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Genealogia
Família Paro
NÚCLEO DE ORIGEM
Luigi Paro e Giovanna Gobbo
e seus três filhos:

Luigi Paro “Figlio” (?)


Benedetto Paro (1854-1930)
Giovanni Paro (1845-?)

* Sagarana 1*
Luigi > Benedetto > Antonio

Família de Antonio Paro – Missa de Bodas de Ouro.

Organização da genealogia
Nestor de Oliveira Filho e Zenaide Paro Tônus de Oliveira
Zenaide é filha de Aurélia Paro, neta de Antonio Paro e bisneta de Benedetto Paro

Valdemar Vello
Filho de Benedicto Vello, neto de Marina Paro e bisneto de Benedetto Paro

* As sagaranas são narrativas, histórias e “causos” que edificam uma família.

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Dedicatória

Nestor, aguardo dedicatória (mais pro final)

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Genealogia
Família Paro
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Luigi > Benedetto > Antonio

Família de Antonio Paro


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Agradecimentos

Nestor, aguardo “agradecimentos” (mais pro final)

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Apresentação

Você já experimentou observar amorosamente a árvore


de sua família, a seiva que lhe dá vitalidade, as flores e
frutos que ela produz, e imaginar as raízes que lhe dão
sustentação?

Em sua memória, guardadas em cartas, cartões e álbuns de fotos ou,


quem sabe, ainda bem próximas de você há raízes, troncos e ramos de
árvores frondosas que acumulam sabedoria e ternura, carinho e com-
preensão e muitas histórias boas para serem relembradas.
Converse com elas e descobrirá tantos detalhes curiosos que irão enri-
quecer sua história. Faça anotações e tire também boas fotos...
Depois de percorrer o mundo, nas rodas de relacionamentos e de ami-
zades, chegará o tempo em que você voltará sua atenção para a histó-
ria da família. Para sua verdadeira história!
Rodeado pelos familiares me veio um pensamento... Comparei-me a
um jacarandá já bem velho, que deu muitos frutos. E desses frutos, as
sementes que caíram ao chão se transformaram em arvorezinhas, que
cresceram, cresceram, formando um lindo bosque. E eu bem firme no
meio delas.
Com os olhos em lágrimas eu me senti igual aquele velho jacarandá.
Mas que, com o tempo, perdeu alguns galhos bem bonitos. Galhos for-
tes que tantos frutos deram e que foram motivo de muitas alegrias.
Nesse devaneio, quase sonhando acordado, olhei mais uma vez ao
meu redor, e vi outro tronco tão forte como o do jacarandá. Esse era o
de uma cerejeira... Uma árvore também vistosa e muito florida. Nela
me revi caminhando há muitas décadas... Ela, com sua seiva, mistu-
rando-se a do jacarandá, contribuiu para dar mais vida a todas essas
arvorezinhas do nosso lindo bosque.
Agora, muito feliz, rodeado por arvorezinhas de jacarandás e cerejei-
ras, vejo com alegria nossas famílias unidas perpetuando a dádiva
mais sublime: a consagração da vida!
Nesse momento de emoção, reafirmo:

Poder contribuir para resgatar a genealogia das


nossas famílias foi uma graça de Deus!
Nestor de Oliveira Filho
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SUMÁRIO
Homenagens do Nestor
Sagarana da família Paro: Fazenda Monte Belo
Teu chão abençoado
Tempo de criança
Recordar a sua história
Quando a saudade aperta
Ser caipira
Lindo sertão
Fogão à lenha
Cão Tisiu
Gotinhas de orvalho
Registros no Memorial do Imigrante
Notas históricas do Nestor
Foto-Galeria

Luigi > Benedetto


Luigi Paro e Giovanna Gobbo: filhos, noras e netos
Benedetto Paro e Luigia Cardini: filhos, noras e netos

Sagarana 1
Luigi > Benedetto > Antonio
Antonio Paro e Eugenia Girardi: filhos, noras e netos
Antonio Paro e Eugenia Girardi: netos, bisnetos, tataranetos...
Antonio > Luiz Antonio
Antonio > Luiza
Antonio > Genoveva
Antonio > Pedro Antonio
Antonio > José Antonio
Antonio > Matilde
Antonio > Aurélia
Antonio > Joana
Antonio > João
Antonio > Antonio Filho

Sagarana 2
Luigi > Benedetto > Giacomo
Giacomo Paro e Angela Marin: filhos, noras e netos
Giacomo Paro e Angela Marin: netos, bisnetos, tataranetos...
Giacomo > Santo
Giacomo > Guerino
Giacomo > Heleutério
Giacomo > Antônio
Giacomo > Aurélio
Giacomo > Joana
Giacomo > Maria
Giacomo > Angelina
Giacomo > Olinda
Giacomo > Zica

Sagarana 3
Luigi > Benedetto > Marina
Marina Paro e Serafino Pietro Paolo Velo: filhos, noras e netos
Marina Paro e Serafino Pietro Paolo Velo: netos, bisnetos, tataranetos...
Marina > Maria
Marina > Antonio
Marina > Benedicto
Marina > Luiza
Marina > João
Marina > Mário
Marina > Luzia
Marina > Deolinda
Marina > Anna
Marina > Izolina
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Sagarana 4
Luigi > Benedetto > Catarina
Catarina Paro e João Polizelli: filhos, noras e netos
Catarina Paro e João Polizelli: netos, bisnetos, tataranetos...
Catarina > Luiz
Catarina > Vitorio
Catarina > Benedito
Catarina > Erminio
Catarina > Olindo
Catarina > Lidia
Catarina > Luiza
Catarina > Ana
Catarina > Nair
Catarina > Maria Inês
Catarina > Ivanilde

Sagarana 5
Luigi > Benedetto > Ângelo
Ângelo Paro e Santa Amabile Piai: filhos, noras e netos
Ângelo Paro e Santa Amabile Piai: netos, bisnetos, tataranetos...
Ângelo > Amália
Ângelo > Otávio
Ângelo > Ângelo Paro Filho
Ângelo > Mário
Ângelo > Adelaide
Ângelo > Luiz
Ângelo > Elza
Ângelo > Ildica
Ângelo > Alcebíades
Ângelo > Jacy
Ângelo > Lauremi
Ângelo > Sonia
Ângelo > Doraci Maria
Ângelo > Benedito José

Sagarana 6
Luigi > Benedetto > Elvira
Elvira Paro e João Piai: filhos, noras e netos
Elvira Paro e João Piai: netos, bisnetos, tataranetos...
Elvira > xxxx
Elvira > xxxx
Elvira > xxxx
Elvira > xxxx
Elvira > xxxx
Elvira > xxxx
Elvira > xxxx
Elvira > xxxx
Elvira > xxxx
Elvira > xxxx

Sagarana 7
Luigi > Benedetto > Ernesto
Ernesto Paro e Antonia Favaretto: filhos, noras e netos
Ernesto Paro e Antonia Favaretto: netos, bisnetos, tataranetos...
Ernesto > Luiza Antonieta
Ernesto > Anna
Ernesto > João Ernesto
Ernesto > Maria Tereza
Ernesto > José Benedito
Ernesto > Terezinha ou Lurdinha
Ernesto > Célio Antonio
Ernesto > Paulo Benedito
Ernesto > Maria do Carmo
Ernesto > Rosa Maria
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Luigi > Luigi “Figlio”


Luigi Paro “Figlio” e Luigia Barbieri: filho, nora e netos

Sagarana 8
Luigi > Luigi “Figlio” > Luigi “Nipote”
Luigi Paro e Amabile Vello: filhos, noras e netos
Luigi Paro e Amabile Vello: netos, bisnetos, tataranetos...
Luigi Paro > Antonio Luiz
Luigi Paro > Carlos
Luigi Paro > Alonso Orlando
Luigi Paro > Policarpo
Luigi Paro > Ricieri
Luigi Paro > Luiza
Luigi Paro > Maria
Luigi Paro > Celeste
Luigi Paro > Gentile
Luigi Paro > Aurora

