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Escola EB 2,3 Professor Gonçalo Sampaio

Curso EFA -Secundário

Ficha de trabalho n.º 1


Áreas de Competência - Chave: Sociedade Tecnologia e Ciência /Cultura Língua e Comunicação /
Cidadania e Profissionalidade
Núcleo Gerador: Urbanismo e Mobilidade (DR1) e Identidade e Alteridade (DR1)
Temas: Construção e Arquitectura e Códigos Institucionais e Comunitários

CP
Competência: Reconhecer princípios de conduta baseados em códigos de lealdade institucional e comunitária
Critérios de Evidência
• Demonstrar empatia e reacção compassiva e solidária face ao outro.
• Interpretar códigos deontológicos.
• Relatar princípios de conduta e emitir opinião fundamentada.

CLC
Competência: Participar no processo de planeamento e construção de edifícios recorrendo a terminologias próprias e procurando garantir
condições para as práticas de lazer
Critérios de Evidência
• Actuar perante o planeamento e edificação de espaços habitacionais identificando condições que permitam o desenvolvimento de
diversas práticas de lazer e contribuam para uma maior qualidade de vida.
• Actuar em contexto privado tendo em conta a terminologia específica e seus significados em situações relacionadas com a construção e
arquitectura.
• Actuar em situações privadas de construção e arquitectura através do estabelecimento de comunicação eficaz com operários e técnicos
especializados, com vista ao esclarecimento de um pedido ou resolução de situações de incumprimento.

STC
Competência: Associar conceitos de construção e arquitectura à integração social e à melhoria do bem-estar individual.
Critérios de Evidência
• Actuar no plano da construção e arquitectura dos espaços físicos, identificando diferentes tipos de alojamento familiar associados a
modos de vida particulares, no sentido da melhoria do bem-estar social, da qualidade de vida e da integração sociocultural.
• Actuar ao nível das tecnologias inovadoras de construção na optimização das condições de habitabilidade e arquitectura ajustadas (por
exemplo, os materiais isolantes térmicos e acústicos, arquitecturas ecológicas, promoção de acessibilidades).
• Actuar ao nível das propriedades dos materiais, tradicionais e modernos, em função das necessidades e qualidade da construção (por
exemplo, tintas ecológicas, isolantes reciclados, etc.) e/ou ao nível das quantidades desses materiais em função das áreas ou volumes em
que serão utilizados.
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Proposta de Trabalho

Tendo em conta os critérios de evidência das diferentes áreas de competência-chave acima apresentados, terá que
elaborar um trabalho que tenha em consideração algumas orientações.
Assim…

Tem um terreno onde pretende construir uma casa. Deste modo, pretende elaborar um projecto que será
posteriormente apresentado a um arquitecto.
1 - Neste projecto terão que constar os seguintes parâmetros:
- Planta da habitação;
- Áreas das diferentes divisões;
- Materiais de construção utilizados;
- Orientação da casa.

2 – Seguidamente, vai apresentar uma proposta de intervenção para o espaço envolvente, tendo como objectivo a
melhoria da sua qualidade de vida, bem como a de todos os outros residentes. Aí, terá que identificar condições que
permitam o desenvolvimento de diversas práticas de lazer e que contribuam para uma maior qualidade de vida, bem como a
promoção de acessibilidades.

3 – Por último, e no sentido de promover um bom convívio entre vizinhos, terá que realizar um código de conduta
onde demonstre situações de empatia, tolerância e reacção solidária face ao outro.
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Índice

Índice pag.1
Introdução pag.2
Planta da habitação pag.3
Áreas da casa e Material de construção e manutenção pag.4
Desempenho energético pag.5a8
Definição de Arquitectura Ecológica pag.9
Tintas a base de terra pag.9 e 10
Orientação da casa pag.10
Propostas de intervenção e tolerância pag.11
Conclusão pag.12

