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Apostila de Teoria Musical

Música É a arte dos sons. É constituída de melodia, ritmo e harmonia.

a) Melodia
É uma sucessão de sons musicais combinados
Ritmo
É a duração e acentuação dos sons e pausas
Harmonia
é a combinação dos sons simultâneos

II- Representação violão ou guitarra Gráfica do braço do

Cordas Soltas
MI LÁ RÉ SOL SI MI

II

III

IV

etc.

As cordas são contadas das mais agudas


para as mais graves.

6 5 4 3 2 1

Clave

Clave é um sinal usado no início da pauta para determinar o nome e a altura das notas. Por enquanto, basta
saber que ela é designada para anotar os sons dos instrumentos. Existem três tipos de clave mas para nós só
interessa uma: a clave de sol.
A clave de sol é designada para anotar os sons de instrumentos agudos como:Violino, flauta, trompete, gaita,
violão, bandolim, clareinete, óboe e cavaquinho.

Figuras e valores das notas e pausas


Observe que os sons musicais têm durações diferentes. Essas durações são os valores, representados por figuras
gráficas de notação musical. Temos, para cada figura, uma correspondente indicando silêncio. São as pausas.
Valores dos sons Nomes Pausas Número
Semibreve 1__________
Mínima 2__________
Semínima 4__________
Colcheia 8__________
Semicolcheia 16_________
Fusa 32_________
Semifusa 64_________

Compasso
É a duração de um trecho musical em pequenas partes de duração com séries regulares de tempo. São
separados por um traço vertical chamado barra simples.

Os compassos são denominados de acordo com o número de tempos:


Binário  2 tempos
Ternário  3 tempos
Quaternário 4 tempos
Ele é representado por uma fração onde, o numerador indica o número de tempos, em cada compasso, e o
denominador é o símbolo do valor de cada tempo.

BARRA de COMPASSO

a)Simples Separa os compassos

Dupla Separa um trecho do outro

Final Término de uma música


Intervalo, tom, semitom
Intervalo é a distância entre dois sons.
Semitom é o menor intervalo entre dois sons.
Tom é o intervalo formado por dois semitons.

VII- Acidentes musicais


Sustenido ( # )  Eleva o som em um semitom.
Bemol ( b )  Abaixa o tom em um semitom.
Dobrado-sustenido ( x )  Eleva o som em um tom.
Dobrado-bemol ( bb ) Abaixa o som em um tom.

#- Sustenido bb- Dobrado-Bemol


b-Bemol
x- Dobrado-Sustenido

Escala É uma série de sons ascendentes ou descendentes na qual o último será a repetição do primeiro uma
oitava acima ou abaixo. A escala pode ser maior ou menor.

MAIOR

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
Este é o exemplo da escala de Dó maior tomada como padrão por não possuir acidentes. Para construir a escala
maior nas demais alturas, basta seguir o mesmo modelo em relação aos intervalos de um grau para outro:
Intervalos de semitom entre os graus III---IV e VII---VIII e de tom entre os demais graus.

MENOR

Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá
Este é o exemplo da escala de Lá menor que também é tomada por base por não possuir acidentes. A diferença é
que os Graus III, IV e VII são abaixados.

Escalas relativas
O sexto grau da escala maior é a sua relativa na escala menor. Possuem acidentes iguais mas tônicas diferentes.
É o exemplo das escalas de Dó maior e Lá menor.

XIX-Acorde
É o conjunto de três ou mais sons ouvidos simultaneamente. Pode ser também arpejado quando as notas são
ouvidas sucessivamente.

X-Cifra
Símbolos criados para representar o acorde de uma maneira prática. É composta de letras, números e sinais. É o
sistema predominante usado em música popular para qualquer instrumento.
Em cifra, os nomes Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá e Sol são substituídas pelas sets primeiras letras do alfabeto.

A – Lá
B – Si
C – Dó
D – Ré
E – Mi
F – Fá
G – Sol

Os números e sinais usados na cifra representam os intervalos da escala, a partir da fundamental, em que são
formados os acordes.
Tomemos o exemplo de C7(#9).

C quer dizer Dó. O número 7, o intervalo de sétima menor a partir da fundamental Dó. E o # ao lado do 9, a
nona aumentada.
Na tabela de intervalos, dada no final dessa apostila, constam a lista com todos os intervalos e seus respectivos
nomes.

*Você poderá encontrar sons iguais com sons diferentes. A esse fenômeno chamamos Enarmonia.
Enarmonia.

O que a Cifra estabelece


Tipo dos acordes [maiores, menores (indicados por um ´´m´´minúsculo ao lado da letra maiúscula)].
Eventuais alterações (5ª aumentada ou diminuta, 9ª menor)
Inversão do acorde (3ª, 5ª ou 7ª no baixo)
*Baixo é a nota mais grave do acorde.

O que a Cifra não estabelece( livre escolha do executante)


A posição do acorde
Ordem vertical ou horizontal
Dobramentos e supressões de notas do acorde.
Pode-se dobrar, triplicar ou suprimir: 5 justa e a fundamental. O dobramento da Terça deve ser evitado
(enfraquece o acorde) e a fundamental só pode ser suprimida se um outro instrumento tocar o baixo.

XI- Formação do acorde


O acorde pode ser formado por três, quatro ou mais sons.

Tríade
Formada pelo agrupamento de 3 notas separadas por intervalos de terças e pode ser maior, menor, diminuta ou
aumentada.
Formação da tríade maior
É formada pela fundamental (1), Terça maior (3M) e Quinta justa (5J) e se caracteriza pela superposição de uma
Terça maior e de uma menor.

