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Dezembro de 2009
RIO BRANCO – AC
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Dezembro de 2009
RIO BRANCO
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Comissão Examinadora
____________________________________________
Orientador – Professor Doutor Anselmo Fortunato Ruiz Rodriguez
____________________________________________
Membro – Professor Doutor Jorge Luis López Aguilar
____________________________________________
Membro – Professor Especialista Mario Luiz de Oliveira
____________________________________________
Membro - Professor Doutor José Ivan da Silva Ramos
DEDICATÓRIA
A meus pais Joaquim Mateus Barbosa e Mirian da Silva Barbosa, que me deram todo
apoio nessa jornada de graduação e em minha vida, aos meus irmãos Cristian Lucas Barbosa,
Sara Talita Barbosa e Brisa Raquel Barbosa, a minha avó Silvany Rodrigues da Silva pelo
acolhimento nesses 3 anos e meio de graduação, a todos da minha família e amigos que me
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AGRADECIMENTOS
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RESUMO
Neste trabalho serão expostas algumas das abordagens que foram utilizadas para a
melhoria e desenvolvimento do ensino de física no ensino médio, tendo como objetivo a
transmissão do conhecimento físico como uma necessidade para se compreender o mundo, e
as inovações tecnológicas que se apresentam diante do estudante no seu cotidiano. A inserção
de tópicos de Física Moderna e Contemporânea (FMC) no currículo de física, e a
compreensão dos avanços promovidos pela globalização envolvem uma física que não é
muito privilegiada no currículo dessa disciplina no ensino médio. A nanociência, uma das
ciências que com sua aplicação, a nanotecnologia, vem provocando uma nova revolução
tecnológica. São enfatizados tópicos de magnetismo, mostrando certas diferenças entre
macromagnetismo e nanomagnetismo.
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ABSTRACT
In this work will be presented some approaches used to the improvement and
development in high school physics education, in order to transmit the physics knowledge as
an important tool to understand the universe and the technological innovations that happen
currently around the student. The insertion of topics of Modern and Contemporary Physics
(MCP) in physics syllabus, and the understanding of advancements promoted through
globalization phenomenon employ one physics not very observed in high school physics
syllabus. The nanoscience, one of the many sciences with its application, nanotechnology, has
causing one new technology revolution. Magnetic topics are emphasized, showing certain
differences between macromagnetism and nanomagnetism.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1 Ilustração do átomo de Hélio. Dois prótons e dois nêutrons no núcleo................7
Figura 2.2 Modelo de Descartes para o magnetismo terrestre.................................................9
Figura 2.3 Experimento de Oersted.........................................................................................10
Figura 2.4 Esquema de flutuação de um supercondutor..........................................................12
Figura 2.5 Imã flutuando sobre uma cerâmica supercondutora a 90K....................................12
Figura 3.1 (a) Movimento de rotação do elétron….................................................................14
Figura 3.1 (b) Movimento de translação do elétron................................................................14
Figura 3.2 Curva de Histerese Magnética em um material ferromagnético............................23
Figura 3.3 Ordenamento dos domínios magnéticos de um material diamagnético, na presença
de um campo externo aplicado..................................................................................................24
Figura 3.4 Ordenamento dos domínios magnéticos de um material paramagnético, na
presença de um campo externo aplicado...................................................................................26
Figura 3.5 Magnetização espontânea Ms versus temperatura T num ferromagnético.............28
Figura 3.6 Orientação através da interação de troca dos momentos de dipolo magnético em
um Ferromagnético...................................................................................................................30
Figura 3.7 Representação estrutural dos domínios magnéticos...............................................30
Figura 3.8 Orientação através da interação de troca dos momentos de dipolo magnético em
um Antiferromagnético.............................................................................................................32
Figura 3.9 Orientação através da interação de troca dos momentos de dipolo magnético em
um Ferrimagnético....................................................................................................................32
Figura 3.10 Dimensões de uma nanopartícula.........................................................................33
Figura 3.11 Magnetização de uma partícula esférica, fazendo um ângulo θ com o eixo de
fácil magnetização (vertical).....................................................................................................34
Figura 3.12 Gráfico representando os dois estados de mínima energia para uma partícula com
anisotropia uniaxial dada por
E (θ ) ...........................................................................................35
Figura 3.13 Relação do tamanho da nanopartícula e sua histerese magnética........................36
Figura 3.14 Estrutura Cristalina do tipo espinélio inverso da magnetita.................................40
Figura 3.15 Representação esquemática de diferentes tipos de estruturas magnéticas...........43
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Figura 3.16 Representações típicas de (a) um material nanoestruturado real e (b) um sistema
modelo.......................................................................................................................................44
Figura 4.1 Ramac 350, primeiro disco rígido, produzido pela IBM em 1956.........................45
Figura 4.2 Evolução da gravação magnética...........................................................................46
