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ATMOSFRICA
METODOLOGIA DE CONTROLE DA POLUIO ATMOSFRICA 1
Henrique de Melo Lisboa
Waldir Nagel Schirmer
1) INTRODUO
De acordo com DE NEVERS (1995) e SEINFELD (1995) o processo de poluio do ar se
resume a trs momentos: (1) emisso de poluentes para a atmosfera; (2) transporte, diluio e
modificao qumica ou fsica dos poluentes na atmosfera; (3) imisso dos poluentes -
4.1.4. INTERCEPO
A intercepo um mecanismo de coleta que pode ser considerado como um caso limite da
impactao, pois representa o mecanismo de coleta para as partculas que ao atingir o
coletor (obstculo) estejam a uma distncia igual ao seu dimetro, ou seja, aquelas partculas que
"raspam" o coletor.
4.1.5. DIFUSO
O mecanismo de difuso torna-se mais importante a medida que o tamanho das partculas
diminui. Esse mecanismo de coleta no apresenta importncia para as partculas maiores que
1m de dimetro. As partculas menores, em funo da sua energia trmica, esto em constante
movimento, similarmente ao que ocorre com as molculas de um gs, fenmeno este chamado
de Browniano.
4.1.6. FORA ELETROSTTICA
A fora eletrosttica um mecanismo de coleta predominante em precipitadores eletrostticos.
No entanto apresenta importncia em outros tipos de equipamentos de
controle de poluio do ar, como os filtros de tecidos, uma vez que as partculas podem ter, na
ausncia de campo eltrico, cargas eltricas positivas ou negativas.
O carregamento eltrico de partculas ocorre no s por ao do campo eltrico, o qual
importante para partculas de tamanhos maiores que 0,5 m de dimetro, mas tambm por
difuso, o qual age mais intensamente em partculas pequenas ( menores que 0,2 m de
dimetro). Para as partculas com dimetro entre 0,2 m e 0,5 m de dimetro o carregamento
eltrico ocorre tanto por ao do campo eltrico como por difuso.