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BIBLIOTECA ESCOLAR
Regimento Interno
Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto
Capítulo I
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E EQUIPA EDUCATIVA
1- O serviço de Biblioteca Escolar, a seguir referido como BE, do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro
Padre Alberto Neto é constituído pela biblioteca da escola EB 2,3 Padre Alberto Neto, biblioteca da escola
EB1/JI de Rio de Mouro nº 1, biblioteca da escola EB1/JI de Rio de Mouro nº 2 e biblioteca da escola EB1 da
Rinchoa n.º 2.
2- As bibliotecas referidas no n.º 1 são constituídas por um conjunto de recursos físicos (instalações,
equipamento), humanos (professores, funcionários) e documentais (papel, audiovisual e informático),
organizados de modo a oferecerem à comunidade escolar elementos que contribuam para a sua formação e
informação.
2.1 - Materiais impressos: inclui livros, periódicos e um arquivo com trabalhos de alunos;
2.3 - Recursos audiovisuais: inclui equipamento áudio, vídeo e fotografia (projectores de vídeo,
projectores de diapositivos, retroprojectores, televisores, vídeos, leitores de DVD, máquinas
fotográficas e câmaras de vídeo), assim como cassetes de áudio, vídeo e DVD.
2.4 – Recursos digitais: objectos digitais ou digitalizados, acessíveis aos utilizadores através de
meios informáticos.
A BE deve inserir-se no novo modelo organizacional das escolas, como estrutura inovadora, funcionando
dentro e para fora da escola, capaz de acompanhar e impulsionar as mudanças nas práticas educativas,
necessárias para proporcionar o acesso à informação e ao conhecimento e o seu uso, exigidos pelas
sociedades actuais, tendo em vista atingir, entre outros, os seguintes objectivos:
1 - Tornar possível a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes e dotar a escola de um fundo
documental adequado às necessidades das diferentes disciplinas e níveis de ensino e projectos de trabalho.
3 - Providenciar acesso aos recursos locais, regionais e globais e às oportunidades que confrontem os alunos
com ideias, experiências e opiniões diversificadas.
4 - Organizar actividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para questões de ordem cultural e
social.
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6 - Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela cultura regional, nacional e universal.
2 - Os espaços das BE organizam-se em diferentes áreas funcionais, de acordo com as plantas em anexo.
1 – O horário de funcionamento da BE será definido no início de cada ano lectivo, de acordo com o plano de
actividades, e afixado em local visível.
2 – A BE deverá garantir o livre acesso aos utilizadores e o seu horário de funcionamento abranger todos os
alunos do agrupamento.
De acordo com a Portaria n.º 756/2009 de 14 de Julho, os serviços de biblioteca do agrupamento são
assegurados por dois professores bibliotecários.
1 — Aos professores bibliotecários cabe, com apoio da equipa da biblioteca escolar, a gestão do conjunto
das bibliotecas das escolas do agrupamento.
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d) Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e pedagógica dos recursos materiais
afectos à biblioteca;
e) Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação, promovendo a sua
integração nas práticas de professores e alunos;
h) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projectos de parceria com entidades locais;
4 — O professor bibliotecário que preste funções em regime de monodocência pode ter até cinco horas de
apoios educativos.
1 – Para coadjuvar os professores bibliotecários, é criada uma equipa nos termos definidos no Regulamento
Interno.
2 — Os docentes que integram a equipa da biblioteca escolar são designados pelo director do agrupamento
de entre os que disponham de competências nos domínios pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da
informação, das ciências documentais e das tecnologias de informação e comunicação.
3 — Na constituição da equipa da biblioteca escolar, deve ser ponderada a titularidade de formação de base
que abranja as diferentes áreas do conhecimento de modo a permitir uma efectiva complementaridade de
saberes.
5 - Fazem ainda parte da equipa educativa outros professores e funcionários que tenham formação ou
demonstrem possuir competências adequadas ao exercício das funções.
6 - Os professores com funções na BE para complemento de horário executarão as tarefas que lhes forem
confiadas pelo coordenador da equipa, em articulação com o director do agrupamento.
2 – O número de funcionários a afectar à BE deverá estar de acordo com a área das instalações e as
recomendações da Rede de Bibliotecas Escolares.