Figura 4.3 Roteiro de preparação de um Ferrofluido..............................................................47
Figura 4.4 Primeiro Ferrofluido produzido na Universidade Federal do Acre ( Fe3O4 ) ........50
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LISTA DE TABELAS
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ÍNDICE
DEDICATÓRIA ......................................................................................................................I
AGRADECIMENTOS .......................................................................................................... II
RESUMO..............................................................................................................................III
ABSTRACT .......................................................................................................................... IV
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................... V
LISTA DE TABELAS ........................................................................................................ VII
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... IX
OBJETIVO ............................................................................................................................ X
1. QUESTÕES PEDAGÓGICAS....................................................................................... 1
1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO PEDAGÓGICA ............................................................................................................. 1
2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA ............................................................................................ 7
2.1. DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO ........................................................................................................................ 7
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO MAGNETISMO ............................................ 14
3.1. COMPORTAMENTO MAGNÉTICO......................................................................................................................14
3.1.1. Momento de Dipolo Magnético Orbital ........................................................................................ 15
3.1.2. Momento Magnético Intrínseco ................................................................................................... 16
3.1.3. Momentos Magnéticos Atômicos ................................................................................................. 17
3.2. CAMPO MAGNÉTICO, INDUÇÃO MAGNÉTICA E MAGNETIZAÇÃO .......................................................................19
3.3. FENÔMENOS MAGNÉTICOS .....................................................................................................................23
3.3.1. Diamagnetismo ........................................................................................................................... 24
3.3.2. Paramagnetismo ......................................................................................................................... 26
3.3.3. Ferromagnetismo ........................................................................................................................ 28
3.4. Domínios Magnéticos .................................................................................................................. 30
3.5. Antiferromagnetismo e Ferrimagnetismo..................................................................................... 31
3.6. Superparamagnetismo ................................................................................................................ 32
3.7. INTRODUÇÃO AO NANOMAGNETISMO .......................................................................................................36
3.6.1. NANOPARTÍCULAS ................................................................................................................................38
3.6.1.1. Magnetita: Estrutura e propriedades ........................................................................................... 38
4. APLICAÇÕES .............................................................................................................. 45
4.1. GRAVAÇÃO MAGNÉTICA .........................................................................................................................45
4.2. FERROFLUIDOS OU FLUIDOS MAGNÉTICOS ..................................................................................................46
4.2.1. Síntese de Ferrofluido .................................................................................................................. 47
4.3. ENTREGA DE DROGA – (DRUG DELIVERY) ...................................................................................................50
4.4. MAGNETOHIPERTERMIA .........................................................................................................................51
4.5. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR (RMN)..............................................................................................53
4.5.1. Sinal de Localização Nuclear (SLN) no carreamento de Nanopartículas Magnéticas ...................... 54
4.6. SQUID ..............................................................................................................................................55
4.7. TERAPIA FOTODINÂMICA ........................................................................................................................56
CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 59
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INTRODUÇÃO
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OBJETIVO
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1. QUESTÕES PEDAGÓGICAS
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dos currículos de Física no Ensino Médio, [20]. É essencial fomentar a curiosidade dos
estudantes e auxiliá-los a reconhecer à física, como um empreendimento humano,
baseado na observação dos fenômenos, mais próxima a eles. Retirar o rótulo de como a
Física é conhecida muitas vezes no meio dos alunos de ensino médio como uma ciência
muito difícil e de pouca utilidade.
