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FACULDADE SANTA EMÍLIA DE RODAT

CURSO DE ENFEMAGEM

MARCELLA PEREIRA BEZERRA ANTUNES

TRABALHO SOBRE PROCEDIMENTOS DE ESTUDOS

João Pessoa – PB
2010
MARCELLA PEREIRA BEZERRA ANTUNES

TRABALHO SOBRE PROCEDIMENTOS DE ESTUDOS

Trabalho apresentado à professora Maria Tavares


como requisito para 2ª avaliação.

João Pessoa – PB
2008
MARCELLA PEREIRA BEZERRA ANTUNES P1AM

SOBRE RESUMO

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. .Metodologia do trabalho


científico. 6ª ed. São Paulo: Atlas S.A, 2007.

Os resumos são instrumentos obrigatório de trabalho através dos quais se podem


selecionar obras que merecem a leitura do texto completo. Entretanto, os resumos só são
validos,quando contiverem , de forma sintética e clara, tanto da natureza da pesquisa realizada
quanto os resultados e as conclusões mais importantes, em ambos os casos destacando-se o
valor dos achados ou de sua originalidade.

O resumo é apresentação concisa e freqüentemente seletiva do texto, destacando-se os


elementos de maior interesse e importância, isto é, as principais idéias do autor da obra. É
importante distinguir a ordem em que aparecem as diferentes partes do texto. Geralmente
quando o autor passa uma idéia para outra, indica novo parágrafo; entretanto, a ligação entre
os parágrafos permite identificar: conseqüência ,justaposição ou
adição,oposição,incorporação,complementação repetição ou reforço, justificação e digressão.

Dependendo do caráter trabalho cientifico que se pretende realizar, o resumo pode ser:
indicativo ou descritivo; informativo ou analítico; crítico. (MARCONI; LAKATOS 2007).

JACOBONI, Maria Letícia de Baúva. Metodologia do trabalho acadêmico. 2ºed. Campinas, SP:
Alínea,2004.

Antes de iniciarmos esta subseção, devo adiantar que, se levarmos em consideração a


função que o resumo tem para as necessidades acadêmicas, podemos dizer que existem dois
tipos de resumo. O primeiro tem lugar quando estamos nos iniciando no conhecimento de
uma área ou quando estamos nos documentando para um projeto de pesquisa. Assim façamos
resumos da nossa própria pesquisa para facilitarmos ao nosso leitor. Essa orientação é dada
através da ABNT.

O resumo feito sob a orientação da ABNT tem função especifica, como elemento pré-
textual do relatório, pode servir também, como guia para a elaboração de um resumo de textos
que o estudante pode fazer como tarefa acadêmica.

Podemos dizer que é fundamental que consigamos identificar no texto:

• O objetivo do autor; e

• O caminho percorrido pelo autor para chegar ao seu objetivo.

A identificação desses elementos é que nos possibilita fazer um resumo do texto e o que
nos permite, também, estabelecer posteriormente os comentários e criticas.

Severino (1998, p. 53-55), em seu conhecido trabalho sobre a leitura analítica,


estabelece as diretrizes para a elaboração do resumo como:

• Qual o tema do trabalho?

• Qual o problema apresentado pelo autor?

• Qual a solução que autor dar a esse problema?

• Quais os argumentos utilizados pelo o autor para defender sua tese.

Therezzo (2002) em seu artigo como fazer e corrigir resumo, avalia a dificuldade da
realização pelo aluno da graduação. A autora mostra que a possibilidade de fazer um resumo
passa, primeiramente, pelo domínio da linguagem técnica. Com um discernimento razoável, o
leitor pode fazer sublinha das frases que contem as idéias importantes de cada parágrafo e,
também, o apagamento das idéias complementares ou supérfluas.

Para finalizar os termos gerais, para elaborar o resumo deve:

Identificar o objetivo do texto;

Identificar a estrutura lógica do texto;


Captar os conceitos fundamentais;

Ser fiel as idéias do autor;

Ser escrito na linguagem própria de quem está fazendo o resumo. (JACOBONI, 2004).
MARCELLA PEREIRA BEZERRA ANTUNES P1AM

SOBRE RESENHA

JACOBINI, Maria Letícia de Paiva. Metodologia do trabalho acadêmico. 2ª ed. Campinas,


SP: Alínea, 2004.

A resenha é o resumo crítico de uma obra, portanto segue as diretrizes estabelecidas


para a confecção tanto do resumo quanto da interpretação. Ela tem como finalidade primeira a
comunicação, e não a documentação. Ela busca apresentar uma obra e, nesse sentido, pode até
definir a decisão do leitor sobre a leitura direta do texto em questão e de seu valor. Aquele que
faz a resenha deve mostrar para o leitor o plano da obra, ou seja, como o autor, a partir do seu
objetivo, vai desenvolvendo o seu tema (por seções, capítulos). O autor da resenha pode
comentar capítulo por capítulo da obra, porém deve estar claro que esses capítulos têm uma
função na obra como um todo. Existem resenhas mais ou menos aprofundadas, dependendo
dos objetivos da resenha e da competência e do treino de quem faz.
Portanto a finalidade de uma resenha é informar o leitor, de maneira objetiva e cortês,
sobre o assunto tratado no livro, evidenciando a contribuição do autor: novas abordagens,
novos conhecimentos, novas teorias. A resenha visa, a apresentar uma síntese das idéias
fundamentais da obra (JACOBINI, 2004).
MARCELLA PEREIRA BEZERRA ANTUNES P1AM

SOBRE ESQUEMA

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia apara eficiência nos estudos. 5ª ed. São
Paulo: Atlas, 2006.

O esquema é o plano, a linha diretriz seguido pelo autor no desenvolvimento de seu


escrito, esse plano delimita um tema e estabelece a trajetória básica de sua apresentação,
subordinando idéias, selecionando fatos e argumentos.
A função do esquema, pois, é definir o tema de hierarquizar as partes de um todo
numa linha diretriz, para torná-lo possível a uma visão global. Pelo esquema pode-se atingir o
todo numa única mirada.
A elaboração ou levantamento do esquema obedece algumas regras como: ser fiel ao
texto; apanhar o tema do autor destacando títulos e subtítulos; ser simples, claro e distribuído
organicamente; subordinar idéias e fatos; e manter um sistema uniforme. (RUIZ, 2006).
MARCELLA PEREIRA BEZERRA ANTUNES P1AM

ESQUEMA SOBRE SEMINÁRIO

1. Seminário
1.1 Conceito
1.2 Estrutura
1.2.1 Individual
1.2.2 Em grupo
1.3 Fontes
1.3.1 Temas constantes de um programa disciplinar
1.3.2 Temas atuais
1.3.4 Temas específicos
1.4 Componentes
1.4.1 Coordenador
1.4.2 Organizador
1.4.3 Relator (es)
1.4.4 Secretário
1.4.5 Comentador
1.4.6 Debatedores
1.5 Etapas
1.5.1 O coordenador determina o tema e orienta o trabalho
1.5.2 O grupo (s) se organiza e realiza o estudo com o apoio do coordenador
1.5.2.1 Determinação do tema
1.5.2.2 Divide o tema
1.5.2.3 Analise do material coletado
1.5.2.4 Síntese das idéias dos autores pesquisados
1.5.2.4.1 Elaborar o trabalho final considerando introdução, desenvolvimento, conclusão e
referencia bibliográfica
1.5.2.4.2 Apresentação do estudo para a turma
MARCELLA PEREIRA BEZERRA ANTUNES P1AM

SOBRE SEMINÁRIO

MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho


Científico. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.

