You are on page 1of 12
Paulo Henrique Aranda Fuller Ph sts hae be OR) to dese com dicionada e de Cron ‘atengao nal © Inquérito polical €, em substitu, criou infragbes penais de mn 60a nando ens Oficiosidade Proibigées de instauracio ex officio incondicionada: | condicionada: derende de renresentacs x das, podend rogad pelo i, 3 requerime difcl elucdagso oe SrET Gere aeTond Federal, om indi eres Pa Ce EN nae) 88a para 0s Fou howe de Drogas ~indiciado preso: 30 dias; indiciado solto: 90 dias, e > ule non oofendida ppodendo qualquer deles ser duplicado (art. 51, caput e para asc nte ausen aridade passa p grafo uni (Conjuge/companheia, Asce Desc 7 para representao: decadencial de 6 meses, coat pT a: 2 autorid | elabora do conhecimento d3 2 acao penal. Retratagao: 2 represen im rela i 2 08 autos a0 hi competente rite retratacaa 0 ofereciment mina, Ou Se 0 cine aputado for de ago penal publica, os autos serso en x Ministerio Publico propor @ aco penal indo confndir com hados ao Ministrio repode! 2 udicial de recebin denincia) Fo oree ett ie wien io ee Eni eas de violéncia| Womstica’ ‘ou familiar contra a Frocurador-Getl(chefe do MP) 4 deninca, desig mulher, o art, 16 da Lei 11.340/06 admite a rendncia a0 Orie Gass Manshs RU Ba nse ‘de diteito de representacdo antes do recebimento da de- ee Wo en'50 0 ie obtiga er (at 28.00 CPP rnancia, desde que manifestada perante Juiz, em audién- cia especialmente designada com tal finalidade, e ouvido 0 Ministerio Publico ivado .quérito poli rivestigado pode de agéo penal, desde que surjam provas novas c a 524 do STF) e cinta a punibilidade obre a persecucdo penal de det at 14 1.145, pardarao anurade for de ago penal privada, os autos pe nao s juizo,aquardando a incitva do ofendid (quer, poder sde tina a pun entregues a0 ofendido Deeqietn eae i : AGRO PENAL 1 di presentacao represen mado atvo penal 1 co : Prazo para o ajuizamento da queixa: decadencial de 6 meses, pablica, sta privada, se pre f 0 da ck 0 se subordina ontade alhes; 2) Condicionada: para 00 ineia, © Ministerio Publco depende do implement de uma condigdo (ma vo ahaa), que pode ser a reo inicada por um ente privado, mediante o ajuizemento de 7 ®: subespécies: 1) Propriamente dita (comum ou ex dlswvamente rived) 2) Petsonalissima: somente 0 ofendido ood 2,3) Subsididria (c . Db azo para of ntod 7 pce ng ede des, 0 ado ese res, 15 das 7 do cre ; 3) Intranscendéncia: a acdo penal nao pode trenscende 1) Obrigatoriedade: Obrigatoriedade (da sue situra) 0 MP tem o dever legal de| (antes da ago oferecerdenincia, quando houver| de de renancia# ufkiente para a propositura da acao penal ndkcios de autora e prova da {base at do dire Isso acarreta, a ing FOREATE|Disponseade gente, pos opr desistencia| jonada: apresenta uma condicao es INTRANSCENDENCIA ristéio PUbiico nao pod Divisibilidade Indivsibilidade Cerone eta a extingso da punibilidade, em face da inexistencia d uttoslagitimados para o exercicio do direito de queixa, ossbiita que Jbsicira porque a inciatva do o un subsidiria pressupde ainacao d m face do arg leve ou culposa, 2 ac presentacao do ofendido (a jgmportamte_ 0 str entende aue, em caio de cine con tra 0 honra de servidor publco em razso o exerccio de suas ungbes, a legtimidade para 2 a¢éo penal seria concorrente do ofendido, mediante ‘queixa, edo Ministério Publico, condicionada &representacao do ofendido(Simula 714). eee pro praticado mediante violéncia real a 63, paragcafo unico, + 2:30 ciil de conhecimento pode ser proposta des: WY ce iogo, independentemente de qualquer procedimento penal (art. 64, caput, do CFP), contudo, intentada a acdo penal ojuizda acéo cil pode suspender 0 seu curs, at8 0 jul {gamento definitive daquela (ert. 64, parégrafo Unico, do CPP). O art. 25, § 5%, do CPC, limita o prazo da suspenséo a um ano. cosa juga onhecida a inexisténe PI, 2) Quando recone 3s justices Espeeias (eto ‘Comum (Federal ou Esta a Comum se desmemira em federal e