Formação da tríade menor


É formada pela fundamental, Terça menor (3m) e Quinta justa e se caracteriza pela superposição de uma Terça
menor e uma maior.
Formação da tríade diminuta
É formada pela fundamental, Terça menor e Quinta diminuta(5b) e se caracteriza pela superposição de terças
menores.
Formação da tríade aumentada
Formada pela fundamental, Terça maior e Quinta aumentada (5#) e se caracteriza pela superposição de terças
maiores.

Tétrade
È o agrupamento de quatro sons separados por intervalos de terças superpostas.

Ex.
C7M ou C7

*Usa-se o parênteses na cifra para separar o som básico da tríade, ou mesmo para uma melhor visualização.

XII- Acorde no seu estado fundamental


É quando o baixo é a fundamental ou tônica.

XIII- Acorde invertido


É quando a quinta, terça ou sétima vai para o baixo. Dizemos que ele está na 1º, 2º e 3º inversão
respectivamente.

Ex.
C/E C/G C/Bb
O numerador indica a fundamental e o denominador a nota do baixo.

XIX- Categoria dos Acordes

Maior
Caracterizam-se pela fundamental, Terça maior, Quinta justa e nunca possuem a sétima menor.
Menor
Caracterizam-se pela fundamental, Terça menor e Quinta justa.

Sétima dominante
Os acordes de sétima dominante se caracterizam pelo intervalo formado entre a Terça maior e a sétima menor,
dando origem ao som preparatório ou de tensão. Ainda nessa categoria, encontramos o SubV7 que é o acorde
substituto do V7. É encontrado um semitom acima do acorde que se quer resolver.

Ex. No campo de Dó:


C | Em | G7 | C || C | Em | Db7 | C ||

Sétima diminuta
Caracterizado pela fundamental, Terça menor, Quinta diminuta e é construído sobre o VII grau da escala.
Pelo fato do acorde diminuto estar separado por intervalos de Terça menor (dividindo a oitava em quatro partes
iguais), um mesmo acorde diminuto pode se desdobrar em quatro, isto é, cada uma das quatro notas pode ser a
fundamental de um novo acorde diminuto, sendo acordes equivalentes.
São três os acordes diminutos( B°, C° e Db°). Os demais são desdobramentos ou inversões desses.

XIV- Função tonal ou harmônica dos acordes


Em música temos momentos instáveis, estáveis e menos instáveis, e são essa variações que motivam a
continuidade da música até o repouso final.

Função Tônica
Função de sentido conclusivo (estável). Geralmente é o acorde que finaliza uma música. O acorde principal é o
I grau e pode ser substituído pelo III e VI graus.
Função Dominante
Função de sentido suspensivo (instável) e pede resolução na tônica. O principal acorde é o V e pode ser
substituído pelo VII.

Função Subdominante
Função de sentido meio suspensivo, pois se apresenta de forma intermediária às outras funções.O principal
acorde é o IV e pode ser substituído pelo II.

XV- Seqüências harmônicas formadas sobre os graus da escala


Tríades diatônicas
Formadas apenas com as notas da escala ou de uma tonalidade.

3M 3m 3m 3M 3M 3m 3m
I IIm IIIm IV V VIm VIIm
C Dm Em F G Am B°

3m 3m 3M 3M 3m 3m 3M
Im IIm III IVm Vm bVI bVII
Cm D° E F Gm Am B

HARMONIA APLICADA E IMPROVISAÇÃO

AS ORIGENS
2. A ESCALA MAIOR
3. AS TRÍADES
4. ACORDES DE 4 VOZES
5. O QUE SÃO E QUAL A DIFERENÇA ENTRE ACORDE E ARPEJO?
6. ACORDES MENORES - O QUE SÃO E COMO SE FORMAM?
7. O QUE É TOM E SEMITOM?
8. O QUE É O SUSTENIDO ?
9. O QUE É BEMOL?
10.NOMENCLATURA USADA PARA EXPRESSAR OS ACORDES -- ("CIFRAGEM")
11.ACORDES COM SÉTIMAS
12.ACORDES MENORES COM SÉTIMAS
13.ACORDES COM SÉTIMAS E NONAS
14.INTERVALOS
15.COMO TRANSPORTAR UMA ESCALA PARA OUTROS TONS
16.OS TONS RELATIVOS MENORES
17.A ESCALA CROMÁTICA
18 OS MODOS (OU MODOS GREGOS)
19.LOCALIZANDO AS TRÍADES, ARPEJOS E ACORDES NOS MODOS
20.OS CONCEITOS 'HARMONIA' E 'MELODIA'

1.As Origens

Estaremos aprendendo à partir de agora como se formam as escalas, acordes e


como elas se relacionam tanto numa composicão como num futuro improviso.
Para evitar uma linguagem difícil estaremos usando o código de cifras
internacional, que basicamente expressa as notas através de letras.

Veja:
A= la
B= si
C= dó
D= ré
E= mi
F= fa
G= sol
Desta forma poderemos comentar estudos e praticar harmonia (que é o estudo
da estrutura da música) até mesmo sem o conhecimento de leitura de
partituras. (evidentemente o ideal é que se conheça e bem a linguagem das
partituras. Nos cursos este tópico é amplamente explicado).

2. A Escala Maior
Vamos iniciar com a Escala Maior ( Dó maior)

Onde C D E F G A B
(dó) (ré) (mi) (fa) (so) (la) (si)
Esta é a principal escala e estrutura da música.
Todo o estudo e fórmulas que encontramos na música, é de certa forma ligado a
esta escala , conforme veremos adiante.

3. As Tríades

Chamamos de Tríade as notas 1, 3 e 5 de uma escala.