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Introdução

Ao iniciar a construção de uma habitação, devemos ter vários factores em conta, a planta da casa, a orientação da casa, mas acima de
tudo na hora de comprar os materiais é importante escolher com certificação CE. Devemos escolher os materiais de baixo impacto
ambiental, não só na sua produção, mas também ao longo da sua vida útil. Sendo o maior investimento que todos nós fazemos ao longo
das nossas vidas, vale a pena informar-se convenientemente acerca da qualidade de construção do edifício em que vai viver.
A nossa casa é o melhor lugar para o nosso descanso, por tudo isso, devemos ter em conta sempre que possível a qualidade dos materiais
e a sua durabilidade, e não adquirir sempre os de custo mais baixo, por vezes o barato sai caro. Uma vez que uma habitação é um
investimento para toda á vida, mais vale gastar mais um pouco, mas fazer um bom investimento, tendo em conta todas as normas e
politicas de construção correctas e adequadas ao lugar onde vamos construir a nossa habitação.

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A)- Planta da habitação

B)– Áreas das diferentes divisões;


A área do salão - 2,60x2,20=5,72-
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5,00x1,80=9,00+5,72=14,72m2
A área do abrigo - 2,50x 3,00= 7,50m2
A área da varanda - 9,50x1,50=14,25m2
A área de um quarto - 3,30x3,60=11,88m2
A área de outro quarto -3.50x2,40=8,40m2
A área da casa de banho -1,80x1,80=3,25m2
A área da cozinha - 3,00x3,30=9,90m2-4,30x1,10=5,40+9,90=15,30m2
A área de serviço – 1,50x3,50=7,50m2
A área de outro quarto -2,40x3,50=8,40-1,10x4,30=4,73+8,40=13,13m2

C)- Materiais de construção utilizados:

Os principais materiais utilizados na construção de habitações são: nos alicerces pedra ferro estribado areia e cimento,
quando a habitação for térrea de um único piso devesse tratar de fazer a filtração das águas que se vão infiltrando no terreno
devido as chuvas e quando a terra não tiver boa salubridade depois deve-se fazer uma chapa de massa por cima dessa chapa
coloca-se o isolante que podem ser placas de esferovite e novamente uma chapa de massa. Com os alicerces prontos
procede-se a construção da habitação que pode ser de pedra, blocos ou tijolos se a habitação for de pedra não necessita de
caixa-de-ar nas paredes exteriores mas sim nas paredes interiores, se for de blocos ou tijolo então devemos colocar
isolamento nas paredes quer exteriores quer interiores.

1 Sobre a face exterior da parede desempenada e limpa são coladas, por pontos de argamassa, as placas de Poliestireno Expandido com
marca não inflamável (mais conhecido como Esferovite), com um mínimo de 60mm de espessura (sendo a sua especificação da
responsabilidade do Engenheiro de Térmica), para revestir pelo exterior as paredes envolventes do edifício na totalidade, de forma a criar
uma superfície contínua, plana e homogénea;

MANUTENÇÃO:
É necessário proceder, tal como em todos os materiais, à manutenção adequada do isolamento exterior para que este possa desempenhar
o papel para o qual foi especificado. No caso destes sistemas, a única manutenção que se recomenda é a lavagem à pressão ou a pintura
(embora esta nem sempre seja necessária). A pintura de um sistema de isolamento térmico, aplicado de forma contínua e pelo exterior,
deve sempre ser aquela recomendada pelo fabricante (eventualmente passando pela aplicação de uma demão do revestimento do próprio
sistema). Porém, optando por uma pintura com tinta, é de extrema importância que a tinta seja permeável ao vapor.

Existem ainda matérias de construção com um desempenho energético particular como sejam a pedra ou a taipa (argamassa constituída
por terra barrenta, pequenas pedras, água e palha) que não sendo isolantes térmicos, dispõem de uma elevada inércia térmica, ou seja,
demoram muito tempo a aquecer e a arrefecer, estas características bem aproveitadas ao nível do projecto, podem resultar numa habitação
com um comportamento térmico dinâmico muito interessante.

O bom desempenho energético de uma habitação depende basicamente da combinação de três factores determinantes: os materiais
utilizados, o projecto e as técnicas/tecnologias utilizadas.

