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88 anos do Partido

PCB www.pcb.org.br histórico do povo


brasileiro: o Pecebão
Partido Comunista Brasileiro
N° 151 – 24.03.2010 Quando um militante pela democracia era
A onda vermelha avança preso nas ditaduras Vargas e militar, os
carrascos tentavam ironizar:
Em dezenas de países e centenas − Esse aí é do Pecebão... Esse aí não me
engana: é do Partidão!
de cidades, um mar de camisas E assim, nos últimos 88 anos, desde que o
vermelhas se movimenta PCB foi criado, em 25 de março de 1922,
o quye era um apelido com a tentativa de
depreciar ou estigmatizar se tonou motivo
em luta contra o capitalismo de orgulho:
− Eu sou do Pecebão! Eu sou do
Partidão!
Imagens da história
1945

Comício de Prestes na legalidade


Tailândia: camponeses rumam à capital, Bangkok 1955

A campanha pela volta à legalidade

Quinta-feira, os 88 anos
Os camaradas tailandeses sabem o que é formar uma frente
em rede de rádio e TV
anticapitalista: camponeses e trabalhadores da cidade se
movem como um mar de camisas vermelhas rumo à capital A mídia burguesa, falsamente
tailandesa, Bangkok, pregando a derrubada do governo democrática, ignora a existência do
elitista daquela país. Hoje, o governo tailandês é formado partido mais antigo do País.
por uma aliança entre as famílias ricas, a aristocracia e a Mas nesta quinta-feira, dia de nosso
elite militar. *Natthawut Saikua, porta-voz da Frente aniversário, terão que nos engolir:
Unida para a Democracia e contra a Ditadura, propôs aos às 20h, no rádio. Às 20h3omin na
tailandeses fazer já a luta de classes para derrubar o TV.
poder dos ricos e militares.*Milhares de pessoas Na pauta, o aniversário do Partidão
manifestaram-se domingo em 50 cidades russas contra a e o lançamento da candidatura
política econômica do governo de Vladimir Putin, exigindo própria do PCB à Presidência da
a demissão do primeiro-ministro. *Em Paris, a derrota do República para convocar o povo a
governo direitista de Sarkozy e o forte avanço da formar a Frente Anticapitalista
esquerda foram seguidos de protestos e manifestações
sindicais.
O que vale é a classe: todos
contra a burguesia exploradora
Em todo o mundo, ou os governos
alteram a criminosa política de tirar
direitos dos trabalhadores, ou os
protestos vão continuar, cada vez mais
intensos.
País por país, os trabalhadores vão
despertando do “hipnotismo” ideológico
e compreendendo que o grande inimigo
da humanidade é o capitalismo, que
mesmo disfarçado de “socialista”,
O povo sai às ruas, em Paris: fortes
“cristão” ou “verde” já não consegue
protestos contra a exploração capitalista
enganar mais.
Os EUA estão doentes
Por Boaventura de Sousa Santos - de Coimbra, Portugal

Em sentido metafórico, a sociedade norte-americana está doente


por muitas razões. Há mais de trinta de anos passo alguns meses por
ano nos EUA e tenho observado uma acumulação progressiva de
"doenças", mas não é delas que quero escrever hoje. Hoje escrevo
sobre doença no sentido literal e faço-o a propósito da reforma do
sistema de saúde em discussão final no Congresso. As lições desta
reforma para o nosso país (Portugal) são evidentes.

Milhares morrem todos os anos por falta de plano de saúde nos EUA

Os EUA são o único país do mundo desenvolvido em que a saúde foi transformada em
mercadoria e o seu provimento entregue ao mercado privado das seguradoras. Os resultados
são assustadores. Gastam por ano duas vezes mais em despesas de saúde que qualquer outro país
desenvolvido e, apesar disso, 49 milhões de cidadãos não têm qualquer seguro de saúde e 45 mil
morrem por ano por falta dele. Mais, a cada passo surgem notícias aterradoras de pessoas com
doenças graves a quem as seguradoras cancelam os seguros, a quem recusam pagar tratamentos
que lhes poderiam salvar a vida ou a quem recusam vender o seguro por serem conhecidas as suas
— condições pré-existentes“, ou seja, a probabilidade de virem necessitar de cuidados de saúde
dispendiosos no futuro.