Estas notas quando tocadas em conjunto formam os Acordes
Básicos (Acordes formados com tríades).
Chamamos de acorde quando tocamos 2,3 ou mais notas simultâneamente (ao mesmo
tempo).
Sendo assim , se ilustrarmos esta idéia com a escala de dó maior teríamos:
CDEFGAB
Notas da escala: 1 2 3 4 5 6 7
Tríade.........C E G
Que tocadas ao mesmo tempo: E (formam o Acorde
C de Dó Maior).

Se fossemos expressar com as "cifras" vistas anteriormente , usaríamos a letra "C" que
conforme já vimos significa "Dó" ( Neste caso Dó Maior).
Todos os acorde de três vozes (é assim que São chamados os acordes baseados em
tríades) são formados desta mesma maneira.

4.OS ACORDES DE 4 VOZES


Já os acordes de 4 vozes, são formados pela tríade +
Uma nota ( ou seja as três notas da tríade + uma nota)
Acordes de 4 vozes - ( com a sétima )
Como exemplos, vejam o acorde de "dó Maior c/ sétima maior" que expresso em cifras
"C7M".
Ele é construído com as notas na tríade + a sétima nota da escala.
Veja exemplo:
Escala de dó maior - Do re mi fa sol la si
Em cifras - C D E F G A B
Notas as Tríade- 1 3 5 (7)
Notas da tríade + 7.a nota da escala - 1 3 5 7
Notas que estão no acorde de Dó Maior
Com sétima Maior (C7M)- Do mi sol si

Podemos tocar estas notas como acorde ou como arpejo

5. O que são e qual a diferença entre Acorde e Arpejo?

Chamamos de acorde quando tocamos as notas "ao mesmo tempo" e chamamos de


arpejo quando as tocamos uma por uma.
Quando é acorde e quando é arpejo?
A diferença entre acorde e arpejo não está portanto nas notas, mas na maneira como as
tocamos em nosso instrumento

6. Acordes Menores - O que são e como se formam?

A única diferença na estrutura do acorde menor é que ele possui a 3ª nota da escala
mais próxima da primeira.O recurso para manipular as distâncias entre as notas, é o uso
dos Sustenidos (#) e Bemois (b).
Para melhor enterdermos esta idéia, vamos voltar a escala maior.

Escala em Dó Maior-- Do, re, mi, fa, sol, la, si, do.
Dentro deste conjunto de notas ,existem distâncias específicas que chamaremos de TOM
e SEMITOM.
(Caso v. um teclado ou uma foto ou ilustração do mesmo, mantenha próxima para
consulta!!)

7. -O que é tom e Semitom?

Chamamos de TOM a distância de dois semitons.


Chamamos de SEMITOM a mais próxima distância entre duas notas.
Num teclado ou piano o semitom está entre a tecla branca e a próxima preta, ou quando
há duas teclas
brancas, uma ao lado da outra.
Num violão, guitarra, baixo ou cavaquinho, está entre uma casa e outra. (Casa é o
espaço que há entre os trastos, aquelas "barrinhas" que estão na escala do braço destes
instrumentos)

Portanto, A escala de Dó maior é formada por:


Dó --Re (tom)
Re --MI (Tom)
Mi --Fa (Semitom)(que é onde no piano ou teclado as duas teclas brancas estão uma ao
lado da outra)
Fa-- Sol (Tom) Sol -La (Tom)
La --Si (Tom)
Si-- Do (Semitom)(que é onde as duas teclas brancas estão juntas novamente)
Podemos então afirmar que se fossemos formar uma escala apenas contando seus tom e
semitons teríamos a escala maior com a seguinte formação ;
Tom - tom - semitom - tom - tom - tom

8. O QUE É O SUSTENIDO?

O sustenido (que é representado por este sinal # ),aumenta a nota que estiver colocada
á frente do sinal em meio tom.
Conforme vimos ,de Dó à Re há 1 tom de distância. Portanto com a presença do
sustenido à frente de Re , formando Dó à Re# -( Do à Re sustenido )- , teremos 1 tom e
meio de distância entre estas duas notas. ( Este meio tom "a mais" provocado pelo
sustemido - # )

O SUSTENIDO PODE SER COLOCADO Á FRENTE DE QUALQUER NOTA QUE SE QUEIRA


AUMENTAR MEIO TOM.

9. O QUE é BEMOL?

O bemol ( que é representado pelo sinal "b") , tem efeito contrário ao sustenido, isto é,
ele diminui a nota que estiver colocada á frente dele em meio tom.
Então, conforme vimos, de Dó à Re há 1 tom de distância. Portanto com a presença do
bemol (b) à frente de Re, formando Do a Reb -(Dó á Re Bemol) - teremos meio tom de
distância entre estas duas notas (este meio tom "a menos"foi provocado pelo uso do
bemol (b) à frente de Re.

VOLTANDO A QUESTÃO DO ACORDE/TRÍADE MENOR


CHAMAMOS DE MENOR QUANDO TEMOS DA NOTA 1 (Chamada Tônica) PARA A NOTA 3
UMA DISTÂNCIA DE UM TOM E MEIO.

Vamos voltar à escala:


Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si, Do
12345678
Notas da tríade (maior);------ Do Mi Sol
Notas da tríade menor ;...... Do Mib Sol

Note que a única diferença, portanto da tríade maior para a tríade menor a 3ª nota
(mi)c/ o bemol ;ou seja (3ª bemol).
Isto porque a 3ª nota está mais próxima da nota 1 (tônica) na tríade menor.
Para uma melhor compreenssão vamos verificar quantos tons e semitons existem da
nota 1 até a 3 nas tríades MAIOR E MENOR
NO CASO DA TRÍADE MAIOR ......... Do - Mi - Sol
De ;Dó à Re = 1 tom
Re à Mi = 1 tom

2 tons
Já no caso da tríade MENOR; ......Dó -Mi bemol - Sol
De ;Dó à Re = 1 tom
Re à Mib = 1/2 tom

1 tom e meio

Desta mesma forma TODA tríade MAIOR terá da sua nota 1 até sua nota 3 (3ª nota da
escala) = 2 tons de distância.

