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Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto

BIBLIOTECA ESCOLAR

Regimento Interno
Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto

REGIMENTO DA BIBLIOTECA ESCOLAR

Capítulo I
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E EQUIPA EDUCATIVA

Art.º 1.º – Definição

1- O serviço de Biblioteca Escolar, a seguir referido como BE, do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro
Padre Alberto Neto é constituído pela biblioteca da escola EB 2,3 Padre Alberto Neto, biblioteca da escola
EB1/JI de Rio de Mouro nº 1, biblioteca da escola EB1/JI de Rio de Mouro nº 2 e biblioteca da escola EB1 da
Rinchoa n.º 2.

2- As bibliotecas referidas no n.º 1 são constituídas por um conjunto de recursos físicos (instalações,
equipamento), humanos (professores, funcionários) e documentais (papel, audiovisual e informático),
organizados de modo a oferecerem à comunidade escolar elementos que contribuam para a sua formação e
informação.

2 - Os recursos das BE estão organizados em três grandes grupos:

2.1 - Materiais impressos: inclui livros, periódicos e um arquivo com trabalhos de alunos;

2.2 - Recursos informáticos: inclui computadores, impressoras, digitalizadores, CD-ROM e DVD;

2.3 - Recursos audiovisuais: inclui equipamento áudio, vídeo e fotografia (projectores de vídeo,
projectores de diapositivos, retroprojectores, televisores, vídeos, leitores de DVD, máquinas
fotográficas e câmaras de vídeo), assim como cassetes de áudio, vídeo e DVD.

2.4 – Recursos digitais: objectos digitais ou digitalizados, acessíveis aos utilizadores através de
meios informáticos.

Art.º 2.º – Objectivos

A BE deve inserir-se no novo modelo organizacional das escolas, como estrutura inovadora, funcionando
dentro e para fora da escola, capaz de acompanhar e impulsionar as mudanças nas práticas educativas,
necessárias para proporcionar o acesso à informação e ao conhecimento e o seu uso, exigidos pelas
sociedades actuais, tendo em vista atingir, entre outros, os seguintes objectivos:

1 - Tornar possível a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes e dotar a escola de um fundo
documental adequado às necessidades das diferentes disciplinas e níveis de ensino e projectos de trabalho.

2 - Permitir a integração dos materiais impressos, audiovisuais e informáticos e favorecer a constituição de


conjuntos organizados em função de diferentes temas.

3 - Providenciar acesso aos recursos locais, regionais e globais e às oportunidades que confrontem os alunos
com ideias, experiências e opiniões diversificadas.

4 - Organizar actividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para questões de ordem cultural e
social.

5 - Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e


produção de informação, tais como: seleccionar, analisar, criticar e utilizar documentos; desenvolver um
trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em grupo, por solicitação do professor ou da sua
própria iniciativa; produzir sínteses informativas em diferentes suportes.

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6 - Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela cultura regional, nacional e universal.

7- Ajudar os professores a planificarem as suas actividades de ensino e a diversificarem as situações de


aprendizagem.

8 - Associar a leitura, os livros e a frequência da BE à ocupação lúdica dos tempos livres.

9 – Promover a partilha de recursos entre as escolas do Agrupamento.

Art.º 3.º – Espaços físicos

1 - A BE é constituída, em termos orgânicos, por um Sector de Leitura, um Sector de Audiovisuais e um


Sector de Tecnologias de Informação e Comunicação.

2 - Os espaços das BE organizam-se em diferentes áreas funcionais, de acordo com as plantas em anexo.

3 - A lotação dos diferentes espaços que constituem o serviço de BE so agrupamento é a seguinte:

Biblioteca da escola EB 2,3 Padre Alberto Neto:


Biblioteca: 24 lugares sentados; Sala de Informática: 16 lugares sentados.