Luigi > Giovanni


Giovanni Paro e Luigia Rossi / Barbieri: filhos, noras e netos

Sagarana 9
Luigi > Giovanni > Domenico
Domenico Paro e Filomena Osto: filhos, noras e netos
Domenico Paro e Filomena Osto: netos, bisnetos, tataranetos...
Domenico > João Domingos
Domenico > Jose Domingos
Domenico > Otavio
Domenico > Domingos Paro Filho
Domenico > Antonio
Domenico > xxxx
Domenico > xxxx
Domenico > xxxx

Sagarana 10
Luigi > Giovanni > Enrico
Enrico Paro e Silvia Segantini: filhos, noras e netos
Enrico Paro e Silvia Segantini: netos, bisnetos, tataranetos...
Enrico > Luiza
Enrico > Santa
Enrico > Henrique Paro Júnior
Enrico > João Henrique
Enrico > Armando
Enrico > Anita
Enrico > Izolina
Enrico > Antonieta

Sagarana 11
Luigi > Giovanni > Maria
Maria Paro e Bortolo Benetti: filhos, noras e netos
Maria Paro e Bortolo Benetti: netos, bisnetos, tataranetos...
Maria > Severino
Maria > João
Maria > xxxx
Maria > xxxx
Maria > xxxx
Maria > xxxx
Maria > xxxx
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Sagarana 12
Luigi > Giovanni > Regina
Regina Paro e Pedro Cavalini: filhos, noras e netos
Regina Paro e Pedro Cavalini: netos, bisnetos, tataranetos...
Regina > Luiz
Regina > Belmiro
Regina > João
Regina > Joaquim
Regina > Pedro
Regina > Helena
Regina > Luiza
Regina > Olivia
Regina > Leonilda

Sagarana 13
Luigi > Giovanni > Virginia
Virginia Paro e xxxx: filhos, noras e netos
Virginia Paro e xxxx: netos, bisnetos, tataranetos...
Virginia > xxxx
Virginia > xxxx
Virginia > xxxx
Virginia > xxxx
Virginia > xxxx
Virginia > xxxx
Virginia > xxxx

Sagarana 14
Luigi > Giovanni > Marina
Marina Paro e xxxx: filhos, noras e netos
Marina Paro e xxxx: netos, bisnetos, tataranetos...
Marina > xxxx
Marina > xxxx
Marina > xxxx
Marina > xxxx
Marina > xxxx
Marina > xxxx
Marina > xxxx

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Homenagens do Nestor

Sobre a organização desta genealogia:

Pra continuar a brincadeira, pra você eu vou dizer.


Este trabalho dá canseira, mas é gostoso de fazer.

Velando vou seguindo, pois avante temos que andar.


Passos firmes, descobrindo, a grande obra não vai Parar!

Sobre a Igreja de Nossa Senhora Aparecida, construída na Fazenda


Monte Belo e inaugurada em 1928:

Monte Belo é um bairro rural da cidade de Colina.


Cidade, meu berço natal, falar bem de ti é minha sina.
A festa da padroeira era sempre em setembro.
Dia 8, dia santo. Isso ainda eu me lembro.
Lá havia uma árvore. Ela era a maioral!
A mais gigante da terra. Eu nunca vi outra igual!
A festa se realizava à sombra daquela figueira.
Os galhos protegiam a comunidade inteira.
Tinha o bar e as barracas, o coreto pro leilão.
Todo o povo da redondeza... uma grande multidão.
A festa já começava Com uma grande alvorada,
Com o padre e os fiéis, uma missa era rezada.
Via-se naquele povo Uma grande devoção,
Seguir a imagem da Santa, todo mundo em procissão.
Terminando o preceito, Com Jesus o rei da messe,
O povão com alegria, ia todo pra quermesse.

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Sagarana da Família Paro em Colina

Fazenda
Monte Belo

Monte Belo, Monte Belo!


Meu pedacinho de chão.
Tuas imagens do passado,
Eu ‘inda’ guardo no coração.
Nestor de Oliveira Filho

A POESIA E A PROSA DA GENTE DA TERRA

Texto de João Guimarães Rosa na edição do livro Sagarana para a editora italiana Feltrinelli:

“(...) avevo molta nostalgia. Perché conoscevo un po’ meglio la terra,


gli animali, gli alberi. Perché la gente di campagna – senza conven-
zione – ‘pose’ dà personaggi di parábola migliori. Vi si vedono bene
le reazioni umane e l’azione dell destino: vi si vede bene un fiume
che precipita in una cascata o passa intorno a una montagna, e i
grande alberi che schioccano sotto il fulmine, e ogni tallo dell’erba
umana che rinasce sotto la pioggia o si abbrustolisce nella siccità.”

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Teu chão abençoado


Ouve-se longe uma cantiga
Nestor de Oliveira Filho

Teu chão abençoado é todo branco, no areão.


O branco da paz sagrada, conquistada em oração.

‘Manhãzinha’ na fazenda amiga,


Desponta o sol no horizonte.
Pássaros farfalham em cantiga,
Voam aves e jorra a fonte.

Vê o azul e o verde monte, onde o céu com a terra se liga.


De um carro passando a ponte, ouve-se longe uma cantiga.

Ouve-se o mugido da boiada,


o zurrar dos burros pastando.
O relinchar da cavalhada.
E, no terreiro, o galo cantando.
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Tico-tico

Tempo de criança
Descalço pisei no chão!
Nestor de Oliveira Filho

Vi meu povo jogar boccia, vi também jogar baralho.


Vi, bem cedo, madrugada, todos irem pro trabalho.

Nesse tempo de criança, muita alegria eu tinha.


Na gangorra, na balança e na carne de galinha.

Comia muito angu, carne de porco e canjiquinha.


Mamãe fazia tutu, torresmo e feijão com farinha.

Descalço andei na grama,


Descalço pisei no chão.
Descalço chutei bola,
Descalço fiz poeirão!
Com barro fiz pelotas pra ‘tacar’ na passarada.
No estilingue não fiz mira, não ‘certei’ uma pedrada.

Colhi café maduro, cortei arroz e ‘ranquei’ feijão.


Colhi mamona na roça, debulhei milho na mão.

Cortei mato de todo tipo, beldroega, pelinho e colchão.


Caruru, capim-angola, pé-de-galinha, carrapicho e picão.

Manejei muito enxada,


Rastelo, rodo e enxadão.
Martelo, foice e peneira,
Faca, pá e cambão.
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Do livro ‘Mil e uma noites’ ouvi, do pai, toda a história.


Ele falava noite ‘todinha’, pois tinha boa memória.

Histórias do ‘João com a Joana’ e do ‘Saci Pererê’.


Da ‘mula sem cabeça’ e do ‘escuta a grama-nascê’.

Contava da ‘branca de neve’ e aquela do ‘quero pacuera’.


Do ‘sertão do major Camilo’, que ficava atrás da serra.

Até a história da ‘bruxa’ e a do ‘compadre folharada’.


Engraçada era a do ‘tatu, suspense’ e a do ‘rei da bicharada’.

Noite escura, medo aumenta.


Já pensava em assombração.
Curiango batendo as asas.
Já saíamos num carreirão!
Tropel da cavalhada, em noite de lua clara, eu vi!
Coruja assustava cavalos e, todos, corríamos do saci.

No brejo do tabual, aquele foguinho eu também vi!


Diziam que era alma penada, que à noite passeava ali.

Outros falavam ‘é cobra-de-fogo’, que tem nome de boitatá.


Acho mesmo que era vaga-lume. Todas as crianças fugiam de lá.

Neste mundo tudo passa.


A infância também passou.
Foi chegando a mocidade...
Pouco tempo ela durou!

Tem que ser bem responsável, quando chega a idade adulta.


A gente perde a inocência. Nossa vida é uma labuta!
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Recordar a sua história


Monte Belo, anos cinqüenta...
Nestor de Oliveira Filho

Nos versos a seguir,


Vou testar minha memória.
Monte Belo, anos cinqüenta...
Recordar a sua história. Lúcia Paro

Não sou pretensioso pra lembrar todo passado.


Mas, daquilo que me lembro, espero ser aprovado.

De alguns não me recordo.


Vou falar de coração.
Outros que me desculpem,
Peço logo meu perdão.