 Parede com isolamento interior e exterior


 Janelas com isolamento térmico
 Colocação de isolamento térmico no telhado

A energia dispendida na climatização de uma habitação, depende directamente do isolamento que esta apresentar face às condições
climatéricas exteriores. Sempre que o material de construção não for isolante, dever-se-á instalar um isolante térmico, que reforce a
capacidade intrínseca do material de construção utilizado, em isolar as condições ambientais interiores das exteriores.

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A convecção ocorre quando, por exemplo, uma massa de ar quente embate num corpo sólido e lhe transfere parte da sua carga térmica
aquecendo o corpo. A melhor forma de ilustrar a transmissão de calor por radiação é pensar no calor que sentimos quando nos expomos
ao sol, nessa altura, o nosso corpo recebe calor do sol por radiação, este processo de transferência térmica cessa de imediato quando nos
colocamos à sombra. Uma habitação encontra-se sujeita a mecanismos de transferência térmica.

Para manter as nossas habitações com a adequada temperatura de conforto, temos de as isolar das temperaturas, normalmente adversas,
do exterior (calor no Verão e frio no Inverno), ou seja é necessário contrariar os mecanismos de transferência de calor com o exterior.

É necessário proceder, tal como em todos os materiais, à manutenção adequada do isolamento exterior para que este possa desempenhar
o papel para o qual foi especificado. No caso destes sistemas, a única manutenção que se recomenda é a lavagem à pressão ou a pintura
(embora esta nem sempre seja necessária). A pintura de um sistema de isolamento térmico, aplicado de forma contínua e pelo exterior,
deve sempre ser aquela recomendada pelo fabricante (eventualmente passando pela aplicação de uma demão do revestimento do próprio
sistema). Porém, optando por uma pintura com tinta, é de extrema importância que a tinta seja permeável ao vapor. Existem ainda
matérias de construção com um desempenho energético particular como sejam a pedra ou a taipa (argamassa constituída por terra
barrenta, pequenas pedras, água e palha) que não sendo isolantes térmicos, dispõem de uma elevada inércia térmica, ou seja, demoram
muito tempo a aquecer e a arrefecer, estas características bem aproveitadas ao nível do projecto, podem resultar numa habitação com um
comportamento térmico dinâmico muito interessante.

Desempenho energético da habitação:

O bom desempenho energético de uma habitação depende basicamente da combinação de três factores determinantes: os materiais
utilizados, o projecto e as técnicas/tecnologias utilizadas.

 Parede com isolamento interior e exterior


 Janelas com isolamento térmico

 Colocação de isolamento térmico no telhado

A energia dispendida na climatização de uma habitação, depende directamente do isolamento que esta apresentar face às condições
climatéricas exteriores. Sempre que o material de construção não for isolante, dever-se-á instalar um isolante térmico, que reforce a
capacidade intrínseca do material de construção utilizado, em isolar as condições ambientais interiores das exteriores. A transmissão de
calor processa-se segundo três mecanismos:

 Por condução
 Por convecção

 Por radiação

Basicamente, a condução térmica ocorre quando se aquece um corpo sólido (ex: uma barra metálica) num determinado ponto, e o
calor se difunde por toda a restante superfície desse mesmo corpo.

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A convecção ocorre quando, por exemplo, uma massa de ar quente embate num corpo sólido e lhe transfere parte da sua carga térmica
aquecendo o corpo. A melhor forma de ilustrar a transmissão de calor por radiação é pensar no calor que sentimos quando nos expomos
ao sol, nessa altura, o nosso corpo recebe calor do sol por radiação, este processo de transferência térmica cessa de imediato quando nos
colocamos à sombra.

Uma habitação encontra-se sujeita a estes três mecanismos de transferência térmica.

Para manter as nossas habitações com a adequada temperatura de conforto, temos de a isolar das temperaturas, normalmente adversas,
do exterior (calor no Verão e frio no Inverno), ou seja é necessário contrariar os mecanismos de transferência de calor com o exterior.

Os pontos críticos para as trocas de calor entre o interior e o exterior de uma habitação são:

 Paredes expostas ao exterior;


 Portas e janelas exteriores;
 Tecto;

 Chão do piso térreo.

