna nasceu na
aldeia de Duas Igrejas, a 24 de
Março de 1956.

Francisco Pinto

32 5 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE