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Sumário
1 Noções Sobre Conjuntos e Demonstrações 3
1.1 EXERCÍCIOS DA PÁGINA 13 À 16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 EXERCÍCIOS DA PÁGINA 25 À 28 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
5 Agradecimentos 188
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
a) Ac ⊂B d) B∪A⊃C
b) A∩B = D e) C∩D6= Ø
c) C⊂Bc
Solução de a:
Observe que exceto pelo conjunto C, todos os conjuntos estão sendo caracterizados por
meio de uma inequação.
B = {x ∈ R | x inequação}
Normalmente a resolução de problemas que envolvem operações entre conjuntos, em que
os conjuntos são caracterizados por uma inequação, depende da passagem do conjunto de
sua notação entre chaves para a sua representação como intervalo. Veja:
Para expressar o conjunto A como intervalo primeiro resolvemos a inequação que carac-
teriza o conjunto.
x2 < 4
x < 2 ou x > −2
Logo A é o intervalo (−2, 2).
-2 2
Conjunto A
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
-2 2
Conjunto Ac
Assim como feito anteriormente primeiro resolvemos a inequação que caracteriza o con-
junto.
x2 − x ≥ 2
⇒ x ≥ 2 ou x ≤ −1
-1 2
Conjunto B
-2 2
Solução de b:
Como já foi demonstrado os conjuntos A e B podem ser representado por intervalos.
A = (-2, 2)
4
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
A ∩ B = (−2, −1]
Solução de c:
Note que o maior termo de C é maior que zero e todos os seus termos são não nulos, ou
seja estão entre 0 e 1. Como (0, 1) ∈ Bc então a afirmativa é VERDADEIRA.
Solução de d:
Solução de e:
Todos os elementos de D são negativos, ao passo que todo elemento de C são positivos.
Assim, não existe interseção entre eles, isto é C∩D = Ø.
Solução:
Solução de a:
{1} = {1}
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução de b:
A∩B=A∩C
Ø ∩ {1} = Ø ∩{2}
Ø=Ø
Solução:
1◦ Passo: Tomar um elemento genérico do lado direito da igualdade e mostrar que ele
pertence também ao lado esquerdo;
2◦ Passo: Tomar um elemento genérico do lado esquerdo da igualdade e mostrar que ele
pertence também ao lado direito;
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Na questão anterior foi mostrada uma técnica para a demonstração de igualdade entre
conjuntos. Nessa questão vamos usar a prova por absurdo.
a) A ∩ (A ∪ B) = A
b) A ∪ (A ∩ B) = A
Solução de a:
Solução de b:
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução de a:
P(A) = {Ø, {Ø}, {1}, {{1}}, {Ø, 1}, {Ø, {1}}, {1, {1}}, {Ø, 1, {1}}
Solução de b:
Solução de c:
n!
= 15
2!(n − 2)!
n!
= 15
2(n − 2)!
8
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
n(n − 1)
= 15
2
n(n − 1) = 30 ⇒ n = −5 ou n = 6
Como n é o número de elementos do conjunto não pode ser negativo. Com isso con-
cluı́mos que o conjunto em questão têm 6 elementos e portanto, 26 = 64 subconjuntos.
Solução:
Solução:
A B
20 4 14
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
n(A ∪ B) = 20 + 14 − 4 = 30
Subtraindo este resultado do total de entrevistados (500 − 30), chega-se a resposta final
que é o total de 470 pessoas.
Solução:
C∩A C∩B
C∩B∩A
A B
A∩B
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Obs: Este exercı́cio também pode ser resolvido de modo análogo ao utilizado na questão
8. Contudo, será um processo mais trabalhoso.
a) A = Q e B = R
b) A = R e B = Q
Solução:
(a) Como Q ⊂ R então não existe nenhum elemento de Q que não esteja em R. Assim
A − B = ∅.
2 5
∞
2
(d) Sabemos que A = { 1/2; 2/3; 3/4; 4/5; 5/6; 6/7... } e B = { 2/3; 4/5; 6/7;... }.
Observe que os elementos que estão em A e que não estão em B são as frações cujo
numerador são impares.
Ou em outras palavras:
2n − 1
A−B= n = 1, 2, ...
2n
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
x2 − 3x − 4 > 0
⇒ (x − 4)(x + 1) > 0
⇒ (x − 4) > 0 ou (x + 1) > 0
⇒ x > 4 ou x < −1
1 3
-1 4
12. Sejam A e B conjuntos finitos tais que n(A∪B) = 40, n(A∩B) = 10 e n(A−B) =
26. Determine n(B−A).
Solução:
Observe o diagrama
A B
A∩B
12
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
⇒ 26 = n(A) − 10
⇒ n(A) = 36 (1)
⇒ 40 = n(A) + n(B) − 10
E por ultimo
n(B − A) = 14 − 10 = 4
Assim, n(B − A) = 4
13. Denomina-se diferença simétrica entre dois conjuntos A e B e denota-se por A∆B
o seguinte conjunto: A∆B = (A−B)∪(B−A). Isso posto:
Solução de a:
B−A=I
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Portanto,
A∆B = (A − B) ∪ (B − A)
A∆B = Ø ∪ I
A∆B = I
b) A − B = I e B − A = Ø, portanto
A∆B = (A − B) ∪ (B − A)
A∆B = I ∪ Ø
A∆B = I
2 5
A
B
Por elas fica evidente que não existe nenhum ponto do conjunto A que ao mesmo
tempo não esteja contido na reta B. Sendo assim:
A−B =Ø
B − A = {x|x ≥ 5}
Concluindo que
A∆B = (A − B)∪(B − A)
A∆B = Ø ∪ {x|x ≥ 5}
A∆B = {x| ≥ 5}
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
E B – A = Ø. Logo:
–1 3
1 3
A
B
A – B = A e B – A = B sendo assim:
A∆B = (A–B)∪(B–A)
A∆B = A∪B
A∆B = (−∞, -1)∪(1,3)∪(4,∞)
Solução de b:
Por definição:
A∆B = (A–Ø)∪(Ø–A)
Dado a ∈ A então a ∈/ Ø, pois se assim fosse Ø não seria vazio. Logo todos os elementos
de A não estão em B. Em outras palavras, A–Ø = A
Também por definição Ø ⊂A. Sendo assim: (B–A) = Ø. Portanto,
A∆B = A ∪ Ø = A.
Solução de c:
(A–B)∪(B–A) = (B–A)∪(A–B)
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Solução de a:
Solução de b:
Solução de c:
(⇒) Para facilitar a compreensão da resposta que será dada veja o seguinte diagrama.
U
A
B X
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
a) (A−B)∩(A−C) = A−(B∪C)
b) (A−C)∩(B−C) = (A∩B)−C
Solução de b:
De (1) e (2) e pela propriedade anti-simétrica dos conjuntos fica provado que:
(A∩B) – C = (A – C)∩(B – C)
Para mais detalhes de como provar a igualdade entre conjuntos veja o exercı́cio 4 desta
apostila.
16. Encontre um exemplo para mostrar que pode ocorrer a desigualdade seguinte:
A∪(B−C) 6= (A∪B)−(A∪C)
2
A sigla C.Q.D significa Como se Queria Demonstrar. Ocorrendo no final de várias demonstrações
matemáticas indicando o fim da demonstração.
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Solução:
(A∪B) − (A∪C)
= {1, 2, 3, 4, 6} − {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}
= Ø (2)
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:
E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva
para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.
www.number.890m.com
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
“A lógica de Aristóteles é ótima para criar brigas e contendas, mas totalmente incapaz
de produzir algo de útil para a humanidade”.
(Francis Bacon).
AVISO!!
Muitas questões desta seção admitem mais de uma resposta. Assim, não conclua de
imediato que sua resposta está errada apenas porque está diferente da resposta do livro, do
seu amigo ou do professor.
Agora, aproveitando que você está lendo essa parte, quero pedir que caso algum erro de
digitação, ou lógica na resolução dos exercı́cios seja identificado, por favor, escreva para
nibblediego@gmail.com para que possam ser corrigidos.
a) 2 + 5 = 1 ou 3 > 1.
b) 2 é primo e 2 é par.
c) Se 1 > 2, então 1 = 2.
h) Se f é uma função real de variável real, então f é uma função par ou uma
função ı́mpar.
j) Duas matrizes quadradas de mesma ordem são iguais se, e somente se, seus
determinantes são iguais.
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução:
a) F ou V = V.
b) V e V = V.
c) Se F então F = V.
d) Verdadeiro.
g) Verdadeiro. Partindo da lei dos cossenos (valida para qualquer triangulo), e tomando
um triangulo de lados a, b e c tal que:
a2 = b2 + c2 − 2cos(θ)
para que o quadrado de a seja igual a soma dos quadrados de b e c então é necessário
π
que cos(θ) = 0. O que só ocorre para θ = + kπ, com k ∈ Z∗ . No entanto, para k > 0
2
terı́amos um triangulo com angulo interno maior que 180◦ (o que não pode ocorrer, pois a
soma dos ângulos internos de qualquer triangulo deve ser igual a 180◦ ), sendo assim a única
π
solução viável é θ = . E como θ é o angulo entre b e c. Então o triangulo possui um
2
angulo reto e portanto é retângulo.
h) Falso. Como exemplo temos a função f (x) = 2x + 1 que não é nem par nem impar.
i) Verdadeiro.
2 1 0 2
j) Falso. Basta por exemplo considerar as matrizes A = eB= .
2 0 1 2
18. Considere que numa universidade se tenha a seguinte situação: há pesquisadores
que não são professores e professores que não são pesquisadores, mas alguns pesquisadores
são professores. Isso posto, quais das seguintes afirmações relativas a essa universidade são
verdadeiras?
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução:
Professor Pesquisador
a) V; b) V; c) F; d) V; e) V; f) F.
a) Qualquer lado de um triangulo é menor que a soma dos outros dois lados.
d) Duas retas quaisquer, paralelas ente si e não paralelas ao eixo das ordenadas,
têm o mesmo coeficiente angular.
e) Sempre que uma função real de variável real é diferenciável num ponto, ela é
continua nesse ponto.
Solução:
22
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
d) Se duas retas são paralelas entre si e se não são paralelas ao eixo das ordenadas,
então essas retas têm o mesmo coeficiente angular.
e) Se uma função real de variável real é diferenciável num ponto, então ela é
continua nesse ponto.
23
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
a) p e (∼ q):
b) (∼ r) ou (∼ p):
c) se (p e r), então q:
Solução:
a) V e F = F.
b) V ou F = V.
a) Se x ∈ R e x > 2, então x2 ≥ 4.
c) Qualquer que seja o numero real x, existe um numero inteiro n tal que n > x.
f) Se dois planos são paralelos, então toda reta de um deles é paralela ao outro
plano.
Solução:
24
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
c) Existe um numero real x tal que, qualquer que seja o inteiro n, verifica-se
n ≤ x.
f) Existem planos paralelos tais que um deles contém uma reta que não é paralela
ao outro.
a) x2 − 5x + 6 = 0
b) x2 − 16 = (x − 4)(x + 4)
e) x2 − 3x + 3 > 1
f) x2 > 2x3
Solução:
25
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
26
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
que os quantificadores existencial e universal nem sempre comutam entre si, como se pode
verificar pelas proposições que se seguem, a primeira verdadeira e a segunda falsa (em ambas
o domı́nio da variável é R). “Qualquer que seja x, existe y tal que x + y = 1” e “Existe x
tal que, qualquer que seja y, x + y = 1”.
Isso posto, quantifique as seguintes funções proposicionais de modo a torna-las ver-
dadeiras (em todas, o universo das duas variáveis é o conjunto dos números reais):
a) y > x
b) (x + y)2 = x2 + 2xy + y 2
c) x2 = y
e) x2 + y 2 ≥ 0
Solução:
24. Determine o valor lógico das proposições seguintes, nas quais x e y são variáveis em
{1, 2, 3}:
Solução:
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
x < y2+
1 < 1 + 12
25. Em quais das condições seguintes é correto afirmar que a primeira proposição (função
proposicional na variável real x) acarreta a segunda?
b) Se x2 + x − 2 = 0, então x = −2.
Solução:
a) Verdadeira.
28
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
π π
e) Correto. A solução para a equação é +kπ > x > +kπ com k ∈ {0, 1, ...}.
2 4
π
O que prova a condição de x > .
4
26. Para quais das bicondicionais seguintes seria correto dizer que a primeira proposição
(função proposicional na variável real x) acarreta a segunda?
Solução:
29
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
a) Se dois números inteiros são impares, então a soma deles é um numero par.
b) Se uma função real de variável real é continua num ponto, então ela é difer-
enciável nesse ponto.
c) Se uma matriz quadrada é inversı́vel, então seu determinante é diferente de
zero.
d) Se o grau de um polinômio real é 2, então esse polinômio tem duas e apenas
duas raı́zes complexas.
e) Se dois planos são perpendiculares, então toda reta de um deles é perpendic-
ular ao a outro.
Solução:
30
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução:
Letra A: F e V.
Letra B: V e F.
Letra C: V e V.
Letra D: V e V.
Letra E: V e F.
