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DISCURSO DE ABERTURA

Conferencia CITA 2008

Senhora Secretária de Estado dos Transportes de Portugal

Ilustres representantes governamentais dos países presentes

nesta Conferência

Senhor Presidente do Instituto da Mobilidade e dos

Transportes Terrestres,

Senhor Presidente do CITA

Senhoras e Senhores

As minhas primeiras palavras são de boas vindas a todos,

bem vindos a Portugal, bem vindos à cidade do Porto.


Obrigado pela vossa forte presença nesta Conferência

Internacional do CITA que, mais uma vez, juntou

participantes de todos os continentes do mundo.

Começo por uma saudação e agradecimento especial à

presença da Senhora Secretária de Estado dos Transportes

de Portugal, ao Senhor Presidente do IMTT e demais

representantes do Governo Português a quem renovo os

meus mais sinceros agradecimentos pela presença e

participação nesta conferência.

Saudação especial a todos os ilustres representantes dos

países presentes nesta conferência, o meu muito obrigado

pela Vossa presença.


Saudação a todas as entidades e organizações estrangeiras

aqui presentes nesta Conferência.

Saúdo, também, a presença de todas as entidades

autorizadas a realizar inspecções técnicas a veículos, em

particular, aos associados da ANCIA que perceberam a

importância deste evento e quiseram assinalar e marcar

presença nesta conferência.

Uma palavra também de muito apreço para todos aqueles

que, directamente ou indirectamente, tornaram possível

este evento.
Finalizo os meus agradecimentos dirigindo um cumprimento

amigo a todos os patrocinadores e demais interessados

nesta Conferência, a quem agradeço publicamente todo o

apoio manifestado, quer do ponto de vista financeiro, quer

do ponto de vista institucional.

Minhas senhoras e meus Senhores,

A ANCIA é uma associação que está no sector das

inspecções desde 1995 e, desde esta data, tem defendido e

promovido o sector das inspecções em Portugal.

A ANCIA é membro do CITA e, no seguimento do interesse e

preocupações que partilha no âmbito das inspecção técnicas

a veículos e na segurança rodoviária, foi convidada para


receber e organizar no nosso país esta conferência

internacional.

Este, amável, convite do CITA foi visto, desde logo, com um

primordial desígnio de proporcionar um ambiente

potenciador de discussão, de partilha de experiências e

conhecimento.

A ANCIA, honradamente, aceitou o convite e estamos aqui

Todos no Porto para mais uma conferencia internacional

sobre inspecções.

A organização deste evento internacional foi para a ANCIA

um desafio ambicioso. Um desafio ambicioso e necessário,

porque gerador de complementaridades e sinergias de todos

os intervenientes que actuam neste sector.


Na verdade, uma actividade como as inspecções técnicas a

veículos e o seu importante contributo na prevenção e

segurança rodoviária, apela à participação de todas as

entidades envolvidas, apela a uma permanente actualização

de conhecimentos.

As conferencias do CITA são um excelente exemplo de

actualização de conhecimentos, partilha de experiências e

saber fazer, proporcionando um ambiente de discussão

enriquecedor quer pelas matérias abordadas, quer pela

elevada qualidade dos seus oradores.

A ANCIA, enquanto membro do CITA, muito tem beneficiado

do seu envolvimento e dos conhecimentos que tem

adquirido enquanto associado desta organização

internacional.
Conhecimento este que tem sido muito proveitoso e reforça

a vontade e o empenho das entidades autorizadas a realizar

inspecções em Portugal em se manterem actualizadas e

tecnologicamente avançadas.

Posso afirmar que os centros de inspecção em Portugal

contam já com uma experiência e conhecimento técnico

muito avançado, o que nos permite desempenhar esta

actividade com elevada qualidade e um rigor inigualável.

Actividade que nos orgulhamos de desempenhar, atenta a

sua importância na prevenção e segurança rodoviária, o seu

impacto no ambiente e, também, pela responsabilidade

acrescida de estar a desempenhar uma actividade cuja

competência originária é do Governo Português que confiou


e apostou nas entidades privadas para desempenhar esta

função tão crucial e importante na sociedade portuguesa.

Foi, decididamente, uma aposta segura e ganha.

Estamos conscientes do importante papel dos centros de

inspecção na segurança rodoviária e na diminuição da

sinistralidade nas nossas estradas e daí o nosso empenho

acrescido no desempenho desta actividade, o nosso rigor, a

nossa capacidade, a nossa elevada qualidade técnica e

sentido de serviço público.

As inspecções técnicas a veículos em Portugal, são um

sucesso. Um sucesso de Todos.


Um sucesso que a ANCIA partilha e, modestamente, entende

também como seu, dado o seu contributo e envolvimento

enquanto associação representativa do sector.

Mas o sucesso das inspecções técnicas a veículos é, como

afirmei, de Todos, uma vez que a segurança rodoviária diz

respeito a todos.

Daí, o nosso rigor no desempenho desta actividade e o

permanente trabalho de sensibilização que desenvolvemos

juntos dos condutores no sentido de os sensibilizar para a

inspecção, uma vez que são estes – os condutores - os

principais interessados na verificação técnica do seu veículo.

Na verdade, um condutor ao dirigir-se a um centro para

realizar a verificação técnica ao seu veículo, faz dos centros

de inspecção um meio privilegiado para, pela proximidade


com o condutor, promover as inspecções técnicas e a

segurança rodoviária.

Cabe-nos um papel fundamental na segurança rodoviária.

Temos consciência deste facto.