O senhor Antônio Paro, família de tradição,


Às crianças do Monte Belo, ensinava religião.
Seu Antônio falava firme, com muita fé e devoção.
Catecismo, sem barulho! A varinha pedia atenção.
Dele poderia escrever mais coisas com carinho...
Todos meses, pra trocar fubá, eu ia em seu moinho.
Dona Eugênia Girardi Paro, bem pouco conheci.
Vítima de dor reumática, nem à capela podia i(r).

Dona Lúcia, predileta dos pais, foi braço direito.


Educou até sobrinho e pajeou neném de peito.
Lúcia, bem cuidadosa, zelou pela capela.
Benemérita no bairro devemos favor a ela.
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Quando a saudade aperta


Eu sinto o cheiro do mato
Nestor de Oliveira Filho

Os projetos pra minha vida,


Sempre com amor eu selo.
O pensamento vai bem longe,
Sempre vai pro Monte Belo.
Este filme está gravado
Dentro do meu consciente.
Quando a saudade aperta,
A cena se torna presente.
Toda vez que dou asas
Pro pensamento voar,
Ele vai pra minha terra,
Pra saudade matar.
Vejo a colônia comprida,
Povoada de boa gente!
Vejo criançada brincando,
Como era antigamente.
Eu sinto o cheiro do mato
E o cheiro da terra batida.
Vejo todo aquele povo
Da minha infância querida.
Com muita alegria e saudade
Eu vou terminar minha poesia.
Quem morou no Monte Belo,
Ainda quero rever um dia.
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Ser caipira
A pureza da Mãe Terra
Nestor de Oliveira Filho

Minha escrita é bem simples.


E bem simples sou também.
Simplicidade traz no bojo
O amor que a pessoa tem!
Dizem que sou caipira,
Disfarço, mas não consigo.
Esse tema que me inspira:
Certeza, ele nasceu comigo!
O caipira é homem bom.
Ser simples é uma virtude!
Caipira da cidade ou do sertão,
Importa, mesmo, sua atitude!
Sou caipira porque expresso
Toda riqueza da terra querida.
Sol, água, planta, que beleza!
Sou feliz! Lá eu tenho guarida.
O caipira traz na alma
A pureza da Mãe Terra.
A beleza do canto do pássaro,
O clarão da lua detrás da serra!
Deus fez o homem lá no Éden com barro do sertão abençoado.
Perfeita mistura de amor e terra! Ele viu que era bom o que foi criado.

Viviani Sperque
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Lindo sertão
Onde ouço a sinfonia do maestro sabiá
Nestor de Oliveira Filho

Eu tenho um sítio
Bem longe da minha terra.
Fica bem no pé da serra
E tem flor de manacá.
Neste meu sítio plantei maracujá,
Tem pé de jatobá e canarinho da terra.
No meu sítio tem bela cachoeira,
Tem mamão e tem mangueira.
Pé de jambolão e cultivo de algodão.
Roça de feijão, melancia e macaxeira.
Meu pedaço de chão tem alegria,
Onde ouço a sinfonia do maestro sabiá.
Tem ainda um lindo pé de jacarandá,
Tem capoeira, tem cipó e tem cará.
Tem harmonia entre toda a criação,
O jaú, o macaco, o dourado e o pavão.
Lá eu vejo o sol nascer bem cedo,
Porque lá no meu torrão não existe medo.
Toda noitinha ‘vô sentá’ lá no terreiro,
‘Puxá prosa’ com Sinhô, meu bom companheiro.
Lá na minha tapera tem sapé à beira chão,
Tem rede no alpendre onde eu canto uma canção.
Lá eu vejo os astros e as estrelas, lá eu vejo meu ‘luá’.
De madrugada, pra vida se ‘alegrá’, ouço meu galinho ‘cantá’.
Esse é o meu lindo sertão!
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Fogão à lenha
Mamãe cantava e assobiava!
Nestor de Oliveira Filho

Minha mãe cozinhava, arroz, feijão-rosinha, virado e batatinha.


Bonito lenço na cabeça, alegria no rosto e avental no peito.
Eu no quintal brincava, corria e tratava as galinhas,
Ajuntava as palhas de milho e catava os gravetos.
Ela cantava e assobiava.
Quanta felicidade!

A lenha queimava, o fogo ardia, no peito eu sentia a felicidade.


Pulava da cama, mamãe me chamava, descalço, com frio no fogão subia.
Mamãe amorosa na panela mexia, no caldeirão fervia o leite e o café.
Papai e mamãe já me abraçavam, me abençoavam no início do dia.
Ela cantava e assobiava.
Era o que eu queria!

Aquele cozido naquele calor, era tão gostoso, tinha outro sabor.
Além do calor daquele braseiro, tinha o calor do seu coração.
Naquele alimento tinha muito carinho e o tempero era o amor,
Que mamãe doava pra toda família com entusiasmo e dedicação.
Ela cantava e assobiava.
Quanta alegria!

A labareda daquele fogão marcou minha vida naquele sertão.


A brasa vermelha aquecia o corpo... e conservava a família na união.
Na cozinha a família alegre falava... e fazia feliz sua refeição.
Na chapa quente o queijo eu assava, quanta saudade daquele fogão!
Mamãe cantava e assobiava.
Que saudade!
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Cão Tisiu
Lado a lado nas andanças
Nestor de Oliveira Filho

Um menino com esperança


E um cão cor de carvão.
Lado a lado nas andanças,
Eu tenho recordação.

À roça era o destino,


Os dois naquele estradão.
O cão protegia o menino
E o menino estimava o cão.

Tão bela, nossa amizade:


Dois seres da criação.
Quando eu ia pra cidade
Me esperava no portão.

Valente e amoroso
Era este cão Tiziu;
Pra defender foi corajoso,
Ladrão nunca insistiu.

Comer e beber na roça


Na marmita e garrafão.
O cão bebia na poça
E comia na minha mão!
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Bíblia
A grande mensagem escutai!
Nestor de Oliveira Filho – Americana, SP, 01/12/2003

Dentro do livro sagrado


Há tanta coisa bonita.
Qual presente ofertado,
Envolto em laço de fita!

Ao abri-lo, a vida transmite;


Ao guardá-lo, é luz apagada.
Aberto, a santidade consiste;
Fechado, é mero conto de fada!

Quando abri-lo, enxergai!


A grande mensagem escutai!
Ela faz transformação!

Colha bem esta semente,


Que se transforma lá na frente
Em alimento, tal qual o pão!

Padre Antonio – Família Tônus.


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Gotinhas de orvalho
Quadrinhas do Nestor para Monte Belo

Com a enxada carpi café,


Com o rodo fiz ruação.
Com o machado rachei lenha,
Com a tic-tac fiz plantação.

Todo ano fazia fogueira


Pra São João, o precursor.
Passava descalço na brasa,
Não sentia ‘nadinha’ de dor.

E brinquei de passar anel.


E brinquei de cobra-cega.
E corri atrás de vaga-lume.
E brinquei muuuito de pega.

Professor Adão Corrêa Melges


Era o nosso Grupo Escolar.
Hoje o nome é Benedito Paro,
O patrono deste Belo lugar.
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Das moças eu conheci


Carmem, Lourdinha e Rosa.
Seu Ernesto, bem calado,
Não ‘tava pra quarqué’ prosa.

Anésia casou com Lupércio,


O grande beque da região.
Quando ele estava em campo
Seu nome era Caminhão!

Também o Bastião-pé-sujo
Vi, descalço, trabalhando.
Andava ao lado da sua carroça,
Sempre, c’os burros gritando.

Já falei, vocês se lembram,


Que morei no Henrique Paro.
Mas pra tocar café à meia,
Mudamos pro Antônio Paro.

Bela igreja, aquela então,


Da Senhora Aparecida.
Boa mãe, de manto azul,
Abençoava nossa vida.
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Recordando esta colônia,


Vejo uma grande paineira.
Nesta casa eu vi morar
O Sebastião de Oliveira.

O seu pai era José,


Sua mãe a Jovelina.
Foi a mulher mais santa
Que conheci em Colina.