E TODA tríade MENOR terá da sua nota 1 até sua nota 3 (3ª nota da escala) = 1 tom e
meio de distância

10. NOMENCLATURA USADA PARA EXPRESSAR OS ACORDES -- ("CIFRAGEM")

Para expressar os acordes são usados diversos tipos de sinais. Conforme já vimos no
início desta apostila as letras representam o nome das notas,e, as tríades a fórmula
básica dos acordes (Na dúvida , retorne ao tópico "AS TRÍADES").

Para expressarmos acordes maiores, usamos apenas as letras


Exemplos: . cifra - indica...
C - (tríade/acorde de dó maior)
D - (tríade/acorde de re maior)
E - (tríade/acorde de Mi maior)
F - (tríade/acorde de fa maior)
G - (triade/acorde de Sol maior)
A - (tríade/acorde de La maior)
B - (triade/acorde de Si maior)

Para expressarmos os acordes menores, basta acrescentar o "m" à frente da letra que
expressa o acorde
exemplos; Cm = (tríade ou acorde de dó menor)
Dm = (tríade ou acorde de re menor)

E assim por diante com todos os outros acordes.

PARA EXPRESSARMOS UM ACORDE COM SUSTENIDO OU BEMOL, BASTA ACRESCENTAR À


FRENTE DA CIFRA O SÍMBOLO CORRESPONDENTE.

exemplos ; F# = (fa sustenido maior)


F#m = (fa sustenido menor)
Db = (re bemol maior)
Dbm = (re bemol menor)
E assim por diante com todos os outros acordes.
Á partir de agora , os exemplos estarão em dó (c), como forma resumida de expor os
outros tipos de acordes - acordes com sétima, acordes menores com sétimas , acordes
maiores com sétimas e nonas e outras fórmulas.
vale lembrar que a construção de outros acordes nestas circunstâncias que não sejam
dó, seguem a mesma fórmula descrita, bastando conservar-se a proporção entre uma
nota e outra.

11. ACORDES COM SÉTIMAS


Para se expressar os acordes que são formados pela tríade + a sétima nota da escala, é
usado o no. 7 após a letra que especifica o acorde.

Exemplo;
C7M = (Dó maior com sétima maior)
(indica tríade + A SÉTIMA NOTA DA ESCALA)
ou seja;
Escala de dó maior .. do re mi fa sol la si do

número das notas


dentro da escala .. 1 2 3 4 5 6 7 8
tríade.... .. do mi sol
acorde de "C7M"; do mi sol si

Note que o têrmo "7M" significa sétima maior .(para uma melhor compreenssão veja à
frente o tópico -- 'INTERVALOS

Outro acorde com sétima ( também chamado acorde DOMINANTE conforme veremos à
frente), é expresso apenas colocando-se o 7 à frente da nota;
C7 = (Dó maior com sétima)
( tríade + a 7ª nota da escala bemolizada)
Ou seja;
Escala maior .. do re mi fa sol la si do

Número das notas


Dentro da escala.....1 2 3 4 5 6 7 8
Tríade... do mi sol
Acorde "C7".. do mi sol sib
* note que a única diferença de um acorde "C7M" e um acorde "C7"é a 7ª nota bemol.

12. ACORDES MENORES COM SÉTIMAS

Já havíamos abordado que para "transformarmos um acorde (tríade) maior em menor ,


bastava uma alteração na nota 3 (3ª nota da tríade).Neste caso, é incluída a 7ª nota
(veja o acorde C7 e modifique a sua 3ª !!)
Acorde de "Cm7" - ( Dó menor com sétima)
( tríade menor + a sétima nota bemolizada)

Exemplo;
Escala maior .......... do re mi fa sol la si do
Número das notas
Dentro da escala ........ 1 2 3 4 5 6 7 8
Tríade menor ............ do mib sol
Acorde de "Cm7"

13. ACORDES COM SÉTIMAS E NONAS

Conforme o próprio nome já especifica, são os acordes que possuem tríade + 7ª nota da
escala + a 9ª nota da escala.
C7M/9 = (dó maior com sétima maior e nona)
Veja;
Escala maior ---------- do re mi fa sol la si do re
Numero das notas da escala--- 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Notas da tríade - do mi sol
Notas do acorde
"C7M/9" -- do mi sol si re

E assim por diante com outros acordes que possuam 7ª e 9ª em sua estrutura.

COMO FORMA DE REVISÃO, VAMOS EXERCITAR A NOMENCLATURA DOS


ACORDES.
A seguir alguns acordes com seus respectivos nomes.
Acorde... Pronúncia

C = ( Dó Maior)
Cm = ( Dó Menor)
C7 = ( Do Maior com sétima)
C7M ou Cmaj7 = ( Dó Maior com sétima maior)
Cm7 = ( Dó menor com sétima )
C7M/9 ou Cmaj7/9 = ( Dó Maior com sétima maior e nona )
(Outras Possibilidades).