Seminário é uma técnica de estudo que inclui pesquisa, discussão e debate. No geral, é
empregado nos cursos de graduação e pós-graduação, tendo como finalidade “pesquisar e
ensinar a pesquisar” (Larroyo, 1964:52).
Os objetivos do Seminário são: ensinar pesquisando; revelar tendências e aptidões
para a pesquisa; levar a dominar a metodologia científica de uma disciplina; conferir espírito
científico; ensinar a utilização de instrumentos lógicos de trabalho intelectual; ensinar a coletar
material para análise e interpretação, colocando a objetividade acima da subjetividade; dominar
a metodologia científica geral, entre outros.
Em Seminário trabalha-se em grupos que varia de 5 a 12 integrantes. Quando o grupo
é muito grande, deve-se dividi-lo em subgrupos. O grupo é formado pelo Diretor ou
Coordenador, Relator, Secretário, Comentador (se houver) e Demais participantes. Sua duração
normalmente corresponde à duração da aula, mas pode ocorrer em um ou vários dias,
dependendo da extensão.
Os temas de um Seminário pode ser os mais variados possíveis, pois esta técnica de
estudo pode ser aplicada e qualquer área do conhecimento, podendo eles serem constantes de
um programa disciplinar, mas que necessitam de conhecimentos mais aprofundados;
complementares a um programa disciplinar; novos, divulgados em periódicos especializados,
referentes à disciplina em questão; atuais, de interesse geral, com idéias renovadoras; ou
específicos, atualizados a um programa de Seminário.
As modalidades de Seminário são: Seminário Clássico, também chamado de
individual; Seminário Clássico em grupo, realizados por um pequeno grupo (5 ou 6 pessoas);
e Seminário Em grupo, onde todos os alunos da sala devem participar, havendo tantos grupos
quantos forem os subtítulos do tema.
Um Seminário deve seguir o seguinte roteiro: o diretor ou coordenador propõe um
determinado estudo, indica a bibliografia mínima, escolhe o comentador e estabelece um
cronograma de atividades; formado o grupo, inicia-se o trabalho de pesquisa, de procura de
informações através de bibliografias, documentos, entrevistas com experts no assunto,
observações, etc; concluídos os estudos, a classe se reúne sob a orientação do coordenador; o
relator, em plenário, apresenta os resultados dos estudos, obedecendo a uma seqüência lógica
e ordenada; o comentador, após a exposição, intervém com objeções ou subsídios; a classe, a
seguir, participa das discussões e debates, solicitando esclarecimentos, refutando afirmações
ou reforçando argumentos; ao final, o diretor do seminário faz uma síntese do trabalho
apresentado e se achar incompleto, pode recomendar outros estudos. (MARCONI;
LAKATOS, 2007)
MARCELLA PEREIRA BEZERRA ANTUNES P1AM

SOBRE FICHAMENTO

MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho


Científico. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.

À medida que e o leitor ou pesquisador tem em mãos as fontes de referência, deve passar
todos os dados em fichas, com muito cuidado.
A primeira fase da analise a da interpretação é a critica do material bibliográfico. Que
abrange:
a) crítica do texto
b) crítica da autenticidade
c) crítica da proveniência
Enfim, a interpretação exige a comprovação ou refutação das hipóteses. Deve-se levar em
consideração que os dados não dizem nada, é preciso ter um embasamento sobre o que ler,
compreender e saber expor seus pontos de vista de acordo com o verdadeiro significado.

FICHAS
Elas podem ser:
a) Identificar as obras;
b) Conhecer seu conteúdo;
c) Fazer citações;
d) Analisar o material;
e) Elaborar criticas.

COMPOSIÇÃO DAS FICHAS


A estrutura das fichas compreende três partes: cabeçalho referencia bibliográfica e corpo ou
texto.

CONTEÚDO DAS FICHAS


O conteúdo que constitui o corpo ou texto das fichas pode ser:
a) Bibliográfica, que se subdivide em
.bibliográfica de obra inteira; e
.bibliográfica de parte de uma obra
b) Citações
c) Resumo ou de Conteúdo
d) Esboço
e) Comentário ou Analítica

FICHA BIBLIOGRÁFICA
a) o campo do saber que é abordado;
b) os problemas significativos tratados;
c) as conclusões alcançadas;
d) as contribuições especiais em relação ao assunto do trabalho.

FICHA DE CITAÇÕES
a) toda citação tem de vir entre aspas
b) após a citação, deve constar o número da página de onde foi extraída
c) a transcrição tem que ser textual
d) a supressão de uma ou mais palavras deve ser indicada
e) a frase deve ser complementada, se necessário

FICHAS DE RESUMO OU DE CONTEÚDO


a) não é um sumario ou índice das partes componentes da obra
b) não é transcrição
c) não é longa
d) não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra

FICHAS DE ESBOÇO
a) é a mais extensa das fichas
b) é a mais detalhada
c) exige indicação das páginas

EXEMPLOS DE FICHAS

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