Verdes campos da mi’a terra


Eu jamais os esquecerei
Enquanto vida eu tiver
O meu povo exaltarei.

O canário canta alegre,


O sabiá... a gorjear.
A rolinha corre n’areia
E a pomba voa-voa no ar.

Seu Pedro e sua esposa,


Filho e filha tinham, então.
Foi naquela casa da torre
Que eu conheci televisão.
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Passava no Monte Belo,


De Colina à Figueira,
Carlos Paro dirigindo
A famosa jardineira.

Água corrente é riozinho,


No remanso é bebedouro.
Luiz Giácomo, o marruco,
Na bola parecia um touro.

Sobre mim não sei falar,


Nem vantagem nem castigo.
Isso eu deixo para ‘vance’
Que é muito meu amigo.

Ao chegar mais a idade,


Tudo volta na lembrança.
As imagens vêm na memória
E a gente volta a ser criança.

Desejo a todos muita saúde,


Felicidade e paz na vida.
Com as bênçãos de Jesus
E Nossa Senhora Aparecida.
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Registros no Memorial do Imigrante


NOME SOBRENOME PARENTESCO IDADE ENTRADA NACIONALIDADE

BENEDETTO PARRO (PARO) MARIDO 32 ANOS (1854) 13/2/1887 ITALIANA

LUIGIA CARDINI MULHER 30 ANOS (1856) 13/2/1887 ITALIANA

ANTONIO PARO FILHO 4 ANOS (1882) 13/2/1887 ITALIANA

GIACOMO PARO FILHO 2 ANOS (1884) 13/2/1887 ITALIANA

Notas do Vello
Na família há informações de que MARINA PARO, também filha de Benedetto Paro e
Luigia Cardini, nasceu no navio BOURGOGNE, na viagem ao Brasil. Portanto, Marina
nasceu em 1887. O vapor Bourgogne, procedente de Marseille e com escala em Geno-
va, de onde partiu em 28 de janeiro de 1887, desembarcando em Santos no dia 13 de
fevereiro do mesmo ano. Marina só foi registrada em Ribeirão Preto em 1895.

O que é o destino, só de imaginar que a minha nonna Marina Paro nasceu


nesse vapor em 1887!
4 luglio 1898 – Nave a vapore francesa, Bourgogne, affonda in seguito a collisi-
one con veliero inglese Cromartyshire al largo della Nuova Scozia; 549 morti.

...
Com base no registro do Memorial, os outros filhos de Benedetto Paro e Luigia Cardini
nasceram no Brasil: Catarina (?), Ângelo (1893), Elvira (?) e Ernesto (1897).
...
Nessa genealogia vamos adotar a escrita original dos nomes em italiano (sem acentos,
etc.), sempre que houver registro no Memorial do Imigrante ou em outro documento ita-
liano. Os filhos nascidos no Brasil seguem as normas da escrita oficial dos nomes, sempre
que possível, conforme registro de nascimento.
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NOME SOBRENOME PARENTESCO IDADE ENTRADA NACIONALIDADE

GABBO (GOBBO) MÃE


GIOVANNA MÃE (VIÚVA) 64 ANOS (1822) 13/2/1887 ITALIANA
DO GIOVANNI

GIOVANNI PARRO (PARO) MARIDO 41 ANOS (1845) 13/2/1887 ITALIANA

OU MARIA LUIGIA
ROSA (ROSSI) MARIA MULHER 35 ANOS (1851) 13/2/1887 ITALIANA
ROSSI

DOMENICO PARO FILHO 14 ANOS (1872) 13/2/1887 ITALIANA

REGINA PARO FILHA 10 ANOS (1876) 13/2/1887 ITALIANA

MARIA PARO FILHA 4 ANOS (1882) 13/2/1887 ITALIANA

ENRICO PARO FILHO 2 ANOS (1884) 13/2/1887 ITALIANA

VIRGINIA PARO FILHA 6 MESES (1886) 13/2/1887 ITALIANA

Fato marcante desse registro é a vinda de Giovanna Gobbo para o Brasil, registrando-se jun-
to com o filho Giovanni Paro. Poucos familiares em Colina sabiam dessa informação. Não há
testemunho oral, por enquanto. O sobrenome GABBO nesse registro do memorial deve ser
engano, pois Gabbo ocorre com baixa freqüência apenas na Lombardia (conforme consulta
em GENS ITALIA). Enquanto GOBBO é muito freqüente no Vêneto, principalmente em Trevi-
so, origem da família Paro e, provavelmente, da família Gobbo. Nessa nossa genealogia, va-
mos adotar como correto o sobrenome GOBBO.
...
Giovanna Gobbo já estava viúva de Luigi Paro quando veio ao Brasil. Destaca-se, ainda, que
não há registro de entrada de Luigi Paro “Figlio”. Também não há informação sobre a entra-
da no Brasil de Luigi Paro “Nipote” (neto de Giovanna Gobbo). Esse neto, Luigi Paro, nasceu
em 1878 e faleceu em 1938; com essa data, o nascimento só pode ter ocorrido na Itália. Daí
a “surpresa” de não haver fonte precisa.
Para entender melhor essa relação de parentesco dos LUIGI:
“Patre” – Luigi Paro (?) casado com Giovanna Gobbo;
“Figlio”– Luigi Paro (?) casado com Luigia Barbieri;
“Nipote”– Luigi Paro (1878-1938) casado com Amábile Vello.
Na vinda da família ao Brasil, Luigi “Nipote” estava com 9 anos.
...
No Memorial do Imigrante a mulher de Giovanni Paro é ROSA MARIA. Esse nome não confere
com a tradição familiar, que confirma o nome Luigia Rossi. É provável que seja ROSSI MARI-
A, com o sobrenome italiano antes do nome. Para isso ser verdade, então o nome poderia
ser MARIA LUIGIA ROSSI. O que nos forneceria o nome consagrado pela família, ou seja,
LUIGIA ROSSI (um documento resolveria facilmente a dúvida).
...
Ainda, pelo registro do memorial, conclui-se que Domenico, Regina, Maria, Enrico e Virginia
são filhos de Giovanni Paro e Luigia Rossi. É preciso confirmação, pois Giovanni casou-se
com a cunhada LUIGIA BARBIERI (viúva) depois que Luigia Rossi faleceu.
Há informações de que Giovanni Paro teve mais uma filha, MARINA PARO. A mãe de Marina
deve ser a segunda esposa, LUIGIA BARBIERI. Aguardamos detalhes que poderão ser forne-
cidos pelos Paro de Ibitiúva e Pitangueiras.
7/9/2007 Antonio Paro Final Página 28 de 64

Notas históricas do Nestor


...
A família Paro era de Treviso, Itália. Chegou ao Brasil no ano de 1887 e se
instalou inicialmente no município de Ribeirão Preto, SP, onde havia grandes
fazendas de café. Quando os irmãos Paro chegaram ao Brasil, cada um já ti-
nha sua família constituída, eram eles, Luiz, Benedito e João. Fala-se também
que tinham uma irmã, que não temos o nome, e que foi morar na Argentina.
Os pais de Benedito Paro, que vêm a ser tetravôs da Zenaide, minha esposa,
chamavam-se Luiz Paro e Joana Gobbo. Joana veio para o Brasil viúva.

...
A fazenda que Benedito Paro administrava era tocada com a mão-de-obra dos
antigos escravos, que foram libertados alguns anos antes. Benedito trabalhou
como colono e, depois, meeiro para o Sr. Martinico Prado, de família muito in-
fluente no Estado de São Paulo. Meeiro é o que planta “a meias” com o dono
do terreno, a quem tem de dar parte do rendimento da plantação.

...
Nas terras de Ribeirão Preto, com trabalho e economia, a família Paro guar-
dou um bom dinheiro. Dali se mudou para a fazenda Estiva no município de
Colina, também para cultivar lavoura cafeeira, onde, em outubro de 1896
comprou um sítio. Depois de muito trabalho, conseguiu guardar mais um bom
dinheiro e no ano de 1911 adquiriu terras virgens ali mesmo em Colina. De-
pois de ter derrubado a mata plantou enormes lavouras de café. Deu a essa
fazenda o nome Monte Belo, que por ser muito grande e bonita e também por
estar agregada na mesma gleba com outras fazendas de Paro, foi denominada
Bairro Monte Belo. No ano de 1915 Benedito construiu em sua fazenda uma
escola e contratou por conta própria uma professora particular para dar aulas
aos filhos de seus colonos.