Sabemos das dificuldades para atualizar o currículo de física, uma vez que exige
uma série de mudanças. Um dos fatores a ser analisado, é a delimitação dos tópicos de
Física Moderna e Contemporânea (FMC) que serão abordados nessa reformulação do
Ensino de Física.
Uma proposta que vem ganhando espaço nas discussões em ensino de ciências é
a abordagem em Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) e História e Filosofia da
Ciência (HFC). Sobre essa proposta Mathews diz:
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As abordagens HFC e CTS têm por meta fornecer uma formação mínima
necessária para que o aluno possa ser um cidadão ativo e contribuinte para o
crescimento da sociedade onde está inserido. No ensino de Física muitos dos
professores e pesquisadores alertam que os conhecimentos físicos que vem sendo
trabalhados são os desenvolvidos desde o século XVII até meados do século XIX. As
leis físicas desenvolvidas nesse período são válidas em muitas situações atuais, todavia
não suprem à necessidade de conhecimento dos alunos para que eles possam absorver
tantas notícias veiculadas em telejornais, revistas, internet, etc.
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dos PCN’s tem orientado para uma formação científica e cultural que possibilite os
alunos superar os obstáculos criados devido às novas tendências tecnológicas e
científicas.
Com todo esse avanço tecnológico o despertar dos jovens para temas
relacionados com as ciências, em particular a Física, tem sido observado. Contudo o
ensino de Física no ensino médio ainda não acompanha toda essa evolução, o que
provoca um distanciamento dos estudantes que almejam uma Alfabetização Científica e
Técnica (ACT).
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Desde 1996 a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) defende que “a compreensão dos
fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria
com a prática, no ensino de cada disciplina” (LDB, artigo 35, inciso IV), deveria ser
uma das finalidades do Ensino Médio, de modo que ao concluí-lo, o aluno mostre o
“domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna”
(LDB, artigo 36, §1º, inciso I), [30].
Para ocorrer a ACT é necessária a inserção plena da FMC no currículo de Física
das escolas brasileiras. Com essa inserção os alunos terão conhecimentos básicos para
gerar assim uma autonomia por parte deles. Pois para se ter uma ACT é necessário saber
a física contida na FMC.
Alguns aspectos da chamada Física Moderna serão
indispensáveis para permitir aos jovens adquirir uma compreensão
mais abrangente sobre como se constitui a matéria, de forma que
tenham contato com diferentes e novos materiais, cristais líquidos e
lasers presentes nos utensílios tecnológicos, ou com o
desenvolvimento da eletrônica, dos circuitos integrados e dos
microprocessadores, [29].
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2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Figura 2.1 Ilustração do átomo de Hélio. Dois prótons e dois nêutrons no núcleo, [11].
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Pode ser que os átomos não sejam o fim da linha; talvez existam no universo,
partículas ou formas de energia desconhecidas, ou ainda nossos conceitos necessitem
ser revisados caso os novos “ingredientes” não sejam encontrados. Tais conjecturas
tornam o universo da pesquisa e estudo científico cada vez mais intrigante e
maravilhoso. Em ciência as respostas nem sempre são definitivas, contudo as perguntas
permanecem.
