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A oferta e a procura
2008
Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Índice
· Introdução
· Capacidade de alojamento
· Estimativa de dormidas
· Taxas de ocupação-cama
· Anexos
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Introdução
Em 2008 estavam em funcionamento em Portugal 1.047 O mercado alemão liderou, com 25% do total, as dormidas de
unidades de turismo de habitação e turismo no espaço rural, estrangeiros. As regiões do Norte, Alentejo e Centro
com um total de 11.692 camas disponíveis (+24 concentraram 75% do total de dormidas estimadas para o
estabelecimentos e +365 camas que em 2007). As país, e as modalidades de turismo rural, turismo de habitação,
modalidades de turismo rural e turismo de habitação casa de campo e hotel rural abrangeram 86% do total de
concentraram 56,8% das camas existentes no país. dormidas.
O número de dormidas estimadas foi de 523,5 mil (-21,2% A taxa de ocupação-cama foi de 14,8%, que correspondeu a
que em 2007), que se traduziu num decréscimo de 141 mil um decréscimo de 3,0 p.p. em relação ao ano de 2007. Os
dormidas. Os residentes em Portugal que representaram 56% hotéis rurais (25,5%) e as casas de campo (18,5%) foram as
do total, atingiram 292 mil dormidas, enquanto que os modalidades que alcançaram as médias de ocupação mais
estrangeiros (44% do total) atingiram 231 mil dormidas. elevadas. Ao nível regional, a Madeira (23,7%), Lisboa
(22,0%) e o Algarve (21,1%) atingiram as taxas médias de
ocupação mais altas.
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Leg end a: Os " Out r o s" co nt emp lam as casas p er t encent es ao T ur ismo R ur al e ao T ur ismo d e A ld eia
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Numa perspectiva regional (ver anexo 1 e 2), verifica-se que Todas as regiões registaram aumentos significativos no
82% das unidades de turismo de habitação e turismo no número de camas disponíveis para 2008, com excepção da
espaço rural em funcionamento localizavam-se nas regiões Madeira que manteve o mesmo número de estabelecimentos
Norte (43,8%), Centro (22,2%) e Alentejo (15,9%), de 2007.
proporcionando uma oferta de 9.698 camas (+354 camas
disponíveis que em 2007). A região Centro, 2ª maior região em termos de oferta, com
22,7% das camas disponíveis do país, apresentou um
Nas regiões do Alentejo e do Norte entraram em acréscimo de 155 camas (+22,7%) no ano em análise. A
funcionamento 15 unidades, que corresponderam a um região do Alentejo (3ª principal região com uma
acréscimo de 199 camas. representatividade de 18,8%), registou um aumento de 99
camas disponíveis (ver anexo 1 e 2).
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
0,0
Jan. Fev. M ar. Abr. M ai. Jun. Jul. A go . Set. Out. No v. Dez.
P o rtugal Estrangeiro
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Estimativa de dormidas por NUTS II - milhares; ∆% 08/07; quota As regiões do Norte (30,4%), Alentejo (23,8%) e Centro
[2008] (20,7%) concentraram 75% (391,8 mil) do total das dormidas
estimadas para o país (523,5 mil).
No rte
Valo r 159,1
Var. -6,9% Para a região Norte estimaram-se 159 mil dormidas (-11,7
Quo ta 30,4%
mil comparativamente ao período homólogo de 2007, ou seja -
Centro
Valo r 108,1
6,9%), das quais cerca de 102 mil (63,8%) geradas por
Var. -11,8%
residentes em Portugal e 57 mil (36,2%) por estrangeiros.
Quo ta 20,7%
Lisbo a A lentejo
Valo r 26.5
Var. -31,9%
Valo r 124,6 No Centro estimaram-se 108 mil dormidas que traduziram um
Var. -34,6%
Quo ta 5,1% Quo ta 23,8% decréscimo de 11,8%, em relação ao período homólogo de
A lgarve 2007. Esta situação resultou da regressão de 34,2% nas
Valo r 27,6
Var. -38,1%
dormidas dos residentes no estrangeiro, já que os nacionais
Quo ta 5,3% aumentaram 0,2% (+141 mil dormidas).
