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1214 MINISTERIO DA AGRICULTURA, PESCAS E ALIMENTACAO Portaria n.° 195/91 de 9 de Margo Pela Portaria n.* 935/89, de 20 de Outubro, foi con- cedida a Matias José da Palma, como entidade equi- parada a pessoa colectiva, uma zona de caga turistica com uma drea de 823,35 ha, situada no concelho de Mértola. ‘A concessionaria requereu agora a anexagdo de ou- tras propriedades contiguas com uma area de 251,1875 ha. Com fundamento no disposto nos artigos 19.° a 27.° da Lei n.® 30/86, de 27 de Agosto, ¢ 56.° a 59.°, 65.° a 67.°, 71.° a 76.°, 81.° € 82.° do Decreto- -Lei n.° 274-A/88, de 3 de Agosto; Ouvido o Conselho Nacional da Caga ¢ da Conser- vagdo da Fauna: Manda 0 Govern, pelo Ministro da Agricultura, Pescas ¢ Alimentagio, © seguinte: L.® Ficam sujeitas ao regime cinegético especial as propriedades constantes da planta anexa, denominadas «Herdade de Balanches», «Atalaian, «Serro dos Ga- los», «Montinho Cavaleiron, «Cerro Grande», «Cerca da Velha», «Cerro das Pedras», «Talefe», «Courela do Moinho Velho» e outras, situadas na freguesia de Sao Sebastido dos Carros, concelho de Mértola, com uma area de 1074,5375 ha. 2.° Nesta area, até ao dia 20 de Outubro de 2001, € concessionada a Matias José da Palma, como enti dade equiparada a pessoa colectiva, a exploracdo de uma zona de caga turistica (processo n.° 172 da Direccdo-Geral das Florestas). 3.° Nesta zona de caca, é facultado 0 exercicio ve- natério a todos os cagadores em igualdade de circuns- tancias, quando devidamente licenciados pela entidade gestora, 4.° Nesta zona de caga, Matias José da Palma, en- tidade responsdvel pela sua gesido, fica obrigado a cumprir e fazer cumprir o plano de ordenamento e ex- ploracao cinegético aprovado pela Direc¢ao-Geral das Florestas, nomeadamente no respeitante aos limites anuais de cada uma das espécies, periodos, processos € meios de caga respectivos 5.® A entidade concessiondria fica obrigada a fazer ‘cumprir as disposigdes legais ¢ regulamentares do exer- cicio da caga e, bem assim, as regras constantes do plano de ordenamento e exploracdo respectivo, sem pre- juizo da responsabilidade pessoal dos infractores. 6.° A linha perimetral desta zona de caca é obriga- toriamente sinalizada com tabuletas do modelo n.° 4 definido na Portaria n.° 697/88, de 17 de Outubro, sendo aplicavel em conjunto 0 disposto na citada por: taria ¢ na Portaria n.° 569/89, de 22 de Julho. 7.® As propriedades que integram esta zona de caca, nos termos do disposto no artigo 76.° do Decreto-Lei n.” 274-A/88, para efeitos de policia e fiscalizagao da cava, ficam submetidas ao regime florestal, obrigando: se a concessionaria a manter um guarda florestal au- xiliar dotado de meio de transporte DIARIO DA REPUBLICA — ] SERIE-B ° $7 — 9-3-1991 8.° Esta concessiio ¢ renovavel nos termos do dis- posto no artigo 73.° do Decreto-Lei n.® 274-A/88, 9.° E revogada a Portaria n.° 935/89, de 20 de Ou- tubro. Ministério da Agricultura, Pescas ¢ Alimentac&o. Assinada em 22 de Fevereiro de 1991 Pelo Mi stro da Agricultura, Pescas ¢ Alimentacéo, Alvaro dos Santos Amaro, Secretatio de Estado da Agricultura. ZONADE CACA TURSTICA MEROIDE OF BALINGHES € OUTRAS wT yon MINISTERIOS DA AGRICULTURA, PESCAS E ALIMENTACAO E D0 COMERCIO E TURISMO Portaria n.° 196/91 do 9 de Marco As caracteristicas de composicao ¢ fabrico de algu- mas lactoproteinas, designadamente das caseinas ¢ ca- seinatos destinados a alimentagao humana, nao foram ainda objecto de regulamentacao na ordem juridica in- tema, pela sua escassa producdo no nosso pais. No entanto, existem noutros Estados membros da Ci munidade Econémica Europeia disposigdes relativas a N.° 57 — 9-3-1991 estes produtos, pelo que esta matéria foi ja contemplada na Directiva do Conselho n.° 83/417/CEE, de 25 de Julho, e nas Directivas da Comissao n.