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socorro mdico vma, mas, tambm, absteve-se a prpria administrao escolar de nocar os pais da aluna angida, com a urgncia que
o caso requeria. preciso enfazar que o Poder Pblico, ao receber o
menor estudante em qualquer dos estabelecimentos da rede oficial
de ensino, assume o grave compromisso de velar pela preservao de
sua integridade #sica, devendo empregar todos os meios necessrios
ao integral desempenho desse encargo jurdico, sob pena de incidir em
responsabilidade civil pelos eventos lesivos ocasionados ao aluno, os
quais, muitas vezes, decorrem da inrcia, da omisso ou indiferena dos
servidores estatais. A obrigao de preservar a intangibilidade "sica dos
alunos, enquanto estes se encontram no recinto do estabelecimento escolar, constui encargo indissocivel do dever que incumbe ao Estado de
dispensar proteo efeva a todos os estudantes que se acharem sob a
guarda imediata do Poder Pblico nos estabelecimentos ociais de ensino. Descumprida essa obrigao, e vulnerada a integridade corporal do
aluno tal como no caso ocorreu emerge a responsabilidade civil do Poder Pblico pelos danos causados a quem, no momento do fato lesivo, se
achava sob guarda, ateno, vigilncia e proteo das autoridades e dos
funcionrios escolares (RE 109615-RJ RTJ n 163/1107-1114).
Como se v, o Pretrio Excelso concluiu pela responsabilidade
objeva da municipalidade fulcrado na obrigao que os agentes pblicos
nham de proteger a incolumidade "sica dos estudantes. O descumprimento desse dever constui a omisso especca, que d ensejo obrigao de indenizar pelo critrio objevo. S no caso de omisso genrica
emerge a responsabilidade subjeva do Estado.v
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