Biblioteca da escola EB1/JI de Rio de Mouro nº 1:

Biblioteca da escola EB1/JI de Rio de Mouro nº 2:

Biblioteca da escola EB1 da Rinchoa n.º 2:

Art.º 4.º – Horário

1 – O horário de funcionamento da BE será definido no início de cada ano lectivo, de acordo com o plano de
actividades, e afixado em local visível.

2 – A BE deverá garantir o livre acesso aos utilizadores e o seu horário de funcionamento abranger todos os
alunos do agrupamento.

Art.º 5º – Professores Bibliotecários

De acordo com a Portaria n.º 756/2009 de 14 de Julho, os serviços de biblioteca do agrupamento são
assegurados por dois professores bibliotecários.

1 — Aos professores bibliotecários cabe, com apoio da equipa da biblioteca escolar, a gestão do conjunto
das bibliotecas das escolas do agrupamento.

2 — Compete ao professor bibliotecário:

a) Assegurar serviço de biblioteca para todos os alunos do agrupamento;

b) Promover a articulação das actividades da biblioteca com os objectivos do projecto educativo, do


projecto curricular de agrupamento/escola e dos projectos curriculares de turma;

c) Assegurar a gestão dos recursos humanos afectos às bibliotecas;

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d) Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e pedagógica dos recursos materiais
afectos à biblioteca;

e) Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação, promovendo a sua
integração nas práticas de professores e alunos;

f) Apoiar as actividades curriculares e favorecer o desenvolvimento dos hábitos e competências de leitura,


da literacia da informação e das competências digitais, trabalhando colaborativamente com todas as
estruturas do agrupamento;

g) Apoiar actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular incluídas no plano de


actividades ou projecto educativo do agrupamento;

h) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projectos de parceria com entidades locais;

i) Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de auto-avaliação a


remeter ao Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares (GRBE);

j) Representar a biblioteca escolar no conselho pedagógico, nos termos do regulamento interno.

3 — O professor bibliotecário pode optar por manter a leccionação de uma turma.

4 — O professor bibliotecário que preste funções em regime de monodocência pode ter até cinco horas de
apoios educativos.

Art.º 6.º – Equipa

1 – Para coadjuvar os professores bibliotecários, é criada uma equipa nos termos definidos no Regulamento
Interno.

2 — Os docentes que integram a equipa da biblioteca escolar são designados pelo director do agrupamento
de entre os que disponham de competências nos domínios pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da
informação, das ciências documentais e das tecnologias de informação e comunicação.

3 — Na constituição da equipa da biblioteca escolar, deve ser ponderada a titularidade de formação de base
que abranja as diferentes áreas do conhecimento de modo a permitir uma efectiva complementaridade de
saberes.

4 — O coordenador da equipa da biblioteca escolar é designado pelo director do agrupamento de entre os


professores bibliotecários.

5 - Fazem ainda parte da equipa educativa outros professores e funcionários que tenham formação ou
demonstrem possuir competências adequadas ao exercício das funções.

6 - Os professores com funções na BE para complemento de horário executarão as tarefas que lhes forem
confiadas pelo coordenador da equipa, em articulação com o director do agrupamento.

7 - O mandato dos membros da equipa decorre da legislação em vigor.

Art.º 7.º – Funcionários

1 – As instalações da BE deverão dispor de funcionários afectados exclusivamente ao serviço da BE.

2 – O número de funcionários a afectar à BE deverá estar de acordo com a área das instalações e as
recomendações da Rede de Bibliotecas Escolares.

3- Compete aos funcionários destacados exclusivamente para a BE:

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a) Fazer o atendimento;
b) Controlar a leitura presencial e empréstimo domiciliário ou para as aulas;
c) Tratar tecnicamente os documentos;
d) Reproduzir em fotocópia os documentos;
e) Arrumar as instalações.
f) Colaborar no desenvolvimento das actividades da BE.

