O documento descreve instruções básicas de programação para automação industrial usando um controlador lógico programável Allen Bradley CLP Micrologix 1200, incluindo instruções para examinar entradas, energizar/desenergizar saídas, e usar monoestáveis sensíveis a borda.
Original Description:
Apostila Automação Industrial
CLP Micrologix Allen Bradley
Instruções Basicas
O documento descreve instruções básicas de programação para automação industrial usando um controlador lógico programável Allen Bradley CLP Micrologix 1200, incluindo instruções para examinar entradas, energizar/desenergizar saídas, e usar monoestáveis sensíveis a borda.
O documento descreve instruções básicas de programação para automação industrial usando um controlador lógico programável Allen Bradley CLP Micrologix 1200, incluindo instruções para examinar entradas, energizar/desenergizar saídas, e usar monoestáveis sensíveis a borda.
Automao Industrial - Prof. Alexandre Landim - landim.status@ig.com.
br
Automao
Industrial CLP Micrologix 1200 Allen Bradley Instrues Bsicas
Automao Industrial - Prof. Alexandre Landim - landim.status@ig.com.br
1- Instrues Bsicas de Programao
1.1 Instrues Examinar -
Examinar se Energizado
(XIC)
Examinar se Desenergizado
(XIO)
1.1.1 Examinar se Energizado (XIC)
Quando um dispositivo de entrada fecha seu circuito, o terminal de entrada conectado ao mesmo indica um estado energizado, o qual refletido no bit correspondente do arquivo de entrada. Quando o controlador localiza uma instruo com o mesmo endereo, ele determina que o dispositivo de entrada est energizado (1), ou fechado, e ajusta a lgica da instruo para verdadeira. Quando o dispositivo de entrada no mais fecha seu circuito, o controlador verifica que o bit este desenergizado (0) e ajusta a lgica da instruo para falsa. A figuras 1 e 2 representam o formato da instruo XIC e sua lgica de instruo, respectivamente.
Figura 1
Figura 2
Automao Industrial - Prof. Alexandre Landim - landim.status@ig.com.br
1.1.2 Examinar se Desenergizado (XIO)
Quando um dispositivo de entrada no acionado, o terminal de entrada conectado a ele indica um estado desenergizado, o qual refletido no bit correspondente do arquivo de entrada. Ao localizar uma instruo XIO com o mesmo endereo, o controlador determina que a entrada est desenergizada (0) e ajusta a lgica da instruo para verdadeira. Quando o dispositivo acionado, o controlador ajusta a lgica dessa instruo para falsa. Na figura 3 temos o formato da instruo XIO e na figura 4 sua lgica de instruo.
Figura 3
Figura 4
Automao Industrial - Prof. Alexandre Landim - landim.status@ig.com.br
1.2 Instrues Energizar/ Desenergizar Sada
As instrues para Energizar/ Desenergizar Sada so empregadas para energizar ou desenergizar um bit especfico.
1.2.1 Energizar Sada (OTE)
O estado terminal da sada indicado atravs de um bit especfico do arquivo de sada. Ao ser estabelecida uma lgica verdadeira na linha de programa que contm a instruo OTE, o controlador energiza o respectivo bit em (1), fazendo com que o terminal de sada seja energizado e o dispositivo de sada conectado a este terminal seja acionado. Caso essa lgica verdadeira no seja estabelecida, o controlador desenergiza o bit, em (0), a instruo OTE desabilitada e o dispositivo de sada associado desenergizado. A figura 5 a seguir apresenta o formato da instruo OTE.
Figura 5
1.2.2 Energizar Sada com Reteno (OTL) e Desenergizar Sada Com
Reteno (OTU) Essas instrues so instrues de sada retentiva e, geralmente so utilizadas aos pares para qualquer bit da tabela de dados controlado pelas mesmas. A figura 6 a seguir ilustra os formatos das instrues OTL e OTU.
Figura 6
Automao Industrial - Prof. Alexandre Landim - landim.status@ig.com.br
Quando se determina um endereo para a instruo OTL que corresponde ao
endereo de um terminal do mdulo de sada, o dispositivo de sada conectado a este terminal ser energizado assim que o bit na memria for energizado. Caso a lgica verdadeira seja estabelecida com instrues de entrada, a instruo OTL habilitada. Se a mesma no for estabelecida e o bit correspondente na memria no tiver sido energizado previamente, a instruo OTL no ser habilitada. Entretanto, se a lgica verdadeira foi estabelecida previamente, o bit na memria ser retido energizado e assim permanecer, mesmo aps as condies da linha terem se tornado falsas. Uma instruo OTU com o mesmo endereo da instruo OTL (desabilita ou desenergiza) o bit na memria. Quando uma lgica verdadeira estabelecida, a instruo OTU desenergiza seu bit correspondente na memria.
Automao Industrial - Prof. Alexandre Landim - landim.status@ig.com.br
1.2.3 Monoestvel Sensvel a Borda (ONS), Sensvel a Borda de Subida
(OSR) e Sensvel a Borda de descida (OSF) Esta instruo torna a linha verdadeira durante uma varredura com uma transio de falsa para verdadeira da condio do bit anterior atual da linha. As aplicaes para esta instruo incluem iniciar eventos acionados por um boto de comando, como por exemplo, congelar valores exibidos muito rapidamente (LED ).
Na figura acima, quando a instruo de entrada passa de falsa para verdadeira, a
instruo ONS (ou OSR) condiciona a linha de forma que a sada fique verdadeira durante uma varredura do programa. A sada passa a falsa e assim permanece durante vrias varreduras at que a entrada realize uma nova transio de falsa para verdadeira. Importante: As condies de entrada no devem ser posicionadas depois da instruo ONS em uma linha. Caso contrrio, uma operao imprevista pode ocorrer.
Automao Industrial - Prof. Alexandre Landim - landim.status@ig.com.br
Parmetros da Instruo OSR:
Deve-se utilizar um endereo de bit de arquivo de bit ou do arquivo de inteiro. Esse bit endereado energizado medida que as condies anteriores instruo ONS (OSR) so verdadeiras e o mesmo desenergizado quando as condies anteriores instruo OSR so falsas. O endereo do bit utilizado para esta instruo deve ser especfico, ou seja, no deve ser empregado em nenhuma outra parte do programa de aplicao. Importante: Recomenda-se no utilizar um endereo de entrada ou sada juntamente com a instruo OSR.