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com/ COMUNICADO
O insulto fácil, o desrespeito pelo órgão, pelos eleitos e pelo povo que os elegeu, são
peças repetidamente exibidas pela dupla de autarcas do PSD/Paredes
Os objectivos de tão mórbida dupla (Celso e Granja) são muito claros. Enquanto se gera o
tumulto e se generaliza a ideia de que todos se insultam entre si, evita-se a discussão dos
reais problemas com que se debate a sociedade paredense, especialmente nas áreas do
saneamento, da distribuição de água ao domicílio, do abandono e insucesso escolares, dos
efeitos do desemprego e da exclusão social a que este conduz, entre outros.
Os socialistas não receiam o confronto político, nem tão pouco as acções intimidatórias
dos aspirantes a “cacique” locais. Há muitos anos que nos debatemos com armadilhas,
ocultação de informação, violação das leis e de tantas outras dificuldades que nos colocam,
para ver se conseguem impedir-nos de concretizar o mandato que o povo nos deu.
Mas, por mais que tentem ou façam, não vacilamos, nem nos assustamos com insultos ou
intimidações impróprias e ilegítimas.
Na vergonhosa Assembleia de sábado passado, a dupla Celso/Granja, engendrou uma
pseudo-ofensa, utilizando dois elementos sem a menor importância. Uma máquina de
filmar que recolhia imagens do salão onde decorrem as Assembleias Municipais e uma
ambulância INEM, oferecida aos BV de Rebordosa.
Os socialistas não receiam o confronto político, nem tão pouco as acções intimidatórias
dos aspirantes a “cacique” locais
Mas, a sua actuação não se ficou por aquela encenação, incoerente e inconsequente. Foi
mais longe e insultou inúmeros cidadãos, prestigiados pelo papel que detêm na sociedade,
acusando-os despropositadamente e sem ter cuidado com o lugar que ocupa, de
preguiçosos, vendidos, mandriões, desqualificados (mesmo que ocupem lugares de grande
responsabilidade pública e com méritos reconhecidos) e tantos outros qualificativos que,
por pudor, nos dispensamos de reproduzir aqui.
Quando um presidente de câmara esquece as suas obrigações e as exigências do cargo que
desempenha, em representação do povo, só lhe resta um caminho, ir embora por
“indecência e má figura”.
A dupla Celso/Granja, se não tiver um pingo de vergonha, pode continuar a desrespeitar os
cidadãos - eleitos e os eleitores - mas sabe que terá a nossa determinada oposição e
denúncia públicas, sem qualquer receio de perseguições ou de práticas que configuram
uma efectiva “asfixia democrática”.