A confirmação de que tudo é feito de átomos é muito recente, apenas
aproximadamente cem anos é que os cientistas confirmaram a antiga hipótese atômica
formulada há dois milênios e meio pelos gregos. No final do século XIX alguns físicos
formularam uma teoria “estatística” da matéria que buscava estudar o comportamento
dessas estruturas com as quais lidamos no quotidiano [56]. Essa teoria pioneira foi
aceita com grande ceticismo por parte da comunidade científica mesmo a hipótese
atômica tendo sido oriunda dos gregos a milênios atrás.
A muito tempo, se observou que determinados materiais tem a propriedade de
atrair o ferro. Suas propriedades foram observadas pela primeira vez com o tetróxido de
triferro ( Fe3O4 ) , numa região da Ásia, próximo à Turquia, chamada Magnésia, por isso
esse minério foi denominado magnetita, bem como todos os outros materiais que
possuíam essa propriedade de magnetos. A palavra surge do francês: aimant, que
significa amante. Esses materiais também foram chamados de pedras ternas, associaram
o fato de atrair para sim metais como o de uma mãe, a magnetita, que atrai seu filho, o
ferro [55].
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A partir do final do século XVIII foram obtidas novas relações a respeito dos
materiais magnéticos. Charles Augustin de Coulomb, por volta de 1795, propôs uma lei
sobre a força de interação entre massas magnéticas. Segundo ele, essa interação varia de
modo inversamente proporcional a distancia que separa essas massas. Posteriormente
Siméon Denis Poisson constatou que as “massas magnéticas” aparecem unicamente aos
pares. Hans Christian Oersted também contribuiu para os avanços no magnetismo, em
1820 ele descobriu que uma corrente elétrica circulando por um fio metálico produz um
campo magnético ao redor dele. Ele notou esse feito quando aproximou uma bussola a
um fio ligado a tomada e percebeu que a agulha da bussola se deslocava de sua posição
inicial, como mostra a Figura 2.3.
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Figura 2. 3 Agulha sendo deslocada pela corrente que atravessa o fio. Experimento de Oersted, [55].
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embasamento e sustentação teórica que lhes desse uma legitimidade matemática. Nessa
teoria do Eletromagnetismo Maxwell baseou-se principalmente nos experimentos de
Faraday e é claro na sua própria criatividade, erudição e capacidade. Novamente
Faraday contribuiu para o avanço do magnetismo, ele utilizou um gradiente de campo
magnético para medida de propriedades magnéticas, que resultou na construção da
balança de Faraday. Pierre Curie introduziu a nomenclatura de classificação
diamagnetismo, paramagnetismo e ferromagnetismo. Paul Langevin trabalhou com
magnetismo induzido e permanente, elaborando a Teoria estatística clássica do
paramagnetismo. É notória também a contribuição de Pierre Weiss que, em 1907,
produziu uma teoria do ferromagnetismo baseada na suposição de que as interações
entre as moléculas magnéticas podiam ser descritas empiricamente em base a um
“campo molecular interno”. Uhlenbeck e Goudsmit em 1925 descobriram a existência
do spin do elétron e Paul Dirac em 1927 confirmou a previsão do spin. Em 1929 Werner
Heisenberg postulou sobre as interações de troca. Louis Eugène Félix Néel desenvolveu
as teorias do antiferromagnetismo em 1936, que ele denominou paramagnetismo
constante; o termo antiferromagnetismo foi introduzido em 1939 por Bitter e o do
ferromagnetismo em 1948. Tais descobertas feitas por Néel lhe rederam o prêmio Nobel
de Física de 1970, [2,3].
A ressonância magnética nuclear foi também uma das técnicas para estudar o
magnetismo. Isidor Isaac Rabi submeteu um feixe molecular de hidrogênio (H2) em alto
vácuo que foi submetido ao efeito de um campo magnético não-homogêneo e com uma
radiação na faixa das radio-freqüências (RF). Para certo valor de freqüência o feixe
absorvia energia e sofria pequeno desvio. Foi constatada uma queda da intensidade do
feixe na região do detector. Este experimento marca, historicamente, a primeira
observação do efeito da ressonância magnética nuclear. Por essas descobertas, Rabi
recebeu o prêmio Nobel de Física de 1944, [2,3]. O efeito diamagnético, também
conhecido como Efeito Meissner, descoberto, em 1933, por W. Meissner e R.