Solução:
Se a ≤ c, então a ≤ b ou b ≤ c
Solução:
31. Ache um contra exemplo para cada uma das seguintes afirmações:
Solução:
31
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
32. Justifique a propriedade seguinte de duas maneiras, a primeira através de sua con-
trapositiva e a segunda por redução ao absurdo: “Se m é um inteiro tal que m3 + 2 é impar,
então m é impar”.
A contra positiva da proposição é: “Se m é um inteiro tal que m3 + 2 é par, então m
é par”. O que de fato é verdade pois o produto entre números pares é par e a soma de
pares também. Assim, como a contrapositiva da proposição é verdadeira então a proposição
também é.
Suponha por absurdo que m é par. Nesse caso m = 2k com k ∈ Z. Sendo assim:
m3 + 2 = (2k)3 + 2
= 8k 3 + 2
= 2(4k 3 + 1)
Como todo numero divisı́vel por dois é par então m3 + 2 = 2(4k 3 + 1 é par. O que é um
absurdo, pois por hipótese m3 + 2 é impar. Logo m também deve ser impar.
33. Prove, por meio de um contra exemplo, que n2 + n + 41 (em que n é um inteiro
estritamente positivo) nem sempre é um número primo.
Solução:
Essa fórmula é conhecida como formula de Euler e só é valida para n = 1, ..., 39 até o
momento. Assim poderı́amos dar como contra exemplo n = 40. Onde terı́amos 402 + 40 +
41 = 1681 que é divisı́vel por 41.
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
n(n + 1)
a) 1 + 2 + · · · + n = (n ≥ 1)
2
b) 1 + 3 + 5 + · · · + (2n − 1) = n2 (n ≥ 1)
c) 13 + 23 + · · · + n3 = (1 + 2 + ... + n)2 (n ≥ 1)
n(n + 1)(n + 2)
d) 1 · 2 + 2 · 3 + · · · + n · (n + 1) = (n ≥ 1)
3
e) n2 > n + 1 (n ≥ 2)
Solução de a:
1(1 + 1)
1= =1
2
k(k + 1)
1 + ··· + k =
2
Somando (k + 1) em ambos os termos
k(k + 1)
1 + · · · + k + (k + 1) = + (k + 1)
2
chegamos á:
(k + 1)(k + 2)
1 + · · · + k + (k + 1) =
2
Assim, pelo princı́pio de indução a proposição é valida para todo n ∈ N maiores que 1.
Solução de b:
34
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Prova de i:
Prova de ii:
1 + 3 + 5 + · · · + (2k − 1) = k 2
Note que os valores a direita crescem de 2 em 2 (1, 3, 5,...). Assim o próximo termo da
sequencia depois de 2k − 1 seria 2k + 1.
Ou seja, se a proposição é valida para k então ela é válida para k + 1. Sendo assim, pelo
princı́pio de indução a proposição é verdadeira para todo n ≥ 1.
Solução de c:
prova de i:
Prova de ii:
13 + 23 + · · · + k 3 = (1 + 2 + ... + k)2
Somando (k + 1)3 em ambos os membros então
k(k + 1)
Como visto na letra a do exercı́cio 1 + 2 + ... + k = . Assim, podemos fazer a
2
seguinte substituição
2
2 3 k(k + 1)
(1 + 2 + ... + k) + (k + 1) = + (k + 1)3
2
35
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
(k + 1)2 (k + 2)2
(1 + 2 + ... + k)2 + (k + 1)3 =
22
2
(k + 1)(k + 2)
(1 + 2 + ... + k)2 + (k + 1)3 =
2
Com isso mostramos que se a proposição é válida para k então ela também é válida para
k + 1. Assim, pelo princı́pio de indução a proposição é válida para todo n ≥ 1.
Solução de d:
Prova de i:
1(1 + 1)(1 + 2)
1·2=
3
6=6
Prova de ii:
k(k + 1)(k + 2)
1 · 2 + 2 · 3 + · · · + k · (k + 1) =
3
(k + 1)(k + 2)(k + 3)
1 · 2 + 2 · 3 + · · · + (k + 1) · (k + 2) =
3
Com isso mostramos que se a proposição é válida para k então ela também é válida para
k + 1. Assim, pelo princı́pio de indução a proposição é válida para todo n ≥ 1.
Solução de d:
Prova de i:
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
22 > 2 + 1
4>3
Prova de ii:
k2 > k + 1
k2 + 1 > k + 2
Com isso mostramos que se a proposição é válida para k então ela também é válida para
k + 1. Assim, pelo princı́pio de indução a proposição é válida para todo n ≥ 2.
Solução:
37
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Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
a) 4|(2m − 2n)
b) 8|(m2 − n2 )
c) 8|(m2 + n2 − 2)
Solução de a:
4|2m − 2n
⇒ 4|2(2p + 1) − 2(2t + 1)
⇒ 4|4p − 4t
⇒ 4|4(p − t)
Finalizando a demonstração.
Solução de b:
8|m2 − n2
⇒ 8|4(p2 − t2 ) + 4(p − t)
39
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
p2 − t2 = 2k − 1
p − t = (2p0 ) − (2t0 + 1)
p − t = 2(p0 − t0 ) − 1
p − t = 2k − 1
8|4(p2 − t2 ) − 4(p − t)
⇒ 8|4(2k + 1) + 4(2k 0 + 1)
⇒ 8|8k + 4 + 8k 0 + 4
⇒ 8|8(k + k 0 ) + 8
⇒ 8|8((k + k 0 ) + 1)
40
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Se ocorrer o segundo, terceiro ou quarto caso a conclusão será a mesma. Essas demon-
strações ficam a cargo do leitor.
Solução de c:
8|m2 + n2 − 2
⇒ 8|4(p2 − t2 + p + t)
8|4(p2 − t2 + p + t)
⇒ 8|4(2k)
⇒ 8|8k
Completando a demonstração.
Solução:
Se p é um par então:
p = 2k com k ∈ Z
Prova:
p = 2k, mas se k = 0 então p = 0. Como 4 | 0 então 4 | p.
Prova:
p + 2 = 2k + 2
41
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
= 2(2k 0 + 1) + 2
= 4k 0 + 2 + 2
= 4(k 0 + 1)
Prova:
p = 2k
= 2(2k 0 )
= 4k 0
Solução de a:
Seja p e q números consecutivos um deve ser par e o outro ı́mpar. Tomando p ı́mpar
então:
p2 − q 2
= 4k 2 + 2k + 1 − 4t2
= 2(2k 2 − 2t2 + k) + 1
p2 − q 2 = 2z + 1
Solução de b:
42
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
p3 − q 3
a) 7|(23n − 1) (n ≥ 0)
b) 8|(32n + 7) (n ≥ 0)
c) 11|(22n · 3n+2 + 1) (n ≥ 1)
d) 7|(32n+1 + 2n+2 ) (n ≥ 1)
e) 17|(34n+2 + 2 · 43n+1 ) (≥ 0)
Solução de a:
i)
Para n = 0 temos:
23(0) − 1
= 20 − 1
=0
ii)
⇒ (23k − 1) = 7p com p ∈ Z
43
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
(23k − 1)23 = 7p · 23
23k+3 − 8 = 7(8p)
23(k+1) − 1 = 7(8p) + 7
23(k+1) − 1 = 7(8p + 1)
Solução de 6b:
i)
Tomando n = 0 temos
32(0) + 7
=1+7
=8
ii)
(32k + 7) · 32 = 8p · 32
32k+2 + 63 = 8(9p)
32(k+1) + 7 = 8(9p) − 56
32(k+1) + 7 = 8(9p − 7)
Solução de c:
44
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
i)
Para n = 1 temos
22(1)−1 31+2 + 1
= 2 · 33 + 1
= 55
ii)
11|(22k · 3k+2 + 1)
Solução de d:
i)
Para n = 1 temos:
32(1)+1 + 21+2 = 33 + 23 = 35
7|32k+1 + 2k+2
45
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
7. Prove que:
8. Prove que o produto de dois números inteiros é impar se, e somente se, ambos os
números são ı́mpares.
3
Blog pessoal: http://ellalves.net.br/blog/posts/single/7/teoria dos numeros exercicios de divisibilidade
46
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução:
(⇒)
Fazendo p · q
p · q = (2k + 1)(2k 0 + 1)
= 4kk 0 + 2k + 2k 0 + 1 = 2(2kk 0 + k + k 0 ) + 1
(⇐)
Considere um número w = pq. Onde w é um número ı́mpar. Supondo por absurdo que
p e/ou q são pares chegamos ao absurdo de que w é par. Assim, p e q devem ser ı́mpares.
9. Prove que, quaisquer que sejam os inteiros a e b, a expressão a+b+a2 +b2 representa
um par.
Solução:
10. Na divisão euclidiana de 802 por a, o quociente é 14. Determine os valores possı́veis
de a e do resto.
Solução:
Uma solução particular é (a, r) = (57, 4), assim as soluções gerais são: a = 57 + t e
r = 4 − 14t. Mas, como 0 ≤ r < a, temos
0 ≤ 4 − 14t < 57 + t
Isto é, −3 < t ≤ 0, logo, t = {−3, −2, −1, 0}.
47
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
11. É possı́vel encontrar dois interior múltiplos de 5 tais que o resto da divisão euclidiana
de um pelo outro seja 13? Justifique a resposta.
Solução:
12. Quantos números naturais entre 1 e 1000 são divisı́veis por 9? Justifique a resposta.
Solução:
Todos os números entre 1 e 1000 podem ser colocados sob a forma de uma PA onde
a1 = 9 e an = 999 com razão r = 9. Assim, determinar o numero de termos dessa PA é
conhecer a quantidade de números naturais entre 1 e 1000 que são divisı́veis por 9.
999 = 9 + (n − 1) · 9
9n = 999
n = 111
Ou seja, temos 111 números.
13. Sejam m um inteiro cujo resto da divisão por 6 é 5. Mostre que o resto da divisão
de m por 3 é 2.
Solução no próprio livro.
Solução:
m = 8k + 5
m = 4 · 2k + (4 + 1)
48
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
m = 4(2k + 1)
Solução:
m · m = (2k + 1) · (2k + 1)
m2 = 4k 2 + 4k + 1
m2 = 4(k 2 + k) + 1
Chamando k 2 + k = q então:
m2 = 4q + 1
Assim, o resto é 1.
49
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Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:
E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva
para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.
www.number.890m.com
50
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16. Encontre o máximo divisor dos pares de números que seguem e, para cada caso, dê
uma identidade de Bezout.
Solução de a:
70 = 20(3) + 14 (i)
20 = 14(1) + 6 (ii)
14 = 6(2) + 2 (iii)
6 = 2(3) + 0 (iv)
⇒ mdc(74, 20) = 2
14 − 6(2) = 2 (v)
Combinando v e ii
14 − (20 − 14)2 = 2
Combinando vi com i
74(3) + 20(−11) = 2
Solução de b:
51
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução de c:
17. O máximo divisor comum de dois números é 48 e o maior deles é 384. Encontre o
outro número.
Solução:
18. O máximo divisor comum de dois números é 20. Para se chegar a esse resultado
pelo processo das divisões sucessivas, os quocientes encontrados foram, pela ordem, 2, 1, 3
e 2. Encontre os dois números.
• a = b · 1 + r; 0 < r < b
• b = r · 5 + r1 ; 0 < r1 < r
• r = r1 · 3 + r2 ; 0 < r2 < r1
• r1 = r2 · 3 + r3 ; 0 < r3 < r2
• r2 = r3 · 1 + r4 ; 0 < r4 < r3
• r3 = r4 · 3
Solução de a:
52
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
(ii) Como d|a, d|b e d|c, por hipótese, então d|a e d|mdc(b, c), visto que todo divisor de
b e c é divisor do máximo divisor comum desses números.
Solução de b:
Solução:
21. Sejam a e b números inteiros tais que mdc(a, a + b) = 1. Prove que mdc(a, b) = 1.
O reciproco desse resultado também é verdadeiro. Enuncie-o e demonstre-o. Sugestão: Para
a primeira parte, tome um divisor de c de a e b e mostre que ele também é divisor de a e
a + b.
Solução:
⇒ ax + ay + by = 1
⇒ a(x + y) + by = 1
⇒ mdc(a, b) = 1
Solução:
Se a|c então existe um k ∈ Z tal que c = a · k. Como mdc(a, b) = d então d|a e então
53
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
a
c= · d · k.
d
a
Portanto, existe um inteiro x = dk, tal que c = · x (i).
d
b
Da mesma forma pode-se escrever c = y (ii).
d
a b
2
Multiplicando (i) por (ii), temos c = xy
d d
⇒ c2 · d2 = (ab)xy
⇒ (cd)2 = (ab)xy
⇒ (ab)|(cd)2 .
Sendo assim:
23. Se a e b são inteiros primos entre si, demonstre que mdc(2a + b, a + 2b) = 1 ou 3.
Solução:
Se a e b são primos entre si, então mdc(a, b) = 1. Pelo algoritmo do MDC de Euclides,
mdc(a, b) = mdc(a, b − c · a), assim,
54
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Completando a demonstração.