A perversidade do sistema reside em que os lucros das seguradoras são tanto maiores quanto mais
gente da classe média baixa ou trabalhadores de pequenas e médias empresas são excluídos, ou
seja, grupos sociais que não aguentam constantes aumentos dos prémios de seguro que nada têm a
ver com a inflação.

No meio de uma grave crise econômica e alta taxa de desemprego, a seguradora Anthem
Blue Cross - que no ano passado declarou um aumento de 56% nos seus lucros - anunciou há
semanas uma alta de 39% nos preços na Califórnia, o que provocaria a perda do seguro para
800 mil pessoas. A medida foi considerada criminosa e escandalosa por alguns membros do
Congresso.

Por todas estas razões, há um consenso nos EUA de que é preciso reformar o sistema de saúde,
e essa foi uma das promessas centrais da campanha de Barack Obama.
A sua proposta assentava em duas medidas principais:criar um sistema público, financiado
pelo Estado, que, ainda que residual, pudesse dar uma opção aos que não conseguem pagar
os seguros; regular o sector de modo que os aumentos dos planos não pudessem ser decididos
unilateralmente pelas seguradoras.
Placa:
“Para cortar custos, mudamos a
clínica para a China.

Por favor, pegue uma senha para
sua passagem aérea

Há um ano que a proposta de lei tramita no Congresso e não é seguro que a lei seja aprovada até à
Páscoa, como pede o Presidente*. Mas a lei que será aprovada não contém nenhuma das
propostas iniciais de Obama. Pela simples razão de que o lobby das seguradoras gastou 300
milhões de euros para pagar aos congressistas encarregados de elaborar a lei (para as suas
campanhas, para as suas causas e, afinal, para os seus bolsos). Há seis lobistas da área de saúde
registrados por cada membro do Congresso.

Lobby é a forma legal do que no resto do mundo se chama corrupção. A proposta, a ser aprovada,
está de tal modo desfigurada que muitos setores progressistas (ou seja, setores um pouco menos
conservadores) pensam que seria melhor não promulgar a lei. Entre outras coisas, a lei
"entrega" às seguradoras cerca de 30 milhões de novos clientes sem qualquer controle sobre
o montante dos planos. Os EUA estão doentes porque a democracia norte-americana está doente.

Que lições? Primeiro, é um crime social transformar a saúde em mercadoria. Segundo, uma
vez dominantes no mercado, as seguradoras mostram uma irresponsabilidade social
assustadora. São responsáveis perante os acionistas, não perante os cidadãos. Terceiro, têm
armas poderosas para dominar os governos e a opinião pública.
Em Portugal, convém-lhes demonizar o SNS só até ao ponto de retirar dele a classe média, mais
sensível à falta de qualidade, mas nunca ao ponto de o eliminar pois, doutro modo, deixariam de
ter o "caixote do lixo" para onde atirar os doentes que não querem. Os mais ingênuos ficam
perplexos perante os prejuízos dos hospitais públicos e os lucros dos privados. Não se deram
conta de que os prejuízos dos hospitais públicos, por mais eficientes que sejam, serão sempre
a causa dos lucros dos hospitais privados.
*A lei foi aprovada na segunda-feira por 219 votos a favor e 212 contra

Boaventura de Sousa Santos


Sociólogo e professor catedrático da
Faculdade de Economia da Universidade
de Coimbra (Portugal)

