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Food Alentejo, CERENA/Instituto Superior Tcnico da UTL, Portugal; 2 CICEGE/Faculdade de Cincias e Tecnologia da UNL, Portugal
Neste contexto e tendo como ponto de partida a geodiversidade da regio visitada, foi criado um conjunto de itinerrios com a designao de
circuitos geotursticos slow, que pretendem valorizar o territrio onde se inserem, e onde o enquadramento e o patrimnio geolgico surgem como
ferramentas essenciais para a leitura da paisagem e como factor indutor de desenvolvimento e promoo turstica, integrando outras reas do saber e
permitindo o usufruto do territrio de uma forma sustentvel, mais aprofundada e, acima de tudo, lenta.
Desta forma, o carcter j de si inovador do geoturismo reforado pela integrao de outros saberes e da filosofia Slow.
Os princpios inerentes a estas actividades geotursticas aproximam-se, assim, do conceito de geoturismo mais como uma "abordagem" ao turismo do que
como um "tipo" de turismo, semelhana do entendimento inerente aos geoparques, apesar de no includos num territrio com essa classificao.
Promove-se, desta forma, a compreenso e o usufruto da lentido que, afinal de contas, no estranha a quem orbita na
rea da Geologia e dos georrecursos, dado estar presente, por exemplo, na escala geolgica do tempo e em muitos dos
processos geolgicos conhecidos ...