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UNINOVE – Centro Universitário Nove de Julho

Centro de Ensino Tecnológico e de Formação Específica


Tecnologia em Radiologia Médica

Física Geral - Aula Prática: MEDIDAS ELÉTRICAS

INTRODUÇÃO
Quando os terminais de um condutor elétrico são submetidos a uma diferença de
potencial elétrico (d.d.p.), verifica-se através do mesmo um movimento ordenado de cargas
elétricas, o qual denominamos corrente elétrica.
Os condutores elétricos que estamos acostumados a ver são geralmente metálicos, no
estado sólido. Os mais comuns são de cobre ou de alumínio. Entretanto, convém ressaltar que
muitos outros materiais são utilizados com essa finalidade e não necessariamente sólidos.
Nesta etapa estaremos estudando alguns casos particulares em que a corrente elétrica
se caracteriza como o principal fenômeno, do qual várias características podem ser
destacadas.

CONCEITOS
A razão entre a quantidade de carga elétrica que passa por uma secção transversal de
um condutor e o intervalo de tempo considerado é denominada Intensidade média de
Corrente Elétrica e é indicada por:

∆q
.i =
∆t

Considerando um condutor elétrico no qual se tem a intensidade de corrente elétrica i,


devido à uma d.d.p. U, o físico alemão George Simon Ohm (1787 – 1854), definiu a grandeza
física denominada RESISTÊNCIA ELÉTRICA ( R ) pela razão:

U
.R =
i

Desta forma, pode-se escrever a lei matemática U = R . i, conhecida por Lei de Ohm.
Os condutores elétricos que obedecem à essa lei, possuem a resistência elétrica
constante e são denominados Condutores ôhmicos. Os condutores que não obedecem à
essa lei não possuem a resistência elétrica constante e são denominados Condutores não
ôhmicos.
U U
U3 U3

U2 U2

U1 U1
i i
0 i1 i2 i3 0 i1 i2 i3

U1 U U U1 U U
= 2 = 3 = =R ≠ 2 ≠ 3
i1 i2 i3 i1 i2 i3
Condutores ôhmicos. Condutores não ôhmicos.

Os condutores elétricos que transformam a energia elétrica “que por eles passa”
exclusivamente em energia térmica são denominados Resistores.
Esse efeito de transformação de Energia Elétrica em energia Térmica é conhecido
por EFEITO JOULE, em homenagem ao físico britânico James Prescott Joule (1818 –1889)
Os resistores são largamente utilizados em nosso cotidiano, como por exemplo, nas
Torneiras Elétricas, Lâmpadas Incandescentes, Churrasqueiras Elétricas, etc.
R
A representação gráfica comum de um resistor é , porém, segundo a ABNT
R
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), a representação gráfica de um resistor é
Os resistores com os quais trabalharemos são praticamente resistores ôhmicos,
portanto, obedecem à Lei de Ohm.

Por questões de simplicidade, alguns resistores têm sua resistência elétrica indicada por
meio de um código de cores. A tabela seguinte servirá de roteiro para que possamos conhecer
as resistências elétricas dos resistores a serem utilizados.
COR ALGARISMO
Preto 0
Marrom 1
Vermelho 2
Laranja 3
Amarelo 4
Verde 5
Azul 6
Porcentagem de erro Violeta 7
Expoente da potência de dez Cinza 8
Branco 9
Unidade do fator que multiplica a potência de dez
ERRO PERCENTUAL (TOLERÂNCIA)
Dezena do fator que multiplica a potência de dez
CÔR ERRO PERCENTUAL
Ouro 5%
Prata 10%
SEM CÔR 20%
Obs: A MEDIDA É DADA EM OHMS ( Ω )
A medida da resistência elétrica é indicada por um fator com dois algarismos
significativos, o qual multiplica uma potência de dez.

O primeiro algarismo da esquerda para a direita, relativo a uma faixa colorida


constante no código de cores tabelado anteriormente, corresponde à
dezena do fator multiplicativo. O segundo algarismo corresponde à unidade
desse mesmo fator e o terceiro algarismo corresponde ao expoente da
potência de dez mencionada.

Ocorrem casos em que existe uma quarta faixa. Esta corresponde ao erro
percentual relativo. Se eventualmente esta faixa não existir, considera-se que a medida
indicada está acompanhada de um erro de até 20%.

Ex: Laranja → 3

Violeta → 7
prata
Vermelho → 2
vermelho
violeta Prata → 10%
laranja

Neste caso a resistência elétrica é R = 37 . 102Ω ± 10% ou R = 3,7 kΩ ± 10%

Também é possível determinarmos a medida da resistência elétrica de um condutor ou


de um resistor, utilizando um instrumento de medida para essa finalidade, conhecido por
ohmímetro.