M adeira
Valor 48,5
Var. -6,4% O Alentejo, com 125 mil dormidas apresentou um decréscimo
Quota 9,3%
de 34,6% (-66 mil) face ao mesmo período de 2007. O
mercado nacional, apresentou um decréscimo de 42,4% (-60
A ço res
Valo r 29,0 mil), os residentes no estrangeiro apresentaram um
Var. -35,9%
Quo ta 5,5%
decréscimo -12,3%, equivalente a 6 mil dormidas.
Po rt ug al
Est r ang eir o
U ni d ad e: M ilhares
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Os hotéis rurais (18,9%), agro-turismo (12,2%), casas de Estimativa de dormidas por NUTS II - milhares
campo (19,4%), concentraram 50,5% das dormidas estimadas [2008]
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Em 2008, a Alemanha com 58 mil dormidas e uma quota de A Holanda e o Reino Unido posicionaram-se na 3ª posição,
25%, posicionou-se em 1º lugar no ranking dos mercados com uma quota de 12% do total das dormidas de
estrangeiros. Esse valor foi inferior ao ocorrido no período estrangeiros, respectivamente.
homólogo de 2007 em 23% (-18 mil dormidas).
Surge na 4ª posição a França (9% do total de estrangeiros),
A Espanha, com 33 mil dormidas, ocupou o 2º lugar (14% do com 20 mil dormidas, decresceu 19%, o que se traduziu em
total de dormidas de estrangeiros) e registou também uma menos 5 mil dormidas, face ao período homólogo.
diminuição de -14% (-5 mil dormidas).
Dormidas por mercados estrangeiros - milhares; ∆% 08/07 Estimativa dormidas por merc. estrangeiros - quota
[2008] [2008]
-23,2%
A lemanha 58,0
75,5
-14,1% Alemanha
Espanha 33,0 25%
Outros
38,5 28%
-36,3%
Ho landa 28,8
45,3
-24,7%
Reino Unido 27,9
37,0
-18,7% Holanda
França 20,4 França 12%
25,1 9%
-17,0%
Outro s 63,0
Espanha
75,9 Reino Unido 14%
12%
0 10 20 30 40 50 60 70 80
2007 2008
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
10,0
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Centro
Valo r 9,6% Em relação a 2007, Algarve e Lisboa registaram decréscimos
Var. -1,4 p.p.
de 15,6 e 7,2 p.p., respectivamente, já a região da Madeira
Lisbo a registou um ligeiro decréscimo de apenas 0,3 p.p..
Valo r 22,0% A lentejo
Var. -7,2 p.p. Valo r 19,7%
Var. -12,0 p.p.
O Norte foi a única região que manteve, em 2008, os valores
Algarve idênticos a 2007 (9,7% de ocupação).
Valo r 21,1%
Var. -15,6 p.p.
Aço res
Valo r 10,3% As restantes regiões, Centro (9,6%) e Açores (10,3%),
Var. -8,4 p.p.
registaram decréscimos homólogos, de 1,4 e 8,4 p.p.,
respectivamente.
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Anexos
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Turismo
Turismo de Turismo Agro- Casa de Hotel Total
Nº de estabelecimentos de
habitação rural turismo campo rural Geral
aldeia
Norte 116 198 53 80 3 9 459
Var. Abs. 08/07 3 -2 3 7 0 0 11
Var. % 08/07 2,7 -1,0 6,0 9,6 0,0 0,0 2,5
Centro 57 86 29 50 2 8 232
Var. Abs. 08/07 0 -1 0 5 1 3 8
Var. % 08/07 0,0 -1,1 0,0 11,1 100,0 60,0 3,6
Lisboa 12 12 1 2 27
Var. Abs. 08/07 -1 0 0 0
Var. % 08/07 -7,7 0,0 0,0 0,0
Alentejo 22 49 49 35 2 9 166
Var. Abs. 08/07 -1 1 0 1 0 3 4