Federal tem precedéncia e sua competénaca se en ‘da CF AS infracdes penais nao abrangida fe 1m Estadual (duplamerte ( art 109-A, V, da CF ainda permite a denominada federal zagéo da competéncia em hipdteses de grave violacao de di eitos humanos, Para tanto, o Procurador Geral da Repab ode suscitar, perante o ST), em qualquer fase do inquerit ncidente de deslocamento de competénda Federal, com a finalidade de asse- ‘cumprimento de obrigacoes decorrentes (D0) para a Ju ial Em geral, 0 foro (comarca ou Se¢20 ju da eonsumacao da infacao penal pratica do ulfmo ato de execusao}, 0 Desconhecido © local da consumagio, a competénca teritor ‘equa, subsidiaiamente, pelo domicilio ou residéncia do réu, que Cotstitui © denominado foro supletwo (art. 72, caput, do CPP). Em crime de agéo penal privada, 0 titular do direto de queixa dispoe de pcéo entre os citrios anteriores, podendo propor a demanda no gar da consumacso ou no domiclho do réu, aterativamente (at. 73, Jo CPP), Em caso de crime continuado ou permanente, p 1 tetitorio de duas ou mais jurscigdes, a competéncia se fma pela prevengio (art 71 do CPP eritorial) houver mas de uma Vara, a competéncia & defiida em i . Ds ve ime, ou indireto, s peritos anal irene renee ete : Cac ye meaner ria ts 2 dasaparecinent poss 5 fame de coped roa doar put, do C ue considera ilicitas as pr em TTOg = c dc itidas, as il riginaria r m par fo Un oc nta que as provas iia almente : ff CIS m viole it a ne : “ fn nentos de px d raecadteh z L aeons cexistén u de ncia en as do 0 Ju lu a une bendo sen de Beene WSs ie eae Lan ole ‘BUSCA DOMICILIAR Com consentirer Busca em escritério de advocacia, pcs auioria © materiaidade da prética de crime vogado, 0 Juiz pode decetara quebra da invoabiidade de seu cescritono ou local de trabalho, expedindo mane fico © pormenorieado,e et cumpid tante da OAB (art. 75, § 6, da Lei 83084) € veda a uiizacSo jibes ddos documentos, das midias e dos objets pertencentes a cliente entes mentals, 20s menores de 14 anos ¢ aos parentes do acu asa a ae ge ca a ia SDT Loe trabalho que contenham informacaes sobre chentes, exceto qua estes esteiam sendo formalmente investigados, como dartcines ou coautores pela prética do mesmo crime ave dev c ern involablidade (67 PRISAO E LIBERDADE Excacio: . antes do t oP 1) Quanto 20 sueito at agrante compulsério: efetvac agentes, no cumprimento de um ¢ ante facultativo: & siquer aculad : 2) Quanto ao estado de flagrancia (art. 302 do CPP) - fiagrante proprio ou re vo (ert. 301 PP) — mpréprio 01 quase-flagrante: se Ue lagrante preparado ou provocado: 30 do fag 4) Flagrante esperado: busca domiciliar depende de consentimento de f 3 resenca de alguma das hipotese ucionas (cispensam o con ti ob 4 (odo morador: 1) Em caso de flagrante delito; 2) Desaste 3) do: sitvacto crads artic i 4) 2 in 6) lagrante retardado, postergado ou diferido (ago controlada): Em geral, Tin eee Ie ake ie ee ea eee busca pessoal, er penda de ordem somente | mai sta as nao depende de fe ser ak vdo houwver fundada susp fe piso autorizacao judicial). Le) de Drog a Lei 11343006, denominade “entree vit : fi Je in to pol juical endo p vestigagéo > Prazo llegalidade Relaxamento (art. 5%, DAY da CF 1 pode medante rep crimes dolosos pu Requisitos Relaxamento cart. 5°, LAV, da CF) ra sem fianga que agent * Autoridade polical Uberdade proviséria 5°, DMI, da CF sem fianca com fianga Gabimento ‘Quem pode conceder * Autoridade polical EDITORA REVISTADOS TRIBUNAIS rocco Penal Parte! Paulo Henrique Aranda Fler 32 SBN 978-85-20 Ml 4c | | | 05 Po TTR og HS ge be GR PROCEDIMENTO COMUM ORDINARIO especial auséni superior 2 cu anos @ superior a afeto c “ ee % ia cusado ‘i i fe c val: 1) Militar e crimes ¢ seja igual ov infe rior a2 si 3 2), 2) Funcionario pubblico - Ever mens ee Coy COINS SUSPENSAO CONDICIONAL DO PROCESSO (SURSIS PROCESSUAL) ena minima cominada ja maxima (gui 6°) £ Em caso de violéncia doméstica ou familiar con- tra a