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a) Fazer o atendimento;
b) Controlar a leitura presencial e empréstimo domiciliário ou para as aulas;
c) Tratar tecnicamente os documentos;
d) Reproduzir em fotocópia os documentos;
e) Arrumar as instalações.
f) Colaborar no desenvolvimento das actividades da BE.
CAPÍTULO II
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOCUMENTAL
Numa visão de futuro que permita a constituição de uma rede de Agrupamento, com ligação à rede local
com a Biblioteca Municipal e redes nacionais, o tratamento documental do material livro e não-livro
decorre de normas internacionais. Para a gestão de todos os recursos de informação da BE/CRE e pesquisa
dos utilizadores utiliza-se um software informático para bibliotecas em formato Unimarc.
1- A Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto terá uma política de
colecções baseada nos princípios de liberdade intelectual, liberdade e igualdade de acesso e de
preservação de obras de referência, que se constituam já património cultural indiscutível.
2- A Biblioteca procurará ter uma colecção que apresente diversos pontos de vista sobre a generalidade dos
assuntos apresentando formatos que permitam diferentes formas de aprendizagem e também o uso
recreativo.
3 - As práticas de gestão e selecção da colecção deverão ser flexíveis de modo a responder à evolução das
necessidades dos utilizadores.
1 – A página web da BE e o blogue «Ler para Crer» são os veículos preferenciais para divulgação da
informação relativa às actividades e aos recursos existentes.
2 - A equipa da BE responsabiliza-se pela divulgação das novas aquisições e listas de difusão selectiva da
informação de acordo com as necessidades e solicitação dos utilizadores.
3 - Nas instalações da BE existe um computador com utilização preferencial para consulta do catálogo
electrónico.
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CAPÍTULO III
UTILIZAÇÃO
1 - Têm acesso à BE, a título ordinário, os membros do corpo docente e discente e os funcionários do
Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto.
2 - Podem ainda ser admitidas à frequência da BE outras pessoas devidamente autorizadas pelo director,
com conhecimento do coordenador da BE.
3 – No decurso de actividades e/ou iniciativas a decorrer no espaço da BE, as condições de acesso são as
definidas na planificação da actividade, tendo em vista o público-alvo.
6 - Não é permitido o visionamento e/ou audição de documentos que não pertençam ao CRE.
7 - Apenas é permitido o visionamento e/ou audição utilizando auscultadores, que serão fornecidos no acto
da requisição.
9 - O leitor/utilizador é responsável por qualquer estrago, que não resulte do seu uso normal, nos
equipamentos/documentos/suportes da informação, enquanto estiverem em seu poder.
10 - Os utilizadores devem chamar a atenção da equipa educativa em serviço na BE/CRE para os estragos
que encontrem em qualquer documento ou equipamento.
11 - Os leitores não devem colocar documentos abertos uns sobre os outros, escrever sobre os livros,
escrever notas marginais, sublinhar, ou fazer qualquer sinal ou marca.
12 - A equipa educativa da BE esforçar-se-á por estar à disposição dos utilizadores para os orientar na busca
temática relativa aos trabalhos que vêm realizar. Contudo, compete a cada professor, que solicita ao aluno
determinada leitura ou tarefa, a indicação dos suportes escritos, audiovisuais ou informáticos necessários.
13 - A sala de leitura é fundamentalmente para trabalho pessoal, devendo os seus utilizadores manter um
clima de silêncio e tranquilidade.
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1 - O empréstimo de livros para leitura domiciliária é reservado aos membros dos corpos docente e discente
e funcionários do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto.
4 - Durante o período de férias de Verão não haverá leitura domiciliária. Todos os livros terão de ser
devolvidos até 31 de Maio do ano lectivo correspondente.
6 - Os livros requisitados deverão ser devolvidos tal como foram recebidos pelo requisitante. Os leitores
serão responsabilizados pelas obras danificadas durante o período em que as tiveram em seu poder,
comprometendo-se a repô-las em caso de dano ou extravio.
8 - As cassetes VHS, DVD e CD-ROM poderão contudo ser requisitados pelos docentes para preparação de
actividades didáctico/pedagógicas durante três dias.
3 - O acesso aos recursos informáticos far-se-á mediante a apresentação do cartão de estudante ou cartão
de utilizador, caso este seja instituído.