Var. % 08/07 -4,3 2,1 0,0 2,9 0,0 50,0 2,5
Algarve 4 18 3 6 1 32
Var. Abs. 08/07 0 1 0 0 0 1
Var. % 08/07 0,0 5,9 0,0 0,0 3,2
Açores 14 20 3 44 1 82
Var. Abs. 08/07 0 1 0 -1 0 0
Var. % 08/07 0,0 5,3 0,0 -2,2 0,0 0,0
Madeira 8 7 2 31 1 49
Var. Abs. 08/07 0 0 0 0 0 0
Var. % 08/07 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Portugal 233 390 140 246 8 30 1.047
Var. Abs. 08/07 1 0 4 12 1 6 24
Var. % 08/07 0,4 0,0 2,9 5,1 14,3 25,0 2,3
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Turismo
Turismo de Turismo Agro- Casa de Hotel Total
Capacidade de alojamento (em camas) de
habitação rural turismo campo rural Geral
aldeia
Norte 1.329 1.940 645 572 68 287 4.841
Var. Abs. 07/06 37 -16 34 45 0 0 100
Var. % 07/06 2,9 -0,8 5,6 8,5 0,0 0,0 2,1
Centro 697 873 407 295 124 260 2.656
Var. Abs. 07/06 0 -4 0 42 20 97 155
Var. % 07/06 0,0 -0,5 0,0 16,6 19,2 59,5 6,2
Lisboa 136 113 12 74 335
Var. Abs. 07/06 -12 0 0 0
Var. % 07/06 -8,1 0,0 0,0 0,0
Alentejo 271 513 606 344 49 418 2.201
Var. Abs. 07/06 -11 12 -4 22 0 80 99
Var. % 07/06 -3,9 2,4 -0,7 6,8 0,0 23,7 4,7
Algarve 45 178 51 59 44 377
Var. Abs. 07/06 0 10 0 0 0 10
Var. % 07/06 0,0 6,0 0,0 0,0 2,7
Açores 151 214 48 242 28 683
Var. Abs. 07/06 0 10 0 -9 0 1
Var. % 07/06 0,0 4,9 0,0 -3,6 0,0 0,1
Madeira 104 74 12 381 28 599
Var. Abs. 07/06 0 0 0 0 0 0
Var. % 07/06 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Portugal 2.733 3.905 1.781 1.893 269 1.111 11.692
Var. Abs. 07/06 14 12 42 100 20 177 365
Var. % 07/06 0,5 0,3 2,4 5,6 8,0 19,0 3,2
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Turismo
Turismo de Turismo Agro- Casa de Hotel Total
Estimativa de dormidas de
Habitação Rural turismo Campo Rural Geral
Aldeia
Norte 49,1 48,8 22,0 18,1 3,7 17,4 159,1
Var. Abs. 08/07 -7,9 -9,4 1,8 -0,9 -1,9 6,5 -11,7
Var. % 08/07 -13,8 -16,2 9,1 -4,8 -34,0 59,9 -6,9
Centro 18,4 39,3 19,8 10,4 2,1 18,0 108,1
Var. Abs. 08/07 -1,2 -2,2 -16,6 -3,3 7,6 -14,4
Var. % 08/07 -5,9 -5,3 -45,6 -24,4 73,2 -11,8
Lisboa 9,7 4,5 (---) 11,3 26,5
Var. Abs. 08/07 -10,2 -4,6 1,4 -12,4
Var. % 08/07 -51,2 -50,8 13,9 -31,9
Alentejo 12,7 27,3 12,7 24,8 2,3 44,8 124,6
Var. Abs. 08/07 -7,5 5,7 -4,8 -19,5 -3,5 -36,2 -65,8
Var. % 08/07 -36,9 26,4 -27,6 -44,1 -60,4 -44,7 -34,6
Algarve 3,8 11,4 5,3 3,4 (---) 27,6
Var. Abs. 08/07 -2,6 -7,5 -7,5 -3,0 -17,0
Var. % 08/07 -40,7 -39,7 -58,9 -46,9 -38,1
Açores 6,6 12,1 1,8 7,5 (---) 29,0
Var. Abs. 08/07 -5,3 -6,8 -1,5 -1,8 -16,3
Var. % 08/07 -44,3 -36,1 -45,8 -19,7 -35,9
Madeira 3,1 3,1 1,5 37,2 (---) 48,5
Var. Abs. 08/07 -0,2 -3,0 0,1 -0,2 -3,3
Var. % 08/07 -6,0 -49,4 10,3 -0,7 -6,4
Portugal 103,4 146,5 64,1 101,4 9,2 98,9 523,5
Var. Abs. 08/07 -34,7 -27,9 -27,5 -28,9 -2,2 -13,3 -141,0
Var. % 08/07 -25,1 -16,0 -30,0 -22,2 -19,6 -11,9 -21,2
( - - - ) Sujeit o a seg r ed o est at í st ico
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Estimativa de dormidas, por NUTS II e países de residência - milhares; ∆ Abs. 08/07; ∆ 08/07
Anexo 4 [2008]
Estimativa de dormidas Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Madeira Portugal