°* 85/503/CEE, de 25 de Outubro, ¢ 86/424/CEE, de 15 de Julho, as quais fixam regras comuns quanto & sua composi¢o, rotulagem ¢ métodos de colheita de amostras e de ani lise a observar para a sua avaliagao. Com a publicasdo da presente portaria pretende-se acolher aquelas regras no direito interno de modo a permitir a livre circulagao das caseinas e caseinatos ali mentares que com elas se encontrem em conform dade! Assim, a0 abrigo do artigo 1.° do Decreto-Lei n.° 205/87, de 16 de Maio, com a nova redacra0 que Ihe foi dada pelo Decreto-Lei n.° 87/91, de 23 de Fe- vereiro: Manda 0 Governo, pelos Ministros da Agricultura, Pescas ¢ Alimentagio ¢ do Comércio ¢ Turismo, 0 se- guinte: 1s Ambito 1 — A presente portaria define e caracteriza as ca- seinas e caseinatos destinados alimentagao humana, fixa os métodos de colheita de amostras ¢ os métodos de andlise a utilizar para avaliagao das suas caracteris ticas e estabelece as regras a observar para a respec- tiva rotulagem. 2 — Esta portaria nao se aplica as caseinas ¢ casei- natos destinados a ser exportados para paises terceiros, 29 Definigies e caracteristieas 1 — Para efeitos deste diploma, entende-se por: a) Caseina acida alimentar: a matéria proteica contida no leite em maior quantidade, lavada € seca, insolivel na agua, obtida por precipita- do, através dos meios tecnol6gicos ¢ culturas microbianas indicadas no ponto A do anexo |; b) Caseina enzimatica alimentar: a matéria pro- teica contida no leite em maior quantidade, la- vada e seca, insoliivel na 4gua, obtida por pre- cipitacdio por meio dos adjuvantes tecnolégicos especificos constantes do ponto B do anexo I; ¢) Caseinatos alimentares: os produtos obtidos por secagem das caseinas, tratados com agentes neutralizantes, caracterizados no anexo 1 2 — A comercializagio dos produtos a que se refere ‘0 n.° 1 6 pode ser feita com observancia do disposto Os aNexos | € U1 38 Cothelta de amostras Os métodos de colheita de amostras, a utilizar para efeitos de anilise quimica das caseinas ¢ caseinatos, sAo DIARIO DA REPUBLICA —1 tas os fixados nos anexos da Directiva da Comissio 1n,° 86/424/CEE, de 15 de Jutho, publicada no Jornal Oficial, n.° L243, de 28 de Agosto de 1986. 4s Métodos de analise Para avaliagdo das caracteristicas das caseinas ¢ ca: seinatos, os métodos de andlise a utilizar sio os cons- tantes do anexo da Directiva da Comissao n.° 85/503/CEE, de 25 de Outubro, publicada no Jor: nal Oficial, 0.° L308, de 20 de Novembro de 1985. se Tratamento térmico Os produtos a que se refere a presente portaria de- vem ser submetidos a um tratamento térmico que torne a fosfatase negativa. 6 Rotulagem 1 — Sem prejuizo do disposto na legislago geral em vigor sobre rotulagem, nos recipientes e embalagens dos produtos a que se refere este diploma, nao destinados a0 consumidor final, devem constar em caracteres bem visiveis, claramente legiveis ¢ indeléveis, as seguintes in: dicagdes a) A denominacao de venda, reservada aos refe- Fidos produtos de acordo com 0 disposte no n° 2 do n.° 2° = Caseina acida alimentar; — Caseina enzimatica alimentar; — Caseinato alimentar; b) Para os caseinatos alimentares, a indicagao dos catides; ©) Em relagdo aos produtos comercializados em mistura: A mengdo umistura de [...}» seguida das denominagdes dos diferentes produtos que constituem a mistura, por ordem ponde- ral decrescente; — A indicagao do ou dos catiées, para o ou 0s caseinatos; — 0 teor de proteinas para as misturas que contém caseinatos; d) A quantidade liquida expressa em quilogramas ou gramas; @) O nome ou firma e a morada do fabricante ou do embalador ou do vendedor; A) O nome do pais de origem para os produtos importados de paises terceiros; 8) A data de fabrico ou uma indicagao que per- mita identificar o lote. 2 — As indicagdes previstas no terceiro travessdo da alinea ¢) ¢ nas alineas d), e) e f) do n.° 1 podem cons- tar apenas dos documentos de acompanhamento. 