Ochsenfeld tem uma grande aplicação em supercondutividade. Esse efeito mostra que o
Campo magnético dentro de um supercondutor é zero. A demonstração clássica do
efeito Meissner consiste em fazer um ímã permanente flutuar sobre a superfície de um
supercondutor. As linhas do campo magnético são impedidas de penetrarem no
supercondutor e tomam uma forma semelhante a que teriam se houvesse outro ímã
idêntico dentro do material supercondutor (ímã "imagem"). Dessa forma, o ímã sofre
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uma repulsão que compensa seu peso e "levita" sobre o supercondutor, como mostra as
Figuras 2.4 e 2.5.
Figura 2.5 Imã flutuando sobre uma cerâmica supercondutora a 90K, [55].
em Passadena, cerca de 300 pessoas assistiram à palestra intitulada “Há muito espaço lá
embaixo” [12]. Essa palestra foi considerada a semente da nanotecnologia, soou como
uma verdadeira profecia. Feynman não utilizou o prefixo nano, que é muito usual na
moderna literatura científica. Ele falava em “manipular e controlar coisas em escala
atômica”, “arranjar átomos como nos aprouvesse”, “dispor os átomos um por um da
forma que nos fosse necessário”, essas coisas que hoje fazem parte da atividade
experimental na área da nanotecnologia. A propósito, na base de dados do Instituto de
Informações Científicas (ISI, na sigla inglesa), nanotecnologia, nanociência e
nanomateriais só foram incorporados aos textos acadêmicos a partir de 1987, um ano
antes da morte do “profeta”, [13-14].
Não sabemos se Feynman chegou a ler os três primeiros trabalhos com o prefixo
'nano' no título: um publicado em 1987, intitulado Nanotechnology, e dois publicados
em 1988, intitulados “A molecular-size tinkertoy construction set for nanotechnology” –
preparation of end-functionalized telomers and a polymer of propellane e
Nanotechnology – where in molecular computers control tiny circulatory submarines. O
fato é que desde então a quantidade de trabalhos científicos em torno do tema cresceu
exponencialmente [15].
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Figura 3.1 (a) Movimento de rotação do elétron Figura 3.1 (b) Movimento de translação do elétron
adaptado de [65]. adaptado de [65].
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e
µorbital = − L (3.1)
2me
dado por:
eh
µB =
4π me (3.2)
ou
eh
µB = (3.3)
2 me
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v = 2, 2 ×106 ms −1 temos:
e
µS = − S (3.6)
me
h
onde S = = h é o momento angular intrínseco dos elétrons.
2π
Novamente, de acordo com a teoria quântica, sabemos que este momento
h
angular é quantizado, todavia, no caso do momento intrínseco ele deve ser =h
2π
multiplicado pela metade de um número inteiro. Logo o momento magnético de spin na
primeira órbita de um átomo é:
1 e h eh
µS = = ⇒ µ S = µ B = 9, 27 ×10−24 J .T −1
2 me 2π 4π me (3.7)
Com isso concluímos que o momento de dipolo magnético orbital é idêntico ao
momento magnético do spin, isto é, um magnéton de Bohr ( µB ) , como mostra a
equação 3.4.
Analisando classicamente o momento magnético de rotação, imaginamos o
elétron como uma esfera de raio r = 3 × 10 −15 m e já sabendo o magnéton de Bohr temos
que a velocidade angular do elétron sobre o seu próprio eixo é:
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Isso ocorre porque não podemos considerar o elétron como uma esfera com distribuição
uniforme de carga.
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O fator g de Landé tem valor 2 para momento magnético intrínseco do átomo e 1 para o
momento orbital. Portanto g varia conforme as contribuições orbitais ou intrínsecas para
o momento angular total, [16].