55
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56
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Solução de a:
Dividindo o numero 234 sempre pelo menor numero primo possı́vel chega-se até:
234
= 117
2
117
= 39
3
39
= 13
3
13
=1
13
Sendo assim:
234 = 2 · 32 · 13
Solução de b:
456 = 23 · 3 · 19
Solução de c:
780 = 22 · 3 · 5 · 13
25. Ache o máximo divisor comum dos seguintes pares de números através da decom-
posição desses números em fatores primos:
a) 234 e 456
b) 456 e 780
c) 200 e 480
Solução:
57
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
234 = 21 · 32 · 13
456 = 23 · 31 · 19
mdc(234, 456) = 21 · 31
mdc(234, 456) = 6
Solução de b:
456 = 23 · 3 · 19
780 = 22 · 3 · 5 · 13
⇒ mdc(456, 780) = 22 · 3 = 12
Solução de c:
200 = 23 · 52
480 = 25 · 3 · 5
⇒ mdc(200, 480) = 23 · 5 = 40
26. Determine todos os números primos que podem ser expressos na forma n2 –1.
Sugestão: Suponha p = n2 – 1 um número primo e fatore o segundo membro dessa
igualdade.
Solução:
p = n2 − 1
sendo assim
p = n2 − 1 = (n − 1)(n + 1)
⇒ p = (n − 1)(n + 1)
Observe que nesta condição “p” seria divisı́vel por 1, por ele mesmo, por n − 1 e n + 1,
o que poderia contrarias a definição de primo.
58
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Para evitar que isso ocorra devemos considerar que n − 1 = 1 ou n + 1 seja igual a 1.
Solução:
p = n3 − 1
p = (n − 1)(n2 + n + 1)
Um numero primo só pode ser fatorável por 2 valores, o um e ele mesmo. Sendo assim,
ou (n − 1) = 1 ou (n2 + n + 1) = 1.
• Se (n − 1) = 1 então n = 2;
Admitindo a conjectura de Goldbach, prove que todo inteiro maior que 5 é soma de três
números primos. Por exemplo: 6 = 2 + 2 + 2, 7 = 2 + 2 + 3, etc.
Sugestão: Devido à conjectura, se n ≥ 3, 2n–2 = p + q (p e q primos). Portanto,
2n = p + q + 2 (soma de três números primos).
Solução:
59
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
k = 5 + t com t ∈ N∗
k = (3 + 2) + 1
k = (3 + 2) + 2
Para t ≥ 3 e admitindo que a conjectura seja sempre válida, existe dois primos t1 e t2
tal que t = t1 + t2 . Sendo assim:
k =5+t
k = 5 + t1 + t2
29. Ache o menor número inteiro positivo n para o qual a expressão h(n) = n2 + n + 17
é um número composto.
Solução:
Essa fórmula gera números primos para n = 0, 1, ..., 15. Assim, o menor numero com-
posto adquirido através desse polinômio ocorre para n = 16.
Obs: Como o polinômio acima não pode ser fatorável a forma mais trivial de se chegar
a solução é por meio de tentativas, embora essa fórmula e esse resultado sejam bastante
conhecidos na teoria dos números.
Solução:
p = (3q)2 + 2 ou
60
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
p = (3q + 1)2 + 2 ou
p = (3q + 2)2 + 2.
p = (9q 2 + 12q + 4) + 2
p = 9q 2 + 12q + 6
p = 3(3q 2 + 4q + 2)
p = (9q 2 + 6q + 1) + 2
p = 9q 2 + 6q + 3
p = 3(3q 2 + 2q + 1)
Como p é primo então (3q 2 +2q+1) = 1. Contudo, essa equação possui somente
uma solução inteira que ocorre para q = 0. O que implicaria em n = 3(0)+1 = 1.
61
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução:
15 = 3 · 5
15 = (2 + 1)(4 + 1)
a = p21 · p42
Como desejamos o menor inteiro e como p1 e p2 são primos então fica claro que os
valores de p1 e p2 são primos, então os valores de p1 e p2 serão 3 e 2, respectivamente.
Sendo assim:
a = 32 · 24
= 144
Solução:
Suponha por absurdo que p1 , ...pn fossem todos os primos. Nesse caso o numero p =
p1 ·p2 ·· · ··pn +1 não seria divisı́vel por nenhum primo, o que contrária o teorema fundamental
da aritmética.
62
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
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63
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a) 3x + 4y = 20 c) 18x–20y = −8
b) 5x–2y = 2 d) 24x + 138y = 18
Solução de A:
O problema já afirma que as equações possuem solução, entretanto é bom que se crie o
hábito de sempre verificar se a equação possui ou não solução. A nı́vel de exemplo vamos
verificar a primeira equação. Para isso basta conferir se mdc(3, 4)|20.
Agora que sabemos que a equação possui solução evocamos o teorema de bezout para
afirmar que
3α + 4β = 1
Através do algoritmo estendido de Euclides obtemos como solução da equação acima
α = −1 e β = 1.
3(−1) + 4(1) = 1
3(−20) + 4(20) = 20
e comparando a igualdade acima com a identidade original (3x + 4y = 20) fica evidente
que x = −20 e y = 20. Assim, uma solução particular da equação é (x, y) = (−20, 20) e a
solução geral será:
4 3
−20 + · k, 20 − ·k = (−20 + 4k, 20 − 3k)
mdc(3, 4) mdc(3, 4)
Solução de B:
Nesse caso vamos resolver a equação por um método diferente. Vamos faze-la por
tentativa.
64
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
5(2) − 2(4) = 2
Solução de C e D:
Análogas as anteriores.
34. Decomponha o número 100 em duas parcelas positivas tais que uma é múltipla de
7 e a outra de 11. (Problema do matemático L. Euler [1707-1783]).
Solução:
7a + 11b = 1 (2)
Pelo algoritmo estendido de Euclides a solução de (2) é 2 e −3.
Sendo assim:
65
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
A equação acima já pode ser considerada uma solução se o problema não exigisse que
as duas parcelas provenientes da decomposição do 100 fossem positivas.
11 7
−300 + · k, 200 − ·k = (−300 + 11k, 200 − 7k)
mdc(7, 11) mdc(7, 11)
Assim, o 100 pode ser decomposto em duas parcelas sendo uma igual a 7 · 8 = 56 e
outra igual a 11 · 4 = 44.
35. Ache todos os números inteiros estritamente positivos com a seguinte propriedade:
dão resto 6 quando divididos por 11 e resto 3 quando divididos por 7.
Solução:
66
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
p = 11k + 6 e p = 7q + 3
11k + 6 = 7q + 3
⇒ 11k − 7q = −3
⇒ 7q − 11k = 3
Sendo assim
p = 11k + 6
⇒ p = 11(8 − 7t) + 6
⇒ p = 94 − 77t com t ∈ Z
p≥0
Assim, a solução é: todos os números do conjunto {94 − 77t|t = 1, 0, −1, −2, ...}
Observação:
Solução:
67
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
8x + 5y = 500
Ora 8(2) + 5(−3) = 1 então 8(1000) + 5(−1500) = 500, assim uma solução particular
seria (x, y) = (1000, −1500).
E a solução geral
Como x e y são o numero de pessoas que pagam inteira e meia, respectivamente, então
a solução não pode ser negativa. Em outras palavras devemos encontrar um k tal que:
1000 − 5k ≥ 0 e −1500 + 8k ≥ 0
.
Dessas duas inequações conclui-se que k deve estar no intervalo [188, 200], pois k ∈ Z.
= (60, 4)
Como o problema pede o menor número de pessoas e 188 é o menor valor do intervalo
não necessitamos testar os demais valores. Assim, a solução é vender 60 inteiras e 4 meias.
37. Ao entrar num bosque, alguns viajantes avistam 37 montes de maçã. Após serem
retiradas 17 frutas, o restante foi vendido igualmente entre 79 pessoas. Qual a parte de cada
pessoa? (Problema de Mahaviracarya, matemático hindu).
Solução:
Suponha que tenham x maças em cada monte. Assim, foram vistas 37x maças ao todo.
Em seguida foram retiradas 17 ficando apenas
37x − 17
68
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Como esse total foi totalmente dividido, e em partes iguais, então concluı́mos que a
divisão foi exata, assim pelo teorema da divisão euclidiana
37x − 17 = 79k
(37(−32) + 79(15)) · 17 = 1 · 17
⇒ 37(−544) + 79(255) = 17
⇒ 37(−544) − 79(−255) = 17
Com t ∈ Z.
Como k é o numero de maças recebidas por cada um ele deve ser inteiro, ou seja, deve
satisfazer a inequação −225 − 37t > 0 cuja solução ocorre para t ∈ (−∞, −225/8).
Ou em outras palavras:
69
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70
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Solução de a:
⇒ 245 ≡ 1 (mod 7)
Solução de b:
Como 41 é um numero de dois dı́gitos e termina com 1 é fácil concluir que 4125 ≡ 1
(mod 100).
Sendo assim:
Solução de c:
Se 32 ≡ 4 (mod 5) então:
(32 )5 ≡ 45 (mod 5)
71
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
310 ≡ 45 (mod 5)
42 ≡ 2 (mod 5) (2)
(62 )4 ≡ 14 (mod 5)
⇒ 68 ≡ 1 (mod 5)
68 ≡ 1 (mod 5) (3)
⇒ 129 ≡ 4 (mod 5)
Solução de d:
Facilmente se conclui que 52 ≡ 1 (mod 3). Fazendo a divisão de 4841 por 3 encontramos
2 como resto dessa divisão
4841
= 1613(3) + 2
3
Também sabe-se que 28 ≡ 1 (mod 3), portanto 285 ≡ 1 (mod 3). Sendo assim:
72
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução:
25 ≡ −9 mod(41)
220 ≡ 1 mod(41)
40. Qual é o resto da divisão euclidiana de 15 +25 +35 +...+995 +1005 por 4? Justifique.
Sugestão: Dividir a soma dada em 25 grupos de 4 parcelas.
Solução:
15 + 2 5 + 3 5 + 0 5 + 1 5 + 2 5 + 3 5 + 0 5 + · · · + 1 5 + 2 5 + 3 5 + 0 5
Como a ordem dos fatores não altera o resultado da soma em R, então podemos deslocar
o último termo da soma (05 ) para agrupa-la em grupos de 4 termos.
Dividindo 100 por 4 o resultado será 25. Então, concluı́-se que existam 25 grupos de
quatro termos na soma acima. Isto é:
73
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
= 25 × (1 + 32 + 243)
= 25 × (276)
25 × (276) = 25 × 0 = 0
41. a) Mostre que o resto da divisão de um numero por 10 é seu algarismo das unidades
e que o resto da divisão por 100 é o numero formado pelo dois últimos algarismos do numero
dado.
100 )
b) Ache o algarismo das unidades de 7(7 .
9
c) Ache os dois últimos algarismos de 9(9 ) .
Solução de a:
Solução de b:
70 = 1 número terminado em 1.
71 = 7 número terminado em 7.
72 = 49 número terminado em 9.
74
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
..
.
se continuássemos com ela perceberı́amos que o final dos demais números ainda seria, e
na ordem, os números 1, 7, 9 e 3 até o fim.
Como as potências de 7 seguem esse padrão e têm somente 4 algarismos diferentes para
compor seu algarismo das unidades (1, 3, 7 e 9), então podemos determinar o número p tal
que:
100
77 ≡ p (mod. 4)
pois com base nele facilmente descobrimos qual o algarismo das unidades. Veja:
Solução de c:
Esse método pode ser aplicado sempre que se desejar encontrar os dois últimos algarismos
n
de um numero nn (com n ∈ N).
3
99 = 93 = (729)3
99 ≡ 93 (mod 10)
⇒ 99 ≡ 9 (mod 10)
⇒r=9
75
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
9
Sendo assim, os dois últimos dı́gitos de 99 é 89.
Solução:
Sendo assim:
2p = 12q
⇒ p = 6q
O que é um absurdo, pois p sendo primo só pode ter dois divisores. E sendo p = 6q teria
como divisores 6, q e o próprio p, isto é 3.
Solução:
76
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
a = mq + b
⇒ a = (nk)q + b
⇒ a = n(kq) + b
44. Demonstre:
a) a3 ≡ a (mod 6)
b) a3 ≡ 0, 1 ou 8 (mod 9)
c) Se a é um inteiro que não é divisı́vel por 2 nem por 3, então a2 ≡ 1 (mod 24).
Solução de a:
a3 ≡ a (mod 6) ⇔ a3 − a ≡ 0 (mod 6)
Sendo assim, podemos provar o que se pede provando apenas que a3 − a ≡ 0 (mod 6).
Logo a3 = 3k · a · (a + 1).
Como a e a+1 são de paridades diferentes então seu produto é par. Ou seja a(a+1) = 2q
para algum q ∈ Z.
Sendo assim:
a3 − a = 3k · 2q
= 6(kq)
77
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
⇒ a3 − a ≡ 0 (mod 6).
Solução de c:
Note que a não pode ser igual 3k, pois a não é divisı́vel por 3. Assim, resta nos duas
possibilidades: ou a = 3k + 1 ou a = 3k + 2.