CAPÍTULO II
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOCUMENTAL

Art.º 8.º – Rede

Numa visão de futuro que permita a constituição de uma rede de Agrupamento, com ligação à rede local
com a Biblioteca Municipal e redes nacionais, o tratamento documental do material livro e não-livro
decorre de normas internacionais. Para a gestão de todos os recursos de informação da BE/CRE e pesquisa
dos utilizadores utiliza-se um software informático para bibliotecas em formato Unimarc.

Art.º 9 - Política de Desenvolvimento da Colecção

1- A Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto terá uma política de
colecções baseada nos princípios de liberdade intelectual, liberdade e igualdade de acesso e de
preservação de obras de referência, que se constituam já património cultural indiscutível.

2- A Biblioteca procurará ter uma colecção que apresente diversos pontos de vista sobre a generalidade dos
assuntos apresentando formatos que permitam diferentes formas de aprendizagem e também o uso
recreativo.

3 - As práticas de gestão e selecção da colecção deverão ser flexíveis de modo a responder à evolução das
necessidades dos utilizadores.

4 – As normas específicas de desenvolvimento da colecção encontram-se registadas do documento «Política


de Desenvolvimento da Colecção da Biblioteca Escolar»

Art.º 10.º – Procedimentos técnico-documentais

1 - Os procedimentos técnico-documentais decorrem das normas internacionais com as adaptações


nacionais, sob a responsabilidade da Biblioteca Nacional para catalogação (Regras Portuguesas de
Catalogação) e classificação (Tabela de Autoridade da Classificação Decimal Universal, edição abreviada).

2 - Relativamente à indexação, utiliza-se a “Lista de Cabeçalhos de Assunto para Bibliotecas”, na


adaptação portuguesa da obra de M. Blanc-Montmayeur e F. Danset.

3 - Todos os procedimentos da cadeia de tratamento técnico-documental devem obedecer a critérios de


adequação aos perfis de utilizadores, coerência e unicidade documental. Estes critérios encontram-se
registados no “Manual de Operações Documentais”.

Art.º 11.º – Divulgação da informação

1 – A página web da BE e o blogue «Ler para Crer» são os veículos preferenciais para divulgação da
informação relativa às actividades e aos recursos existentes.

2 - A equipa da BE responsabiliza-se pela divulgação das novas aquisições e listas de difusão selectiva da
informação de acordo com as necessidades e solicitação dos utilizadores.

3 - Nas instalações da BE existe um computador com utilização preferencial para consulta do catálogo
electrónico.

4 - Na BE é obrigatório constar informação sobre todos os recursos de informação existentes na escola.

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CAPÍTULO III
UTILIZAÇÃO

Art.º 12.º – Acesso

1 - Têm acesso à BE, a título ordinário, os membros do corpo docente e discente e os funcionários do
Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto.

2 - Podem ainda ser admitidas à frequência da BE outras pessoas devidamente autorizadas pelo director,
com conhecimento do coordenador da BE.

3 – No decurso de actividades e/ou iniciativas a decorrer no espaço da BE, as condições de acesso são as
definidas na planificação da actividade, tendo em vista o público-alvo.

Art.º 13.º – Leitura/audição/visionamento na BE

1 - O acesso à consulta/visionamento/audição de documentos na BE far-se-á mediante a apresentação do


cartão de aluno/professor/funcionário ou cartão de utilizador, caso este seja instituído.

2 - Os utilizadores ocupam os espaços destinados à leitura/audição/visionamento apenas com os materiais


necessários ao seu trabalho.

3 - Os utilizadores devem dirigir-se ao balcão de atendimento para requisitar os equipamentos


(computador/leitor de vídeo/DVD/áudio), através de ficha própria, e/ou os documentos de que necessitam
(audiovisual ou informático).

4 - O acesso ao material livro é feito em regime de livre acesso.

5 - O acesso ao material áudio/vídeo é feito mediante requisição e de acordo com as condições de


utilização específicas de cada recurso.