Cm7M = ( Dó menor com sétima maior )


Cm7M/9 = ( Dó menor com sétima maior e nona)

E assim por diante (inclusive com outros acordes. Para expressa-los bastaria colocar a
cifra (letra) correspondente;

Veja exemplos;
Db7 - (ré bemol maior com sétima)
F#7M = ( fa sustenido com sétima maior )
Ebm7 = 9 mi bemol menor com sétima)

14 .INTERVALOS

INTERVALOS é como chamamos as distâncias entre as notas. Pode ser compreendido


como uma forma métrica, isto é, a maneira de se expressar o espaço entre uma nota e
outra.

TABELA DE INTERVALOS

Uma distância de 1/2 tom é chamada de = 2ª menor


Uma distância de 1 tom é chamada de = 2ª maior
Uma distância de 1 e 1/2 tom é chamada de = 3ª menor
Uma distância de 2 tons é chamada de = 3ª maior (ou 4ª diminuta)
Uma distância de 2 tons e 1/2 é chamada de = 4ª justa
Uma distância de 3 tons é chamada de = (4ª aumentada) ou 5ª diminuta
Uma distância de 3 tons e meio é chamada de = 5ª justa
Uma distância de 4 tons é chamada de = 5ª aumentada (ou 6ª menor)
Uma distância de 4 tons e 1/2 é chamada de = 6ª maior
Uma distância de 5 tons é chamada de = (6ª aumentada) ou 7ª menor
Uma distância de 5 tons e 1/2 é chamada de = 7ª maior
Uma distância de 6 tons é chamada de = Uma oitava.

MEMORIZE MUITO BEM ESTA TABELA !!


* obs; os têrmos entre parêntes são menos usados.

COMO FORMA DE PRATICAR, VAMOS EXERCITAR MEDINDO INTERVALOS NA


ESCALA DE DÓ MAIOR
De dó à re = 2ª maior - (já que hà 1 tom de distância).
De dó à mi bemol = 3ª menor (já que há 1 tom e meio de distância).
De dó à mi = 3ª maior (já que há 2 tons de distância)
De dó à fa = 4ª justa (já que há 2 tons e 1/2 de distância)
De dó à fa sustenido = 4 ªaumentada/ 5ª diminuta (já que há 3 tons de distância)
De dó à sol = 5ª justa (já que há 3 tons e 1/2 de distância)
De dó à sol sustenido = 5ª aumentada (já que há 4 tons de distância)
De dó à la = 6ª maior (já que há 4 tons e 1/2 de distância)
De dó a si bemol = 7ª menor (já que há 5 tons de distância)
De dó á Si = 7ª maior (já que há 5 tons e 1/2 de distância)
De dó à dó = 8ª justa (já que há 6 tons de distância)
* Se v. teve dúvidas para entender estes exemplos reveja o tópico "Tons e Semitons no
início da apostila.

15. COMO TRANSPORTAR UMA ESCALA PARA OUTROS TONS

Conforme já havíamos comentado anteriormente, a escala de Dó Maior é composta de


DO RE MI FA SOL LA SI que transformada em tons e semitons se torna;

TOM - TOM - SEMITOM - TOM - TOM - TOM -SEMITOM

Para conseguirmos transportar esta escala para, por exemplo , Sol ( ou seja Sol Maior),
vamos organizar a escala de tal forma que ela mantenha esta estrutura de tons e
semitons.

Na verdade estaremos organizando a escala à contar de Sol;


Teríamos então;

Sol la si do re mi fa# sol


Já que ;
De sol à la = tom
De la à si = tom
De si à do = semitom
De do à re = tom
De re à mi = tom
De mi à fa sustenido = tom (porque se usássemos fa "natural" ou seja sem sustenido
teríamos um semitom e não 1 tom de distância.
De fa sustenido à sol = semitom
Observação importante ! - Desta forma podemos entender o papel ou melhor, a função
dos sustenidos e bemois. Eles servem como se fossem 'válvulas' que regulam as
distâncias entre as escalas. Quando precisamos "afastar" uma nota de outra usamos o
sustenido.Já quando precisamos aproximar uma nota de outra usamos o bemol.

Veja. Tendo como nota inicial (tônica), por exemplo, o Dó;

Dó à Re = 1 tom
Dó à Re bemol = 1/2 tom
Dó à Re sustenido = 1 tom e meio.
A seguir as escalas maiores em todos os tons. (É importante observar como todas as
escalas tem as mesmas distâncias de tons e semitons entre suas notas, tornando-as
idênticas à nível de tom e semitom.
As escalas estarão sendo descritas utilizando-se o sistema de cifragem, vista no início
desta apostila.
NOME DA ESCALA ------ FORMAÇÃO
Escala em Dó Maior C D E F G A B C (do,re,mi,fa,sol,la,si,do)

Escala de Re Maior ........ D E F# G A B C# D


Escala de Mi Maior ........ E F# G# A B C# D# E
Escala de Fa Maior ........ F G A Bb C D E F
Escala de Sol Maior ....... G A B C D E F# G
Escala de La Maior ....... A B C# D E F# G# A
Escala de Si Maior ....... B C# D# E F# G# A# B

16. OS TONS RELATIVOS MENORES

Conforme já havíamos abordado ,as escalas maiores são assim chamadas por causa de
tríade maior que há em sua estrutura.
Mas , dentro desta estutura , se partirmos de outra referência, encontramos uma escala
chamada de "Escala Relativa Menor".
Veja a comparação entre a escala maior e sua relativa menor ;
Esc. Maior ............DO RE MI FA SOL LA SI DO

1 2 3 4 5 6 7 8
Esc. relativa menor... LA SI DO RE MI FA SOL LA

Esta escala relativa menor, está localizada à partir da 6ª nota da escala maior. Ela é
chamada de menor porque sua tríade (ou seja; la, do, mi) é menor.
Já que;
De; La à Dó = 1 tom e meio ( o que caracteriza a tríade menor)

Lembre-se : de: La à Si = 1 tom


Si à Dó = 1/2 tom
1 tom e meio
Desta mesma forma, toda ESCALA MAIOR possui a sua ESCALA RELATIVA MENOR,
QUE TAMBÉM ESTÁ LOCALIZADA À PARTIR DA 6ª NOTA DA ESCALA MAIOR, CONFORME
EXEMPLO ACIMA.