Se a for igual a 3k + 1 então k deve ser par, pois se k for impar implicará em a divisı́vel
por 2. Veja:
a = 3k + 1
⇒ a = 3(2q + 1) + 1
Supondo a = 3k + 1 então:
a2 = (3k + 1)2 = 9k 2 + 6k + 1
a2 = 9(2q)2 + 6(2q) + 1
4
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78
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
⇒ a2 = 36q 2 + 12q + 1
⇒ a2 = 12q(3q + 1) + 1
(Base:)
(Passo indutivo:)
⇒ a2 ≡ 1 (mod 24)
45. a) Encontre um inteiro x tal que x ≡ 3 (mod 10), x ≡ 11 (mod 13) e x ≡ 15 (mod
17)(Regiomantanus, século XVI).
Solução de a:
Solução de b:
x = 4128
79
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução:
A cargo do leitor.
47. Um bando de 17 piratas, ao tentar dividir igualmente entre si as moedas de uma arca,
verificou que haveria uma sobra de 3 moedas. Seguiu-se uma discussão, na qual um pirata
foi morto. Na nova tentativa de divisão já com um pirata a menos, verificou-se que haveria
uma sobra de 10 moedas. Nova confusão, e mais um pirata foi morto. Então, por fim, eles
conseguiram dividir igualmente as moedas entre si. Qual o menor numero de moedas que a
arca poderia conter?
x
= q1 + 3 ⇒ x = 17q1 + 3 ⇒ x ≡ 3 (mod 17)
17
x
= q2 + 10 ⇒ x = 16q2 + 10 ⇒ x ≡ 10 (mod 16)
16
x
= q3 + 0 ⇒ x = 15q3 + 0 ⇒ x ≡ 0 (mod 15)
15
x ≡ a1 (mod m1 )
x ≡ a2 (mod m2 )
x ≡ a3 (mod m3 )
X = a1 · M1 · x1 + a2 · M2 · x2 + a3 · M3 · x3
Onde:
Exemplo:
80
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
M1 = m2 · m3
M2 = m1 · m3
M3 = m1 · m2
No nosso caso:
X = 3 · 16 · 15 · x1 + 10 · 17 · 15 · x2 + 0 · 17 · 16 · x3
X = 720 · x1 + 2550 · x2
Calculando o “x1 ”:
x1 · 16 · 15 ≡ 1 (mod 17)
como:
16 ≡ −1 (mod 17)
15 ≡ −2 (mod 17)
x1 · 16 · 15 ≡ 1 (mod 17)
2 · x1 ≡ 1 (mod 17)
Como
1 ≡ 18 (mod 17)
2 · x1 ≡ 1 (mod 17)
2 · x1 ≡ 18 (mod 17)
18
x1 ≡ (mod 17)
2
x1 ≡ 9 (mod 17)
Calculando o “x2 ”:
81
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
x2 · 17 · 15 ≡ 1 (mod 16)
Como:
17 ≡ 1 (mod 16)
15 ≡ −1 (mod 16)
x2 · 17 · 15 ≡ 1 (mod 16)
x2 ≡ −1 (mod 16)
Como:
−1 ≡ 15 (mod 16)
x2 ≡ −1 (mod 16)
x2 ≡ 15 (mod 16)
X = 720 · x1 + 2550 · x2
X = 720 · 9 + 2550 · 15
X = 6480 + 38250
X = 44730
Para finalizar:
Como:
Obs: Como queremos o menor número de moedas possı́vel, temos que encontrar o
82
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
primeiro valor positivo que seja congruente de 44730 no modulo 4080. No caso é o 3930.
83
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84
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
R1 = {(x, y)|y = x − 1}
Solução de a:
Seja R1 : E → F então
R1 (1) = 1 − 1 = 0
R1 (3) = 3 − 1 = 2
R1 (5) = 5 − 1 = 4
R1 (7) = 7 − 1 = 6
R1 (9) = 9 − 1 = 8
Entretanto, como 8 ∈
/ F então (9, 8) ∈
/ R1 . Sendo assim: R1 = {(1, 0); (3, 2); (5, 4); (7, 6)}.
85
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Sendo assim:
R2 = {(1, 2); (1, 4), (3, 4); (1, 6); (3, 6); (5, 6)}
Solução de b:
Dado R1 = {(1, 0); (3, 2); (5, 4); (7, 6)} chama-se de domı́nio de R1 o conjunto formado
pelo primeiro elemento de cada par ordenado de R1 , ou seja:
Dm (R1 ) = {1,3,5,7}
Já a imagem de R1 é o conjunto formado pelo segundo elemento de cada par. Isto é:
Im (R1 ) = {0,2,4,6}
Dm (R3 ) = Im (R3 ) =
2. Sabe-se que E é um conjunto com 5 elementos e R = {(a, b), (b, c), (c, d), (d, e)} é
uma relação sobre E. Pede-se obter:
a) os elementos de E;
b) domı́nio e imagem de R;
d) esquema de flechas de R;
Solução de a:
Se R é uma relação sobre o conjunto “E” então todos os seus pares devem ser formados
pelos elementos do próprio “E”, e como este têm apenas 5 elementos (mesma quantidade
de elementos que compõem os pares ordenados de R) então:
E = {a, b, c, d, e}
Solução de b:
86
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução de c:
Se R = {(a, b); (b, c); (c, d); (d, e)} a inversão dos elementos de seus pares será R−1 .
Assim:
De modo que
Solução de d:
a b
b c
c d
d e
a) o gráfico cartesiano de R;
b) o domı́nio de R;
c) a imagem de R;
d) descrever R−1 .
Solução de a:
-1 1
-2
Solução de b:
87
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução de c:
Solução de d:
⇒ x2 = 4(1 − y 2 )
x2
⇒ 4 = 1 − y2
x2
⇒ y2 = 1 − 4
⇒ 4y 2 = 4 − x2
⇒ 4y 2 + x2 = 4
a) os elementos de R;
b) o domı́nio de R;
c) a imagem de R;
d) os elementos de R−1) .
Solução de a:
88
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
x < 10
8 7 5 4 2 1
y(2) = ; y(3) = ; y(4) = 2; y(5) = ; y(6) = ; y(7) = 1; y(8) ; y(9) = ; y(10) = 0
3 3 3 3 3 3
Como 2, 7 ∈ N∗ então os pares (4, 2); (7, 1) ∈ R. E como os demais valores para x
fornecem apenas números não naturais ou o zero, então a relação R é dada por:
Solução de b:
D(R) = {1, 4, 7}
Solução de c:
Im (R) = {1, 2, 3}
Solução de d:
89
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução de a:
Solução de b:
0 0
6. Seja R uma relação binária sobre o conjunto E e R a negação de R, isto é, R =
0 0
{(x, y) | xRy}. O que se pode concluir sobre R∩R e R∪R ?
Solução:
Solução:
90
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8. Seja R a relação em E = {1, 2, 3, 4, 5} tal que xRy se, e somente se, x − y é múltiplo
de 2.
Solução de a:
(1, 1)
(1, 2)
..
.
(1, 5)
..
.
(2, 1)
(2, 2)
..
.
(5, 4)
(5, 5)
Agora verifique quais desses pares cumprem a condição de serem divisı́veis por 2.
(1, 1) ⇒ 1 − 1 = 0
(1, 2) ⇒ 1 − 2 = −1
..
.
(1, 5) ⇒ 1 − 5 = −4
..
.
(2, 1) ⇒ 2 − 1 = 1
(2, 2) ⇒ 2 − 2 = 0
..
.
(5, 4) ⇒ 5 − 4 = 1
(5, 5) ⇒ 5 − 5 = 0
Observe que das operações listadas acima as únicas que satisfazem as condições de R,
isto é, ser divisı́vel por 2 e pertencer a E são as que formam os pares:
92
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
(1,1),(1,3),(1,5),(2,2),(2,4),(3,1),(3,3),(3,5),(4,4),(4,2),(5,5),(5,3),(5,1)
R = {(1, 1), (1, 3), (1, 5), (2, 2), (2, 4), (3, 1), (3, 3), (3, 5), (4, 4), (4, 2), (5, 5), (5, 3), (5, 1)}
Solução de b:
R = {(1, 1), (1, 3), (1, 5), (2, 2), (2, 4), (3, 3), (3, 1), (3, 5), (4, 4), (4, 2), (5, 5), (5, 1), (5, 3)}
sobre o conjunto E.
Solução de c:
9. R é uma relação sobre E = {a, b, c, d} dada pelo esquema de flechas ao lado. Que
propriedades R apresenta?
a b
c d
E
Solução:
a b
E c d
93
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução:
Solução:
E2 = {(a, a), (a, b), (a, c), (a, d), (a, e), (b, a), (b, b), (b, c), (b, d), (b, e), (c, a), (c, b),
(c, c), (c, e), (d, a), (d, b), (d, c), (d, e), (d, d), (e, a), (e, b), (e, c), (e, d), (e, e)}
Os elementos (a, a), (b, b), (c, c), (d, d) e (e, e) não representam irmãos, pois não se pode
ser irmão de si mesmo. Sendo assim a relação R requerida é:
R = E2 − {(a, a), (b, b), (c, c), (d, d), (e, e)}
⇒ R = {(a, b), (a, c), (a, d), (a, e), (b, a), (b, c), (b, d), (b, e), (c, a), (c, b), (c, e), (d, a),
(d, b), (d, c), (d, e), (e, a), (e, b), (e, c), (e, d)}
• Conferindo a reflexão.
Como R = E2 − {(a, a), (b, b), (c, c), (d, d), (e, e)} então R não goza da propriedade
reflexiva.
• Conferindo a simetria.
• Conferindo a transitividade.
94
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Suponha por absurdo que a relação seja transitiva. Sendo assim, tomando a, b ∈ E como
aRb e bRa pela transitividade terı́amos aRa. O que gera o absurdo.
• Conferindo a anti-simetria.
Como o conjunto E têm cinco elementos (por hipótese) se a relação fosse anti-simétrica
então pela relação R o conjunto E seria unitário. (Obs: essa explicação pode ser colocada
sobre a forma de prova por absurdo).
12. Seja E o conjunto das retas que contêm os lados de um hexágono regular abcde.
b) Indique quais são os pares ordenados que constituem a relação R em E assim definida:
xRy ⇔ x é paralela a y
Solução de a:
C B
D A
E F
Note que o hexágono é composto de seis segmentos que são: CB, BA, AF F E, ED
e DC. Ou seja, o conjunto E têm seis elementos.
E = {(c, b), (b, a), (a, f ), (f, e), (e, d), (d, c)}
Solução de b:
95
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
R = {(ab, ab), (ab, de), (de, ab), (de, de), (bc, bc), (bc, ef ), (ef, bc), (ef, ef ), (cd, cd),
(cd, f a), (f a, cd), (f a, f a)}
Solução de c:
R2 = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (2, 2), (2, 3), (3, 3)}
R3 = {(1, 2), (1, 3), (2, 1), (2, 3), (3, 1), (3, 2), (3, 3)}
R4 = E×E
R5 = ∅
Solução:
Reflexivas: R1 , R2 e R4 ;
simétricas: R1 , R3 , R4 e R5 ;
transitivas: R1 , R2 , R4 e R5 ;
anti-simétricas:R1 , R2 e R5 .
Solução:
R1 = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (4, 4)(1, 2), (2, 3), (3, 2)}
R2 = {(1, 2), (2, 1), (1, 3), (3, 1)}
R3 = {(1, 2), (2, 3), (1, 3), (2, 1)}
96
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
15. Dê um exemplo de relação R sobre o conjunto E = {a, b, c} que tenha as pro-
priedades simétrica e anti-simétrica. Dê um exemplo de relação S sobre E que não tenhas
as propriedades simétrica e anti-simétrica.
Solução:
No exercı́cio 13 determinamos que a relação R1 = {(1, 1), (2, 2), (3, 3)} sobre E =
{1, 2, 3} é tanto simétrica como anti-simétrica.
Se trocássemos 1 por a, 2 por b e 3 por c no conjunto E e seguı́ssemos a mesma lógica
para a formação de R1 terı́amos:
16. Descreva uma a uma todas as relações binárias sobre o conjunto E = {a, b}. Em
seguida, identifique quais são reflexivas, quais são simétricas, quais são transitivas e quais
são anti-simétricas.
Solução:
Ø, {(a, a)}, {(a, b)}, {(b, b)}, {(b, a)}, {(a, a), (a, b)}, {(a, a), (b, b)}, {(a, a), (b, a)},
{(a, b), (b, b)}, {(a, b), (b, a)}, {(b, b), (b, a)}, {(a, a), (a, b), (b, b)}, {(a, a), (b, b), (b, a)}, {(a, a), (a, b), (b, a)},
{(a, b), (b, b), (b, a)}, E×E
97
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98
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R1 = {(x, y)|x + y ≤ 2}
R2 = {(x, y)|x2 + y 2 = 1}
R3 = {(x, y)|x2 + y 2 ≤ 4}
R4 = {(x, y)|x2 + x = y 2 + y}
Solução:
Gráfico de R1
1 1
Gráfico de R2
99
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
2 2
Gráfico de R3
-2 -1 1
-1
Gráfico de R4
2 2
Gráfico de R5
18. Das relações do exercı́cio anterior, quais são reflexivas? Quais são simétricas?
Solução:
Reflexiva: R4 ;
simétricas: todas.