6 - Não é permitido o visionamento e/ou audição de documentos que não pertençam ao CRE.

7 - Apenas é permitido o visionamento e/ou audição utilizando auscultadores, que serão fornecidos no acto
da requisição.

8 - Terminada a utilização/consulta dos documentos, devem os utilizadores entregar os mesmos no balcão


de atendimento para serem devidamente arrumados.

9 - O leitor/utilizador é responsável por qualquer estrago, que não resulte do seu uso normal, nos
equipamentos/documentos/suportes da informação, enquanto estiverem em seu poder.

10 - Os utilizadores devem chamar a atenção da equipa educativa em serviço na BE/CRE para os estragos
que encontrem em qualquer documento ou equipamento.

11 - Os leitores não devem colocar documentos abertos uns sobre os outros, escrever sobre os livros,
escrever notas marginais, sublinhar, ou fazer qualquer sinal ou marca.

12 - A equipa educativa da BE esforçar-se-á por estar à disposição dos utilizadores para os orientar na busca
temática relativa aos trabalhos que vêm realizar. Contudo, compete a cada professor, que solicita ao aluno
determinada leitura ou tarefa, a indicação dos suportes escritos, audiovisuais ou informáticos necessários.

13 - A sala de leitura é fundamentalmente para trabalho pessoal, devendo os seus utilizadores manter um
clima de silêncio e tranquilidade.

Art.º 14.º – Leitura Domiciliária/Sala de Aula

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1 - O empréstimo de livros para leitura domiciliária é reservado aos membros dos corpos docente e discente
e funcionários do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto.

2 - As requisições domiciliárias fazem-se por um máximo de oito dias.

3 - A requisição é feita em impresso próprio e entregue ao pessoal de serviço presente.

4 - Durante o período de férias de Verão não haverá leitura domiciliária. Todos os livros terão de ser
devolvidos até 31 de Maio do ano lectivo correspondente.

5 – O disposto nos números anteriores é aplicável indistintamente a todos os utilizadores.

6 - Os livros requisitados deverão ser devolvidos tal como foram recebidos pelo requisitante. Os leitores
serão responsabilizados pelas obras danificadas durante o período em que as tiveram em seu poder,
comprometendo-se a repô-las em caso de dano ou extravio.

7 - As enciclopédias, dicionários, livros em reserva, livros esgotados, periódicos (jornais e revistas)


exemplares de consulta frequente e obras de vários volumes, cassetes VHS, DVD e CD-ROM, só podem ser
consultados na Biblioteca. Exceptuam-se os casos de trabalhos práticos a realizar na aula, em que o
professor poderá requisitar o documento antes do início da aula, através de pedido em impresso próprio,
devolvendo-o logo que a aula termine.

8 - As cassetes VHS, DVD e CD-ROM poderão contudo ser requisitados pelos docentes para preparação de
actividades didáctico/pedagógicas durante três dias.

Art.º 15.º – Equipamento Informático.

1 - A utilização do equipamento informático e audiovisual deverá respeitar a legislação em vigor sobre


criminalidade audiovisual e informática.

2 - O núcleo de informática é constituído pelo equipamento informático situado na biblioteca e na sala de


informática.

3 - O acesso aos recursos informáticos far-se-á mediante a apresentação do cartão de estudante ou cartão
de utilizador, caso este seja instituído.

4 - O horário de funcionamento deverá estar afixado em local visível.

5 - A sala de informática só estará aberta à comunidade educativa quando houver um professor, animador
ou funcionário que garanta o apoio aos utilizadores. Estas situações serão definidas no início do ano lectivo.

6 - No acesso aos postos de trabalho, têm prioridade os alunos que se proponham realizar actividades
subordinadas a projectos curriculares.

7 - O número máximo de utilizadores por computador, em simultâneo, é de dois.

8 - Qualquer anomalia verificada durante a utilização dos equipamentos deve ser registada na folha de
ocorrências.