mulher, o art. 41 da Lei 11.340/06 impede a te aplicacao da Lei 9,099/95 e, por conseguinte, a sus- pensao condicional do proceso. por edital,né suspensos 0 p dendo 0 Juiz determinar a producgo antecipada de provas e decretar a prisdo preventiva (art. 366 do CPP) + Absolvicao suméria (art. 397, 1a IV, do CPP): existén- cia manifesta de causa excludente da ilicitude do fato, da culpabilidade do agente — salvo inimputabilidade por do- tenga mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado -, atipicidade do fato narrado ou extincao da puniblidade) ou designacao da audiéncia de instru- @@o € julgamento: deve ser realizada no prazo maximo de 60 dias (art. 400, caput, do CPP), Audiéncia de instrucao e julgamento (OTPARI}: decls- races do Ofendido, inquiricao das Testemunhas artoladas pela acusacdo e pela defesa, nesta ordem, esclarecimentos dos Peritos, Acareacdes, Reconhecimento de pessoas ou coisas e Interrogatério do acusad (art. 400, caput, do CPP) Requerimento de diligéncias complementares: 20 final da audiéncia, 0 Ministéria Pablico, 0 querelante, 0 assis- tente e 0 acusado poderao requerer diligéncias cuja neces sidade se origine de circunstancias ou fatos apurados na trucao (art. 402 do CPP). Surgem duas possibilidades a) Ausente ou indeferido © requerimento de diligéncias complementares, serdo apresentadas alegacbes finais orais em audiéncia: acusagao, por 20 minutos + 10 [assistente: 10 minutos] —> defesa, por 20 minutos + 10, para cada acusado (se houver assistente: 30 minutos + 10) = senten: Ga fart. 403 do CPP) b) Ordenada a diligéncia complementar, ex officio ou a requerimento da parte, a audiéncia de instrucgo e julga- mento sera encerrada sem as alegacoes finais orais (art 404, caput, do CPP) => realizada a diligéncia determina- da, as partes apresentarao, no praza sucessivo de 5 dias {acusatao, assistente e defesa), suas alegacoes finais, por memorial escrito, e, no prazo de 10 dias, 0 juiz proferiré a sentenca (art. 404, pardgrafo Unico, do CPP) ‘+ Identidade fisica do Juiz: aquele que presidiu a instru- (ao deverd proferir a sentenca art. 399, § 2°, do CPP). * Sentenca: em processo penal, sentenca é definida como a decis8o judicial que encerra o processo com resolucao de mérito (apreciagéo do direito material subjacente ao processo, no caso, 0 jus puniendi AAs sentencas sao classificadas em: a) condenatéria: julga procedente, ainda que em parte, a pretensao punitiva es: fatal (0 art. 387, IV, do CPP, determina a fixagao de valor minimo para reparacao dos danos causados pela infraczo, considerando 05 prejuizos sofridos pelo ofendido); b) ab- solutéria: julga improcedente a pretensao punitiva esta- tal. Pode ser propria, quando nao impoe qualquer sancao, ou imprépria, quando impoe medida de seguranca a um agente considerado inimputavel por doenca mental ou de senvolvimento mental incompleto ou retardado; ¢ ten nativa de mérito: aprecia 0 mérito, mas sem condenar ou absolver, pois apenas declera a extincao da punibilidade (Sumula 18 do ST). + Correlagao entre acusacdo e sentenca: 0 acusado se defende dos fatos narrados na dentincia ou queixa. Por iss0, a sentenga n8o pode condenar o agente por um fato que nao esteja contido na peticao inicial, pois desse fato 0 acusado nao se defendeu * Emendatio libelli: na sentenca, 0 Juiz pode corrigir {emendar) diretamente a definicdo juridica (tipificacao) proposta pela acusagdo na denuncia ou queixa, ainda que, em consequencia, tenha de aplicar pena mais grave (art: 383, caput, do CPP). A emendatio libel! pressupde que 0s fatos narrados na denuincia ou na queixa tenham permanecido inalterados durante 0 curso do processo, Como os fatos sao os mesmos da peticao inicial, nao se exige qualquer manifestacdo das partes. * Matatio libelli: encerrada a instrucéo (producao de pro- vas), percebe-se fato novo (no contido na dentincia ou queixa) que acarreta mudanca na acusacao. Isso gera sumpresa e impde a adogao