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Por outro lado, Gisela Castro (2006) justifica as divergncias quanto pirataria
virtual, afirmando que, atualmente, existe a concepo da rede como
patrimnio cultural da humanidade:
[...] a concepo de rede como patrimnio cultural da
humanidade, arena livre onde se pode ter acesso a todo tipo de
informao, de textos e contedos audiovisuais, predomina.
Como quaisquer outros fs, diversos internautas consumidores
de msica partilhada em redes P2P acreditam estar fazendo
novos amigos ou mesmo prestando um servio ao
disponibilizarem suas colees para compartilhamento online.
(CASTRO, 2006, p. 4).
Alm disso, Castro (2006) afirma que entre os msicos, por exemplo, enquanto
alguns protestam publicamente contra a pirataria virtual, responsabilizando-a
por lesar seus direitos autorais, outros msicos no so contra essa realidade.
Os msicos que no esto contra a pirataria argumentam querer apenas que
suas msicas atinjam todas as pessoas.
Portanto, com essas informaes pode-se concluir que a tica deve estar
presente no somente quando se tratar do uso por meio dos usurios comuns
ou das empresas, mas tambm deve-se estar presente no momento da
avaliao do que seria anti tico nas redes de computadores, como por
exemplo a pirataria, pois, como afirma Akira Chinen, s se confirma pirataria o
ato de vender produtos no autorizados pelo fabricante. Fato tambm presente
no art. 184 do Cdigo Penal brasileiro, onde define-se como crime:
Violar os direitos de autor e os que lhe so conexos e comina a
pena de deteno, de 3 (trs) meses a 1 (um) ano, ou multa,
que pode ser aumentada para recluso, de 2 (dois) a 4 (quatro)
anos, e multa caso haja intuito de lucro direto ou indireto.