Segundo a mecânica quântica o momento de dipolo magnético orbital ( µl ) do
átomo é:
µl =
e
2m
L=
e
2m
(
h l (l + 1) = )
eh
l( l + 1) = µ B l(l + 1)
2m (3.11)
µl = µB l(l + 1) = µB 1(1 + 1) = µB 2
µl = 1, 41µ B = 1, 41× 9, 27 ×10−24 = 1,3 ×10−23 Am2
(3.12)
• Para l = 2 temos:
µl = µB l(l + 1) = µB 2(2 + 1) = µB 6
µl = 2, 6µB = 2,56 × 9, 27 ×10−24 = 2,3 ×10−23 Am2 (3.13)
Para o momento magnético intrínseco ou de spin ( µS ) quântico de um átomo,
µS =
e
2m
gS = g
e
2m
( ) eh
h s( s + 1) = g s ( s + 1) = g µ B s ( s + 1)
2m
(3.14)
Onde s é o número quântico magnético e vale 1/2 e g é o fator de Landé tem valor 2.
Sendo assim temos:
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associado somente com as correntes macroscópicas, [17]. Vale ressaltar que M e B têm
a mesma dimensão. Podemos relacionar essas três grandezas da seguinte maneira:
B = µ0 ( H + M ) (3.18)
susceptibilidade magnética.
Se χ m for positivo a indução magnética se reforçará pela presença do material e
Tabela 3.1.
De outra observação experimental obtemos outra constante de
proporcionalidade. Dessa vez ao relacionar a indução magnética B com o campo
magnético H obtemos a permeabilidade magnética µ :
B = µH .
(3.20)
χ m são adimensionais.
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Tabela 3.2 Permeabilidade Magnética e Susceptibilidade Magnética por tipos de materiais adaptada de
[16].
Materiais µr χm
Diamagnético <0 <1
Paramagnético >0 >1
Ferromagnético >> 0 >> 1
Ferrimagnético >> 0 >> 1
Antiferromagnético >0 >1
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3.3.1. Diamagnetismo
χm H
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número de Avogrado que é uma constante universal N A = 6,02 ×103 mol −1 , a carga do
(3.26)
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3.3.2. Paramagnetismo
χm
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2
Ludwig Eduard Boltzmann (1844–1906) físico Austríaco com trabalhos importantes em termodinâmica
estatística. Juntamente com Josiah W. Gibb e James C. Maxwell é considerado fundador da Mecânica
Estatística.
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3.3.3. Ferromagnetismo
M S (T )
nµ
TC T (K )
C
χ= (3.30)
T − TC
Essa relação de Curie modificada na qual χ não é definida para temperaturas inferiores
a TC, quando o material ferromagnético tem uma magnetização permanente.
3ª: Um material ferromagnético não tem todo seu volume magnetizado na mesma
direção, mas tem muitas pequenas regiões de direção de magnetização uniforme,
denominadas de domínios, que podem estar orientadas ao acaso uns em relação aos
outros.
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Figura 3.6 Orientação através da interação de troca dos momentos de dipolo magnético em um
Ferromagnético, [17]
Figura 3.7 Representação estrutural dos domínios magnéticos dispostos aleatoriamente em um material
policristalino. As linhas brancas são as paredes dos domínios. Nesse caso cada grão monocristalino
contém único domínio magnético. Nesse caso o material está desmagnetizado, isto é, não produz um
campo magnético externo, [65].
3
Pierre Ernest Weiss (1865–1940) foi um físico alsaciano, estabeleceu os fundamentos do
Paramagnetismo e Ferromagnetismo, assim como a dependência da temperatura do magnetismo.
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magnéticos dos íons positivos ( Mn+ ) são orientados antiparalelamente porque cada um
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Figura 3.8 Orientação através da interação de troca dos momentos de dipolo magnético em um
Antiferromagnético, [17].
