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Ricardo Lopes
Engenheiro Civil, M.Sc.
Quando a zelita entra em contato com vapor de gua, ela aglomera o vapor
no interior de seus poros por meio de uma reao fsico-qumica.
A seguir, a gua pode ser removida do material, deixando a energia trmica
armazenada - um fenmeno conhecido como armazenamento termal por
absoro.
E, ao contrrio do que parece, a zelita nem mesmo fica quente, mesmo
conseguindo produzir de forma reversa
temperaturas acima de 100C, possvel
segurar nas mos as bolotas do mineral.
Para retirar o calor basta coloc-las na
gua. A reao invertida e a gua fica
quente.
Enquanto as zelitas ficaram secas, o calor
fica
armazenado,
por
um
tempo
praticamente ilimitado.
Bateria trmica
Embora esse princpio j seja conhecido h bastante tempo, ningum o havia
usado para construir um dispositivo prtico. "Ns pegamos o princpio e
confirmamos que ele tecnicamente factvel," contou Blicker.
Ele e seus colegas comearam com um prottipo pequeno, de 1,5 litros. Com
os bons resultados, eles passaram para uma etapa com 15 litros.
Agora eles terminaram a construo de
uma bateria trmica" de 750 litros,
montado na estrutura de um continer,
que inclui todo o aparato necessrio
para
o
"carregamento"
e
o
"descarregamento" do calor.
Os testes mostraram que as zelitas
podem ser aquecidas e resfriadas
milhares de vezes, sem apresentar
qualquer sinal de desgaste.
De posse de seu reator mvel, eles pretendem agora testar o sistema em
diversas condies, otimizando seu rendimento e tentando baixar os custos de
fabricao do reator.
O foco inicial sero aplicaes industriais, mas os engenheiros afirmam que
essa bateria termal poder ser fabricada em diferentes tamanhos, servindo at
mesmo para residncias.