17. A ESCALA CROMÁTICA

Entende-se por escala cromática uma sucessão de semitons.


Na verdade são os semitons que estão entre uma nota e outra que, somados as notas
que já estavam na escala que formão a escala cromàtica.

Ela ocorre com o uso dos sustenidos e bemois aplicados a uma escala já existente.
Baseando-se na já vista escala maior :

CDEFGABC
Ou seja; TOM - TOM - SEMITOM - TOM - TOM - TOM (SEMITOM)
** P/ CONSEGUIRMOS UMA ESCALA CROMÁTICA À PARTIR DA ESCALA MAIOR ,basta
acrescentarmos sustenidos (#), ou bemois com a intenção de que todas as distâncias
entre as notas fiquem iguais.

Veja este exemplo usando sustenidos (#)


C C# D D# E F F# G G# A A# B C
Desta forma teremos de :
C à C# - meio tom
C# à D - meio tom
D à D# - meio tom
E à F - meio tom
F à F# - meio tom
F# à G - meio tom
G à G# - meio tom
G# à A - meio tom
A à A# - meio tom
A# à B - meio tom

PODEMOS JÁ CONCLUIR, QUE A ESCALA CROMÀTICA COMPLETA TEM 12 SEMITONS !!

Ocorre que o bemol ,(que tem a Função de "aproximação") , conforme visto


anteriormente, poderia também gerar a escala cromática.
Veja ex:
C Db D Eb E F Gb G Ab A Bb B C
Desta forma teremos de C à Db - meio tom
Db à D - meio tom
D à Eb - meio tom
Eb à E - meio tom
E à F - meio tom
F à Gb - meio tom
Gb à G - meio tom
G à Ab - meio tom
Ab à A - meio tom
A à Bb - meio tom
Bb à B - meio tom
B à C - meio tom

Como podemos ver tanto de C à D# com de C à Eb temos a mesma distância ou seja;


1/2 tom.
Já que estas notas (como no exemplo acima) apesar de nomes diferentes, identificam
um mesmo som podemos então resumir assim a escala cromática à partir de "C";
RESUMINDO...
C / C# ou Db / D / E ou Eb/ E / F / F# ou Gb/ G / G# ou Ab/ A / A# ou Bb/ B/ C/

18. OS MODOS (ou MODOS GREGOS).

Se tomarmos novamente a escala de Dó Maior com exemplo e fracionarmos ela em


partes teremos os chamados modos gregos ou "Modos".

Vejamos o exemplo;
DO RE MI FA SOL LA SI DO (Escala Maior , ou MODO JÔNIO ).
RE MI FA SOL LA SI DO RE (MODO DÓRICO)
MI FA SOL LA SI DO RE MI - (MODO FRÍGIO)
FA SOL LA SI DO RE MI FA - (MODO LÍDIO)
SOL LA SI DO RE MI FA SOL - (MODO MIXOLÍDIO)
LA SI DO RE MI FA SOL LA - (MODO AEÓLIO)
SI DO RE MI FA SOL LA SI - (MODO LÓCRIO)
O que temos então é a escala maior, neste exemplo em dó,dando origem à outras
escalas que foram formadas com as mesmas notas, mudando-se apenas a referência do
início, isto é;

DE ; Dó à Dó = Escala Maior ou MODO JÔNIO


Re à Re = MODO DÓRICO
Mi à Mi = MODO FRÍGIO
Fa à Fa = MODO LÍDIO
Sol á Sol = MODO MIXOLÍDIO
La à La = MODO AEÓLIO
Si à Si = MODO LÓCRIO

19. LOCALIZANDO AS TRÍADES, ARPEJOS E ACORDES NOS MODOS

Assim como , no início, tivemos a escala em Dó maior como principal estrutura para
reconhecermos a tríade, arpejo e acorde, será também possível se fazer o mesmo com
cada modo gerado.

Relembrando...
** A TRÍADE É COMPOSTA PELAS NOTAS 1, 3 e 5 DE CADA ESCALA.
** O ARPEJO (4 VOZES,ISTO É; 4 NOTAS) É FORMADO PELAS NOTAS 1,3,5 e 7 DA ESCALA.

** O ACORDE (4 VOZES) TEM AS MESMAS NOTAS DO ARPEJO, SÓ QUE AO INVÉS DE SE


TOCAR UMA À UMA, COMO É TOCADO NO ARPEJO, TOCA-SE AS 4 NOTAS
SIMULTÂNEAMENTE (AO MESMO TEMPO).
Lembre-se; para expressar o acorde usa-se o CÓDIGO DE CIFRAS
Visto no início da apostila.