5 - A sala de informática só estará aberta à comunidade educativa quando houver um professor, animador
ou funcionário que garanta o apoio aos utilizadores. Estas situações serão definidas no início do ano lectivo.
6 - No acesso aos postos de trabalho, têm prioridade os alunos que se proponham realizar actividades
subordinadas a projectos curriculares.
8 - Qualquer anomalia verificada durante a utilização dos equipamentos deve ser registada na folha de
ocorrências.
10 - Para utilizar qualquer CD-ROM, o utilizador deverá requisitá-lo junto da funcionária de serviço
preenchendo uma requisição.
• introduzir "passwords";
• alterar a configuração dos computadores ou do software instalado;
• instalar software sem autorização do responsável do sector;
• utilizar disquetes pessoais, CD-ROM ou discos amovíveis nos computadores, sem, primeiro, os
elementos da equipa educativa em serviço verificarem se têm vírus;
• consultar e (ou) armazenar arquivos, imagens ou informação cujo conteúdo possa ser considerado
moralmente ofensivo ou de algum modo não ético.
21 - Os elementos da equipa da BE devem verificar se o conteúdo dos artigos anteriores foram respeitados.
22 - Os alunos e os professores poderão imprimir texto ou imagem aos preços aprovados pela direcção da
escola, constantes de tabela afixada na BE.
23 - Os utilizadores que pretendam gravar trabalhos no disco do computador poderão fazê-lo na pasta Meus
Documentos, criando subpastas com o nome, número e turma. De qualquer modo, equipa da BE não se
responsabiliza pelo conteúdo dessas pastas, caso seja necessária a reinstalação do sistema.
1 - A utilização do equipamento audiovisual deverá respeitar a legislação em vigor, bem como o estipulado
no Regulamento Interno da Escola.
2 - É permitida a utilização dos recursos audiovisuais a membros dos corpos docente e discente e
funcionários do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto.
4 - A BE não se responsabiliza por avarias decorrentes de uma má utilização, ficando por isso a reparação
dos equipamentos utilizados nessas condições, ou a sua substituição, a cargo dos seus utilizadores.
5 – A BE apenas fornecerá materiais de gravação (cassetes áudio, vídeo, DV, CDR, DVDR etc.) para
actividades de âmbito curricular com a utilização dos seus equipamentos.
6 - De todos os trabalhos realizados com recurso aos equipamentos da BE sugere-se (existindo interesse
histórico, didáctico ou pedagógico) a entrega de uma cópia para arquivo.
7 - Qualquer omissão ou dúvida decorrente da aplicação deste regulamento poderá ser regulada pelo
Regulamento Interno.
• Os professores que tenham efectuado requisição dos mesmos com 24 horas de antecedência para
efeito de aulas;
• Os professores que, em actividade lectiva, não tendo efectuado qualquer requisição, e os
pretendam utilizar para efeitos pedagógicos e didácticos;
• Os alunos, sempre que se proponham realizar actividades subordinadas a projectos curriculares ou
trabalhos de apoio a outros projectos;
• Os alunos, sempre que se proponham realizar trabalhos extracurriculares, desde que apresentem
projecto para o efeito, bem como um docente responsável pelo mesmo;
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• Os professores, sempre que se proponham realizar actividades extracurriculares, ou ainda para
efeitos de valorização profissional e utilização pessoal, carecendo nestes casos de autorização
Conselho Executivo, após ouvido o coordenador da equipa da BE.
9 - Os equipamentos solicitados para trabalhos colectivos, a realizar pelos alunos, terão prioridade
relativamente aos trabalhos individuais.
10 - A responsabilização pela incorrecta utilização dos recursos decorrerá da análise de cada situação,
sempre que tal se justifique, e ficará sujeita às sanções previstas no Regulamento Interno (sem prejuízo do
referido no ponto um), podendo cumulativamente o Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto
Neto vir a ser ressarcida por eventuais prejuízos que lhe sejam causados.
11 - Sempre que algum dos elementos da equipa da BE presencie alguma atitude susceptível de danificar
propositadamente os equipamentos, poderá, se assim o entender, inibir o prevaricador da sua utilização
momentânea, dando de imediato conhecimento do sucedido à direcção do agrupamento.