R6 = {(x, y)|y = x2 }
100
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
R8 = {(x, y)|x2 + 4y 2 ≤ 4}
R9 = {(x, y)|x2 = y 2 }
Solução:
20. Das relações do exercı́cio anterior, quais são reflexivas? Quais são simétricas?
Solução:
Reflexiva: R9 ;
simétricas: R7 e R9 .
101
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102
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21. Quais das relações abaixo são relações de equivalência sobre E = {a, b, c}?
R2 = {(a, a), (b, b), (c, c), (a, b), (b, c), (a, c)}
R4 = E×E
R5 = Ø
Solução:
22. Quais das sentenças abertas abaixo definem uma relação de equivalência em Z?
a) x ≡ y (mod 3)
b) xB| y
c) x ≤ y
d) mdc(x, y) = 1
e) x + y = 7
Solução de a:
Solução de b:
103
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução de c:
Solução de d:
Solução de e:
23. Seja E o conjunto dos triângulos do espaço geométrico euclidiano. Seja R a relação
em E definida por:
Solução:
Prova da reflexividade.
Por definição todo triângulo é semelhante a ele mesmo, isso prova a reflexividade.
Prova de simetria.
α1 = α2 ; γ1 = γ2 ; ω1 = ω2
ω1
∆1 =
α1 γ1
104
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
angulo ∆1
Tri^
ω2
∆2 =
α2 γ2
angulo ∆2
Tri^
α1 = α2 ; γ1 = γ2 ; ω1 = ω2
Prova da transitividade
α1 = α2 ; γ1 = γ2 ; ω1 = ω2 (1)
E também α2 = α3 ; γ2 = γ3 ; ω2 = ω3 (2)
ω1
∆1 =
α1 γ1
Triangulo ∆1
ω2
∆2 =
α2 γ2
Triangulo ∆2
ω3
∆3 =
α3 γ3
Triangulo ∆3
105
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
α1 = α3 ; γ1 = γ3 ; ω1 = ω3 .
O que implica em ∆1 ∼ ∆3 . Provando a transitividade.
24. Seja E o conjunto das retas de um plano α. Quais das relações abaixo definidas são
relações de equivalência em E?
Solução de a:
Prova de i: Com base no exemplo 4 da página 78 o autor considera que uma reta
pode ser paralela a ela mesma. Sendo assim se x ∈ E então xRx, ou seja, pode-se dizer
que a 1a condição é satisfeita pela própria definição de reta.
Solução de b:
Por definição uma reta não pode interceptar a si mesma, em qualquer um de seus pontos,
de modo a formar um ângulo de 90◦ . Sendo assim, a 1a condição não é satisfeita de modo
a não termos uma relação de equivalência.
Solução:
Prova de i:
106
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Prova de ii:
a+b=c+d
Subtraindo (a + b) de ambos os membros da igualdade, temos:
(a + b) − (a + b) = (c + d) − (a + b)
0 = (c + d) + (−a + (−b))
−(c + d) = −(a + b)
(c + d) = (a + b)
⇒ (c, d)R(a, b)
Prova de iii:
107
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
a+b=c+d e c+d=e+f
⇒a+b=e+f
⇒ (a, b)R(e, f )
Solução:
Prova de i:
Prova de ii:
ab = cd
ab − ab = cd − ab
0 − cd = (cd + (−ab)) − cd
(−1)(−cd) = (−1)(−ab)
⇒ cd = ab
108
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
⇒ (c, d)R(a, b)
Prova de iii:
ab = cdecd = ef
⇒ ab = ef
⇒ (a, b)R(e, f )
109
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110
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Solução de A:
A relação é reflexiva!
x2 + 2x = x2 + 2x
A relação é transitiva!
x2 + 2x = y 2 + 2y e y 2 + 2y = z 2 + 2z
x2 + 2x = z 2 + 2z
⇒ xRz
A relação é simétrica!
x2 + 2x = y 2 + 2y
111
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
⇒ yRx
Provando a simetria
Solução de B:
Como ficou provado no item A relação R é uma relação de equivalência sobre E. Sendo
assim:
0 = {x ∈ E | |xR0}
Ou seja, 0 é o conjunto solução da seguinte equação:
x2 + 2x = (0)2 + 2(0)
⇒ x2 + 2x = 0
⇒ x(x + 2) = 0
112
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
⇒ x = 0 ou x = −2.
Sendo assim:
0 = {0, −2}
Solução de A:
Prova de simetria.
x + |x| = y + |y|
Somando (−x − |x|) a ambos os termos
113
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
(y + |y|) = (x + |x|)
⇒ yRx
provando a simetria.
Prova da reflexividade
x + |x| = x + |x|
então xRx provando a reflexão.
Prova da transitividade
x + |x| = z + |z|
⇒ xRz
Provando a transitividade.
Solução de B:
114
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
1 = {1}
2 = {2}
3 = {3}
Solução de A:
x ≡ 0 (mod 4)
Sendo E = {x ∈ Z|0 ≤ x ≤ 10} então os únicos valores que satisfazem a equação são
0, 4 e 8.
Solução de B
E
29. = {{0, 4, 8}, {1, 5, 9}, {2, 6, 10}, {3, 7}} (veja a questão 28).
R
115
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
c) Descreva a classe 0, 5.
Solução de A:
Prova da reflexividade
Prova da simetria
(x − y) ∈ Z
o que implica na existência de um k ∈ Z tal que:
x−y =k
Multiplicando ambos os membros da igualdade acima por -1 então:
−x + y = −k
⇒ y − x = −k
Prova de transitividade
(x − y) ∈ Z e (y − z) ∈ Z
116
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
x − y = k e y − z = k0
x − (k 0 + z) = k
⇒ x − k0 − z = k
⇒ x − z = k + k0
(x − z) ∈ Z
⇒ xRz
Provando a transitividade
Solução de B:
100 = Z
Solução de C:
Para que x − 0, 5 ∈ Z é necessário que x seja um inteiro somado a 0,5. Sendo assim:
1 2x + 1
0, 5 = x + | x ∈ Z ou 0, 5 = |x∈Z
2 2
31. Considere a relação S sobre R definida da seguinte forma: xSy se, e somente se,
x−y ∈Q
Solução de A:
Prova da reflexividade
117
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Prova da simetria
x−y ∈Q
Sendo assim existe um k ∈ Q tal que x − y = k. Como k ∈ Q então −k ∈ Q e como
−k = y − x então xSx. Provando a simetria.
Prova da transitividade
(Veja questão 30).
Solução de B:
1 1 1
= x∈R| x− ∈ Q por definição, mas como x − ∈ Q ∀x ∈ Q então
2 2 2
podemos escrever a classe de equivalência também como:
1
=Q
2
Solução de C:
Solução de D:
√ √
2 = {x + 2 | x ∈ Q} (ver questão 30)
32. Pense na relação T sobre C definida por (x+yi)T (z +ti) se, e somente se, x2 +y 2 =
z 2 + t2 com x, y, z e t reais.
Solução de A:
Prova da reflexividade
(w2 + s2 ) = (w2 + s2 )
118
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Prova da simetria
x2 + y 2 = z 2 + t2
Onde por meio das propriedades operativas de R (ver exercı́cio 30) chega-se a
z 2 + t 2 = x2 + y 2
⇒ (z + ti)T (x + yi)
Provando a simetria
Prova da transitividade
Dado (x + yi), (z + ti) e (w + si) tal que (x + yi)T (z + ti) e (z + ti)T (w + si) então:
x2 + y 2 = z 2 + t2 e z 2 + t2 = w2 + s2
x2 + y 2 = w2 + s2
⇒ (x + yi)T (w + si)
Provando a transitividade
Solução de B:
1 + 1i = {(x + yi) ∈ C | x2 + y 2 = 12 + 12 }
33. Mostre que a relação R = {(a + bi, c + di) | b = d} é uma relação de equivalência
sobre C e descreva o conjunto-quociente C/R.
Solução:
(a + bi)R(a + bi)
119
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
AVISO!
Um detalhe importante é como a relação está escrita no enunciado. A aqui uma diferença
grande em como a relação é descrita em relação aos demais problemas. Uma vez que essa
nova notação só aparece neste exercı́cio e não é explicada em nenhum ponto do livro é
sugerido que o professor: explique aos seus alunos essa notação ou evite utilizar esse exercı́cio.
é uma relação de equivalência. A seguir descreva as classes (0, 0) e (1, 1). Finalmente
descreva R2 /S.
Solução:
R2
é o conjunto de hipérboles xy = k.
T
Solução:
(1, 1) = {(x, y) ∈ R2 |x − y = 0}
120
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
R2
é o conjunto das retas paralelas à reta x − y = 0.
T
121
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36. Qual é a relação de equivalência associada a cada uma das seguintes partições?
Solução de A:
Primeiro desenhamos uma representação da partição. Essa representação pode ser como
a que está sendo usada a seguir.
a c
b d
Figura 1.
Na verdade, esse desenho não é necessário serve apenas como recurso didático mesmo.
Como a relação deve ser reflexiva então desenhamos uma seta para o próprio elemento.
a c
b d
Figura 2.
Para garantir que a relação seja também simétrica e transitiva finalizamos ligando
com setas duplas os elementos pertencentes APENAS AO MESMO BLOCO.
123
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
a c
b d
Figura 3.
Para deixar bem claro o que foi dito nunca realize a ligação entre elementos de blocos
diferentes, como foi feito a seguir.
a c
b d
Figura 4.
R = {(a, a), (a, b), (b, b), (b, a), (c, c), (c, d), (d, d), (d, c)}
Solução de B:
a c
b d
Como a relação deve ser reflexiva então relacionamos cada elemento dos blocos com si
mesmo.
124
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
a c
b d
Como a relação deve ser transitiva e simétrica relacionamos com setas duplas os elementos
pertencentes a um mesmo bloco.
a c
b d
Note que o elemento a e b não ficou relacionado com nada, exceto com eles mesmos,
pois são os únicos elementos de seus blocos.
Logo a relação é: R = {(a, a), (b, b), (c, c), (c, d), (d, d), (d, c)}.
Solução de C:
A resolução desse item é um pouco diferente pois os blocos da partição são conjun-
tos infinitos isto é: {0, ±2, ±, 4, ...} e {±1, ±3, ±5, ...}. Entretanto se observamos bem
percebemos que a união desses dois blocos formam o conjunto dos inteiros (Z). Voltando
no próprio livro na página 78 e verificando o exemplo 3 descobrimos que toda relação
R = {(a, b)|a ≡ (mod n)} com n > 1 é uma relação de equivalência sobre o conjunto
dos inteiros. Logo uma resposta correta seria: a relação de congruência módulo 2.
Obs: É muito bom que se tenha o hábito de decorar alguns dos exemplos contidos nos
livro. Muitos deles têm “aplicações” importantes e são escolhidos como exemplos por isso.
Solução:
125
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
O conjunto E pode gerar duas, e apenas duas, partições. São elas: E1 = {a, b} e
E2 = {{a}, {b}}.
38. Descreva uma a uma todas as relações de equivalência sobre E = {a, b, c}.
Solução:
E1 = {a, b, c}
E2 = {{a}, {b}, {c}}.
E3 = {{a, b}, {c}}.
E4 = {{a, c}, {b}}.
E5 = {{a}, {b, c}}.
R1 =E×E
R2 = {(a, a), (b, b), (c, c)}
R3 = {(a, a), (b, b), (c, c), (a, b), (b, a)}
R4 = {(a, a), (b, b), (c, c), (a, c), (c, a)}
R5 = {(a, a), (b, b), (c, c), (b, c), (c, b)}
39. Quantas são as relações de equivalência que podem ser estabelecidas sobre um
conjunto de 4 elementos?
Solução:
{a, b, c, d}
{a}, {b}, {c}, {d}
Com 4 elementos podemos criar 4 partições que contenham blocos de três elementos.
4!
C4,3 = =4
3!(4 − 3)!
126
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
{a, b, c}{d}
{a, b, d}{c}
{a}{b, d, c}
{b}{a, c, d}
4!
C4,2 = =6
2!(4 − 2)!
{a, b}{c}{d}
{a, c}{b}{d}
{a, d}{b}{c}
{a}, {c}, {b, c}
{a}{c}{b, d}
{a}{b}{c, d}
E mais 3 partições que contenham dois blocos com dois elementos cada.
C4,2
=3
2
a, bc, d a, cb, d a, d, b, c
Como cada partição resulta em uma relação e temos um total de 15 partições
C4,2
2 + C4,3 + C4,2 + = 15
2
então, temos 15 relações.
Como B0 = B1 = 1 então:
127
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
O que implica em
Obs2 . Decorar os primeiros números de Bell pode vir a ser de alguma utilidade. Esses
números são: 1, 1, 2, 5, 15 e 52 que é o equivalente a B0 , B1 , ..., B5 respetivamente. Com
essa sequência decorada podemos rapidamente aferir o número de relações de equivalência
sobre um conjunto apenas conferindo os ı́ndices de B.
