Professional Documents
Culture Documents
II
Colonialidade do poder requer (Anibal Quijano):
1. Classificao e hierarquizao do mundo racialmente
2. Estruturas institucionais (universidades, Estado, igreja)
3. Definio de espaos adequados;
4. Perspectiva epistemolgica que d sentido a essa matriz de
poder.
Ao invs de usar o conceito de mestiagem ou transculturao,
ele prefere o conceito de semiose cultural, porque d sentido a
forma como o signos so lidos nos processos de relao entre
culturas diferentes. Esse conceito d conta das tenses e conflitos
entre os projetos globais eurocntricos e as histrias locais.
V
O objetivo do livro problematizar o imaginrio desse mundo
eurocntrico, ou do sistema mundo colonial/moderno.
Imaginrio: Glissant: todas as formas pelais quais uma cultura
concebe ou percebe o mundo. P. 48
geocultura moderna: Wallerstein: A configurao geopoltica do
mundo corresponde a uma forma de pensamento. E ela tem origem
na Revoluo Francesa.
H duas tradies crticas do colonialismo:
a) crtica dos Estudos da Subalternidade; indiana, centrada
nesse demarcao da modernidade como sendo o sculo 18.
b) colonialidade do poder, que tem como demarcao
Exemplo de deslocamento de valores a partir de uma crtica
colonial, da gnose colonial: A comemorao de 11 de outubro como
o primeiro dia do fim da liberdade.
Mapas:
- 2 circuitos comerciais sculo 13
- 3 circuitos comerciais do sculo 15
- 4, 5, 6 H mudanas profundas nos sculos 19 e 20, mas
continua uma diviso colonial.
- Mesmo um mapa do capitalismo comunismo mostra uma
diviso clara entre sul e norte, que uma diviso baseada
no padro de poder colonial.
VI
Diferena de Mignolo para a Teoria da Dependncia ou CEPPAL: ele
no pensa em termos de centro e periferia, mas de fronteiras
externas internas.