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1 Legislação
Legislação
Legislação do turismo de natureza
Neste trabalho irá ser elaborado um resumo sobre a legislação do turismo de
natureza, mostrando todos os passos para abrir uma casa de natureza
Introdução
Os espaços naturais surgem cada vez mais, no contexto internacional e nacional, como
destinos turísticos. As áreas protegidas são, deste modo, locais privilegiados como novos
destinos turísticos, para responder a outros tipos de procura, dispondo a prática de actividades
ligadas ao recreio, ao lazer e ao contacto com a natureza e às culturas locais, transmitindo um
sentido e noção de único e de identidade de espaço que vão espalhando por todo o nosso
território.
Sendo assim, o turismo de natureza é uma vertente na actividade turística no nosso país e
temos que assegurar a regulamentação necessária à compatibilização com a preservação dos
valores naturais e com as premissas do desenvolvimento local sustentável. No entanto, é
necessária uma promoção flexível e adequada, não pondo em causa a rentabilidade e a
preservação da natureza ou construídas no âmbito de um turismo sustentável.
Capitulo1
1- Disposições gerais
1.1- Noções
1.2 Instalações
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3 Legislação
As instalações devem integrar-se de modo adequado nas áreas onde se situam, de forma a
preservar, recuperar e valorizar o património arquitectónico, histórico, ambiental e
paisagístico.
Entende-se por casas de natureza as casas integradas em áreas protegidas, com destino a
proporcionar uma renumeração, hospedagem e que contribuam para criar um produto
integrado de valorização turística e ambiental das regiões onde se insiram.
Capitulo 2
2- Competências
2.1- Direcção-geral de turismo
Compete aos órgãos municipais prestar informação prévia sobre a possibilidade de instalação
de casas de natureza; Licenciar a construção das casas de natureza; Promover a vistoria das
casas, já equipadas em condições de iniciar a sua actividade, para efeitos da emissão da licença
de utilização turística para turismo de natureza; Aprender o alvará e determinar o
consequente encerramento destas casas turísticas, visto que a licença esteja caducada.
Capitulo 3
3- Da instalação das casas de natureza
Instalação
Regime aplicável
Quando esta deve parecer sobre o licenciamento da construção das casas de natureza, a
câmara deve consultar a entidade do pedido prévio, remetendo-lhe a documentação
necessária no prazo de 8 dias após a recepção. Sendo assim, a direcção-geral tem que verificar
os seguintes aspectos:
a) A adequação das casas de natureza projectada para o uso pretendido;
b) O cumprimento das normas estabelecidas;
c) A apreciação da localização das casas de natureza;
Após estas verificações a direcção-geral do turismo deve pronunciar-se no prazo de 30 dias a
contar da data de recepção da documentação, enquanto que, o prazo para a deliberação da
câmara municipal sobre esse pedido conta-se a partir da data da recepção do parecer.
Parecer desfavorável
Caso a direcção-geral do turismo tiver posse dos elementos que podem conduzir a um parecer
desfavorável, podem comunicar directamente com o interessado, e este no praxo de 8 dias
pode, por escrito, pronunciar-se de forma fundamentada.
Depois a direcção irá intervir numa comissão composta por todos os organismos necessários.
Onde esta irá pronunciar-se no praxo de 15 dias após o despacho. Por ultimo, quando a
direcção-geral do turismo determinar enviará o parecer à câmara municipal no praxo de 30
dias.
O funcionamento das casas de natureza depende apenas da licença de utilização turística para
casas de natureza. Esta licença destina-se a comprovar a observância das normas relativas às
condições sanitárias e de saúde pública.
Emissão da licença
A emissão da licença (no prazo de 15 dias a contar dão aceite da vistoria) é sempre precedida
por uma vistoria, que se deve realizar num prazo de 30 dias a contar da data da apresentação
do requerimento. Esta vistoria é efectuada através de uma comissão composta por vários
elementos necessários. Depois de procederem à vistoria, elaboram um auto, entregando uma
cópia ao requerente; caso a vistoria seja desfavorável, não pode ser emitida a licença de
utilização turística para casas de natureza.