NOTA: Alguns ohmímetros, antes de serem utilizados, devem ser zerados. Para tanto
colocamos seus terminais de conexão em curto circuito. Isto é feito encostando-se as
pontas de prova uma à outra. Outros ohmímetros não apresentam a possibilidade de
serem zerados, portanto, se o instrumento apresenta algum valor assinalado no visor
antes de sua utilização, o mesmo deve ser compensado na medida obtida.

Para podermos utilizar associações de resistores em circuitos elétricos é necessário que


conheçamos todas as possibilidades existentes e dentre elas eleger a(s) mais conveniente(s)
para o nosso caso.

Tem-se a possibilidade de uma Associação em Série, de uma Associação em Paralelo


ou de uma Associação Mista, ou seja, uma associação onde alguns resistores estão
associados em série entre si e estes, por sua vez, em paralelo com outros, ou vice-versa.

Determinar a Resistência Equivalente de uma associação de resistores significa


determinar a Resistência Elétrica de um resistor cujo efeito no circuito é o mesmo produzido
pela associação.

Para determinar a Resistência Equivalente é necessário que tenhamos os conceitos


destacados na experiência anterior.
• ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE
Dois ou mais resistores estão associados em série entre si, quando por eles
passa a mesma corrente elétrica.
n
R1 R2 R3
R eq = ∑R i
i=1 = R1 + R2 + R3 + ... + Rn
A B

• ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM PARALELO


R1
n
1 1 1 1 1 1
R2
R eq
= ∑R =
R1
+
R2
+
R3
++
Rn
A B i =1 i
R3

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

PARTE 1
OBJETIVOS:

1. Reconhecer um resistor.
2. Saber determinar a resistência elétrica de um resistor utilizando o código de cores.
3. Reconhecer um multímetro e operar o instrumento como ohmímetro.
4. Determinar a resistência equivalente de uma associação em série e em paralelo.

MATERIAL:

1. Resistores diversos.
2. Painel Acrílico ou Pront-o-labor (Matriz de Contato).
3. Multímetro digital.
4. Fios para conexões.

PROCEDIMENTO:
1. Utilizando-se do código de cores, ler as resistências elétricas dos resistores R1, R2, e R3.

R1 = ( ± )____ R2 = ( ± )____ R3 = ( ± )
____

2. Utilizando-se do ohmímetro, medir as resistências elétricas dos resistores R1, R2 e R3.

R1 = ( ± )____ R2 = ( ± )____ R3 = ( ± )
____
3. Associar os resistores R1, R2 e R3 em série entre si e determinar a resistência elétrica
equivalente à associação:
a. Utilizando as medidas do item 1.

Req. = ( ± )____

b. Utilizando as medidas do item 2.

Req. = ( ± )____

4. Utilizando-se do ohmímetro, medir a resistência elétrica entre os terminais livres dos


resistores R1 a R3.

Req. = ( ± )____

5. Compare os resultados obtidos nos itens 3 e 4 e justifique as possíveis diferenças.

6. Repetir os ítens 3, 4 e 5 com os resistores associados em paralelo.

PARTE 2
OBJETIVOS:

1. Operar o multímetro voltímetro e amperímetro.


2. Determinar a tensão e a corrente em um circuito de resistores em série e em
paralelo.
3. Verificar o comportamento de um resistor ôhmico.

MATERIAL:

1. Resistores diversos.
2. Painel Acrílico ou Pront-o-labor (Matriz de Contato).
3. Multímetro digital.
4. Fios para conexões.
5. Fonte de corrente contínua.

PROCEDIMENTO:
1. Regular a fonte para uma tensão de 5 V utilizando o voltímetro.

Observação: Medida de tensão - Voltímetro em Paralelo


Medida de corrente - Amperímetro em série
2. Associar os resistores R1, R2 e R3 em série entre si e determinar a tensão e a
corrente em cada um.
T1 = ( )____ T2 = ( )____ T3 = ( )____
i1 = ( )____ i2 = ( )____ i3 = ( )____

3. Associar os resistores R1, R2 e R3 em paralelo entre si e determinar a tensão e a


corrente em cada um.
T1 = ( )____ T2 = ( )____ T3 = ( )____
i1 = ( )____ i2 = ( )____ i3 = ( )____
4. Associar os resistores R1, R2 e R3 em série entre si e variar a tensão da fonte. Medir
a tensão e a corrente total do circuito cinco vezes.

Tensão Corrente
1
2
3
4
5
5. Construir um gráfico da tensão x corrente e determinar a resistência total do circuito.

6. Comparar com a resistência equivalente determinada na Parte 1 da experiência.

1. Capa

2. Sumário

3. Resumo ( + ou - 20 linhas)

4. Introdução teórica ( + ou - uma página)

5. Materiais e Métodos

6. Resultados

7. Discussão (entregar gráfico em papel milimetrado)

8. Conclusão

9. Bibliografia

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