9 - A instalação de programas é da exclusiva responsabilidade da equipa da BE ou equipa PTE e, portanto,


vedada aos utilizadores.

10 - Para utilizar qualquer CD-ROM, o utilizador deverá requisitá-lo junto da funcionária de serviço
preenchendo uma requisição.

11 - Não é permitido o empréstimo domiciliário de qualquer CD-ROM.

12 - No caso de dúvida da utilização correcta de qualquer equipamento ou recurso informático, dever-se-á


pedir auxílio a um elemento da equipa educativa em serviço.
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13 - Depois de terminadas as tarefas, os utilizadores devem ter o cuidado de:

• fechar o(s) programa(s), deixando o equipamento ligado;


• deixar a sala arrumada;
• marcar a hora de saída na ficha de requisição do equipamento.

14 - Não são permitidas em quaisquer circunstâncias os seguintes actos:

• introduzir "passwords";
• alterar a configuração dos computadores ou do software instalado;
• instalar software sem autorização do responsável do sector;
• utilizar disquetes pessoais, CD-ROM ou discos amovíveis nos computadores, sem, primeiro, os
elementos da equipa educativa em serviço verificarem se têm vírus;
• consultar e (ou) armazenar arquivos, imagens ou informação cujo conteúdo possa ser considerado
moralmente ofensivo ou de algum modo não ético.

21 - Os elementos da equipa da BE devem verificar se o conteúdo dos artigos anteriores foram respeitados.

22 - Os alunos e os professores poderão imprimir texto ou imagem aos preços aprovados pela direcção da
escola, constantes de tabela afixada na BE.

23 - Os utilizadores que pretendam gravar trabalhos no disco do computador poderão fazê-lo na pasta Meus
Documentos, criando subpastas com o nome, número e turma. De qualquer modo, equipa da BE não se
responsabiliza pelo conteúdo dessas pastas, caso seja necessária a reinstalação do sistema.

Art.º 16.º – Equipamento Audiovisual – Condições Gerais

1 - A utilização do equipamento audiovisual deverá respeitar a legislação em vigor, bem como o estipulado
no Regulamento Interno da Escola.

2 - É permitida a utilização dos recursos audiovisuais a membros dos corpos docente e discente e
funcionários do Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto.

3 - Docentes e discentes de outros estabelecimentos de ensino portadores de autorização específica


passada pela direcção do agrupamento, depois de ouvido o coordenador da equipa da BE, poderão
igualmente utilizar os recursos audiovisuais da escola.

4 - A BE não se responsabiliza por avarias decorrentes de uma má utilização, ficando por isso a reparação
dos equipamentos utilizados nessas condições, ou a sua substituição, a cargo dos seus utilizadores.

5 – A BE apenas fornecerá materiais de gravação (cassetes áudio, vídeo, DV, CDR, DVDR etc.) para
actividades de âmbito curricular com a utilização dos seus equipamentos.

6 - De todos os trabalhos realizados com recurso aos equipamentos da BE sugere-se (existindo interesse
histórico, didáctico ou pedagógico) a entrega de uma cópia para arquivo.

7 - Qualquer omissão ou dúvida decorrente da aplicação deste regulamento poderá ser regulada pelo
Regulamento Interno.

8 - No acesso aos equipamentos, têm prioridade:

• Os professores que tenham efectuado requisição dos mesmos com 24 horas de antecedência para
efeito de aulas;
• Os professores que, em actividade lectiva, não tendo efectuado qualquer requisição, e os
pretendam utilizar para efeitos pedagógicos e didácticos;
• Os alunos, sempre que se proponham realizar actividades subordinadas a projectos curriculares ou
trabalhos de apoio a outros projectos;
• Os alunos, sempre que se proponham realizar trabalhos extracurriculares, desde que apresentem
projecto para o efeito, bem como um docente responsável pelo mesmo;

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• Os professores, sempre que se proponham realizar actividades extracurriculares, ou ainda para
efeitos de valorização profissional e utilização pessoal, carecendo nestes casos de autorização
Conselho Executivo, após ouvido o coordenador da equipa da BE.