Fonte: Jornal Correio do Brasil

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Cidade, emprego, ambiente, juventude:


por um programa revolucionário
Nenhum direito a menos,
só direitos a mais
Ajude um desempregado: reduza a
jornada de trabalho para 40 horas
No sábado, realizou-se na Câmara de Cascavel o
Congresso estadual da União da Juventude Comunista
(UJC), com a participação de delegados de várias cidades
do Paraná, em preparação para o V Congresso Nacional
da UJC.
O secretário político do Comitê do PCB de Cascavel,
Gilberto Carlos Araújo, recebeu os dirigentes da
Juventude Comunista e a direção do PCB paranaense,
representada pelo secretário político Amadeu Felipe,
Arno Giesen e Fábio Gonçalves dos Anjos.
Foi a primeira vez que um Congresso Estadual da UJC
se realizou no interior, fora de capitais, o que demonstra
o empenho do Comitê do PCB de Cascavel em manter
sempre de pé a bandeira da libertação do povo brasileiro,
que só virá com o Socialismo.

PCB: 88 ANOS DE LUTAS

A história do Partido Comunista Brasileiro (PCB),


fundado em 25 de março de 1922, confunde-se com a
história das lutas dos trabalhadores e do povo brasileiro
por condições dignas de vida, contra a exploração
capitalista e em favor de uma sociedade igualitária, a
sociedade socialista. O PCB surgia em meio ao
contexto internacional de vitória da Revolução
Soviética de 1917 na Rússia e da criação da
Internacional Comunista em 1919, episódios históricos
que sinalizavam, para o movimento operário e sindical
no Brasil, a possibilidade real de vitória das forças
proletárias no combate ao capitalismo. Os anos iniciais
de formação foram marcados por imensas dificuldades,
principalmente em função da violenta repressão
policial desencadeada sobre os comunistas e sobre o
nascente movimento operário pelos governos da Velha
República. Isto não impediu que o PCB começasse a
exercer importante influência no interior do
proletariado brasileiro, divulgando as conquistas da
Revolução Bolchevique e as ideias contrárias ao
capitalismo através do jornal A Classe Operária, mas
também por meio de palestras, festas nas sedes dos
sindicatos, revistas, livros, panfletos e artigos
publicados na imprensa sindical.

Os intelectuais Astrojildo Pereira e Octávio Brandão, que iniciaram sua militância no movimento
anarquista, muito contribuíram para a formulação das teses marxistas sobre a realidade brasileira,
propondo a aliança dos trabalhadores da cidade e do campo contra o imperialismo e o poder do
latifúndio no Brasil.

No final da década de 1920, o PCB participou de eleições municipais e nacionais sob a legenda do
Bloco Operário e Camponês (BOC), elegendo representantes na Câmara do Rio e lançando um
candidato negro - o operário Minervino de Oliveira - à Presidência da República.

A queda da República Velha e a ascensão de Getúlio Vargas nos anos 1930 não representaram
refresco para os comunistas: foram anos de enfrentamento à onda fascista que varria o mundo.
Contando em suas fileiras com a presença de Luiz Carlos Prestes - egresso do movimento
tenentista - o PCB articulou uma grande frente nacional e antifascista, propondo à sociedade um
projeto de desenvolvimento democrático, anti-imperialista e antilatifundiário, através da Aliança
Nacional Libertadora (ANL). A perseguição varguista ao movimento levou os comunistas a
promoverem a insurreição de novembro de 1935, com a tomada de quartéis no Rio Grande do
Norte, Pernambuco e Rio de Janeiro. Derrotada a insurreição, abateu-se sobre o país uma ação
repressiva sem precedentes, a que se seguiu a ditadura do Estado Novo, que obrigou os militantes
comunistas a vários anos de luta clandestina.