Deixo aqui, publicamente, uma palavra certa e devida à

entidade pública que tutela as inspecções em Portugal,

actualmente, o Instituto da Mobilidade e dos Transportes

Terrestres que partilha os mesmos interesses e

preocupações no âmbito da segurança rodoviária,

defendendo, intransigentemente, um ambiente rodoviário

mais seguro para todos os utentes.

O sector das inspecções técnicas em Portugal atingiu um

patamar de estabilização, os cerca de 171 centros de

inspecções a operar no nosso País, atento o seu número e

distribuição geográfica, preenchem as necessidades dos


utentes e desempenham de forma adequada esta

actividade.

Estabilidade esta que, muito bem, se tem sabido manter e

que a ANCIA defende como crucial para um sector tão

importante para o nosso pais.

Em consequência desta estabilidade, assistimos nos últimos

anos a uma evolução muito significativa do sector das

inspecções técnicas a veículos.

Uma evolução ao nível dos procedimentos, da exigência, da

qualidade e do apetrechamento técnico dos centros de

inspecção.

As entidades autorizadas a exercer esta actividade em

Portugal têm apostado e investido numa filosofia de

permanente actualização de conhecimentos e tecnologias.


Sabemos, e estamos conscientes, do rigor e da permanente

evolução do sector automóvel e da importância de uma

permanente actualização.

Sabemos que não podemos parar, que devemos continuar a

evoluir.

Em Portugal, os centros de inspecção estão atentos a esta

dinâmica do sector automóvel e desenvolvem,

permanentemente, esforços para se modernizarem,

adquirindo novos equipamentos e apostando na formação

dos seus inspectores, para responder aos desafios do sector.

Para responder aos desafios da qualidade, da

competitividade, da inovação tecnológica e também como


factor de evolução e combate às situações de inadequação

tecnológica.

Posso afirmar que, actualmente, face à qualidade dos

centros de inspecção em Portugal e à experiência adquirida

ao longo dos últimos anos, é possível dar resposta a

situações de uma crescente complexidade técnica, que no

passado não se verificavam.

O reconhecido empenho do Governo Português, o rigor, o

profissionalismo e os investimentos efectuados pelas

entidades autorizadas a realizar inspecções no nosso pais,

têm contribuído para que o sistema de inspecções não tenha

estagnado, muito pelo contrario, esteja em permanente

evolução.
Portugal evoluiu e alargou o âmbito da actividade dos

centros, pelo que, além das inspecções técnicas periódicas

obrigatórias e das inspecções facultativas, implementou as

inspecções para atribuição de nova matricula e as

inspecções extraordinárias.

Posso afirmar que Portugal foi pioneiro na implementação

das inspecções extraordinárias e na criação dos centros de

inspecções da categoria B que desempenham, também, um

papel fundamental no sector das inspecções e,

consequentemente, na segurança rodoviária.

Os centros de inspecção da categoria B são locais onde,

além de poderem realizar as inspecções periódicas

obrigatórias, podem ainda realizar inspecções

extraordinárias que se destinam a verificar as condições de


segurança dos veículos na sequência de alterações das suas

características construtivas ou funcionais, ou de outras

causas, designadamente, em caso de danos sofridos por

acidente.

Ao nível da qualidade, todos os centros encontram-se

certificados, sendo Portugal um dos poucos países em que

os centros de inspecção estão sujeitos a acreditação

obrigatória pelo Sistema de Qualidade.

O número de inspecções realizado em Portugal tem

aumentado de uma forma moderada e sustentada, no ano

de 2007 foram realizadas em Portugal mais de cinco milhões

de inspecções, sendo a taxa de reprovação na ordem dos

18%, ou seja, mais de um milhão de veículos foram

reprovados nos centros de inspecção, o que denota o rigor

no desempenho desta actividade.


Em suma, estão criadas todas as condições para, sem

colocar em causa a estabilidade do sector das inspecções

em Portugal, evoluir no sentido de concretizar o alargamento

da actividade de inspecção técnica a todos os veículos a

motor e seus reboques que circulem na via pública e que

ainda não estejam sujeitos a inspecção periódica.

Minhas Senhores e Meus Senhores,

É inegável o contributo das inspecções técnicas na

prevenção e na segurança rodoviária, é inegável o

contributo das inspecções na qualidade rodoviária, é

inegável o contributo das inspecções na redução da

sinistralidade.
É sabido que da inspecção técnica resulta facilitada a

manutenção e conservação dos veículos, contribuindo deste

modo, para um aumento da segurança activa e passiva,

mediante a prévia detecção e correcção de deficiências

encontradas nos veículos, contribuindo assim para uma

redução das avarias mais graves e da probabilidade de

ocorrem falhas mecânicas, por vezes, causadoras de

acidentes.

Como facilmente se poderá constatar, a obrigatoriedade de

circulação de veículos com todas as condições técnicas

previstas na lei assume um carácter decisivo para a

necessária redução de ocorrência de acidentes e contribui

decisivamente para a manutenção e melhoria de um

ambiente rodoviário cada vez mais seguro.

É nosso entendimento, e estamos certamente em

consonância com o IMTT, entidade que tutela a actividade


das inspecções em Portugal, que todos os veículos que

circulam na via pública devem ser sujeitos a inspecção

periódica ao seu estado técnico, mecânico e impacto

ambiental.

O caminho a seguir é este, constituindo esta Conferência do

CITA o local e o momento certo para nos prepararmos para

os novos desafios.

Senhoras e Senhores,

A TODOS, uma excelente conferência e o meu muito

obrigado.

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