Teremos então;
Escala Maior ou "MODO JÔNIO" TRÍADE ARPEJO ACORDE GERADO
DO,RE,MI,FA,SOL,LA,SI,DO DO-MI-SOL DO-MI-SOL-SI "C7M'
123456781351357

MODO DÓRICO TRÍADE ARPEJO ACORDE GERADO


RE,MI,FA,SOL,LA,SI,DO,RE RE-FA-LA RE-FA-LA-DO 'Dm7"
123456781351357

MODO FRÍGIO TRÍADE ARPEJO ACORDE GERADO


MI,FA,SOL,LA,SI,DO,RE,MI MI-SOL-SI MI-SOL-SI-RE 'Em7"
123456781351357

MODO LÍDIO TRÍADE ARPEJO ACORDE GERADO


FA,SOL,LA,SI,DO,RE,MI,FA FA-LA-DO FA-LA-DO-MI 'F7M"
123456781351357

MODO MIXOLÍDIO TRÍADE ARPEJO ACORDE GERADO


SOL,LA,SI,DO,RE,MI,FA,SOL SOL-SI-RE SOL-SI-RE-FA "G7"
123456781351357

MODO AEÓLIO TRÍADE ARPEJO ACORDE GERADO


LA,SI,DO,RE,MI,FA,SOL,LA LA-DO-MI LA-DO-MI-SOL "Am7"
123456781351357

MODO LÓCRIO TRÍADE ARPEJO ACORDE GERADO


SI-DO-RE-MI-FA-SOL-LA-SI SI-RE-FA SI-RE-FA-LA "Bm7(5b)"
123456781351357

20. OS CONCEITOS 'HARMONIA' E 'MELODIA'

De forma abreviada,podemos dizer que harmonia é o estudo da parte estrutural da


música.Mas,geralmente este têrmo é usado para se referir aos acordes de uma música.

Já o têrmo "melodia" se refere a parte da 'linha melódica" ou a parte que podemos


cantar.

Apenas como exemplo, se temos um músico cantando e se acompanhando num violão, o


que ele toca no violão é a harmonia e, o que ele canta é a melodia.

Na escala maior, podemos dizer que o que a harmoniza (ISTO É, O QUE A ACOMPANHA),
são as tríades ou os acordes.Ou seja, podemos tocar a escala enquanto tocamos o
acorde ou tríade gerada "dentro" dela para acompanhar ela mêsma.

Desta forma , conforme vimos cada escala ou modo possui um acorde que foi gerada
com as MESMAS notas desta escala ou modo. Este acorde poderá ser o acorde que
"harmononiza"este trecho , ou seja o acorde que o acompanha.

Voltando aos modos, se associarmos cada modo com o acorde gerado com suas próprias
notas , teremos o que se chama de CAMPO HARMÔNICO.
Exemplo; Na escala de Dó Maior;
Jônio que gerou : C7M
Dorico que gerou : Dm7
Frígio que gerou : Em7
Lídio que gerou : F7M
Mixolídio que gerou :G7
Aeólio que gerou : Am7
Lócrio que gerou : Bm7(5b)

Temos então ;
CAMPO HARMÔNICO DA ESCALA DE DÓ MAIOR
Jônio Dórico Frígio Lídio Mixolídio Aeólio Lócrio
C7M Dm7 Em7 F7M G7 Am7 Bm7(5b).

Improvisação

Provavelmente voce músico já ouviu falar em improvisação, e se voce quer saber o que
é, veio ao lugar certo.
Improvisacao é a arte de improvisar melodicamente(através de melodias ou escalas) ou
harmonicamente (em acordes) sob um tema dividido em compassos, que podem ser
únicos, repetitivos ou até mesmo, fazerem parte de um trecho musical (isso quando nao
improvisamos em cima da música inteira).

A improvisação é muito comum nos estados unidos aplicada a um estilo rítmico


conhecido como Jazz. Mas Jazz possui diversas variações, inclusive, acredite, a Bossa
Nova, rítmo latino é um exemplo de variação do Jazz, assim como o Funk, o Soul, o Be
Bop, Groove, Shuffle, entre outros.

Para improvisar, o improvisador deve ter um mínimo de percepção musical onde o qual,
com seu instrumento executa conforme sua capacidade as técnicas adquiridas sobre o
instrumento (pode ser guitarra, piano, teclado, Saxofone, Trompete, clarinete, bateria,
trombone, enfim...) no qual improvisa.

Algumas dicas
Esta semana, deixarei aqui um exemplo de escala em C (Dó maior) utilizada em Blues.
Escala Menor:
Do Mib Mi Fa Fa# Sol Sib
Do Mib Fa Fa# Sol Sib Do
Escala Maior:
Do Re Mib Mi Sol La Do
Do Re Mib Fa Sol Sib Do

Pratique estas escalas com sue instrumento em diversas tonalidades para se familiarizar
com o estilo de BLUES.
Apos a familiarização, tente improvisar sob os temas abaixo:

Blues de 12 Compassos
Tom: C
Ritmo : Classical Blue 4/4

|[:| C7 | F7 | C7 | C7 | F7 | F7 | C7 | C7 | G7 | F7 | C7 | G7 |:]| C7 | .fim.

tente também em cima de algo mais trabalhado...

Be Bop Blues
Tom: C
Ritmo : Jazz (Brisk shuffle) 4/4

|[:| C7 | F9 | C7 | Gm9 C7M | F9 | Fo | C13 B13 | Bb13 A13 | Dm9 | G9 | C7 Ab#9 | Dm7 G9
|:]| C9 (EbM7) | (Eo7) C9/E | .fim.

A parte acima sublinhada equivale às primeiras casas do riturnelo 1-12, ou seja, execute-
as apenas as Doze primeiras vezes, depois pule-as para fazer o final.Quando voce
encontrar um o ("Ó" minúsculo)significa acorde diminuto.

Estas dicas acima são Exemplos de iniciação à improvisação, ambas estão em Dó maior,
transporte-as para outros tons para que você não se torne um improvisador em Dó
Maior, eu aconselho a transportar para Fá Maior, Si bemol Maior, Lá bemol Maior, Lá
Maior e Mi bemol Maior.