A reorganização de grupos comunistas espalhados pelo país (com destaque para os núcleos da
Bahia e de São Paulo) e a participação do Brasil na guerra antifascista possibilitaram a
reestruturação nacional do PCB, com a realização da célebre Conferência da Mantiqueira, em
agosto de 1943. A partir dela, o Partido conquistava novos espaços na vida política e, com o fim
da guerra e a queda do Estado Novo, tornou-se um partido nacional de massas, conquistou
legalidade plena, formando aguerrida bancada parlamentar - elegeu 14 deputados e um senador,
Luiz Carlos Prestes - e assumindo a vanguarda das lutas democráticas e pela aprovação de
reformas sociais na Assembleia Nacional Constituinte.
A Guerra Fria e a subserviência do governo Dutra ao imperialismo estadunidense
impuseram novo período de ilegalidade ao PCB a partir de 1947. Mas a retomada das
lutas operárias nos anos 1950, durante os governos de Vargas e JK, trouxe de volta o
PCB à condição de principal organização representativa dos interesses dos
trabalhadores, dos intelectuais, artistas, jovens e mulheres.

Os comunistas tiveram decisiva participação na campanha O Petróleo é


Nosso!, pela criação da Petrobras e estatização da produção e distribuição do petróleo. No início
da década de 1960, exerceram intensa atividade política e cultural, produzindo inúmeras
publicações e participando dos movimentos em defesa das reformas de base, das lutas contra o
imperialismo e o latifúndio.

Diante do ascenso do movimento operário e popular, organizado em torno dos sindicatos de


trabalhadores e do seu comando geral (CGT), das Ligas Camponesas, da UNE, dos Centros
Populares de Cultura e dos partidos de esquerda, a burguesia brasileira, associada ao capital
internacional e apoiada nas forças armadas, promoveu em 1964 o golpe contrarrevolucionário,
destituindo o nacionalista João Goulart do poder, para garantir a reprodução plena do capital
monopolista no país. Durante a ditadura empresarial-militar que calou os trabalhadores e as forças
de oposição, impondo violento arrocho salarial e aprofundando a dependência do país diante do
imperialismo, o PCB definiu uma linha de ação centrada na retomada das lutas políticas de
massas. Mesmo recusando o caminho seguido por outras organizações de esquerda, que optaram
pelas ações armadas, o PCB teve, entre 1973 e 1975, um terço de seu Comitê Central assassinado
pela repressão e milhares de militantes submetidos à tortura, alguns até a morte, dentre os quais o
jornalista Vladimir Herzog e o operário Manuel Fiel Filho.

No ocaso da ditadura, para o que muito contribuíram as greves do ABC paulista, a campanha pela
anistia ampla, geral e irrestrita e, mais adiante, o movimento pelas Diretas Já, o PCB passou a
confundir a participação na Frente Democrática de combate à ditadura com uma estratégia de luta
política que privilegiava a conquista de espaços institucionais, através das eleições burguesas. Na
esteira da crise internacional do socialismo, marcada pela queda da União Soviética e dos regimes
do Leste Europeu, parte da direção nacional do Partido abdicou da luta contra o capitalismo e
tentou destruir o PCB.

Mas é impossível acabar com o Partidão! Em 1992, iniciava-se nossa


trajetória em defesa da reorganização revolucionária do PCB. O XIV
Congresso Nacional, realizado em outubro de 2009, consolida este
processo, no qual afirmamos nosso compromisso histórico com a
revolução socialista, rejeitando categoricamente qualquer possibilidade de
alianças com a burguesia.
Por isso estamos na oposição ao governo Lula, que hoje cumpre o papel de aprofundar o
capitalismo em nosso país. A atual crise econômica, muito mais profunda que a tal "marolinha"
desejada por Lula, provocou forte redução da produção industrial e aumentou o desemprego em
vários setores da economia. Frações destacadas da burguesia brasileira, tendo à frente o setor
financeiro, o empresariado exportador e o agronegócio, que tantos lucros acumularam no período
histórico mais recente, buscam ainda tirar proveito da crise aumentando a taxa de exploração da
força de trabalho, rebaixando salários e ampliando jornadas, reduzindo direitos e garantias dos
trabalhadores.