128
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Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:
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129
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b) Assinale no plano Argand-Gauss o conjunto A dos complexos z tais que zR(1 + 2i)
e o conjunto B dos complexos z tais que (1 + 2i)Rz.
Solução de a:
a ≤ c e b ≤ d (de xRy)
e também
c ≤ a e d ≤ b (de yRx)
a ≤ c e b ≤ d (de xRy)
e também
130
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
c ≤ f e d ≤ g (de yRz)
Solução de b:
Seja z ∈ A tal que z = w + hi, então se zR(1 + 2i) então pela definição da relação dada
teremos:
w ≤ 1 e h ≤ 2.
(-∞, 2] [1,2[
Solução de c:
Por definição para que C seja totalmente ordenado por R é necessário que:
131
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Para contrariar tanto a primeira como a segunda condição poderı́amos pensar em dois
números x e y tal que:
a<ced<b
Dois números em particular que satisfazem a inequação logo acima são: x = (1 + 4i) e
y = (2 + 3i).
Ou seja, existem dois números, no caso 1 + 4i e 2 + 3i tal que (1 + 4i)R(2 + 3i) ou,
em outras palavras, (1 + 4i) e (2 + 3i) não são comparáveis de modo que C não pode ser
totalmente ordenado por R.
41. Prove que, se R é uma relação de ordem parcial sobre E, então R−1 também é.
Nota: Nesse caso, R−1 é denominada ordem oposta de R.
Solução:
Se R é uma relação de ordem sobre E então sempre que xRy e yRx teremos x = y
(com x, y ∈ E). Entretanto, xRy ⇔ yR−1 x e yRx ⇔ xR−1 y. Sendo assim, também se
pode afirmar que:
xR−1 y e yR−1 x ⇒ x = y.
Sendo assim R−1 também é simétrica.
132
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
b) Assinale no plano Argand-Gauss o conjunto A dos complexos z tais que zS(1 − 2i)
e o conjunto B dos complexos z tais que (1 + 2i)Sz.
Solução de a:
a < c ou (a = c e b ≤ d) de xSy
c < a ou (c = a e d ≤ b) de ySx
Note que não pode ocorrer simultaneamente de a < c e c < a. Também não pode
ocorrer de a < c e (c = a e d ≤ b), pois isso seria outra contradição. Tampouco (a = c
e b ≤ d) e c < a. Logo a única possibilidade real de existir xSy e ySx é se x e y se
relacionaram pelas seguintes condições:
(a = c e b ≤ d) e (c = a e d ≤ b)
Testando então todas as possibilidades chegamos a conclusão de que xSy e ySx ⇒ xSz.
Provando a transitividade.
133
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Solução de b:
Nesse caso fazem parte de A todos os vetores com origem em (0,0) e extremo no
retângulo de vértices em (1, ∞), (1, −∞), (∞, ∞) e (∞, −∞).
ou no segmento com extremo em [1, 2] e [1, ∞).
Solução de c:
b=d
b<d
b>d
S y. Se
Se b = d então, por definição, xSy o que é um absurdo pois como supomos x
b < d o mesmo ocorre. Se b > d então terı́amos agora ySx o que também é um absurdo,
S x.
pois y
Como em qualquer caso chegamos a um absurdo, podemos concluir que não existe
S y e y
nenhum x e y complexos tal que x S x. Sendo assim, C é totalmente ordenada por S.
43. Prove que a relação S sobre N × N tal que (a, b)S(c, d) se, e somente se, a | c e
b | d é uma relação de ordem. A relação S ordena totalmente N × N?
Solução:
• Provando a simetria
Se a|c e c|a então a = c. O mesmo pode se concluir de d|b e b|d. Logo (a, b)S(c, d) e
(c, d)S(a, b) ⇒ (a, b) = (c, d) provando a simetria.
134
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• Provando a transitividade
135
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44. Faça o diagrama simplificado das seguintes ordens no conjunto E = {1, 2, 4, 10, 20}.
a) ordem habitual;
b) ordem por divisibilidade.
Solução de A:
Primeiro esboçamos a relação R definida por xRy ⇔ x < y (x menor que y), sobre o
conjunto E = {1, 2, 4, 5, 10, 20}, isto é:
R = {(1, 2); (1, 4); (1, 5); (1, 10); (1, 20); (2, 4); (2, 5); (2, 10); (2, 20); (4, 5); (4, 10); (4, 20); (5, 10);
(5, 20); (10, 20)}.
Para fazermos o diagrama simplificado vale as seguintes regras para construção do dia-
grama:
1◦ Se (1, 2) ∈ R, então 1 → 2;
2◦ Se (1, 2), (2, 4) e (2, 4) ∈ R, então 1 → 2 → 4, isto é, não há necessidade
de indicar 1 → 4;
3◦ Considerando que toda relação de ordem é uma relação reflexiva, fica sub-
tendido a existência de um laço em torno de todo par (x, x) ∈ R;
20
10
137
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Solução de B:
R = {(1, 1); (1, 2); (1, 4); (1, 5); (1, 10); (1, 20); (2, 2); (2, 4); (2, 10); (2, 20); (4, 4); (4, 20);
(5, 5); (5, 10); (5, 20); (10, 10); (10, 20); (20, 20)}.
Entretanto não precisamos representar a ligação dos pares cuja ordenada seja igual a ab-
cissa assim podemos descartar esses pares de R escrevendo uma nova relação que chamare-
0
mos de R .
0
R ⇒ R = {(1, 2); (1, 4); (1, 5); (1, 10); (1, 20); (2, 4); (2, 10); (2, 20); (4, 20); (5, 10); (5, 20); (10, 20)}.
0
Note que em R temos os pares (1, 2) e (2, 4) assim (pela segunda regra) podemos
00
descartar o par (1, 4). Escrevendo, novamente, uma nova relação (R ).
0 00
R ⇒ R = {(1, 2); (1, 5); (1, 10); (1, 20); (2, 4); (2, 10); (2, 20); (4, 20); (5, 10); (5, 20); (10, 20)}.
20
10
4
5
2
138
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20
10
4
5
2
20
10
4
5
2
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10
4
5
2
20
10
4
5
2
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20
10
4
5
2
20
10
4
5
2
Finalizando o problema.
DICA DO PROFESSOR
45. Faça o diagrama simplificado da relação de ordem por inclusão em E = P ({a, b}).
Solução:
E = {(Ø, Ø); (Ø, {a}); (Ø, {b}); (Ø, {a, b}); ({a}, {a}); ({a}, {a, b}); ({b}, {b}); ({b}, {a, b}); ({a, b},
{a, b})}
140
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
E’ = {(Ø, {a}); (Ø, {b}); (Ø, {a, b}); ({a}, {a, b}); ({b}, {a, b})}
Note que em E’ temos (Ø, {a}) e ({a}, {a, b}) assim podemos retirar o par (Ø, {a, b})
E’ = {(Ø, {a}); (Ø, {b}); {a, b}); ({a}, {a, b}); ({b}, {a, b})}
(Ø,
E” = {(Ø, {a}); (Ø, {b}); ({a}, {a, b}); ({b}, {a, b})}
{a, b}
{a} {b}
141
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
{a, b}
{a} {b}
{a, b}
{a} {b}
{a, b}
{a} {b}
Solução:
142
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30
6 10 15
2 3 5
Solução:
143
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144
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53. Se E = {1, 2, 3, 4} e F = {a, b, c}, quais das relações abaixo são aplicações de E
em F?
Solução:
As condições para que uma relação de E em F seja uma aplicação são as seguintes:
i - Dm (f ) = E
ii - Dado um a ∈ D(f ) não deve existir nenhum c e b ∈ F tal que (a, b) e
(a, c) ∈ f .
Também não existe nenhum elemento deste domı́nio que esteja associado a
2 (ou mais) elementos de F.
• Não pode ser uma aplicação, pois os elementos (1, b) e (1, c) fere a condição
ii.
• Nesse caso Dm (R4 ) = {1, 2, 3, 4} que é igual a E. A segunda condição
também se cumpre logo é uma aplicação.
145
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução:
√
A equação x2 +y 2 = 9 é gráfico da circunferência de raio igual a 2
9 (ou seja 3) mostrado
a seguir.
-3 3
Solução:
Evidenciando y teremos
1 − mx
y=
n
Pela condição i Dm (y) = Z, portanto ”n” tem que ser diferente de zero. Também têm
de ocorrer de ”n” ser divisor de 1 − mx.
1 -n 6= 0
2 - n | (1 − mx)
Solução:
146
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Quando y1 = y2 = y3 então
Quando y1 = y2 então
Quando y2 = y3 então
57. Descreva como conjunto de pares ordenados a função f : E → F dada pela lei:
1, se x ∈ Q
f (x) =
−1, se x ∈ / Q
1 √
7
São dados: E = 0, 1, , 2, π, e F = Z.
2 3
147
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Solução:
√
f (0) = 1;f (1) = 1; f (1/2) = 1; f ( 2) = −1; f (π) = −1; f (7/3) = 1, assim
√
f = {(0, 1), (1, 1), (1/2, 1), ( 2, −1), (π, −1), (7/3, 1)}
x2 − 2x + 1
1◦ f (x) = , g(x) = x − 1 e x ∈ R − {1}
x−1
2◦ f (x) = 1, g(x) = x4 e x ∈ {1, −2, i, −i}
Caso 1:
x2 − 2x + 1 (x − 1)
(x−1)
f (x) = = = x − 1 = g(x)
x−1 (x
−1)
⇒ f (x) = g(x).
Caso 2:
g(1) = 14 = 1
g(−1) = (−1)4 = 1
g(i) = i4 = 1
g(−i) = (−i)4 = 1
Caso 3:
Nesse caso não são iguais, pois as funções possuem domı́nios diferentes. Enquanto o
domı́nio de f (x) e igual a R o domı́nio de g(y) é igual a [−1, 1]. Que e um subconjunto de
R.
148
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149
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4 Grupos e Subgrupos
a) Z− ; adição
b) Z+ ; multiplicação
c) A = {x ∈ Z | x é par}; adição
d) B = {x ∈ Z | x é ı́mpar}; multiplicação
Solução de A:
Note que Z− ⊂ Z e também que Z− é um conjunto não vazio e fechado para a adição.
Sendo assim podemos supor, por absurdo, que se < Z− , + > for um grupo ele deve ter o
mesmo elemento neutro de < Z, + > que é um grupo (veja páginas 140 e 154). Entre-
tanto, o elemento neutro de < Z, + > é 0 o que implicaria em 0 ∈ Z− . O que é um absurdo.
Solução de B:
Nesse caso basta dar um contra exemplo. Sabe-se que 3 ∈ Z+ e que o elemento
neutro dessa operação (multiplicação) é 1. Entretanto, não existe nenhum número, também
inteiro, que multiplicando o 3 resulte em 1. Logo essa operação não possui inverso dentro
do conjunto.
Sendo assim, < Z+ , × > não é um grupo.
Solução de C:
Associatividade
150
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Um numero par é um numero da forma 2k com k ∈ Z sendo assim, tome três números
2m, 2n e 2s pertencentes a A.
2m + e = 2m
⇒ e = 0.
e + 2m = 2m
⇒ e = 0.
2m + 2n = e
⇒ 2m + 2n = 0
⇒ 2n = −2m
2n + 2m = e
⇒ 2n + 2m = 0
⇒ 2n = −2m
Solução de D:
151
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Note que o elemento neutro da adição, que é o zero, está em C, assim facilmente verifi-
camos que 0 seria o elemento neutro. Também existe os elementos simétricos (o simétrico
de -2 seria o 2, o simétrico de -1 o 1 e o do zero o próprio 0 e vice versa). Sendo assim,
se o conjunto abaixo não formar um grupo a propriedade que ele não deve satisfazer é a da
associatividade. Entretanto, sabemos que a soma é uma operação associativa sendo assim
qual o problema desse conjunto?
O problema aqui ocorre pois a operação não é fechada no conjunto (veja definição de
grupo na página 138). Se fizermos (−1) + (−2) = (−3), mas −3 não pertence ao conjunto.
Solução de F:
p
3
2. Mostre que R dotado da operação ∗ tal que x ∗ y = x3 + y 3 é um grupo abeliano.
Solução:
Associatividade:
Dados x, y, z ∈ R. q
p p p
x ∗ (y ∗ z) = x ∗ ( 3 y 3 + x3 ) = 3 x3 + ( 3 y 3 + z 3 )3 = 3 x3 + (y 3 + z 3 )
p q p p
= (x + y ) + z = 3 ( 3 x3 + y 3 )3 + z 3 = ( 3 x3 + y 3 ) ∗ z = (x ∗ y) ∗ z.
3 3 3 3
Elemento neutro:
Comutatividade:
152
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
p
3
p
3
x∗y = x3 + y 3 = y 3 + x3 = y ∗ x
Elemento inverso:
x ∗ x0 = e
√
x3 + x0 3 = 0
3
⇒
0
⇒ x3 + x 3 = 0
0
⇒ x3 = −x 3
0
⇒ x 3 = −x3
√
⇒ x0 = 3
−x3 = −x.