As paredes expostas, transferem calor com o exterior por convecção, condução e radiação.
(Imagem de parede sem isolamento térmico)

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Para evitar este processo, existem no mercado diversos tipos de isolamento térmico que poderão ser aplicados no interior da parede e/ou
na face exterior da parede, possibilitando as seguintes configurações.

(Imagem de parede com isolamento interior)

(Imagem de parede com isolamento interior e exterior)

Dos três métodos apresentados, o mais eficiente é o que apresenta isolamento interior e exterior e o
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menos eficiente é o que apenas comporta isolamento no interior da parede. Por fim, a cor das paredes influencia a absorção de energia por
radiação, paredes brancas resultam na reflexão da maior parte dos raios solares e como tal casas mais frescas no Verão.

De forma a diminuir as transferências térmicas com o exterior, as zonas envidraçadas deverão ser constituídas por vidros duplos, separadas
por uma câmara-de-ar que actua como isolante térmico (Figura: Janelas com isolamento térmico)

As zonas não envidraçadas, se forem metálicas, deverão ter corte térmico, ou seja terem embutido um material isolante que evite as
transferências térmicas entre o exterior e o interior da habitação.

O sistema de fecho das portas e janelas, deve impedir a circulação de ar entre o interior e o exterior, sempre que tal não aconteça, as portas
e janelas devem ser devidamente calafetadas. O tecto, está particularmente sujeito à incidência directa dos raios solares, de onde resulta a
transferência de calor por radiação, assim para além do isolante que atenua a condução térmica, dever-se-á instalar um isolante que atenue
a transferência de calor por radiação, constituído por materiais reflectores como sejam o alumínio. (Figura: Colocação de isolamento
térmico no telhado)
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O QUE É A ARQUITECTURA ECOLÓGICA OU SUSTENTÁVEL?


A eco-habitação deve ser pensada como um organismo vivo que respeita as leis naturais.
Os materiais usados devem respeitar o mais possível a relação com o ambiente, sendo de evitar a incorporação de produtos químicos, à
semelhança do que já acontece com a agricultura biológica.
Se as roupas são a nossa segunda pele, a terceira são as paredes dos edifícios onde nos abrigamos. Assim, como passámos a usar, em
muitos casos, tecidos naturais em detrimento dos produtos sintéticos, devemos passar a exigir uma qualidade construtiva superior, baseada
nos princípios da ecologia.
Uma parede que separa o interior do exterior de uma habitação, construída com base nos princípios ecológicos, não é um elemento neutro.
É um elemento “vivo” que “respira”, pois absorve a humidade, o calor e o frio. O projecto de arquitectura deve promover uma adequada
ventilação dos espaços, mas evitar infiltrações de ar frio/quente, como as que normalmente ocorrem pela indevida colocação das caixas de
estores. Ao nível do projecto das instalações técnicas alguns cuidados também deverão ser levados em linha de conta:

Tubagens de gás, sempre que o edifício disponha de tubagens de gás fixas, estas devem ser isoladas termicamente.

Tubagens de água quente, todas as tubagens de água quente devem ter o menor comprimento possível e ser termicamente isoladas,
em especial aquelas que atravessam o exterior do edifício.

Estas novas tecnologias aplicadas aos edifícios permitem uma eficiente gestão dos consumos de energia maximizando as condições de
segurança e conforto dos seus utilizadores.A utilização de matérias de revestimento de baixa condutividade térmica (como a cortiça e a
madeira), que evitem o aquecimento da casa no verão e o seu arrefecimento no Inverno. Hoje em dia muitas habitações já fazem a
utilização de energias renováveis, através de painéis solares térmicos para aquecer água e de painéis solares foto voltaicos para produzir
energia eléctrica. Em Portugal, as opções construtivas (prédios de apartamentos em altura) colocam o nosso país numa situação muito
difícil, com elevadíssimos consumos energéticos não só para a construção dos edifícios, mas igualmente para a sua climatização. Em muitos
aspectos, Portugal tem as melhores condições para uma outra política energética (recentemente esboçada com a expansão das eólicas),
baseada em energias renováveis (vento, sol, hídrica, biomassa, etc.). Mas há ainda que analisar a questão da utilização de materiais
poluentes nas construções em Portugal. É pois urgente uma mudança no ensino da arquitectura e na formação profissional dos quadros
ligados à construção civil e às indústrias dos materiais de construção. A escolha dos materiais de construção é igualmente importante. Em
vez de se continuar a apostar exclusivamente no betão armado, deve-se também apostar na construção em madeira, cânhamo,
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aglomerados de bambu, etc., todos materiais facilmente produzidos em Portugal, nas nossas florestas.