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Estimativa de dormidas, por modalidades e países de residência - milhares; ∆ Abs. 08/07; ∆ % 08/07
Anexo 5 [2008]
Turismo
Turismo de Turismo Agro- Casa de Hotel Total
Estimativa de dormidas de
Habitação Rural turismo Campo Rural Geral
Aldeia
Alemanha 11,0 7,3 4,9 29,9 0,6 4,3 58,0
Var. Abs. 08/07 -2,4 -1,3 -1,7 -11,9 -0,4 0,3 -17,5
Var. % 08/07 -17,9 -14,6 -25,9 -28,6 -42,3 6,3 -23,2
Holanda 3,6 7,8 2,7 12,6 0,3 1,9 28,8
Var. Abs. 08/07 -4,9 -2,1 -8,3 -1,8 -0,2 0,9 -16,4
Var. % 08/07 -57,8 -21,5 -75,6 -12,8 -36,4 84,5 -36,3
Espanha 9,0 10,3 4,0 4,4 0,5 4,8 33,0
Var. Abs. 08/07 -1,0 -4,9 -0,6 0,9 -0,2 0,3 -5,4
Var. % 08/07 -9,6 -31,9 -13,3 26,2 -32,7 6,9 -14,1
Reino Unido 8,2 7,3 3,6 5,0 0,3 3,5 27,9
Var. Abs. 08/07 -4,0 -3,8 -3,6 0,2 -0,1 2,1 -9,1
Var. % 08/07 -32,5 -34,5 -50,1 4,5 -14,0 150,3 -24,7
França 5,9 6,2 2,6 3,2 0,3 2,1 20,4
Var. Abs. 08/07 -3,2 -1,5 0,5 -0,5 -0,2 0,3 -4,7
Var. % 08/07 -35,2 -19,3 22,3 -14,1 -44,4 16,0 -18,7
Outros 16,1 18,3 7,8 9,2 0,9 10,8 63,0
Var. Abs. 08/07 -10,5 -5,4 -2,4 2,0 -0,2 3,7 -12,9
Var. % 08/07 -39,6 -23,0 -23,6 27,2 -16,1 51,9 -17,0
Estrangeiro 53,8 57,2 25,6 64,2 2,9 27,5 231,1
Var. Abs. 08/07 -25,9 -19,0 -16,2 -11,2 -1,3 7,5 -66,1
Var. % 08/07 -32,5 -24,9 -38,7 -14,9 -31,0 37,8 -22,2
Portugal 49,7 89,3 38,5 37,2 6,3 71,4 292,4
Var. Abs. 08/07 -8,8 -9,0 -11,3 -17,6 -3,7 -24,5 -74,9
Var. % 08/07 -15,0 -9,1 -22,7 -32,2 -37,2 -25,5 -20,4
Total Geral 103,4 146,5 64,1 101,4 9,2 98,9 523,5
Var. Abs. 08/07 -34,7 -28,0 -27,5 -28,9 -5,0 -17,0 -141,0
Var. % 08/07 -25,1 -16,0 -30,0 -22,2 -35,4 -14,7 -21,2
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Anexo 6
Turismo
Turismo de Turismo Agro- Casa de Hotel Total
Nº de estabelecimentos de
habitação rural turismo campo rural Geral
aldeia
Norte 10,4 7,1 9,4 8,5 14,8 16,4 9,7
Var. p.p. 08/07 -0,3 -0,9 0,4 -1,5 -8,3 6,1 0,0
Centro 7,0 12,3 12,2 9,8 0,7 19,8 9,6
Var. p.p. 08/07 -0,4 -0,8 -10,7 -4,4 0,5 0,0 -1,4
Lisboa 21,5 11,4 (---) 41,6 22,0
Var. p.p. 08/07 -20,9 -12,1 15,2 -7,2
Alentejo 5,9 14,9 6,3 19,5 3,0 29,5 19,7
Var. p.p. 08/07 2,3 3,1 -1,7 -18,6 -20,8 -12,0
Algarve 19,0 18,9 28,3 6,5 (---) 21,1
Var. p.p. 08/07 19,0 -9,3 -36,2 -20,5 -15,6
Açores 10,4 15,3 2,4 8,0 (---) 10,3
Var. p.p. 08/07 -9,0 -10,1 n.r. -3,2 -8,4
Madeira 9,3 21,0 33,1 26,2 (---) 23,7
Var. p.p. 08/07 1,0 -0,9 3,1 -0,8 -0,3
Portugal 9,7 11,3 11,1 18,5 5,3 25,5 14,8
Var. p.p. 08/07 -1,3 -2,0 -4,7 -3,7 -2,5 -7,8 -3,0
( - - - ) Sujei t o a seg r ed o est at í st ico
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Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Conceitos
Turismo no Espaço Rural – Estabelecimentos que se destinam a prestar em espaços rurais, serviços de alojamento dispondo para
o seu funcionamento de um adequado conjunto de instalações, estruturas, equipamentos e serviços complementares, de modo a
preservar e valorizar o património arquitectónico, histórico, natural e paisagístico da respectiva região.