Antonio Paro Filho


7/9/2007 Antonio Paro Final Página 29 de 64

Benedito Paro, patriarca de numerosa família, seus sobrinhos Luiz Paro e Hen-
rique Paro e famílias, juntamente com Ernesto Paro e Pedro Paro e familiares,
ao lado de conterrâneos seus como Girardi, Piai, Polizelli, Giachetto, Cavalini,
Spechoto, Hespanhol e outros mais, foram os primeiros italianos a cuidar da
agricultura em Colina. Adquiriram terras na Fazenda Estiva e dali se dissemi-
naram por Monte Belo, Turvo, Jaborandí, Bebedouro, etc.

A vida do lavrador
É trabalhar de sol-a-sol.
No Monte Belo morou
O senhor José Hespanhol.
Nestor de Oliveira Filho

...
Os irmãos Paro prosperaram nesta nova terra e exerceram grande influência
no crescimento da cidade, tanto na parte financeira como na religiosa. Além,
das tradições e dos bons costumes, que permanecem ainda hoje.

...
Benedito Paro 1854-1930) era casado com a dona Luiza Cardini (1856-1926)
e dessa união nasceram os filhos Antônio (1882), Jácomo (1884), Marina
(1887), Catarina, Ângelo (1893), Elvira e Ernesto (1897).

...
Em suas terras, em agradecimento à graças recebidas, construíram uma ca-
pela em louvor a Nossa Senhora Aparecida, inaugurada no dia 15/12/1928,
com missa celebrada pelo padre Jaime, e que está em atividade até hoje.
Nesse ano, antes da construção da capela, o padre Vítor Coelho de Almeida,
de Aparecida do Norte, SP, havia pregado uma Missão ali na fazenda Monte
Belo. Também construíram um armazém (a venda), um campo de futebol e
um Grupo Escolar, que foi inaugurado no dia 09/04/1954. Foi neste Grupo Es-
colar que cursamos o nosso primário, onde, no dia 13/12/1957, Nestor, e
13/12/1961, Zenaide, recebemos o diploma de 4º ano.

Zenaide, já na idade d’infância,


Trabalhava com desembaraço.
Nas refeições, só queria frutas,
Igualzinho o pássaro sanhaço.
Nestor de Oliveira Filho
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Antônio Paro chegou ao Brasil com 5 anos. Ele nasceu em Treviso, Itália. An-
tônio Paro casou com Eugênia Girardi, nascida em 1884, em Gênova, Itália, e
veio para o Brasil com 9 meses, filha de José Girardi e Luiza Chapim.

Eugenia Girardi e Antonio Paro.

...
Antônio Paro (1882-1973) e Eugênia Girardi (1884-1969) tiveram 12 filhos. O primeiro
era João, que nasceu em 1904 e faleceu em 1920, vítima de apendicite aguda. Os ou-
tros: Luiz Antônio (1905), Luiza (1908), Genoveva (1909), Pedro (1910), José Antônio
(1912), Lúcia (1913), Matilde (1916), Aurélia (1918), Joana (1920), João (1923) e An-
tônio Paro Filho (1930).O nome de Joana e do segundo João foi em homenagem ao
primeiro filho que havia falecido. A casa construída em alvenaria, que por sinal é muito
boa e bonita, e ainda hoje é sede da fazenda, foi inaugurada em 13/12/1924. A pri-
meira casa (sede), construída com tábuas, localizava-se à direita desta de alvenaria,
mais ou menos 80 m de distância e 50 m para baixo.

Guerino Tônus e Aurélia Paro,


pais de Zenaide Paro Tônus.
7/9/2007 Antonio Paro Final Página 31 de 64

Antônio “Benedito” Paro, depois de adulto recebeu o pronome Benedito, para identifi-
cá-lo como filho do Benedito, diferenciando-o assim de outro fazendeiro que tinha o
mesmo nome. Antônio foi um homem muito respeitado e querido na região, tanto em
Monte Belo como nas cidades da região. Com aquele coração bondoso, ele ajudou mui-
ta gente naquela região de Colina, Bebedouro e Barretos. Na capela, além de ajudar
celebrar a missa e rezar o terço, ensinava o catecismo da igreja católica para a crian-
çada. Também alguns de seus filhos fizeram isso, aqui posso citar: Lúcia, João e Toni-
co. E mais, seu filho João Paro, além de bom vereador, foi prefeito de Colina, e exer-
ceu com responsabilidade e dignidade o alto cargo que o povo colinense lhe outorgou.

...
Aqui transcrevo, com as palavras do Prefeito João Paro, parte do documento de acerto
de contas com o eleitorado colinense, no final de seu mandato (01/01/1964).

Palavras de João Paro


“Com a consciência do dever cumprido e com imensa satisfação, podemos nos
apresentar aos nossos munícipes para expor o que por nós foi realizado no qua-
triênio 1960–1963. No dia sete de setembro de 1959, apresentamos ao eleitora-
do colinense, um programa de 30 (trinta) itens apontados como problemas de
Colina, propondo-nos solucioná-los se fôssemos eleitos. Aí está caros eleitores,
nosso programa de trabalho totalmente cumprido com exceção de pouca coisa,
que não nos foi possível, por certas circunstâncias, embora tivéssemos nos es-
forçados para isto. Mas, como compensação, realizamos muitas obras que não
constavam em nosso programa (totalizando quarenta e seis itens) e, embora e-
xista alguém não querendo enxergá-las, aí estão elas a vistas de todos, e aqueles
que ainda não viram, mas que conheceram Colina a quatro (quatro) anos atrás,
analise, e vê o que foi feito na atual administração. Colinenses, o cumprimento
de um programa de governo conforme o que foi prometido pela atual adminis-
tração nos credencia a solicitar mais uma vez o seu voto e o seu apoio. E a vocês,
isso representa a confiança em João Ademar Paro, meu candidato”.

...
Além do senhor João Paro, Colina teve mais três prefeitos Paro, João Henrique Paro,
João Ademar Paro e João Henrique Paro Júnior, e uma imensidade de Paro na verean-
ça do município.

2006
1918

1999

1999 Estação Ferroviária de Colina.


7/9/2007 Antonio Paro Final Página 32 de 64

Foto-Galeria
1 2

7 8

1. Vapor Bourgogne que trouxe a família Paro da Itália; 2. Igreja N. S. Aparecida, de Monte Belo;
3. Parque Débora Paro, Colina; 4. André Paro; 5. Bodas de Ouro de Aurélia Paro e Guerino Tônus;
6. Carlos Paro; 7. Rua Sete de Setembro, Colina; 8. Casa de Antonio Paro.
7/9/2007 Antonio Paro Final Página 33 de 64

Foto-Galeria
9
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17 18

9. Alunas de Monte Belo, 1960; 10. Colhendo látex da seringueira, Nestor, Ricardo e Nestor Ezequiel;
11. Família Tônus em Monte Belo; 12. e 13. Futebol em Monte Belo; 14. Lourdes Paro e seu pai Luiz
Antonio Paro; 15. Lúcia Paro; 16. e 17. Benedetto Paro e ‘sua’ escola; 18 Roça de milho de M. Belo.
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Foto-Galeria
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19. Casa do Tio Luizim Paro; 20. Filho e nora do Nestor; 21. Primeira turma diplomada no Grupo Es-
colar de Monte Belo, 1954. Nela estão Adenir Paro, José Antonio Tônus, Antonio José Paro, Maria Apa-
recida Fogalli...; 22. Só pra matar saudade dos bichinhos da fazenda; 23. Pé de café em flor em Mon-
te Belo; 24. Família Paro Tônus - Bodas da Lourdes.
7/9/2007 Antonio Paro Final Página 35 de 64

Foto-Galeria

25. ; 26. ; 27. ; 28 .