Logo estarei colocando à disposição escalas de improvisação para Acordes específicos,


entre elas as Escalas Menores Melódicas, Mixolydians, Dorian, Proteus, Pentetônicas,
etc...
Bom estudo.

Estudo dos Acordes

Toda música possui um tom. Isto quer dizer, que toda música ao ser executada, deve
obedecer à uma certo campo harmônico para que a sonoridade da música seja
agradável.

Cada estilo Musical possui uma maneira de tratar seu campo harmônico, por exemplo,
na Bossa Nova, as dissonantes (alterações de acordes) mais utilizadas são as Sétimas
maiores, Nonas e Nonas Diminutas. Não que a Bossa não utilize outros acordes, porém
são estas alterações que caracterizam o estilo.
No Blues, a utilização de Sétimas menores é indispensável, enquanto no Jazz, as
Décimas Terceiras, nonas, Sextas, e todas as alterações que se maginar, são aplicadas.

O que é campo harmônico?

O Campo harmônico são aqueles acordes que naturalmente são aplicados na música de
acordo com sua tonalidade.

Este campo obedece uma regra de percepção cujos acordes receberam nomes para que
pudessemos teclar uma mesma música em qualquer tom.

Um campo harmonico natural possi:


Tônica(T), Dominante(D), Sub Dominante(S), Relativa da Tônica (RT), Relativa da
Dominante (RD) e Relativa da Sub Dominante(RS).

Imaginemos a Tonalidade de Dó Maior, e pegamos sua escala harmonica:


Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó, Ré...

Contamos a partir da primeira nota os Graus, como:


1o, 2o, 3a, 4a, 5a, 6a, 7a,... (Lê-se primeira, segunda, terça, quarta)

A partir destas duas colocações, montamos os acordes possíveis dentro da Tonalidade


que abaixo segue, contendo o Campo harmônico Naturais de Dó Maior.

Dó Maior:
C, Dm, Em, F, G, Am
Temos então :
Tônica : C - A partir do 1o Grau
Dominante : G - A partir do 5o Grau
Sub Dominante : F - A partir do 4o Grau
Relativa da Tônica: Am - A partir do 6o Grau
Relativa da Sub Dominante: Dm - A partir do 2o Grau
Relativa da Dominante: Em - A partir do 3o Grau

Veja também algumas outras tonalidades.


Si bemol Maior:
Escala: Sib, Do, Re, Mib, Fa, Sol, Lab ---- Campo: Bb, Cm, Dm, Eb, F, Gm

La Maior:
Escala: La, Si, Do#, Re, Mi, Fa#, Sol# ----- Campo: A, Bm, C#m, D, E, F#m

Sol Maior:
Escala: Sol, La, Si, Do, Re, Mi, Fa# ---- Campo: G, Am, Bm, C, D, Em

Tente agora montar o campo harmônico das seguintes Tonalidades:


Mi Maior:
Escala: Mi, Fa#, Sol#, La, Si, Do#, Re#

Mi Bemol Maior:
Escala: Mib, Fa, Sol, Lab, Sib, Do, Re

Independência do Ouvido

Um dos maiores problemas dos músicos que recém estão começando na arte da
música é a independência do ouvido. Como é difícil para um leigo tirar aquela música
favorita
daquele grupo favorito.

"Puxa, só de ouvir aquele grupo já dá um nó na cabeça de tanta dissonância" - Essa


frase já é trivial para os iniciantes, principalmente para aqueles tem um gosto refinado
para Música como Roupa Nova, Tom Jobim, Hosana Music, entre tantos outras bandas ou
grupos profissionalíssimos em harmonia.
Para tanto, é necessário que o músico pratique o ouvido, a maneira mais simples é
começar aos poucos. Pegar segurança nos acordes naturais e os os relativos, e então daí
em diante começa uma caminhada (que acredite, não é tão longa assim).

Escute bastante diversos estilos de música (Atenção, não fique preso a um estilo único,
isto pode provocar uma dureza no ouvido, pois cada estilo de música costuma utilizar
certos tipos de acordes característicos), desde Rock, Balada, Pop, Baião, Reggae, Funk,
Jazz, Blues, o que você puder ouvir, (todo respeito à musica sertaneja, "Essa dá pra
descartar") e procure notar como os acordes são empregados.

Inicialmente você vai achar meio estranho, às vezes parece impossível decifrar o acorde,
mas não é. Procure, com o seu instrumento, a tonalidade da música, e então tente tirar
um coro ou refrão, e só desista quando conseguir.

Uma boa dica é prestar bastante atenção no contra baixo, pois toda a levada rítmica e
definição harmônica é responsabilidade dele (Se você é contra-baxista talvez seja mais
fácil para você pegar a independência do ouvido.).

Mas para dar uma ajudinha, aqui vai uma sequência harmônica...
Toque-a até que ela entre no seu ouvido e que você saiba cantá-la de cor, inclusive de
trás para frente...

Tente primeiramente esta: Dó Maior:


C, G, F, C, G/B, Am, Am/G, F, Fm6, F/G, F/G, C, G/B, Am, Am/G, F, D/F#, G4, G, C

Depois que estiver familiarizado com os acordes acima passe para o exercício abaixo:

Dó Maior:
C, Bm5-/7, E, Am, Am7, G#m7, Gm7, C7/9, F7+, Fm6, C/G, A7/5+, A7, Dm, Dm/C, G/B,
E/G#, Am, Am/G, D/F#, C/G, G, C, Fm6, C.

Lembre-se que um bom músico é aquele que se dedica e que sempre está se aperfeiçoando. Portanto procure
estar atento a novos aprendizados, novas técnicas, novos estilos, tenha uma visão ampla sobre a música,
conheça, de fato, o que você está fazendo!!!

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