Tintas a base de terra

Diferente das tintas imobiliárias, as tintas a base de terra tem baixo impacto no meio ambiente. Elas são diluídas em água e outras matérias
naturais e não impermeabilizam a parede, permitindo que esta absorva e liberte o vapor da água, o que ajuda a regular o nível de
humidade na casa. Isso favorece e promove um ambiente saudável, livre de eliminação de gases, de fungos e do mofo.

Uma simples tinta imobiliária pode conter mais de 60 compostos químicos, os assim denominados compostos orgânicos voláteis, muitos
deles tóxicos ou causadores de irritações, tanto no seu aplicador como naquele que os produz. Esses compostos podem permanecer no
ambiente por mais de seis meses.
A principal matéria-prima é a terra crua ou a cal, dependendo da coloração desejada.
A forma de aplicação é semelhante a das tintas imobiliárias e a sua durabilidade vem de acordo com a qualidade dos materiais utilizados na
sua composição:
Esse produto não é novidade em países europeus como a Itália e a Alemanha.
Este tipo de tinta natural é produzida industrialmente há apenas alguns anos, porém já é bastante comercializada em alguns países.
Produtos à base de terra ou de minerais não têm elementos nocivos, como COVs
A pintura com cal deixa a parede respirar e pode eliminar problemas com humidade
Quando se fala em tinta feita com ingredientes como terra e cal, muitos acham que deve ser coisa de "naturista": óptimo para uma casa no
meio do mato, mas que não serve para a da cidade.
Não é essa a opinião de quem já testou as tintas em solo metropolitano.
Não tem qualquer tipo de problema é de fácil aplicação, pode chover e lavar-se com a mangueira que a cor e a tinta não saem da parede de
forma alguma.
Longe de serem feitas experimentalmente, as tintas após muita pesquisa, são as primeiras a serem
formuladas sem compostos orgânicos voláteis,
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metais pesados e derivados de petróleo.
Noutros países, tintas que trocam esses componentes por minerais e terra não são novidade

O uso da argila está voltando à construção na Europa. Uma de suas boas qualidades é a de purificar o ambiente, pois ela filtra o ar que
absorve. Além disso, ela não precisa de ser cozida, o que elimina o consumo de energia na produção. A terra é o coração da tinta. Dá boa
cobertura, serve como aglutinante, pigmento e estrutura,
Mais saudável a cal, presente nas tintas minerais, traz o benefício de deixar a parede "respirar", um antídoto contra problemas de humidade
Ela permite que as paredes absorvam e libertem o vapor da água, o que ajuda a regular o nível de humidade.
Por isso serve como boa protecção em paredes expostas as intempéries e maresia, além de a cal ser um fungicida natural.
Se a matéria-prima é boa, uma tinta à base de cal pode ter tanta qualidade quanto uma látex. Já foram testadas algumas que tiveram
resistência a mais de 10 mil ciclos [esfregadelas].
O único senão da Eco tinta Mineral é que não pode ser aplicada sobre massa acrílica nem sobre massa corrida, porque não adere a esses
materiais. "Também só pode ser lavada três meses depois de aplicada.
Mas a tinta não precisa de ser branca. A Eco tinta Mineral tem cores como vermelho, preto e amarelo.
A aplicação é efectuada sem problema

Quem já aplicou aprovou tanto o rendimento como a cobertura. Ao contrário da Eco tinta Mineral, a tinta de terra e a Eco tinta Plus podem
ser usadas para a repintura, mas vedam a parede, mesmo que em graus mínimos. "Adere até ao ferro sobre a de terra. E também pode ser
aplicada sobre látex."

D)- Orientação da casa.