7/9/2007 Antonio Paro Final Página 36 de 64

*****

Genealogia Paro

Luigi > Benedetto

BENEDETTO PARO
7/9/2007 Antonio Paro Final Página 37 de 64

Luigi Paro e Giovanna Gobbo: filhos, noras e netos

LUIGI PARO (?) + GIOVANNA GOBBO (1822-?)

Luigia Rossi
Luigi Luigia Luigia Giovanni
(1851-?) /
Paro “Figlio” Barbieri Cardini Paro
Luigia Barbieri
- 1854-1926 1856-1926 1845-?
1854-1926
Benedetto Paro
1854-1930

Domenico
Luigi Paro “Nipote” 1872-?
1878-1938

Antonio “Benedito”
1882-1973

Regina
Giacomo 1876-?
1884-?

Maria
Marina 1882-?
1887(reg.95)-1935

Enrico
1884-?

Catarina
-

Virginia
1886-?

Ângelo
1893-1975

Marina (Barbieri?)

Elvira
-

Ernesto “Benedito”
1897-?
7/9/2007 Antonio Paro Final Página 38 de 64

Notas do Nestor
...
“No Início de Colina eram duas famílias que predominavam: Junqueira Franco e Paro;
os Mello Nogueira e Venâncio Dias que também eram influentes, uns da mesma família
Junqueira, outros de parentesco próximo; então, eram todos considerados Junqueira”.

...
“Como havia muitos Paro, os nomes eram iguais; se, por exemplo, falava João Paro, aí
vinha a pergunta: de que Paro? Não sei se ainda é assim, mas naquele tempo se dizia:
‘é do Parão da Gurita’; ou ‘é do Paro do Monte Belo’, ou ‘é do Paro de Ibitiúva’, Pintan-
gueiras; e tem outra família Paro, essa os filhos tinham o pronome Pedro, é a do patri-
arca Pedro Paro, que também era do Monte Belo, essa para distinguir falava-se ‘é do
Zelão’. Quando o Piquira deixou a prefeitura ele elegeu para prefeito João Ademar Pa-
ro, filho do João Pedro Paro, que é da família do Zelão.”
“Uma parte dessa família foi para Andradina, Nova Andradina, Três Lagoas... America-
na: Maria Paro Favaretto e familiares e Emílio Paro e familiares; entre as famílias do
meu pai, do meu sogro e do Emílio existe, desde o Monte Belo até hoje, uma amizade
tão bonita comparada a irmãos...”
“Emílio foi querido de todos no Monte Belo. Além de lavrador era aplicador de injeções,
foi sempre o massagista do futebol, tomava conta do bar do campo... E, quando um
fazendeiro sacrificava uma rês pra vender a carne pros colonos ou meeiros, era ele
com sua habilidade quem matava e recortava os bois ou vacas, como é costume”.

João Ademar Paro, prefeito de Colina de 1964 a 1969. João Ademar ‘era Paro do Zelão’.

...
“Os da Gurita eram denominados os ‘Parão’ porque eram homens grandes; na fazenda deles for-
maram um time de futebol, jogavam onze, um reserva e o pai era o técnico; era difícil de serem
derrotados”.

Para matar minha saudade vou falar do meu timão.


Monte Belo no futebol era só alegria e emoção!
Nestor de Oliveira Filho

...
“Dependendo da família, acrescentavam nomes para diferenciar:
Antonio “Benedito”, para saber que era filho do Benedito;
Antonio “Ernesto”, para saber que era filho do Ernesto (de outra família).
Do mesmo modo havia Ernesto “Benedito”, etc.
7/9/2007 Antonio Paro Final Página 39 de 64

Benedetto Paro e Luigia Cardini: filhos, noras e netos


[?] > LUIGI PARO >
BENEDETTO PARO (21/03/1854–28/09/1930) + LUIGIA CARDINI (1856–01/02/1926)
Antonio Eugenia Giacomo Angela Marina Serafino Pietro Catarina João
Paro Girardi Paro Marin Paro Paolo Vello Paro Polizelli
1882-1973 1884-1969 1884-? 1884-1969 1887-1935 1890-1962 - -
João Paro Santo Paro Maria Vello (Mariquinha)
Luiz Paro Polizelli
1904-1920
Luiz Antonio Paro Guerino Paro Antonio Vello
Vitorio Paro Polizelli
1905
Luiza Paro Heleutério Paro Benedicto Vello
Benedito Paro Polizelli
1908 1918-1985
Genoveva Paro Antônio Paro Luiza Vello
Erminio Paro Polizelli
1909
Pedro Antonio Paro Aurélio Paro João Vello
Olindo Paro Polizelli
1910
José Antonio Paro Joana Paro Mário Vello
Lidia Paro Polizelli
1912-1978 1924-1990
Lúcia Paro Maria Paro Luzia Vello
Luiza Paro Polizelli
1913-2004
Matilde Paro Angelina Paro Deolinda Vello (Diola)
Ana Paro Polizelli
1916- 2006
Aurélia Paro Olinda Paro Anna Vello
Nair Paro Polizelli
1918-1990
Joana Paro Zica Paro Izolina Vello
Maria Inês Paro Polizelli
1920
João Paro (Piquira)
Ivanilde Paro Polizelli
1923
Antonio Paro Filho
1930-2006

[?] > LUIGI PARO >


BENEDETTO PARO (21/03/1854–28/09/1930) + LUIGIA CARDINI (1856–01/02/1926)
Ângelo Santa Elvira João Ernesto Antonia
Paro Amabile Piai Paro Piai “Benedito” Paro Favaretto
1893-1975 ?-1959 - - 1897-? -
Amália Paro Luiza Antonieta Paro

Otávio Paro Anna Paro

Ângelo Paro Filho João Ernesto Paro

Mário Paro Maria Tereza Paro

Adelaide Paro José Benedito Paro

Luiz Paro Terezinha ou Lurdinha Paro

Elza Paro Célio Antonio Paro

Ildica Paro Paulo Benedito Paro

Alcebíades Paro Maria do Carmo Paro

Jacy Paro Rosa Maria Paro

Lauremi Paro

Sonia Paro

Doraci Maria Paro

Benedito José Paro


7/9/2007 Antonio Paro Final Página 40 de 64

1
Genealogia Paro
Luigi > Benedetto > Antonio

Antonio Paro e Eugenia Girardi: filhos, noras e netos

Antonio Paro e Eugenia Girardi: netos, bisnetos, tataranetos...

Antonio > Luiz Antonio


Antonio > Luiza
Antonio > Genoveva
Antonio > Pedro Antonio
Antonio > José Antonio
Antonio > Matilde
Antonio > Aurélia
Antonio > Joana
Antonio > João
Antonio > Antonio Filho
7/9/2007 Antonio Paro Final Página 41 de 64

Luigi > Benedetto > Antonio

Família de Antonio Paro, foto de 1929.

Antonio Paro e Eugenia Girardi: filhos, noras e netos


[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO >
ANTONIO PARO (18/04/1882 – 21/12/1973) + EUGENIA GIRARDI (28/08/1884 – 21/09/1969)
Luiz Antonio Santa Luiza José Genoveva Antonio
Paro Tônus Paro Bolonhês Paro Favaretto
1905 1908 1909
Zeferino Paro Antonieta

Antonio Nenem Paro Adelaide

Zico Paro José [conf]

Nilo Pérsio Paro Pedro [conf]

José Gentil Paro

Lourdes Paro

Luiz Paro

[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO >


ANTONIO PARO (18/04/1882 – 21/12/1973) + EUGENIA GIRARDI (20/08/1884 – 21/09/1969)
Pedro Antonio Ana José Antonio Dionizia Lúcia
Paro Cola Paro Giachetto Paro -
30/08/1910 01/01/1911 1912–1978
Pedro Laércio Paro Antonio José Paro Solteira, não teve filhos.