1216 DIARIO DA REPUBLICA —1 SERIE-B 3 — Nos produtos transportados a granel poderao também constar apenas dos documentos de acompanha- mento as indicagdes a que se referem o segundo tra- vessao da alinea c) ¢ a alinea g) don.” 1. 1 Sangaes As infraccdes a0 disposto no presente diploma séo aplicdveis as disposicdes do Decreto-Lei n.° 28/84, de 20 de Janeiro. Ministérios da Agricultura, Pescas e Alimentacao e do Comércio © Turismo. Assinada em 25 de Fevereiro de 1991. Pelo Ministro da Agricultura, Pescas ¢ Alimentagao, Luis Anténio Damésio Capoutas, Secretitio de Estado da Alimentago. — Pelo Ministro do Comércio e Tu- rismo, José AntOnio Leite de Araujo, Secretirio de Es- tado do Comércio Interno. ANEXO I Caseinas.alimentares A) Caseina acida alimentar 1 — Auitivos ¢ ausiiares ceenoldgicos Acido lirica (E 270%; sloridrico: sulfuric: Acido citrco (E 230); Acido aveticy (E 260): Acido ortotostorice: Lacto-soro: Culturas microbianas inofensivas e apropriadas & alimentacio humana, produtoras de dcido lactic, 1H — Caractersticas 1) Organoteptias: 4a) Cheiro — auséncia de cheitos estranhos: +b) Aspecto — cor que vai do Branco ao branco-sreme: 0 pro- dato deve est ‘de erumos que resisars a uma Tiger pressdo: 2) Quimicas 1 Teor méximo de humidade — 10% m/m (em peso); ') Teor minimo de proteinas do leite: Calculado no extracto seco — 90% m/m (em peso); Com um teor minimo de caseina — 98% ma/m (em pesok: (© Teor méximo de matéras gordas licteascalculado no extracio seco — 2.25% m/m (em peso): fy Acide titulivel maxima expressa em milltzas de solusio de hidréxido de s6dio deeinormal por grama ~ 0,27 % m/e esol, © Teor méximo de cinzasfineluindo (P03)] — 2,5% n/m (erm esol DP Teor maximo de lactose anidra — 1% m/m (em peso): 2) Teor maximo de sedimento (paticulas queimadas) — 22,5 me em 25. (em peso}: 3) Contaminantes “Matérias estranhas (ais como particulas de madeira, metal, p= los, fragmentos de insectos) ~ auséncia em 25 ¢: ‘Tear ‘maximo em chumbo — I mg ke. 8) Caseina enzimatica aliment | — Ausliares tecnolégicos: Coal Outras enzimas coagulantes do leie. 1H — Caracteristcas 1) Organoléptcas: 4) Cheiro — auséncia de cheiros estranhos: ) Aspecto — cor que vai do branco ao branco-creme; 0 pro- dduto deve estar iento de grumos que reistam a uma Tigeira press, 2) Quimicas: 44) Teor maximo de humidade — 10% m/m (em peso}; by) Teor minimo de proteinas do Heite Caleulado no extracto seco — 848% m/m (em pesol: ‘Com um teor minimo de caseina — 95% m/m (em pesoy: ©) Teor maximo de matérias gordas Ksteasealeulado no excracto seco 2% m/m (em peso}, ) Teor minimo de cinzas fincluindo (P2 Os} ~ 7,5 % m/mm fem peso); 1) Teor’ maximo de lactose anidra ~ 1% m/m (em peso): J) Teor maximo de sedimento (partculas queimadas) — 22,5 mg fem 25. (em peso). IML ~ Contaminantes arias esrantas (tas como particulas de madetra, metal, pé Tos ou fragmentos de insectos) — auséncia em 25 Bi “Teor maximo de chumbo = 1-mg/ke ANEXO I Caseinates alimentares 1 Ausiiares teenoldgicos: Hirovidos Carbanaton Fostatos Cirator — Caracteristicas 1) Organolepticas: 4) Cheiro — aromas ¢ chelros estranhos muito ligeios; +b) Aspecto — cor que vai do branco ao branco-sreme; 0 pro: dato deve estar Isento de grumos que resistam a uma higelra pressdos ©) Solubilidade — quase inteiramente sohivel na agua destilada, ‘com exvepeao do easeinalo de cakio, 2) Quimieas: 14) Teor miiximo de humidade — 86 m/m; >) Teor minimo de caseina proveiea de leite,calculade no ex lracto seco — 88% mmr ©) Teor maximo de matérias gordas licteas, caleulado no ex- tracto seco — 2% m/m; 1 Teor maximo de tactose anidea — 1% m/m: ©) pH —6 a8 D Teor mivimo de vedimentos(paticulas queimadas) — 22,5 mg em 28 ME = Concaminantes Matérias estranhas (ais como particulas de madeira, metal, p&- Tos ou fragmentos de insectos) — auséncia em 25 mg; Teor maximo de chumbo — I mg/ke,

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