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CENTRO DE EDUCAO
DEPARTAMENTO DE HABILITAES PEDAGGICAS
Disciplina: Poltica Educacional da Educao Bsica
Perodo letivo: Perodo letivo: 2014.1
Professor: SEVERINO ELIAS SOBRINHO
Nas palavras das autoras: " uma enganao afirmar que a inaptido
para expressar-se, que a ignorncia crassa em histria, em geografia, em
literatura e a incapacidade em seguir um raciocnio elementar" sejam um preo
que tenhamos de pagar para que todos se sintam vontade na escola,
permitindo a "incluso" de todos os alunos.
Sob o pretexto de instaurar na escola a igualdade, o ensino nivelado
por baixo. No h como escrever melhor do que elas: "A ambio da igualdade
a todo preo desencoraja o esforo de aprender, tipicamente individual".
No se pode abandonar o ensino de contedo ou deixar que os alunos
escolham o que querem aprender. possvel incluir todos os alunos na escola
-isto , democratizar o ensino, criando uma escola que atenda massa- sem a
atual catstrofe.
Alm dessas teses, as autoras criticam, com muita dureza, pedagogos,
professores, administradores, sindicatos de professores e a nova gerao de
pais.
Os sindicatos, especialmente, esto mais preocupados em defender a
mediocridade e o corporativismo. Eles apontam solues simplistas para todos
os males que afligem o ensino bsico, como o aumento dos oramentos ou
aes tecnolgicas nas escolas.
Isso sem falar nas ideologias que banalizam o ensino, como se o papel
principal da escola no fosse tirar o aluno da ignorncia.
O livro pode ser cido e ter adjetivos em excesso. Pode at ser injusto
com relao importncia de democratizar o acesso educao, algo
fundamental para diminuir as injustias da sociedade.
Mas ele preciso ao defender a destruio de alguns paradigmas to
em moda no Brasil, como:
- A qualidade inquestionvel e universal do trabalho em grupo;
- A "postura crtica" sobreposta absoro de conhecimento;
- A frouxido e a permissividade em vez de disciplina e cobrana;
- A prioridade das atividades "sociais" em vez do estudo persistente;
- A valorizao dos pesquisadores de banalidades;
- A nfase nas metodologias em vez dos contedos.
Vale a reflexo: quantas geraes de alunos sero prejudicadas at o
estudo persistente e o contedo voltarem a ser valorizados?
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