Deferimento tácito
Alvará
Alteração da licença
Licença caducada
e) Quando, por qualquer motivo, a casa não puder ser classificada ou manter a
classificação de casa de natureza.
Sendo a licença caducada, a casa é seguidamente encerrada.
3.5- Classificação
Vistoria por efeitos de classificação
Classificação
No prazo de 15 dias a contar da realização da vistoria ou, mesmo não tendo havido vistoria, a
direcção-geral do turismo deve aprovar a classificação da casa e fixar a respectiva capacidade
máxima. Quando não coincidem com a classificação ou a capacidade provisórias, a decisão
deve ser fundamentada.
A classificação atribuída a uma casa pode ser revista se se verificar a alteração dos
pressupostos que a determinaram ao abrigo das normas e dos requisitos ou se o interessado
não realizar as obras ou não eliminar as deficiências.
Dispensa de requisitos
Capitulo 4
4- Exploração e funcionamento
4.1- Regime de exploração das casas de natureza
As casas de natureza e outras instalações onde se desenvolva o turismo de natureza devem ser
mantidas em boas condições e em perfeito estado de conservação e higiene, devem estar
dotadas dos meios adequados para preservação dos riscos de incêndio. Visto isso, a direcção-
geral do turismo pode determinar a reparação das deteriorações e avarias verificadas.
Os hóspedes devem pautar o seu comportamento pelas regras de cortesia e urbanidade, pagar
pontualmente as facturas relativas aos serviços que forem prestados e cumprir as normas de
funcionamento privativas da casa. Os hóspedes devem ainda abster-se de:
a) Penetrar as áreas de acesso vedado;
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b) Cozinhar nas salas dos quartos, salvo se estes dispuserem de equipamento eléctrico
para o fazer;
c) Fazer lume nos quartos, excepto se os mesmos dispuserem de lareira;
d) Alojar terceiros sem autorização do responsável pela casa;
e) Fazer-se acompanhar de animais, excepto se para tal estiverem autorizados.
Os hóspedes são responsáveis pelos danos que casem à casa e ao seu equipamento e
mobiliário.
O acesso às casas de natureza são livres, no entanto pode ser recusado o acesso ou a
permanência nas casas destinadas ao serviço de hospedagem a quem não cumprir os deveres
enunciados ou perturbe o ambiente familiar e a normal prestação do serviço.
4.8– Serviço
A entidade exploradora das casas de natureza pode contratar com terceiros a prestação de
serviços próprios da casa, mantendo-se responsável pelo seu funcionamento e o cumprimento
das normas.
Todos os serviços prestados nas casas de natureza devem ser facturados discriminadamente,
visto que pode ser exigido o pagamento antecipado.
Capitulo 5
5- Fiscalização e sanções
5.1- Competência de fiscalização
Em todas as casas de natureza deve existir um livro destinado aos utentes para que estes
possam formular observações e reclamações. Esta deve ser obrigatória e imediatamente
facultado ao utente que o solicite.
As casas devem estar abertas ao público durante, pelo menos, seis meses por ano.
5.5- Contra-ordenações
A aplicação das coimas e das sanções acessórias previstas no presente diploma e nos
regulamentos da competência da direcção-geral do turismo, é exercida pela mesma; se for da
competência do instituto da conservação da natureza, é exercida pela mesma; e se for da
competência da câmara municipal, é exercida pela mesma.
Capitulo 6
6-Disposições finais e transitórias
6.1- Registo
Conclusão
Nas informações de carácter geral relativas às casas de natureza e aos serviços que nelas são
oferecidas devem ser usados os sinais normalizados constantes de tabela a aprovar por
portaria do membro do governo responsável pela área do turismo.
Bibliografia
Imagens:
www.google.com
Informação
http://www.turismodeportugal.pt/
Portugu%c3%aas/conhecimento/le
gislacao/Pages/Legislacao.aspx