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De Simmel a Luhmann
Gabriel Cohn
longe.
sociolgica da poca.
Difceis aproximaes
A tarefa de Simmel consiste em captar no momento mesmo
da sua emergncia os processos de sociao, aqueles em
que os fluxos da experincia vivida ganham forma e
persistem para alm dos contedos ntimos originais. Feito
isso, a demonstrao de como essas formas operam na
organizao das interaes mera decorrncia, por mais
que ocupe espao na sua obra. Para dar conta dessa tarefa
ele oscila entre dois modelos. O primeiro de carter
energtico. A vida (o fluxo das experincias) aparece como
fonte de energia que alimenta as relaes recprocas dos
elementos. A sociedade figura a como um conjunto de
aproximaes e afastamentos, no quadro dos efeitos da
presena desses elementos. A reciprocidade desses efeitos
o trao mais marcante desse modelo. Mas h um outro
tambm
persegue
nada
de
holismo.
Simmel
Simmel
confere
especial
relevo
dimenso
da
complexidade
incompatveis
com
seu
bom
sem-nmero
desconcertantes figuras.
de
possibilidades
de
relaes,
um paradigma da forma.
o problema.
organizados,
de
forma.
auto-referidos
autoconstituintes
sistema).
ateno
formao
nas
interaes,
como
pressuposta
de
identidades
mas,
pelo
contrrio,
de diferena.
discreparia
de
suspeita
estados
subjetivos
desencadeia
uma
em
alguns
pontos
importantes.
No
37
pontualmente,
por
operaes
seletivas
__________.
(1996),
Confianza.
Barcelona/Mxico,
correspondence
with
Gobineau.
Garden
City,
NJ,
Doubleday/Anchor Books.
experincias
possveis,
para
Luhmann.
de
discriminao
fina
do
olhar
BIBLIOGRAFIA
CAILL, Alain. (1988), "Nem holismo nem individualismo
metodolgicos. Marcel Mauss e o paradigma da ddiva".