9 - Os equipamentos solicitados para trabalhos colectivos, a realizar pelos alunos, terão prioridade
relativamente aos trabalhos individuais.

10 - A responsabilização pela incorrecta utilização dos recursos decorrerá da análise de cada situação,
sempre que tal se justifique, e ficará sujeita às sanções previstas no Regulamento Interno (sem prejuízo do
referido no ponto um), podendo cumulativamente o Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto
Neto vir a ser ressarcida por eventuais prejuízos que lhe sejam causados.

11 - Sempre que algum dos elementos da equipa da BE presencie alguma atitude susceptível de danificar
propositadamente os equipamentos, poderá, se assim o entender, inibir o prevaricador da sua utilização
momentânea, dando de imediato conhecimento do sucedido à direcção do agrupamento.

Art.º 17.º – Equipamento Audiovisual - Utilização

1- Todas e quaisquer dúvidas relativas ao funcionamento dos aparelhos deverão ser colocadas antes da sua
utilização.

2 – A equipa da BE disponibilizar-se-á para prestar os esclarecimentos necessários para uma correcta


utilização dos equipamentos.

3 - Quando da utilização dos equipamentos, deverá obrigatoriamente ser preenchido o registo de utilizador
que se encontra junto de cada aparelho ou grupo de aparelhos, mesmo que tenha sido feita requisição.

4 - Finalizada a utilização, deverão os utilizadores:

• Retirar todos os suportes didácticos utilizados (acetatos, cassetes, etc.);


• Desligar o equipamento;
• Desligar o equipamento da corrente, de acordo com os procedimentos de segurança de cada
aparelho, e, caso se aplique, retirar, enrolar e guardar no local próprio todos os cabos eléctricos e
de ligação dos equipamentos;
• Proceder à sua arrumação, caso seja necessário;
• Marcar a hora de saída na ficha de requisição do equipamento.

5 - Qualquer anomalia detectada deverá ser comunicada imediatamente à equipa da BE através da folha de
ocorrência, disponível nas instalações da BE ou nos pavilhões onde foi requisitado o equipamento.

Art.º 18.º – Equipamento Audiovisual – Deveres dos professores

1 - Quando utilizar qualquer equipamento audiovisual, o professor tem o dever de:

a) Conhecer o funcionamento do equipamento antes da sua utilização;


b) Efectuar requisição do equipamento com 24 horas de antecedência, se possível, garantindo assim
prioridade na sua utilização;
c) Zelar pelos equipamentos que se encontram na sua sala de aula, pelos quais é responsável durante
esse período, quer seja utilizador ou não;
d) Preencher obrigatoriamente o registo de utilizador que se encontra junto de cada aparelho ou
grupo de aparelhos, mesmo que tenha sido feita requisição;
e) Comunicar a existência de qualquer avaria ou anomalia à equipa da BE, no tempo útil de 24 horas,
utilizando a folha de registo de ocorrências;
f) Trancar a porta da sala de aula, no final da mesma, a fim de se evitar situações de risco para os
aparelhos.

Art.º 19.º – Equipamento Audiovisual – Deveres dos Auxiliares de Acção Educativa

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1 - Os equipamentos existentes em cada pavilhão são sempre da responsabilidade dos Auxiliares de Acção
Educativa, desde que não estejam sob a vigilância e responsabilidade dos professores.