Por isso mantemos firme nossa determinação de organizar a classe trabalhadora, nas suas lutas
específicas e gerais contra o capital e o patronato, em torno da Unidade Classista e da
Intersindical. Reorganizamos a União da Juventude Comunista, que agora em abril realizará seu V
Congresso, mobilizando e organizando a juventude comunista por todo o Brasil. Reestruturamos
nossa atuação junto aos movimentos de mulheres e dos negros, através dos Coletivos Ana
Montenegro e Minervino de Oliveira. Prestamos nossa solidariedade militante aos movimentos
sociais, com destaque para o MST, que hoje sofrem intenso processo de criminalização de seus
atos, por conta da combativa atitude no enfrentamento aos ditames do capital no campo e nas
cidades.

Defendemos a plena reestatização da Petrobras, mantendo viva a campanha "O Petróleo tem que
ser nosso!".

Denunciamos a presença de tropas brasileiras no Haiti, cumprindo o triste papel de força auxiliar e
subalterna do imperialismo, assim como a presença da IV Frota dos EUA na América do Sul e
toda a tentativa de desestabilizar as conquistas dos governos e movimentos populares na América
Latina. Damos vivas à Revolução Cubana, que segue firme enfrentando o criminoso bloqueio
econômico imperialista e avança na construção do socialismo.
Para fazer avançar a luta contra o capitalismo e no caminho da
construção do projeto socialista em nosso país, defendemos a criação
de uma Frente Nacional Permanente de caráter Anticapitalista e Anti-
imperialista, que não se confunda com uma articulação meramente
eleitoral.
E entendemos ser igualmente necessária a formação do Bloco Revolucionário do Proletariado,
capaz de reunir as organizações políticas e sociais dos trabalhadores brasileiros dispostas a lutar de
forma radical contra o sistema capitalista e em favor da alternativa socialista.

Neste mês de março de 2010, comemoramos também os 110 anos de nascimento de um dos mais
destacados personagens da história do proletariado e do PCB, aquele cuja trajetória de lutas
melhor representa o tipo de militante e de Partido revolucionário que estamos reconstruindo.
Trata-se de Gregório Bezerra, bravo militante comunista que enfrentou os porões da ditadura do
Estado Novo, foi deputado atuante da bancada parlamentar do PCB em 1945/1946, organizou a
luta dos camponeses sem terra pela reforma agrária, encarou de frente a brutal repressão militar e a
tortura imposta pelo regime de 1964. Um exemplo de coragem e dedicação à revolução socialista,
um verdadeiro comunista que fez jus à acusação que lhe faziam os órgãos de repressão da ditadura
e da qual se orgulhava: um agitador subversivo!

VIVA OS 88 ANOS DO
PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO (PCB)!

CAMARADA GREGÓRIO BEZERRA, PRESENTE!


AGORA E SEMPRE!

VIVA A REVOLUÇÃO SOCIALISTA!


“Frações destacadas da burguesia brasileira, tendo à frente o setor
financeiro, o empresariado exportador e o agronegócio, que tantos
lucros acumularam no período histórico mais recente, buscam ainda
tirar proveito da crise aumentando a taxa de exploração da força de
trabalho, rebaixando salários e ampliando jornadas, reduzindo direitos
e garantias dos trabalhadores”
Lembre-se: em Cascavel,
nós somos a Revolução!

Este espaço está sempre aberto para artigos


e manifestações da comunidade

Na Internet, acompanhe uma nova


experiência de socialização da informação:
http://guizovermelho.dihitt.com.br
Vídeos revolucionários:
Veja a emocionante homenagem a Che Guevara, pela cantora
Nathalie Cardone:
http://www.youtube.com/watch?v=NdRip7nmTTo
Os Eremitas e a origem do trabalho:
http://www.youtube.com/watch?v=QEfQhhHNEOE
ORKUT:
PCB de Cascavel
http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=15747947519423185415
Comunidade:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=54058996