Nota: Os proprietários ou entidades exploradoras dos empreendimentos de turismo em espaço rural, bem como os seus
representantes, podem ou não residir no empreendimento durante o respectivo período de funcionamento. Os empreendimentos
de turismo no espaço rural podem ser classificados num dos seguintes grupos: “agro-turismo”, “casas de campo” e “hotéis
rurais”. Decreto-lei nº 39/08, de 07-03 (art.º 18º).
Turismo de Habitação – Estabelecimentos de natureza familiar instalados em imóveis antigos particulares que, pelo seu valor
arquitectónico, histórico ou artístico, é representativo de uma determinada época, nomeadamente palácios e solares, podendo
localizar-se em espaços rurais ou urbanos. Não pode possuir mais de 15 unidades de alojamento. Decreto-lei nº 39/08, de 07-03
(art.º 17º)
Turismo Rural – Estabelecimento de turismo no espaço rural que presta serviço de hospedagem de natureza familiar, em casas
rústicas particulares, que se integram na arquitectura típica regional por características que lhe são específicas, tais como a traça
e os materiais construtivos. Decreto-lei nº 54/02, de 11-03.
Agro-turismo – Empreendimento de turismo no espaço rural situado em explorações agrícolas que presta serviço de alojamento e
permite aos hóspedes o acompanhamento e conhecimento da actividade agrícola ou a participação nos trabalhos aí
desenvolvidos, de acordo com as regras estabelecidas pelo responsável. Não pode possuir mais de 15 unidades de alojamento.
Decreto-lei nº 39/08, de 07-03 (art.º 18º); Portaria nº 937/08 de 20-08 (art.º 7º).
19
Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Casa de Campo – Empreendimento de turismo no espaço rural situado em aldeias e espaços rurais que se integra, pela sua traça,
materiais de construção e demais características, na arquitectura típica do local onde se situa. Não pode possuir mais de 15
unidades de alojamento.
Nota: Ao conjunto de cinco ou mais casas de campo situadas na mesma aldeia ou freguesia, ou em aldeias ou freguesias
contíguas e que são exploradas de uma forma integrada, por uma única entidade, sem prejuízo da propriedade das mesmas
pertencer a mais de uma pessoa, chama-se Turismo de Aldeia. Decreto-lei nº 39/08, de 07-03 (art.º 18º); Portaria nº 937/08 de
20-08 (art.º 5º).
Hotel Rural - Empreendimento de turismo no espaço rural que, pela sua traça arquitectónica e materiais de construção, respeita
as características dominantes da região onde está implantado, podendo instalar-se em edifícios novos que ocupem a totalidade
de um edifício ou integrem uma entidade arquitectónica única e respeitem as mesmas características. Decreto-lei nº 39/08, de
07-03 (art.º 18º); Portaria nº 937/08 de 20-08 (art.º 8º).
Taxa de ocupação-cama - Indicador que permite avaliar a capacidade de alojamento média utilizada durante o período de
referência. Corresponde à relação entre o número de dormidas e o número de camas existentes no período de referência,
considerando como duas as camas de casal.
Dormida – Permanência de um indivíduo num estabelecimento que fornece alojamento, por um período compreendido entre as 12
horas de um dia e as 12 horas do dia seguinte.
20
Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural
Ficha Técnica
© Turismo de Portugal, IP
Título:
Equipa técnica:
Cristina Curto (tratamento de dados e texto)
Paula Gomes (apuramento dados)
Edição:
Maio de 2009
21