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CONCEITO
- o direito pblico subjetivo de pedir ao Estado-juiz a aplicao do direito
penal objetivo ao caso concreto.
CARACTERSTICAS
a) Autnomo:
- No se confunde com o direito material.
b) Abstrato:
- Independe do resultado do processo.
c) Subjetivo:
- O titular do direito especificado na prpria legislao.
d) Pblico:
- A atividade provocada de natureza pblica.
CONDIES DA AO
- So requisitos necessrios e condicionantes ao exerccio legal do direito de
ao.
- So verdadeiras condies de procedibilidade, sem as quais a persecuo
penal no poder ser deflagrada.
So condies da ao:
a) Possibilidade jurdica do pedido:
- A providncia requerida deve ser admitida pelo direito objetivo.
b) Interesse de agir:
- Materializa-se no trinmio necessidade, adequao e utilidade.
c) Legitimidade:
- a pertinncia subjetiva da ao.
AO PBLICA CONDICIONADA
- Tambm titularizada pelo MP, porm condicionada permisso da vtima
ou, no podendo esta faz-lo, do seu representante legal.
- A permisso tambm pode ser oriunda do Ministro da Justia, a exemplo
das aes deflagradas com o propsito de apurar crimes contra a honra do
Presidente da Repblica e de chefe de governo estrangeiro.
A REPRESENTAO
- uma condio de procedibilidade para que se possa instaurar a
persecuo criminal.
- No pode haver sequer instaurao de inqurito policial sem a autorizao
da vtima, ou a lavratura do auto de priso em flagrante.
- Os destinatrios da representao podem ser a autoridade policial, o MP
ou o prprio juiz.
- A representao uma pea sem rigor formal, podendo ser apresentada
de forma oral ou escrita. O importante que a vtima revele
inequivocamente o interesse de ver o autor do fato processado.
- A representao deve ser ofertada no prazo de seis meses da tomada de
conhecimento da autoria da infrao penal pela vtima.
- Prazo de natureza decadencial, ou seja, prazo material, inclui-se o dia de
incio e excludo o dia final.
- Este prazo no se suspende, interrompe ou prorroga-se. Caso se encerre
em final de semana ou feriado, a vtima dever representar autoridade
AO PENAL PRIVADA