Como já provamos a comutatividade não é necessário mostrar também que x0 ∗ x é igual
a −x para provar a existência do elemento neutro.
3. Mostre que R munido da operação 4 tal que x4y = x+y−3 é um grupo comutativo.
Solução:
Associatividade:
Dados x, y e z ∈ R.
x∆(y∆z) = x∆(y + z − 3) = x + (y + z − 3) − 3 = x + y − 3 + z − 3
= (x∆y) + z − 3 = (x∆y)∆z
153
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Elemento neutro:
Dado e ∈ R.
x∆e = x ⇒ x + e − 3 = x ⇒ e = 3
e∆x = x ⇒ e + x − 3 = x ⇒ e = 3
Elemento simétrico:
x∆x0 = e
⇒ x + x0 − 3 = 3
⇒ x + x0 = 6 ⇒ x0 = 6 − x
⇒ x∆x0 = 6 − x.
Como a operação é simétrica, possui elemento neutro e inverso então podemos afirmar
que < R, ∆ > de fato é um grupo. Resta agora apenas verificar se é também comutativo.
Comutatividade:
x∆y = x + y − 3 = y + x − 3 = y∆x.
√
4. Mostre que Q[2] = {a + b 2 | a, b ∈ Q} é um grupo aditivo abeliano. Estabelecer as
condições sobre a e b para que Q[2] seja também um grupo multiplicativo.
Solução:
√ √ √ √
Seja x = a+b 2, y = c+d 2 e z = g +h 2 pertencentes a Q[ 2] com a, b, c, d, g, h ∈
Q então:
154
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Associatividade:
√ √ √
x + (y + z) = x + (c + d 2 + g + h 2) = x + (c + g + (d + h) 2)
√ √ √
= (a + b 2)(c + g + (d + h) 2) = a + c + g + (b + d + h) 2
√ √ √
= (a + c) + (b + d) 2 + g + h 2 = (x + y) + g + h 2 = (x + y) + z
Comutatividade:
√ √ √ √ √ √
x+y = a+b 2+c+d 2 = a+c+(b+d) 2 = c+a+(d+b) 2 = c+d 2+a+b 2 =
y+x
Elemento neutro:
√
Seja e = e1 + e2 2 com e1 , e2 ∈ Q então:
√ √ √ √
x + e = x ⇒ a + b 2 + e1 + e2 2 = a + b 2 ⇒ a + e1 + (b + e2 ) 2
√ √
= a + b 2 ⇒ e1 + e2 2 = 0 ⇒ e1 = e2 = 0 ⇒ e = 0.
Elemento simétrico:
√ √
Seja x0 = a0 + b0 2 ∈ Q[ 2], com a0 , b0 ∈ Q.
√ √ √
x + x0 = e ⇒
√a+b 2+a +b 2 =√
0 0 0 ⇒ a + a0 + (b + b0 ) 2 = 0 ⇒ a = −a0 e b = b0 ,
ou seja, −a − b 2 é o simétrico de a + b 2.
√
Logo < Q[ 2], + > é um grupo abeliano.
√
Note que para < Q[ 2], × > ser um√grupo multiplicativo √ devemos ter a e b diferentes
de zero, pois caso contrário teremos 0 + 0 2 = 0 pertence a Q[ 2] que não possui elemento
simétrico (inverso multiplicativo).
5. Mostre que R × R − {(0, 0)} munido da operação 4 definida por (a, b)4(c, d) =
(ac − bd, ad + bc) é um grupo abeliano.
155
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Solução:
Associatividade:
Comutatividade:
Elemento neutro:
Elemento inverso:
aa0 − bb0 = 1
ab0 + ba0 = 0
Evidenciando a0 na primeira linha teremos:
1 + bb0
a0 = (1)
a
E b0 na segunda
156
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ba0
b0 = − (2)
a
Substituindo o valor de a’ em (1) na equação (2) chegamos à:
ba0 1 + bb0
0 b 0 b
b =− =− ·a =− ·
a a a a
0
b 1 + bb
⇒ b0 = − ·
a a
−b − b b2 0
⇒ b0 =
a2
⇒ a2 b0 = −b − b2 b0
⇒ a2 b0 + b2 b0 = −b
⇒ b0 (a2 + b2 ) = −b
b
⇒ b0 = −
a2 + b2
Analogamente chegamos ao valor de a0 .
a
a0 =
a2 + b2
Note que sendo a e b não nulos, pois (a, b) ∈ R2 −{(0, 0)}, então o denominador (a2 +b2 )
das frações que representam os valores de a0 e b0 também é diferente de zero. Sendo assim,
podemos afirmar que o sistema possui solução para todo valor de a e b. O que demonstra a
existência do elemento inverso.
6. No conjunto C∗ está definida uma operação 4 tal que a4b = |a|.b . Mostre que a
operação 4 não define uma estrutura de grupo sobre C∗ .
Solução:
Dado e ∈ C∗ então:
a∆e = a
⇒ |a|e = a
a
⇒e= , pois a 6= 0.
|a|
157
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Daı́ temos e = ±1 o que é um absurdo, pois o elemento neutro deve ser único.
a) (a, b) ∗ (c, d) = (a + c, b + d)
Solução de A:
Associatividade:
Elemento neutro:
Elemento inverso:
Como (0, 0) é o elemento neutro da operação, então (−a, −b) é o elemento simétrico.
Solução de B:
158
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Associatividade:
Elemento neutro:
Elemento inverso:
Observe que o par (0, 0) ∈ Z × Z não possui inverso multiplicativo logo, < Z × Z > não
é um grupo.
Solução:
Associatividade:
Elemento neutro:
159
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Elemento inverso:
9. Sejam (G, ∗) e (H, 4) grupos quaisquer. Mostre que G × H tem estrutura de grupo
em relação à operação ⊥ assim definida: (x, y) ⊥ (x0 , y 0 ) = (x ∗ x0 , y4y 0 ), quaisquer que
sejam (x, y) e (x0 , y 0 ) em G × H.
Solução:
Associatividade:
Elemento neutro
Elemento inverso
10. Seja G um grupo multiplicativo e seja ∗ uma operação sobre G assim definida:
a ∗ b = b.a. Demonstre que (G, ∗) é um grupo.
160
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução:
Associatividade:
(a ∗ b) ∗ c = (b · a) ∗ c = cba = a ∗ (cb) = a ∗ (b ∗ c)
Elemento neutro:
a∗1=1·a=a=a·1=1∗a
Elemento inverso:
Solução:
Associatividade:
Elemento neutro:
Elemento inverso:
161
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
(f + s)(x) = f (x) + s(x) = f (x) + (−f (x)) = 0 = −f (x) + f (x) = s(x) + f (x) =
(s + f )(x).
Observe que < RA , × > de fato não pode ser um grupo, pois a função nula não possui
inverso multiplicativo.
12. Mostre que o conjunto das funções polinomiais de grau 1 (ou funções afins) de R
em R é um grupo para a composição de funções. Nota: f : R → R é uma função afim se,
e somente se, f (x) = ax + b, com a 6= 0.
Solução:
Associatividade:
[(f ◦ g) ◦ h](x)
= (acx + ad + b) ◦ h
[f ◦ (g ◦ h)](x)
= f (x) ◦ (g ◦ h)(x)
= f (x) ◦ (cmx + cn + d)
Elemento neutro:
(f ◦ e)(x) = f (x) ◦ e(x) = f (e(x)) = f (x) = e(f (x)) = e(x) ◦ f (x) = (e ◦ f )(x).
Elemento inverso:
162
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
x−b
Dado f ∈ F, tome f −1 : R → R com x 7→ f −1 (x) = e note que
a
−1 −1 −1 x−b
(f ◦ f )(x) = f (x) ◦ f (x) = f (f (x)) = f = x [Eq I]
a
(f −1 ◦ f )(x) = f −1 ◦ f (x) = f −1 (f (x)) = f −1 (ax + b) = x [Eq II]
Solução:
Associatividade:
= (f −1 (f (x)f (y)))z
= (xy)z
Provando a associatividade.
5
Esse livro já se encontra completamente resolvido e disponı́vel em www.number.890m.com
163
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Elemento neutro:
xe = x
⇒ f −1 (f (x)f (e)) = x
⇒ f (e) = 1
Elemento inverso:
xx0 = 1
f −1 (f (x)f (x0 )) = 1
f (x)f (x0 ) = f (1)
f (x0 ) = f (1)(f (x))−1
Entretanto, a demonstração não deveria parar por aqui. Isso porque a existência de f (x0 )
depende do fato de f (x) não ser nulo. Contudo, se f é uma função de S em G e G é um
grupo (re-leia o enunciado) então f(x) é inversı́vel e por consequência diferente de zero.
Levando esse fato em consideração pode-se agora afirmar que < S, × > de fato é um
grupo.
14. Construa a tábua da operação ∗ sobre G = {e, a}, sabendo que (G, ∗) é um grupo.
Solução:
∗ e a
e e a
a a a2
15. Construa a tábua da operação ∗ sobre G = {e, a, b}, sabendo que (G, ∗) é um grupo.
Solução:
164
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
∗ e a b
e e a b
a a a2 a∗b
b b b∗a b2
16. Mostre que cada uma das tábuas abaixo define uma operação que confere ao conjunto
G = {e, a, b, c} uma estrutura de grupo.
e a b c e a b c
e e a b c e e a b c
a a e c b a a e c b
b b c e a b b c a e
c c b a e c c b e a
Solução:
e a b c
e e a b c
a a e c b
b b c e a
c c b a e
Note que todas os elementos são invertı́veis quando operados com ele mesmo. Isso prova
a inversibilidade.
O elemento e quando operado com qualquer elemento resulta no elemento que ele foi
operado o que prova que existe o elemento neutro e ele é o e.
a(bc) = aa = e = cc = (ba)c
b(ac) = bb = e = cc = (ba)c
c(ab) = cc = e = bb = (ca)b
a(cb) = aa = e = bb = (ac)b
165
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
b(ca) = bb = e = aa = (bc)a
c(ba) = cc = e = aa = (cb)a
e a b c
e e a b c
a a e c b
b b c a e
c c b e a
De maneira similar se chega a mesma conclusão, isto é, as duas operações confere a G
uma estrutura de grupo.
e a b c
e e a b c
a a
b b c
c c e a
Solução:
Existe duas formas de resolver esse problema vejamos cada uma delas.
Método Formal:
1. ce = c
2. ca = e
3. cb = a
166
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
4. cc = e
5. cc = a
6. cc = b
7. cc = c
Se cc = e então pela afirmativa 2 a = c. Como isso não pode ocorrer podemos descartar
essa possibilidade.
4.
cc
=e
5. cc = a
6. cc = b
7. cc = c
Se cc = a então pela afirmativa 3 c = b. Como isso também não pode ocorrer podemos
descartar essa possibilidade.
4.
cc
=e
5.
cc=
a
6. cc = b
7. cc = c
4.
cc
=e
5.
cc
=a
6. cc = b
7.
cc
=c
e a b c
e e a b c
a a
b b c
c c e a b
167
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Método prático:
O método prático é feito quase que por inspeção (tentativa e erro) tendo em mente uma
única regra:
1. Um mesmo elemento não pode ser repetido numa mesma linha ou coluna.
e a b c
e e a b c
a a
b b c
c c e a
Na posição a55 não podemos colocar a, e ou c pois esses elementos já estão na 5a linha
assim, só nos sobra o b.
e a b c
e e a b c
a a
b b c
c c e a b
Na posição a44 não podemos colocar b nem c nem a. Ou seja, só podemos colocar o e.
e a b c
e e a b c
a a
b b c e
c c e a b
e a b c
e e a b c
a a
b b c e a
c c e a b
E também a linha 3.
168
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
e a b c
e e a b c
a a b c e
b b c e a
c c e a b
Solução:
(F1 ◦ F2 ) ◦ F3
= F2 ◦ F3
= F2 (x − y)
= (−x, −y)
= F1 (−x, −y)
= F1 ◦ F4
= F1 ◦ (F2 ◦ F3 )
169
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Provando a associatividade.