2 – Relativamente aos equipamentos sob a sua responsabilidade, os Auxiliares de Acção Educativa deverão:

a) Dispor, em cada piso, de um registo de requisições de forma a optimizar a utilização dos recursos;
b) Providenciar no sentido de os docentes preencherem a ficha de utilização de cada aparelho;
c) Recolher as folhas de ocorrência entregues pelos docentes e fazê-las chegar à equipa da BE;
d) Providenciar no sentido de ser garantida a segurança absoluta aos equipamentos à sua
responsabilidade;
e) Proceder à entrega e à recolha dos equipamentos, devolvendo-os à sala de origem, quando tiverem
de ser deslocados;
f) Comunicar a existência de qualquer avaria ou anomalia, no tempo útil de 24 horas, utilizando para
o efeito a folha de registo de ocorrências que lhes foi distribuída, caso alguma seja detectada e não
tenha sido comunicada;
g) Elaborar um levantamento dos aparelhos e acessórios à sua responsabilidade e do seu estado de uso
no final de cada período lectivo e entregá-lo ao responsável pelo Sector.

Art.º 20.º – Videoprojector/Computador Portátil/Câmara de Vídeo digital/Máquina fotográfica digital

1 - O videoprojector, o computador portátil, a câmara de vídeo digital e a máquina fotográfica digital


encontram-se guardados na casa forte.

2 - Estes equipamentos são requisitados em impresso próprio junto da funcionária da BE, tanto quanto
possível, com pelo menos uma semana de antecedência.

3 - Ao requisitar o equipamento, o docente deve confirmar se o mesmo está disponível na data e hora
pretendidas.

4 - Todos os campos da requisição são de preenchimento obrigatório, caso contrário, esta ficará sem efeito.

5 - A entrega da requisição, por si só, não garante a disponibilidade do material.

6 - O equipamento é levantado, na data indicada, contra a entrega da respectiva requisição, junto da Chefe
dos Serviços de Administração Escolar.

7 - Ao levantar o equipamento, o docente deverá verificar o conteúdo da respectiva mala de transporte.

8 - Seguidamente, deverá assinar a verificação dos conteúdos das malas de transporte, em impresso
próprio, que ficará à guarda dos Serviços de Administração Escolar.

9 - Em caso de desistência, o docente deverá anular a requisição. Assim será possível colocar o material à
disposição de outros docentes.

10 - Os alunos não podem requisitar directamente este tipo de material.

11 - No caso de os alunos quererem usar o equipamento, a requisição deverá ser efectuada pelo docente
responsável pela disciplina em que os alunos o pretendem utilizar.

12 - O equipamento deverá ser imediatamente entregue nos Serviços de Administração Escolar, findo o
período de utilização.

13 - No caso de os Serviços de Administração Escolar se encontrarem encerrados, o equipamento deverá ser


entregue na direcção do agrupamento.

14 - No momento da entrega, o docente deverá assinar de novo o documento referente aos conteúdos das
malas de transporte.

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15 - Este material só pode ser usado fora da escola a título excepcional e com autorização expressa do
director do agrupamento.

16 - Qualquer questão omissa neste regulamento será resolvida pelo responsável pelo equipamento ou pela
direcção do agrupamento.

CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art.º 21.º
O presente regimento deve ser divulgado a toda a comunidade escolar, no início de cada ano lectivo.

Art.º 22.º
De todas as actividades realizadas na escola, e da qual resulte a produção de documentos com interesse
histórico, didáctico ou pedagógico, deverá ser entregue na BE uma cópia para arquivo e catalogação.

Art.º 23.º
O plano de actividades da BE deverá privilegiar sempre a partilha de recursos entre as escolas do
agrupamento e o estabelecimento de parcerias, com instituições locais e regionais, tendo em vista a
consecução dos objectivos traçados.

Art.º 24.º
O financiamento da BE será feito de acordo com a legislação em vigor.

Art.º 25.º
O desrespeito pelas normas deste regimento pode acarretar a aplicação de medidas educativas disciplinares
previstas no Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas, em especial a suspensão do direito de
frequência da BE.

Art.º 26.º
Qualquer situação omissa será resolvida pelo coordenador da BE ou pela direcção executiva.

Aprovado em Conselho Pedagógico de 7 de Dezembro de 2009

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