1- Todas e quaisquer dúvidas relativas ao funcionamento dos aparelhos deverão ser colocadas antes da sua
utilização.
3 - Quando da utilização dos equipamentos, deverá obrigatoriamente ser preenchido o registo de utilizador
que se encontra junto de cada aparelho ou grupo de aparelhos, mesmo que tenha sido feita requisição.
5 - Qualquer anomalia detectada deverá ser comunicada imediatamente à equipa da BE através da folha de
ocorrência, disponível nas instalações da BE ou nos pavilhões onde foi requisitado o equipamento.
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1 - Os equipamentos existentes em cada pavilhão são sempre da responsabilidade dos Auxiliares de Acção
Educativa, desde que não estejam sob a vigilância e responsabilidade dos professores.
2 – Relativamente aos equipamentos sob a sua responsabilidade, os Auxiliares de Acção Educativa deverão:
a) Dispor, em cada piso, de um registo de requisições de forma a optimizar a utilização dos recursos;
b) Providenciar no sentido de os docentes preencherem a ficha de utilização de cada aparelho;
c) Recolher as folhas de ocorrência entregues pelos docentes e fazê-las chegar à equipa da BE;
d) Providenciar no sentido de ser garantida a segurança absoluta aos equipamentos à sua
responsabilidade;
e) Proceder à entrega e à recolha dos equipamentos, devolvendo-os à sala de origem, quando tiverem
de ser deslocados;
f) Comunicar a existência de qualquer avaria ou anomalia, no tempo útil de 24 horas, utilizando para
o efeito a folha de registo de ocorrências que lhes foi distribuída, caso alguma seja detectada e não
tenha sido comunicada;
g) Elaborar um levantamento dos aparelhos e acessórios à sua responsabilidade e do seu estado de uso
no final de cada período lectivo e entregá-lo ao responsável pelo Sector.
2 - Estes equipamentos são requisitados em impresso próprio junto da funcionária da BE, tanto quanto
possível, com pelo menos uma semana de antecedência.
3 - Ao requisitar o equipamento, o docente deve confirmar se o mesmo está disponível na data e hora
pretendidas.
4 - Todos os campos da requisição são de preenchimento obrigatório, caso contrário, esta ficará sem efeito.
6 - O equipamento é levantado, na data indicada, contra a entrega da respectiva requisição, junto da Chefe
dos Serviços de Administração Escolar.
8 - Seguidamente, deverá assinar a verificação dos conteúdos das malas de transporte, em impresso
próprio, que ficará à guarda dos Serviços de Administração Escolar.
9 - Em caso de desistência, o docente deverá anular a requisição. Assim será possível colocar o material à
disposição de outros docentes.
11 - No caso de os alunos quererem usar o equipamento, a requisição deverá ser efectuada pelo docente
responsável pela disciplina em que os alunos o pretendem utilizar.
12 - O equipamento deverá ser imediatamente entregue nos Serviços de Administração Escolar, findo o
período de utilização.
14 - No momento da entrega, o docente deverá assinar de novo o documento referente aos conteúdos das
malas de transporte.
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15 - Este material só pode ser usado fora da escola a título excepcional e com autorização expressa do
director do agrupamento.
16 - Qualquer questão omissa neste regulamento será resolvida pelo responsável pelo equipamento ou pela
direcção do agrupamento.
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art.º 21.º
O presente regimento deve ser divulgado a toda a comunidade escolar, no início de cada ano lectivo.
Art.º 22.º
De todas as actividades realizadas na escola, e da qual resulte a produção de documentos com interesse
histórico, didáctico ou pedagógico, deverá ser entregue na BE uma cópia para arquivo e catalogação.
Art.º 23.º
O plano de actividades da BE deverá privilegiar sempre a partilha de recursos entre as escolas do
agrupamento e o estabelecimento de parcerias, com instituições locais e regionais, tendo em vista a
consecução dos objectivos traçados.
Art.º 24.º
O financiamento da BE será feito de acordo com a legislação em vigor.
Art.º 25.º
O desrespeito pelas normas deste regimento pode acarretar a aplicação de medidas educativas disciplinares
previstas no Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas, em especial a suspensão do direito de
frequência da BE.
Art.º 26.º
Qualquer situação omissa será resolvida pelo coordenador da BE ou pela direcção executiva.
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