3. (III) a ∗ d = b ∗ c = f 6. (VI) a ∗ d = a
Solução:
a ∗ f = e; b ∗ d = e;
a ∗ c = d; b ∗ b = d;
a ∗ d = f; b ∗ c = f;
c ∗ d = a.
a ∗ b = (c ∗ d) ∗ b = c ∗ (d ∗ b) = c ∗ (b ∗ d) = c ∗ e = c
f ∗ b = (a ∗ d) ∗ b = a ∗ (d ∗ b) = a ∗ (b ∗ d) = a ∗ e = a
f ∗ d = (b ∗ c) ∗ d = (c ∗ b) ∗ d = c ∗ (b ∗ d) = c ∗ e = c
f ∗ c = f ∗ (a ∗ b) = (a ∗ f ) ∗ b = e ∗ b = b
c ∗ c = (a ∗ b) ∗ c = (a ∗ c) ∗ b = d ∗ b = e
a ∗ a = (f ∗ b) ∗ a = (f ∗ a) ∗ b = e ∗ b = b
d ∗ d = (a ∗ c) ∗ d = a ∗ (c ∗ d) = a ∗ a = b
f ∗ f = (b ∗ c) ∗ f = b ∗ (c ∗ f ) = b ∗ b = d
170
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
∗ e a b c d f
e e a b c d f
a a b c d f e
b b c d f e a
c c d f e a b
d d f e a b c
f f e a b c d
Solução:
abc(abc)−1 = e
bc(abc)−1 = a−1
abcxb = c
171
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução:
Como < G, × > é um grupo então todos os seus elementos possuem um inverso multi-
plicativo. Sendo assim, existe um a−1 que é o inverso multiplicativo de a tal que:
Como estamos trabalhando com um grupo podemos utilizar a associatividade nas operações.
xbcx = bx
⇒ (xbcx)x−1 = (bx)x−1
Usando a associatividade
Se supormos por absurdo a existência de um x0 tal que a igualdade ax0 bcx0 = abx0
também ocorra, então analogamente chegarı́amos a conclusão de que x0 = c−1 . Como se
sabe que o inverso multiplicativo num grupo é único (ou seja, não pode existir dois elementos
distintos com mesmo inverso) então x = x0 .
172
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução:
xax = bba−1
⇒ (xa)2 = bb
⇒ (xa)2 = b2
⇒ xa = b
⇒ (xa)a−1 = ba−1
⇒ x(aa−1 ) = ba−1
⇒ xe = ba−1
⇒ x = ba−1 (x determinado).
Solução:
173
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
xx = x
x−1 (xx) = e
(x−1 x)x = e
ex = e
x=e
Solução:
y =1·y
⇒ y = (xx)y
⇒ yy = y(x(xy))
⇒ 1 = y(x(xy))
174
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
⇒ (yx)−1 · 1 = 1 · (xy)
⇒ (yx)−1 = xy
Como (yx)−1 = y −1 x−1 então a ultima igualdade pode ser escrita como:
y −1 x−1 = xy
y −1 x−1 = yx = xy
⇒ yx = xy
25. Seja G um grupo finito. Mostre que, dado x ∈ G, existe um inteiro n ≥ 1 tal que
xn = e.
Solução:
???
A = {x ∈ Q | x ≥ 0}
n o
B = 1+2m
1+2n | m, n ∈ Z
Solução de A:
x·y >0·0
175
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
⇒x·y >0
⇒x·y ∈A
Dado agora um x ∈ A vamos provar que x−1 também pertence. Mas antes vamos provar
sua existência6 . Vejamos:
Solução de B:
1 + 2m 1 + 2a
Dado , ∈ B com m, n, a, b ∈ Z então:
1 + 2n 1 + 2b
1 + 2m 1 + 2b 1 + 2(b + m + 2mb)
· = ∈B
1 + 2n 1 + 2a 1 + 2(n + a + 2na)
1 + 2m
Note também que dado então:
1 + 2n
1 + 2m 1 + 2n 1
· = =1
1 + 2n 1 + 2m 1
1 + 2n −1
1 + 2n
⇒ =
1 + 2m 1 + 2m
6
Apesar de realizar essa demonstração aqui, na prática ela pode ser suprimida pois é bastante óbvia.
Sendo assim, nos próximos exercı́cios não a faremos.
176
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
1 + 2n
Como ∈ B fica provado que < B, · > também é subgrupo de < Q∗ , · >.
1 + 2m
Solução de A:
√ √
Seja a + b 2, c + d 2, ∈ R∗ , a, b, c, d ∈ Q. Note que:
√
√ 1 c−d 2
(c + d 2)−1 = √ = 2 .
c+d 2 c − 2d2
√
A demonstração√disto é feito simplesmente mostrando que a multiplicação de (c + d 2)
pelo valor de (c + d 2)−1 indicado resulta em 1. Que é o elemento neutro de R∗ . Veja:
√ √
(c + d 2) · (c + d 2)−1
√
√ c−d 2 c2 − 2d2
= (c + d 2) · 2 =
c − 2d2 c2 − 2d2
= 1.
√ √
(a + b 2) · (c + d 2)−1
√ !
√ c−d 2
= (a + b 2) ·
c2 − 2d2
√ √
ac − ad 2 + bc 2 − 2bd
=
c2 − 2d2
√
ac − 2bd (bc − ad) 2
= 2 + ∈ R∗ ,
c − 2d2 c2 − 2d2
177
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
ac − 2bd bc − ad
pois , ∈ Q.
c2 − 2d2 c2 − 2d2
Solução de B:
A = {cos θ + i. sin θ | θ ∈ R}
B = {z ∈ C || z |= 2}
Solução de A:
cosθ − i · senθ
(cosθ + i · senθ) · =1
cos2 θ + sen2 θ
Solução de B:
c − di
Se w = c + di ∈ B então (veja exercı́cios anteriores) w−1 = .
c2 + d2
178
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
c − di ac − adi + bci + bd
z · w−1 = (a + bi) · 2 2
=
c +d c2 + d2
ac + bd (bc − ad)i
= + 2
c2 + d2 c + d2
s 2 2
ac + bd bc − ad
|z · w−1 | = +
c2 + d2 c2 + d2
r
a2 c2 + 2acbd + b2 d2 + b2 c2 − 2bcad + a2 d2
=
c4 + 2c2 d2 + d4
√ p p √ √
a2 c2 + b2 d2 + b2 c2 + a2 d2 a2 (c2 + d2 ) + b2 (d2 + c2 ) a2 2 + b2 2
= p = √ = √
(c2 + d2 )2 2 2
q√ p√ √
2(a2 + b2 ) 4 2
= √ = √ = √ =1
2 2 2
Solução de A:
√ √ √ √
Seja a + b p e c + d p ∈ A então o simétrico de c + p é −c − d p.
√ √ √
Como (a + b p) + (−c − d p) = (ac) + (b − d) p ∈ A então A é sub-grupo.
Solução de A:
179
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
√ √
Seja −c − d 3 p o simétrico de c + d 3 p então:
√ √ √
(a + b 3 p) + (−c − d 3 p) = (a − c) + (b − d) 3 p ∈ B
a b
33. Mostre o conjunto G das matrizes do tipo , com a, b ∈ R e a e b não
−b a
nulos simultaneamente, constitui um subgrupo do grupo GL2 (R). (GL2 (R) indica o grupo
multiplicativo das matrizes reais inversı́veis 2 × 2.)
Solução:
a b c d
Seja , ∈ G. Sabe-se que7
−b a −d c
c d
c d
−1
1
c −d
c2 + d2 − 2
= = c + d2
.
−d c c2 + d2 d c d c
c2 + d2 c2 + d2
Sendo assim:
a b 1 c −d
·
−b a c + d2
2 d c
1 ac + bd bc − ad
= 2 ∈G
c + d2 −(bc − ad) ac + bd
cos a sin a
34. Mostre o conjunto G das matrizes do tipo , com a, b ∈ R constitui
− sin a cos a
um subgrupo do grupo multiplicativo GL2 (R) das matrizes reais e invertı́veis do tipo 2 × 2.
Solução:
−1 −1
cos(a) sen(a) cos(b) sen(b)
Dado e note que:
−sen(a) cos(a) −sen(b) cos(b)
7
Veja capı́tulo 2 do livro “Álgebra Linear” do professor Boldrini. Disponı́vel para download em:
www.number.890m.com
180
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
−1
cos(b) sen(b) cos(b) −sen(b)
=
−sen(b) cos(b) sen(b) cos(b)
Sendo assim:
cos(a) sen(a) cos(b) sen(b)
−sen(a) cos(a) −sen(b) cos(b)
cos(a)cos(b) + sen(a)sen(b) sen(a)cos(b) − sen(b)cos(a)
=
sen(b)cos(a) − sen(a)cos(b) sen(a)sen(b) + cos(a)cos(b)
cos(a − b) sen(a − b)
= ∈H
−sen(a − b) cos(a − b)
Rn = {(a1 , a2 , · · · , an ) | ai ∈ R}
Sabendo que Rn é um grupo em relação à adição assim definida:
H1 = {(a1 , a2 , · · · , an ) ∈ Rn | a1 + a2 + · · · + an = 0}
H2 = {(a1 , a2 , · · · , an ) ∈ Rn | a1 ∈ Z}
H3 = {(a1 , a2 , · · · , an ) ∈ Rn | a1 ≥ a2 ≥ · · · ≥ an = 0}
Solução de A:
Seja (a1 , ..., an ), (b1 , ..., bn ) ∈ H1 . Note que o simétrico de (b1 , ..., bn ) é (−b1 , ..., −bn )
então (a1 , ..., an ) + (−b1 , ..., −bn ) = (a1 − b1 , ..., an − bn ).
Logo H1 é subgrupo de Rn .
Solução de B:
Seja (a1 , ..., an ), (b1 , ..., bn ) ∈ H2 . Então (a1 , ..., an )+(−b1 , ..., −bn) = (a1 −b1 , ..., an −
181
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Logo, H3 é subgrupo de Rn .
Solução de C:
Para (−b1 , −b2 , ..., −bn ) temos −bn > ... > −b2 > −b1 .
36. Quais dos seguintes subconjuntos de Z13 são grupos em relação à multiplicação?
1. {1, 12}
3. {1, 5, 8, 12}
Solução de A:
Como < Z13 , × > é um grupo então, basta mostrar que esse subconjunto é um subgrupo.
1·1=1
12 · 12 = 1
12 · 1 = 12
1 · 12 = 12
182
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução de B:
1·1=1
−1
1·2 =1·7=7
Dessa ultima igualdade é possı́vel verificar que o conjunto não é um grupo, pois 2 não
possui inverso multiplicativo.
Solução de C:
1 é o simétrico de 1.
5 é o simétrico de 8.
8 é o simétrico de 5.
12 é o simétrico de 12.
Solução:
Os únicos subgrupos de < Z5 , + > são os triviais. Ou seja, {0} e {0, 1, 2, 3}.
4 e a b c d f
e e a b c d f
a a b e f c d
b b e a d f c
c c d f e a b
d d f c b e a
f f c d a b e
183
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Solução de A:
Como já vale a associatividade, basta mostrar os três itens seguintes. Observe que e é o
elemento neutro, pois a∆e = e∆a = a, e o mesmo ocorre para b, c, d, o próprio e e o f .
a∆b = b∆a = c∆c = d∆d = f ∆f = e, ou seja, cada elemento possui seu simétrico.
c∆f = b 6= a = f ∆c.
Solução de B:
Ordem 2:
Ordem 3:
E4 = {e, a, b}
e a b c d f
e e a b c d f
a a b c d f e
b b e d f e a
c c d f e a b
d d f e a b c
f f e a b c d
Solução de A:
184
Álgebra Moderna Resolvido por Diego Oliveira - Vitória da Conquista/BA
Como já vale a associatividade, então basta mostrarmos os três itens restantes.
Note que e é o elemento neutro, pois a◦e = e◦a = a, b◦e = e◦b = b,..., f ◦e = e◦f = f .
Como a ◦ b = b ◦ a, a ◦ c = c ◦ a, a ◦ d = d ◦ a, a ◦ f = f ◦ a, b ◦ c = c ◦ b, b ◦ d = d ◦ b,
b ◦ f = f ◦ b, c ◦ d = d ◦ c, c ◦ f = f ◦ c e d ◦ f = f ◦ d então E é comuntativo.
Solução de B:
Ordem 2: {e, c}
40. Mostre que H ⊂ Z é um subgrupo do grupo aditivo Z se, e somente se, existe um
m ∈ H de modo que H = {km | k ∈ Z}.
Solução:
(⇐) Seja mk1 , mk2 ∈ H note que o simétrico de mk2 é −mk2 , sendo assim mk1 +
(−mk2 ) = m(k1 − k2 ) e como k1 − k2 ∈ Z, então m(k1 − k2 ) ∈ H o que implica no fato
de H ser um subgrupo de Z.
Solução:
Tome a, b ∈ H1 ∩ H2 .
Se a ∈ H1 ∩ H2 então a ∈ H1 e a ∈ H2 e o mesmo ocorre com b, isto é, b ∈ H1 e
b ∈ H2 . O que implica em b−1 ∈ H1 e b−1 ∈ H2 .
Logo ab−1 ∈ H1 e ab−1 ∈ H2 o que implica em ab−1 ∈ H1 ∩ H2 .
185
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Solução:
H1 , H2 ≤ G.
H1 ∪ H2 ≤ G ⇔ H1 ⊂ H2 ou H2 ⊂ H1 .
⊂H2 e H2
(⇒) Suponha, por absurdo, que H1 ⊂H1 então:
⊂H2 ⇒ ∃h1 ∈ H1 : h1 ∈
H1 / H2
⊂H1 ⇒ ∃h2 ∈ H2 : h2 ∈
H2 / H1
186
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Quer saber quando sairá a próxima atualização desse documento? Nesse caso você pode:
E se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva
para nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.
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5 Agradecimentos
Se alguma passagem ficou obscura ou se algum erro foi cometido por favor escreva para
nibblediego@gmail.com para que possa ser feito a devida correção.
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