Maria Paro Paulo Roberto Paro


18/08/1934
Darci Olímpio Paro Maria Eugênia Paro

Antonio Laerte Paro Jair Aurélio Paro

Aparecida Paro Marcos Antonio Paro

Ana Gilda Paro

Vera Lúcia Paro

Nilo Sérgio Paro

Gilberto Fábio Paro

Tânia Regina Paro


7/9/2007 Antonio Paro Final Página 42 de 64

[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO >


ANTONIO PARO (18/04/1882 – 21/12/1973) + EUGENIA GIRARDI (20/08/1884 - 21/09/1969)
Matilde Eupídio Aurélia Guerino Joana Antonio
Paro Alves Costa Paro Tônus Paro Marini
1916 1918-1990 1916-1996 1920
Aparecida Matilde Alves Maria Theresinha Tônus José Paulo Marini
16/10/1940
José Antonio Alves José Antonio Tônus Maria Eugênia Marini
01/06/1942
Ademir Alves Luiz Aparecido Tônus Izilda Marini
1943 – 1943
Maria Isabel Alves Luiza Aparecida Tônus Lourdes Marini
21/06/1945
José Mário Tônus
16/05/1947
Zenaide Paro Tônus
21/01/1951
Maria do Carmo Tônus
29/05/1953
Maria Isabel Tônus
26/08/1954
Maria de Lourdes Tônus
04/02/1959
Maria Bernadete Tônus
26/12/1960

[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO >


ANTONIO PARO (18/04/1882 – 21/12/1973) + EUGENIA GIRARDI (20/08/1884 - 21/09/1969)
João Ercília do Antonio Nilza
Paro Nascimento Paro Filho Spechoto
14/12/1923 1930
Antônio Celso Paro Mariniza Paro

Izaias Paro Wagner Roberto Paro

Maria José Paro Maria Rita Paro


24/02/1952
Marisa Paro Paulo Paro

Ricardo Alexandre Paro

Dia da missa de Bodas de Ouro do casal Antonio Paro e Eugenia Girardi.


7/9/2007 Antonio Paro Final Página 43 de 64

Antonio Paro e Eugenia Girardi: netos, bisnetos, tataranetos...

Antonio > Luiz Antonio


[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
LUIZ ANTONIO PARO (25/10/1905) + SANTA TÔNUS (1907)
Zeferino Clarinha Antonio Neusa Aparecida Zico
Paro Marin Nenem Paro Petri Paro -

EDSON MARLENE APARECIDA

EDVALDO ROSÂNGELA MÁRCIA

PAULO DE TARSO CÁSSIA

FLÁVIO

RODRIGO
7/9/2007 Antonio Paro Final Página 44 de 64

[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
LUIZ ANTONIO PARO (25/10/1905) + SANTA TÔNUS (1907)
José Gentil Antonia Lourdes Alfredo Luiz Antonio Arlete
Paro Meneguelo Aparecida Paro Simões Paro Filho

PATRÍCIA RICARDO LUIS ANTONIO

DANIELA RENATA EDUARDO

ROBERTA FERNANDO

RAQUEL
7/9/2007 Antonio Paro Final Página 45 de 64

Antonio > Luiza


[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
LUIZA PARO (1908) + JOSÉ BOLONHÊS
7/9/2007 Antonio Paro Final Página 46 de 64

Antonio > Genoveva


[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
GENOVEVA PARO (1909) + ANTONIO FAVARETTO ( )
Antonieta Adelaide José [conf]
7/9/2007 Antonio Paro Final Página 47 de 64

[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
GENOVEVA PARO (1909) + ANTONIO FAVARETTO ( )
Pedro [conf]
7/9/2007 Antonio Paro Final Página 48 de 64

Antonio > Pedro Antonio


[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
PEDRO ANTONIO PARO (1910) + ANA COLA ( )
Pedro Laércio Maria Francisco Darci Olímpio Pierina
Paro Paro Carli Paro Gasparotto

JOSÉ ROBERTO PARO JOSÉ VANDERLEI CARLI LUCIMAR PARO


() () ()
Casado com: Casado com: Casada com:
Cecylle Mariotti Brandão Fonseca Maria de Fátima Agostinho Celso Fiorini
() ()
Filhos: Filhos: Filho:
Jéssica Caroline Paro Daniel Agostinho Carli Felipe Paro Fiorini

Leonardo Henrique Paro Larissa Agostinho Carli

Aymêe Mariotti Brandão Paro

LUIZ CARLOS PARO MARIA CIRLEI CARLI LUCILENE PARO


() ()
Casada com: Casada com:
Mauro Alves de Souza Milton Roncasaglia
()
Filhos: Filhas:
Cristiano Carli de Souza Ana Carolina Paro Roncasaglia

Ricardo Carli de Souza Milene Paro Roncasaglia

Talice Carli de Souza

PAULO CELSO PARO FRANCISCO DAIR CARLI ANTONIO CELSO PARO


() ()
Casado com: Casado com:
Silvana Fernandes Altina Barcellos Pereira
() ()
Filhos: Filhos:
Raphael Fernandes Carli Pedro Ernesto Pereira Paro

Aline Fernandes Carli Guilherme Pereira Paro


7/9/2007 Antonio Paro Final Página 49 de 64

[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
PEDRO ANTONIO PARO (1910) + ANA COLA ( )
Antonio Laerte Idalina Aparecida Antonio Rodrigues
Paro Pereira Paro Gonçalves – –
30/07/1941 06/04/1938

BELMIRA PEREIRA PARO VALTER ANTÔNIO PARO RODRIGUES


() 20/05/1964
Casada com: Casado com:
Marcio Vieira dos Santos Claudete Matos Goveia
() 27/04/1997
Filhos: Filhos:
Lucas Paro Vieira dos Santos Vinícius Goveia Rodrigues
28/10/1988
Izabela Paro Vieira dos Santos Felipe Goveia Rodrigues
13/05/1990
João Victor Goveia Rodrigues
03/07/2000
JOSÉ ANTONIO PARO VÂNIA LÚCIA PARO RODRIGUES
() 09/08/1965
Casado com: Casada com:
Maria José da Silva Roberto Santos de Araújo
() 14/06/1964
Filhos:
Gabriel Henrique Paro

Pedro Antonio Paro

Ana Carolina Paro

ADRIANA PEREIRA PARO VIVIANE PARO RODRIGUES


() 24/02/1975
Casada com:
Bernardes Vicente Marioto
()
Filhas:
Natalia Paro Marioto

Nicole Paro Marioto


7/9/2007 Antonio Paro Final Página 50 de 64

Antonio > José Antonio


[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
JOSÉ ANTONIO PARO (31/01/1912-1978) + DIONÍZIA GIACHETTO (24/02/1921-31/07/1990)
Antonio José Áurea Paulo Roberto Antonia Maria Maria Eugênia
Paro Boiago Paro Espanhol Paro –
17/05/1944 03/09/1946 20/06/1948
GUSTAVO BOIAGO PARO PAULO ROBERTO ESPANHOL PARO SOLTEIRA, NÃO TEM FILHOS.

Casado com:
Lúcia Jocelaine Bragalda

Filhos:
Tatiani Paro

Fernanda Paro

GISELI BOIAGO PARO ANDRÉ RICARDO PARO

Casado com:
Thânia de Moraes Barros

Filhas:
Gabriela Maria Paro

Elis Maria Paro


7/9/2007 Antonio Paro Final Página 51 de 64

[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
JOSÉ ANTONIO PARO (31/01/1912-1978) + DIONÍZIA GIACHETTO (24/02/1921-31/07/1990)
Jair Aurélio Idalina Marcos Antonio Maria Aparecida Ana Gilda
Paro Pereira da Silva Paro Nascimento / Paro -
31/03/1950 04/08/1952 Vânia Correia
Cavalcante
RODRIGO DA SILVA PARO MARCOS ANTONIO PARO JUNIOR NÃO TEM FILHOS.