O projecto arquitectónico é determinante para o bom desempenho energético do edifício, neste sentido há algumas considerações que
deverão ser levadas em linha de conta:

Orientação solar, o edifício, sempre que possível, deverá estar orientado para Sul;

A disposição dos espaços interiores deverá ser de modo a promover uma boa ventilação dos mesmos;

Iluminação, sempre que possível o projecto deve promover a iluminação natural dos espaços interiores, sem prejuízo do desempenho
térmico dos mesmos.

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2- Proposta de intervenção para o espaço envolvente, tendo como objectivo a melhoria da sua qualidade de vida, bem como
a de todos os outros residentes.
A minha proposta de intervenção para os espaços envolventes seria: a da criação de um espaço público com relva, um
parque infantil com muitas árvores, com um jardim com mesas para piqueniques, onde todos os moradores da rua pudessem
sempre que o desejassem usufruir deste espaço.
No que respeita as acessibilidades faria uma estrada alcatroada. Este espaço seria apenas para aos moradores da minha rua, e
seria construído num espaço próximo, das habitações.

3- O código de conduta:
1- Começaria pelo respeito mútuo.
2- Pelo demonstrar solidariedade pelo outro.
3- Espírito de entre ajuda.
4- Nomear um responsável para tratar do jardim.

Se todos os moradores se respeitarem uns aos outros e não se meterem na vida dos vizinhos a vida é muito melhor. Sou uma
pessoa de trato fácil por isso me dou bem com todos os meus vizinhos. Como vivo num bairro, todos nós somos muito
solidários uns com os outros, vivemos em empatia.Com as aulas a noite várias vizinhas se ofereceram para me ficar com os
meus filhos. Na questão da solidariedade aqui a uns anos atrás, uma das minhas vizinhas da altura, veio-me bater a porta,
dizendo que não se sentia bem, e se desmaia-se se eu lhe chamava a ambulância, ao qual eu prontamente respondi que sim
qual não foi o meu espanto quando a mulher me cai ali em frente a minha porta liguei para os bombeiros e prestei lhe todo o
apoio que podia naquele momento

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Conclusão

A construção civil é responsável pela transformação do ambiente, mas os grandes responsáveis, são os seres humanos na sua ânsia de ter
sempre mais, se em vez de nos preocuparmos com ter mais, nos preocupasse-mos em viver melhor e com mais qualidade, o planeta não
sofria tanto, não se ouviria falar no efeito de estufa a nossa vida seria muito melhor. E para que tal aconteça basta que todos nós
compramos algumas regras como por ex. reciclarmos o nosso lixo doméstico, fazer o reaproveitamento de energias renováveis como o sol o
vento etc., mas acima de tudo os construtores civis devem cumprir as leis e utilizar materiais que não sejam nocivos para o meio ambiente
Se todos nos dermos as mãos podemos fazer muito por um planeta melhor.
Esta s regras aliadas a regras de boa conduta são necessárias para uma boa vizinhança. Todas as habitações devem ter bons acessos
Serem construídas o mais afastadas das vias de grande movimento, sempre que possível devemos utilizar transportes públicos ou então ir a
pé para o emprego pois só assim estaremos a contribuir para um ambiente com maior sustentabilidade.
Este trabalho deixou-me muito mais elucidada sobre a forma mais correcta de construir uma habitação e também me mostrou que nem
sempre estamos a poupar quando compramos materiais mais baratos pois a sua durabilidade é muito menor o que acaba por se tornar
mais caro.
Se fosse construir hoje a minha casa teria sempre em conta as informações de durabilidade impermeabilidade e sustentabilidade de todos
os materiais de construção mas acima de tudo procuraria a ajuda de um técnico especializado na matéria. Antes de construir ou reconstruir
devemos sempre de pedir a ajuda de um especialista na matéria pois quanto mais informação tivermos menos erros cometemos e mais
cómoda e acolhedora pode ser a nossa casa. Para uma boa vizinhança em muito contribui o respeito pelo espaço dos outros e o respeito
mútuo de parte a parte, se todos nos respeitarmos e aceitarmos com defeitos e qualidades a convivência entre vizinhos só tem a ganhar
com isso.

Póvoa de Lanhoso 24 de Setembro de 2009

Adosinda Sampaio

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