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de
segurana,
sem
nelas
depois
insistir,
mas
antes
Um prncipe com uma cidade fortificada e com boas relaes com seus
sditos dificilmente ser atacado.
XI. Dos principados eclesisticos.
Sobre esses principados compete apenas ter virt para adquirir a posse,
depois para mant-la no precisa nem disso e nem de fortuna. Devido s
antigas instituies religiosas serem to slidas. Os chefes destes principados
so os nicos que tm estados e no os defendem, que tm sditos e no os
governam (...). Tais principados so, pois, os nicos seguros e felizes. (p.
109).
XII. Dos soldados mercenrios e das espcies de milcias.
Um prncipe precisa de slidos alicerces, pois, se no, rura, e isto
consiste, seja qual for o principado (novo, velho ou misto) em boas leis e nos
bons exrcitos. Para Maquiavel, boas leis so intrnsecas a bons exrcitos.
Existem trs tipos de exrcitos: os prprios, os mercenrios ou auxiliares
e os mistos. As mercenrias e auxiliares so inteis e perigosas. Se algum
toma por apoio as tropas mercenrias, nunca ter tranquilidade nem
segurana, porque elas so desunidas, ambiciosas, sem disciplina, infiis,
corajosas diante dos amigos, covardes diante dos inimigos e sem temor de
Deus. (p.116). Pois, elas s esto com o amigo enquanto recebem um
pagamento, mas no esto dispostas a dar a sua vida pelo prncipe.
No caso de um principado, o prncipe deve exercer a funo de
comandante do exrcito, no caso de uma repblica, um cidado deve exercer a
funo de comandante e deve ser substitudo se no apresentar aptides
militares.
Um principado ou uma repblica deve ter exrcitos prprios.
XIII. Das tropas auxiliares, mistas e prprias.
So tropas que um prncipe pede para outro poderoso
So excelentes tropas para os seus chefes, mas perigosas para quem
as chama, se vitoriosas o prncipe fica a sua merc, se derrotadas, o prncipe
tambm o .
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