de providéncias que permi- tam a defesa do acusado, a fim de evitar a nulidade da sentenca a ser proferida. Procedimento: o Ministerio PU- blico adita a denancia ou queixa subsidiaria, em 5 dias, podendo arrolar até 3 testernunhas (se nao proceder 20 aditamento, aplica-se 0 art. 28 do CPP) = o defensor do acusado se manifesta em 5 dias, podendo arrolar até 3 tastemunhas = 0 Juiz admite o aditamento (se no 0 receber, prossegue) e, a requerimento das partes, desig- na audiéncia em continuacao para inquiricao de teste- munhas, novo interrogatério do acusado, realizacao de debates e julgamento. Reese eR cl ea) recurso (Sumula 453 do STF) onan rene es Emendatio libelli ‘Mutatio libelli (art. 383 do CPP) (art. 384 do CPP) definicéo juridica diversa | nova definigao juridica (os fatos $80. 0s mesmos) | (fato novo) re) + MP adita (5 dias) * defensor se manifesta (5 dias) * cada parte pode arrolar até 3 testemunhas *continuacao da audién- cia: testemunhas, novo intertogatario, debates € julgamento | diretamente na sentenca Se, em decorréncla da emendatio ou mutatio libelf, hou- ver passibilidade de proposta de suspensao condicional do processo, 0 Juiz procederé na forma do art, 89 da Lei 9,099/95 (arts. 383, § 1°, & 384, §3°, do CPP). Tratando-se 2, 0 38 PROCEDIMENTO COMUM SUMARIO. Segue as mesmas regras do procedimento comum ardin, resposta 3 ossibilidac jentares (art. alegacoes finais orais po do CPP). Contudo, nada co 4) ofereciment HIPA; Homicici que Ihes forem 10 prazo arguir prelim a0 das Te sm seguida a orais: acusagao, defesa, stent 0 dia uatro as idimento 1) Proniinci © Juiz deve declarar 0 dispositive legal em Ete ne ee Re ceca Rt eRe ce eee rsa aC 2) Improniincia: lando 0 Juiz ndo rec A decisdo de improntincia gera apenas a0 ee = recida outra denincia ou queixa, desde : que haja prova nova e nao esteja extinta a punibilidade (art. 414, paragrafo Unico, do CPP). Peete ee cee keene volvimento mental incompleto ou retardado (art 26, caput, do CP), salvo quando esta for a unica pee uN Cue EM Cierra one) Je recurso em sentido estrita provada * provado n Absolvigao |* Desclassifi Conselho de Set Rae ea mene nea Peace tected defensor do acusado, nessa ordem, inquirem diretamente (as testemunhas arroladas Pee acre Maes ek ecu oes sado, antes do Ministério Puiblico e do assistente). ee eeu SC mc to, sdo intermediadas pelo Juiz presidente (siste- Pec aren eee te Cera Len ee Cree ers A resposta negativa, de jurados, aos quesitos sobre a materialidade do fato ou a autorialparticipacao encer ra a votaggo ¢ implica a absolvigao do acusado (art. 483, § 1°, do CPP). Respondidos afirma- tivamente, por 4 jurados, os quesitos sobre a mate: rialidade do fato e a autoria/participacao, formula-se © seguinte quesito: “o jurado absolve 0 acusado?" (§ 2°). Decidindo os jurados pela condenacao, deve ser formulados quesitos sobre causa de diminuiclo de pena e, depois, circunsténcia qualificadora ou cau- sa de aumento de pena (§ 3°) jemnre-se = Recurso especial: (ST)) cabe, basicamente, contra deci- oes de Tribunais (TJ ou TRF) que contrariam lei federal (art. 105, il, da CF), Interposicéo, juntamente com as razdes, em 15 dias. Contratrazées em igual prazo. + Recurso extraor STF) cabe, basicamente, contra ddecis6es que contrariam a Constituicao Federal (art. 102, Il, da CF}. Interposicdo, juntamente com as razoes, em 15 clas. Contrarrazoes em igual prazo. Cabe contra decisoes emana- das das Turmas recursais do JECrim (Sumula 640 do STF) Recurso ordinario constitucional: (STF ou ST)) cabimen- to contra decisdes denegatérias de habeas corpus pro- feridas por Tribunal. Interposicao, juntamente com as ra- 2625, em 5 dias (art. 30 da Lei 8.038/90). Competéncia 2) se o HC foi negado por Tribunal Superior, o ROC com- pete a0 STF (art. 102, I, a, da CF); b) se o HC foi negado por Tribunal Estadual (TJ) ou TRF, © ROC compete a0 ST! {art. 108, Il, a, da CF). a ee eRe para interposicao com razées (art. 33 da Lei 8.038/90), Agravo de instrumento: cabimento contra a decisso que nao admite a interposicao dos recursos especial ou extraor- dinario, Interposicao, juntamente com as razbes, em 5 dias (art. 28 da Lei 8.038/90 e Sumula 699 do STF). O agravo de instrumento nao pode deixar de ser encaminhado a0 Tribunal ad quem (Sumula 727 do STF), sab pena de bimento de reclamaco constitucional por usurpacao de competéncia (arts. 102, |, J, @ 105, | f, da CF). AGOES IMPUGNATIVAS AUTONOMAS. + Habeas corpus: 230 constitucional destinada a tutelar 0 direito de liberdade de locomocao (art. 5°, LXVill, da CF, e Sumulas 693 a 695 do STF). As partes na acao de habeas corpus $80: impetrante (pessoa que propde a aco); pa- Giente (pessoa em favor de quem se impetra) e impetra- do (autoridade coatora de quem emana a ilegalidade ou @ abuso de poder). Possui legitimidade ativa para impetrar habeas corpus qualquer pessoa, inclusive 0 Ministerio PU- blico (art. 654, caput, do CPP), Trata-se de acdo que dis- pensa capacidade postulatéria, pois nao exige representa- «Go por advogado para sua impetracao (art. 1°, § 1°, da Le! 8.906/94). Dada @ envergadura do direito de liberdade de locomocao, 0 CPP admite a concessao ex officio de habeas corpus, independentemente de qualquer provacacéo (art. 654, § 2°, do CPP) « Sistema recursal da acao de habeas corpus: a) HC decidido em 1° grau: da sentenca que concede ou nega, cabe RESE (art. 581, X, do CPP); b) HC decidido por Tribunal: se denegado o HC, cabe recurso ordinario constitucional * Revisdo criminal: acdo desconstitutiva (constitutiva ne- gativa) que pressupde uma deciséo penal condenatéria transitada em julgado. Diversamente da acio rescisoria do processo civil, a revisao criminal no ter prazo para 0 seu ajuizamento, podendo ser proposta a qualquer tempo, mesmo depois de cumprida ou extinta a pena, e ainda que morto 0 condenad (arts. 622 e 623 do CPP), Trata-se de acao privativa da defesa, pois somente se admite revisso criminal pro reo € nunca pro societate (para a acusacéo) Desde que haja pedido expresso, 0 Tribunal pode reconhe- cer, no julgamento da revisio criminal, o direito do con- denado a uma indenizago por erro judiciario (arts. 5°, LX, da CE e 630 do CPF. Mandado de seguranca: acao constitucional destinada a proteger direito liquido e certo, no amparado por habe- 2s corpus ou habeas data (residual), quando o responsavel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade publica ou agente de pessoa juridica no exercicio de atribuicies do Poder Publico (art. 5°, LXIX, da CF, e Lei 12.016/09). Considera-se direito liquido e certo aquele que pode ser comprovado de plano, por prova documental. Por isso, a cao de mandado de seguranga nao admit cilacao proba- tori (fase de producao de provas) Reclamacao constitucional: medida adequada para a preservacao da competéncia (em caso de usurpacao} € ga rantia da autoridade das decisOes do STF e ST! (arts. 102, | {,€ 105, |, f, da CF), Cabe ainda para a impugnacao de ato administrative ou decisSo judicial que contrariar simula vinculante (art. 103-A, § 3°, da CF e Lei 11.417/06), sem prejuizo dos recursos ou outros meios de impugnacao (art 7°, caput, da Lei 11.417/06) eprrona| REVISTA DOS TRIBUNAIS COLECAO RETA FINAL Coordenacio: Mero Antonio Araujo luni Daron Barroso Process Penal Parte 42 edi refomulea da Coeo Resume de aso Paulo Henrique Aranda Ful © desta eto [010 Publicar lcerdata mediante cotta ago: Equipe + Diaraagao: note «imprest: Gra Riess =z EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA. y Dicer responsi A ‘Caras Henrique de carlo Fiho Se fun do Sosque, 220 — Bara Funda Eons Bruton Tel, 11 3613-2100 — Fact 3613.8450 ISBN 978-95-203-9241-2 (CEP 01136-000-Sd0 Poul, SR, Bas 20! ll ‘Cental de Reladonamento ft: ‘800-702.2435, sac@rt.combr—wanurtcomboe Inpresee no a 05-2010) Fechamento desta edn: 11.04.2010] fonleramermecipemm-inasions, 91/885:

You might also like