Figura 3.9 Orientação através da interação de troca dos momentos de dipolo magnético em um
Ferrimagnético, [17]
3.6. Superparamagnetismo
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magnético não fique estável no eixo magnético preferencial durante um tempo típico de
medida, como mostra a Figura 3.10.
Figura 3.10 Dimensões de uma nanoparticula, quando muito pequena fica instável.
E A (θ ) = KVsen 2θ (3.31)
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θ M
Figura. 3.11 Magnetização de uma partícula esférica fazendo um ângulo θ com o eixo de fácil
magnetização (vertical).
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Figura 3.12 Gráfico representando os dois estados de mínima energia para uma partícula com anisotropia
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3.6.1. Nanopartículas
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DIMENSÃO
MAGNETIZAÇÃO
SISTEMA CÉLULA DENSIDADE TEMPERATURA
COR DE SATURAÇÃO
CRISTALINO UNITÁRIA (G/CM3) DE CURIE (K)
(EMU/G)
(NM)
Magnetita cúbico a0=0,839 5,26 preto 90* -98** 850
cúbico ou avermelhado- *
maguemita a0= 0,834 4,87 76 -81** 820-986
tetragonal marron
O2-
Ion oxigênio
Sítio B (Octaédrico)
Sítio A (Tetraédrico)
Figura 3.14 Estrutura cristalina do tipo espinélio inverso da magnetita [61]. As setas mostradas na figura
representam os momentos magnéticos nos sítios do ferro, com coordenações tetraédrica (T) e octaédrica
(M) [62].
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simetria cúbica [60]. A magnetita e a maguemita podem ser representadas pela fórmula
geral:
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(a) (b)
Figura 3. 16 Representações típicas de (a) um material nanoestruturado real e (b) um sistema modelo.
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4. APLICAÇÕES
4.1. Gravação Magnética
Figura 4.1 Ramac 350, primeiro disco rígido, produzido pela IBM em 1956
Desde a criação do Ramac 350, o primeiro disco rígido até hoje, a densidade de
gravação magnética tem aumentando de forma espantosa (Figura 3). Com o ingresso
das cabeças de leituras magnetorresistivas em 1991 no mercado a freqüência com que a
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densidade de gravação magnética dobra foi reduzida para dois anos. Atualmente a
densidade de gravação dobra, superando até a freqüência de densidade de
armazenamento dos circuitos integrados, [34].
Figura 4.2 Evolução da gravação magnética: variação da densidade de área, em Megabits por polegada
quadrada, em função do ano em que os equipamentos tornaram-se disponíveis no mercado (IBM, 2005),
[34].
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ferromagnéticas.
ü Objetivo:
Sintetizar partículas de ferrofluido em uma ordem aproximadamente de 10 nm, pois em
uma ordem maior haveria certo problema, em se tratando de gravidade. É importante
que se evite uma aglomeração das partículas e para que isso ocorra é necessário inserir
forças repulsivas entre as moléculas; essa inserção se dá de três formas:
• Através do controle de carga pelo equilíbrio ácido-base;
• Inserção de algo que faça ocorrer um impedimento estérico, pois dessa maneira
o núcleo de uma partícula não enxergará o núcleo da outra;
• Através de um caráter misto, ou seja, uma solução com parte polar e outra
apolar.
ü Teoria:
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Óxidos, metais e ferros; porém a utilização dos óxidos é bem mais vantajosa, pois
são estáveis, por exemplo: ferritas, as quais têm uma magnetização muito grande e uma
superfície branda podendo dessa maneira, agregar vários tipos de moléculas. Os metais
não torna a síntese vantajosa, pois os mesmos oxidam muito facilmente; portanto o
melhor método de realizar essa síntese é através da utilização dos óxidos, utilizando um
método de condensação, esse é o método da síntese de fluido magnético.
