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com/ COMUNICADO

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE PAREDES


É A VERGONHA DO PODER LOCAL DEMOCRÁTICO

No último fim-de-semana reuniu a Assembleia Municipal de Paredes e, lamentavelmente,


repetiram-se as vergonhosas e inqualificáveis actuações da dupla Celso Ferreira/Granja da
Fonseca.
O insulto fácil, o desrespeito pelo órgão, pelos eleitos e pelo povo que os elegeu, são peças
repetidamente exibidas pela dupla de autarcas do PSD/Paredes nas Assembleias
Municipais e que têm por objectivo intimidar todos os que não se “vergam” à sua vontade,
ou que são capazes de denunciar as suas inqualificáveis práticas políticas.
As acções desta dupla, em matéria de brejeirice e má educação, superam largamente as da
“família dos malignos”, bem conhecida na região de Trás-os-Montes.
O presidente da Assembleia não sabe comportar-se e, sistematicamente, assume com
parcialidade evidente um papel que não é seu - comentar as intervenções dos “deputados”
municipais, da oposição, claro – procurando, assim, quebrar o raciocínio dos oradores,
“queimar” ou descontrolar a gestão dos tempos a que cada grupo político tem direito e
tantas outras artimanhas, impróprias do regime democrático que se vive em Portugal, mas
que não tem paralelo em Paredes, violadoras das mais elementares regras de convivialidade
que devem orientar o funcionamento dos Órgãos autárquicos.

O insulto fácil, o desrespeito pelo órgão, pelos eleitos e pelo povo que os elegeu, são
peças repetidamente exibidas pela dupla de autarcas do PSD/Paredes

Os objectivos de tão mórbida dupla (Celso e Granja) são muito claros. Enquanto se gera o
tumulto e se generaliza a ideia de que todos se insultam entre si, evita-se a discussão dos
reais problemas com que se debate a sociedade paredense, especialmente nas áreas do
saneamento, da distribuição de água ao domicílio, do abandono e insucesso escolares, dos
efeitos do desemprego e da exclusão social a que este conduz, entre outros.
Os socialistas não receiam o confronto político, nem tão pouco as acções intimidatórias
dos aspirantes a “cacique” locais. Há muitos anos que nos debatemos com armadilhas,
ocultação de informação, violação das leis e de tantas outras dificuldades que nos colocam,
para ver se conseguem impedir-nos de concretizar o mandato que o povo nos deu.
Mas, por mais que tentem ou façam, não vacilamos, nem nos assustamos com insultos ou
intimidações impróprias e ilegítimas.
Na vergonhosa Assembleia de sábado passado, a dupla Celso/Granja, engendrou uma
pseudo-ofensa, utilizando dois elementos sem a menor importância. Uma máquina de
filmar que recolhia imagens do salão onde decorrem as Assembleias Municipais e uma
ambulância INEM, oferecida aos BV de Rebordosa.

Os socialistas não receiam o confronto político, nem tão pouco as acções intimidatórias
dos aspirantes a “cacique” locais

A recolha de imagens, que se resolvia com uma chamada de atenção do presidente da


Assembleia Municipal ao munícipe, levou a uma encenação chocante do presidente da
câmara que, pasme-se, de forma desabrida e imprópria, classificou o acto como sendo
próprio do regime fascista - esta comparação só pode ser compreendida se houver, por
parte de quem a faz, a intenção de branquear o fascismo.
Nós recusamo-nos a fazê-lo, mas Celso Ferreira não hesita em recorrer aos argumentos
mais mesquinhos para concretizar os seus objectivos.
A ambulância, que qualquer população ou associação humanitária de bombeiros gostaria
de ter, teve “honras” de moção política. Foi a coisa mais ridícula a que assistimos até hoje
nas Assembleias Municipais de Paredes.
O presidente da câmara, qual presidente do “governo regional de Paredes” exige
esclarecimentos de todas as entidades (sim, na sua Ilha, ninguém coloca ou faz o que quer
que seja sem que ele autorize) porque, dizia numa das suas múltiplas intervenções, “sou o
responsável máximo da protecção civil e não admito que coloquem em Rebordosa uma
ambulância “velha”, porque não admito que ponham em risco a vida das pessoas”. Ridículo!
Só quem pode apreciar o momento teve a suprema felicidade de ter visto a actuação
vergonhosa, diremos mesmo insultuosa, do presidente da câmara de Paredes.

O presidente da câmara, qual presidente do “governo regional de Paredes” exige


esclarecimentos de todas as entidades

Mas, a sua actuação não se ficou por aquela encenação, incoerente e inconsequente. Foi
mais longe e insultou inúmeros cidadãos, prestigiados pelo papel que detêm na sociedade,
acusando-os despropositadamente e sem ter cuidado com o lugar que ocupa, de
preguiçosos, vendidos, mandriões, desqualificados (mesmo que ocupem lugares de grande
responsabilidade pública e com méritos reconhecidos) e tantos outros qualificativos que,
por pudor, nos dispensamos de reproduzir aqui.
Quando um presidente de câmara esquece as suas obrigações e as exigências do cargo que
desempenha, em representação do povo, só lhe resta um caminho, ir embora por
“indecência e má figura”.
A dupla Celso/Granja, se não tiver um pingo de vergonha, pode continuar a desrespeitar os
cidadãos - eleitos e os eleitores - mas sabe que terá a nossa determinada oposição e
denúncia públicas, sem qualquer receio de perseguições ou de práticas que configuram
uma efectiva “asfixia democrática”.

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