Em mais uma homenagem da


direção do PCB do Paraná a
Cascavel, coube aos
comunistas cascavelenses
editar as mensagens do
Partidão do Paraná no
Twitter:
http://twitter.com/pcbparana

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A seguir, mais um capítulo da cartilha de Marxismo e uma página colecionável de


O Capital em quadrinhos
1

Curso Básico de Marxismo


A nação e o “nacionalismo”
11 Especialmente na formação capitalista, a
burguesia procura utilizar para seu interesse de
classe a propaganda do nacionalismo (que nada tem
a ver com patriotismo).
Lança a ideia da superioridade de uma nação
sobre outra (como fizeram a Inglaterra na Índia e
China e os EUA, atualmente, no Afeganistão e
Iraque).
Esforça-se para ofuscar as massas com o
nacionalismo para impedir a elevação da
consciência de classe dos trabalhadores, semeando
entre eles as discórdias e as guerras.

Hitler e o nazismo, frutos do nacionalismo


Na verdade, a exploração é internacional. Os operários são explorados
aqui, na Europa ou no Japão. O que varia é o grau de consciência e
resistência dos trabalhadores aqui ou ali. Quanto maior a consciência de
classe, mais direitos podem ser conquistados.
A classe operária enfrenta o nacionalismo burguês com o
internacionalismo proletário, que é a solidariedade de classe dos
trabalhadores de todas as nações e raças na luta contra o capital, para se
libertar de todas as formas de opressão social.
O famoso chamado de Karl Marx −
“Proletários de todos os países, uni-vos!” −
tornou-se a bandeira de combate e fraternidade
internacional dos operários.
O internacionalismo operário surge da própria
situação da classe trabalhadora na sociedade
capitalista.
O capital é uma força internacional que explora
os operários independentemente de sua
nacionalidade ou cor.

“Proletários de todos os países, uni-vos!”


2
Os lucros que chegam às toneladas aos cofres das grandes empresas
multinacionais são produto do trabalho dos operários dos mais diversos
países.
Para quebrar o poder do capital é necessária a aliança internacional da
classe operária e de todos os trabalhadores. A atividade do setor avançado
(revolucionário) da classe operária (o Partido Comunista) baseia-se no
princípio do internacionalismo proletário.
Não se trata de negar os interesses nacionais, mas de fazer com que esses
interesses concordem com os interesses gerais da classe operária.
Em nome do nacionalismo, Hitler ensanguentou o mundo na II Guerra
Mundial. Getúlio Vargas esmagou o movimento nacional-libertador de 1935
e em 1937 implantou uma ditadura fascista descarada.
Nas ditaduras nacionalistas, o herói nacional a serviço do capitalismo é o
ditador, que encarna a nação e comanda as guerras contra outros povos ou
contra partes de seu povo que são contra seu mandonismo opressivo.

Dividindo as nações e causando rivalidades entre


elas, o nacionalismo semeia o ódio e a hostilidade
entre os povos, provocando guerras.
Para os internacionalistas, a nação só será feliz
quando os trabalhadores não forem mais escravizados
e oprimidos pelo capital em todo o mundo.

O culto à personalidade do ditador Getúlio Vargas


Como a sociedade e a natureza se desenvolvem segundo leis objetivas – a
evolução sempre vem – pode-se colocar a seguinte questão: que papel
desempenham os homens no processo histórico, se a evolução sempre vem?
Não serão, nesse caso, um instrumento cego da necessidade histórica?
Para que lutar contra a opressão se ela, por ser injusta, um dia terá que ter
fim?
Acontece que, diferentemente das leis da natureza, as leis da história
atuam, obrigatoriamente, por meio da ação dos homens.
A necessidade histórica não resulta de nenhum processo milagroso, de
algum “deus” que dispensa a ação do homem.
Com o desenvolvimento da produção, amadurecem na sociedade as novas
necessidades materiais que movem grandes grupos de pessoas a atuar numa
determinada direção. E a necessidade, agora, é superar o estágio capitalista.
A seguir: O homem, agente da história
40

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