FERNANDA CARLA PARO E SILVA MARCELO PARO

Casada com:
Elvis Pires e Silva

JULIANA FLÁVIA PARO LUCAS TIAGO PARO

Casada com:
Adilson José Lucas

KAMILA CAVALCANTE PARO


7/9/2007 Antonio Paro Final Página 52 de 64

[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
JOSÉ ANTONIO PARO (31/01/1912-1978) + DIONÍZIA GIACHETTO (24/02/1921-31/07/1990)
Vera Lúcia Valdir Caetano Nilo Sérgio Elaine Márcia Gilberto Fábio Izabel Regina
Paro Rosolen Paro Delagnesi / Paro Pimentel
Ivonete
Souza Cardoso
MARCELA PARO ROSOLEN RAFAEL DELAGNESI PARO GUILHERME PIMENTEL PARO

RICARDO PARO ROSOLEN NILO HENRIQUE CARDOSO PARO JOSÉ ANTONIO PARO NETO

IZABELA PIMENTEL PARO

JÚLIA GIACHETTO PARO


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[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
JOSÉ ANTONIO PARO (31/01/1912-1978) + DIONÍZIA GIACHETTO (24/02/1921-31/07/1990)
Tânia Regina Valter Aparecido
Paro Belídio

FELIPE PARO BELÍDIO


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Antonio > Matilde


[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
MATILDE PARO (31/05/1916) + ELPÍDIO ALVES COSTA ( )
Matilde Aparecida Antonio José Ademir
Alves – Alves Alves

FREIRA
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[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
MATILDE PARO (31/05/1916) + ELPÍDIO ALVES COSTA ( )
Isabel Itamar
Alves
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Antonio > Aurélia


[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
AURÉLIA PARO (05/05/1918 – 24/06/1990) + GUERINO TÔNUS (07/04/1916 – 13/11/1996)
Maria Theresinha José Antonio Maria Cristina Luiza Aparecida Rui Soares
Tônus – Tônus Martins de Mello Tônus Proença
16/10/1940 01/06/1942 08/08/1947 21/06/1945 07/06/1922
FREIRA MARCO AURÉLIO MARTINS DE MELLO NÃO TEM FILHOS.
TÔNUS (10/10/1973)
Casado com:
Emilia Villani
25/06/1975
Filhos:
Enzo Villani Tônus
27/09/2006

CRISTIANE MARTINS DE MELLO TÔNUS


DOS SANTOS (02/12/1977)
Casada com:
Vinicius Eduardo Slemer Andrade dos
Santos (25/11/1976)
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[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
AURÉLIA PARO (05/05/1918 – 24/06/1990) + GUERINO TÔNUS (07/04/1916 – 13/11/1996)
José Mário Rosalina Zenaide Nestor de Maria do Carmo Eliel Rodrigues
Tônus Fonseca Paro Tônus Oliveira Filho Tônus de Oliveira
16/05/1947 15/10/1948 21/01/1951 22/11/1946 29/05/1953 06/05/1950
VANDERSON MESSIAS TÔNUS MARIA AUXILIADORA DE OLIVEIRA CLEBER TÔNUS DE OLIVEIRA
08/05/1968 26/08/1970 02/06/1975

Casado com: Casada com: Casado com:


Maria Aparecida Ferreira Edivaldo de Oliveira Bastos Mônica Ap. Pereira de Oliveira
23/02/1971 21/02/1967 21/04/1976

Filhos: Filhos: Filho ad:


Bruno Albert de Oliveira Bastos Matheus M. Pereira
Jéssica Ferreira Tônus 04/04/1997
02/04/1988 22/02/1995

Jaqueline ferreira Tônus Aline Maria de Oliveira Bastos


02/04/1988 22/02/1997

Vanderson Messias Tônus Junior


22/04/1993

VANDER WILSON TÔNUS NESTOR EZEQUIEL DE OLIVEIRA LUCIANA TÔNUS DE OLIVEIRA


28/05/1969 17/12/1971 20/03/1978

Casado com: Casado com: Casada com:


Rosângela Gonzaga Costa Viviani Franciérica Sperque de Oliveira João Dirceu Pavam Junior
11/11/1968 07/12/1974 03/03/1979

Filha: Filhos: Filha:


Larissa Gonzaga Costa Tônus Vinícios Henrique de Oliveira Luana de Oliveira Pavam
09/10/1998 30/10/1997 - 08/02/1998 16/04/2005

Vitor Henrique de Oliveira


28/06/1999
Gabriel de Oliveira
30/12/2001

ROSANA APARECIDA TÔNUS JOSÉ ROBERTO DE OLIVEIRA MIRIÃ TÔNUS DE OLIVEIRA ALVES
05/02/1971 – faleceu bebê 20/03/1974 13/08/1981

Casado com: Casada com:


Jussara Stina Siriani de Oliveira Marcelo de Oliveira Alves
05/02/1975 08/02/1978

Filho:
Estêvão Stina Siriani de Oliveira
20/12/2006

VANISE TÔNUS RUAS JOÃO PAULO DE OLIVEIRA


07/04/1975 14/10/1982
Casada com:
Vanderlei Alves Ruas
11/04/1972
Filhos:
Caroline Tônus Ruas
08/06/1994
Gabriel Tônus Ruas
05/01/1997
Alessandra Tônus Ruas
17/01/1999
Gustavo Tônus Ruas
14/04/2002
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[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
AURÉLIA PARO (05/05/1918 – 24/06/1990) + GUERINO TÔNUS (07/04/1916 – 13/11/1996)
Maria Isabel José Luiz dos Santos Maria de Lourdes Paulo Maria Bernadete Antonio Aparecido
Tônus 21/07/1956- Tônus Rodrigues Vargas Tônus Marinho
26/08/1954 30/06/2000 04/02/1959 19/06/1958 26/12/1960 31/05/1959
PRISCILA TÔNUS DOS SANTOS MAURÍCIO TÔNUS VARGAS PATRÍCIA TÔNUS MARINHO
14/10/1975 17/03/1984 04/05/1981
Casada com:
Denis Carascki

PRICIANE TÔNUS DOS SANTOS MARCO ANTONIO MARINHO


08/06/1977 12/09/1984
Casada com:
Waldenir Horas dos Santos
20/10/1976
Filhas:
Natália Tônus Horas dos Santos
16/09/1997
Júlia Tônus Horas dos Santos
05/03/2000

CATIANE TÔNUS BERALDO


07/06/1980
Casada com:
Rafael Beraldo
15/11/1980
Filhos:
Luiz Gustavo Tônus Beraldo
01/05/2003
Eduardo Tônus Beraldo
01/02/2005

LUIZ JOSÉ TÔNUS DOS SANTOS


01/09/1981
Casado com:
Débora Cristina do Nascimento dos
Santos (10/03/1978)
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Antonio > Joana


[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
JOANA PARO (1920) + ANTONIO MARINI ( )
José Paulo Maria Eugênia Izilda
Marini Marini – Marini

SOLTEIRA, NÃO TEM FILHOS.


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[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
JOANA PARO (1920) + ANTONIO MARINI ( )
Lourdes Maria Regina
Marini Marini
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Antonio > João


[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
JOÃO PARO (14/12/1923) + ERCÍLIA DO NASCIMENTO ( – )
Antônio Celso Naime Izaias Carolina Maria José Cézar
Paro Ramadam Paro Buzzulini Paro Forte
24/02/1952
ANDRÉ RICARDO RAMADAM ANA ELISA BUZZULINI PARRO BEATRIZ HELENA PARO FORTE
07/04/1975 19/05/1977 02/07/1983

CARLOS EDUARDO RAMADAM


05/06/1979

LUIZ HENRIQUE RAMADAM


26/11/1980

[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
JOÃO PARO (16/11/1923) + ERCÍLIA DO NASCIMENTO ( )
Marisa Paro

SOLTEIRA, NÃO TEM FILHOS.


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Antonio > Antonio Filho


[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
ANTONIO PARO FILHO (11/02/1930 – ) + NILZA SPECHOTO ( )
Wagner Roberto [?] / Mariniza José Júlio Maria Rita [?]
Paro [?] Paro Badesso Paro Alves

ANA ANGÉLICA TIAGO ANA CAROLINA

PATRIANA GUSTAVO BRUNA

RAFAEL

VITÓRIA
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[?] > LUIGI PARO > BENEDETTO PARO > ANTONIO PARO >
ANTONIO PARO FILHO (11/02/1930 – ) + NILZA SPECHOTO ( )
Paulo Isabel Ricardo Alexandre Vanessa
Paro Chaboli Paro Laurindo

NATALIA PAULO RICARDO


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CRÉDITOS DE EDIÇÃO

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