• Síntese de nanopartículas
M +2 + 2 Fe +3 + 8OH → MFe2 O4 + 4 H 2O
Essa se pode observar, essa reação forma um complexo de água e ocorre em meio
alcalino representado por 8 moles de Hidroxila.
Através da síntese é possível controlar o tamanho da partícula, a forma, a
polidispersão e a estrutura cristalina. Vale ressaltar que se as partículas possuírem
formas diferentes, as suas propriedades também diferem; O ideal é evitar a
polidispersão, ou seja, tentar evitar que as partículas possuam tamanhos bastante
diferentes; a síntese teria mais qualidade com partículas monodispersas.
ü Material Experimental
• FeCl 3
• FeCl 2
• HNO3
• NH4OH
• Acetona
• Éter Etílico
• Citrato de Sódio ( Na3Cit )
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• Crescimento cristalino: a adição tem que ser rápida para que se tenha tamanhos
menores, e agitação também tem que ser rápida para difundir e tornar a solução
homogênea.
ü Prática
60 ×10−3 mol
Ø VFe+3 = ⇒ VFe+3 = 120 mL ( FeC l 3 )
0,5mol / L
30 ×10 −3 mol
Ø VFe+2 = ⇒ VCo +2 = 60mL ( FeSO4 )
0,5mol / L
Ø M NH 4OH = 64mL
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• Decantar
Observação: manter sempre em solução aquosa para se ter uma superfície branda.
• Lavar 3 vezes com acetona
Figura 4.4 Primeiro Ferrofluido produzido na Universidade Federal do Acre ( Fe3O4 ) , magnetita.
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MAGNETO
Figura 4.5 A figura mostra o efeito da aplicação de um campo magnético estático a um sistema
contendo nanopartículas magnéticas acopladas a moléculas biológicas apropriadas, o que pode
ser vantajoso para procedimentos in vivo: administradas endovenosamente são concentradas na
região alvo como primeira etapa no processo de magnetohipertermia; no carregamento de drogas
quimioterápicas; ou ainda para procedimentos extracorpóreos ou in vitro: na separação de
células tumorais, infectadas ou transformadas, no processo de magnetoaferese; na separação de
células do sistema imune e de células-tronco; na separação de organelas celulares; no
diagnóstico de doenças, entre outros, [40].
4.4. Magnetohipertermia
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PROCEDIMENTO EFEITO
1-Injeção Ligação do
endovenosa de NPM-AcM à
NPM-AcM célula tumoral
Localização
2-Exame por do conjugado
RMN NPM-AcM-
Célula tumoral
Aumento da
3- Aplicação de temperatura
campo
magnético AC LISE DA
CÉLULA
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Figura 4.7 Gráfico da liberação controlada de droga em comparação com a liberação convencional, [95].
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4.6. SQUID
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Ba ⊕ Y
I/2 X W I/2 V
Outra terapia alternativa que tem sido investigada nos últimos anos, a Terapia
Fotodinâmica (TFD), é baseada na utilização de fármacos fotossensibilizadores como
agentes no tratamento de tecido tumoral, [75,76]. A utilização da luz como alternativa
terapêutica para diversas doenças já ocorre há muitos anos [77], mas foi nos últimos
anos que a TFD despertou maior interesse, tendo sido inclusive reconhecida como uma
alternativa para o tratamento de câncer, [78]. A Terapia Fotodinâmica pode ser utilizada
de forma isolada ou em combinação com as terapias antioneoplásicas convencionais, e
ainda com novas estratégias terapêuticas, como a terapia anti-angiogênica, [79] e a
Magnetohipertermia, para combater o câncer, [80,81].
A TFD emprega reações fotoquímicas, que têm como principal aplicação o
tratamento do câncer. Essa terapia tem sido estudada com o fim de se aplicar em outras
patogenias não oncológicas, como a degeneração macular da retina, psoríase, artrite
reumatóide crônica, infecções bacterianas, aterosclerose, verrugas, pragas agrícolas e
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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