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PÁSCOA 2010

E mais que uma onda, mais que uma maré...


Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
HAITI MADEIRA
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir, CHEIAS
a vida é sempre a perder… ISHTHIA
O HOMEM DO LEME
CHILE

MUDANÇAS CLIMÁTICAS?

OU

O HOMEM QUE NADA TEME … ?

EDITORIAL DA
PÁSCOA NESTE NÚMERO:

 ACONTECEU NA ESCOLA

 ONDE TE LEVA A IMAGI-


NAÇÃO

 FAÇA LÁ UM POEMA

 ESCREVER É COMO TER


VONTADE DE COMER

 HISTORIETAS DA
HISTÓRIA

 PASSA O TEMPO

 ÚLTIMA PÁGINA

A primavera de Botticelli
O MENINO JESUS DE FERNANDO PESSOA

Corre atrás das raparigas pelas estradas


Num meio-dia de fim de primavera
Que vão em ranchos pela estradas
Tive um sonho como uma fotografia.
com as bilhas às cabeças
Vi Jesus Cristo descer à terra.
E levanta-lhes as saias.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A mim ensinou-me tudo.
A correr e a rolar-se pela erva
Ensinou-me a olhar para as cousas.
E a arrancar flores para as deitar fora
Aponta-me todas as cousas que há nas
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
flores.
Tinha fugido do céu.
Mostra-me como as pedras são engraça-
(…)
das
Um dia que Deus estava a dormir
Quando a gente as tem na mão
E o Espírito Santo andava a voar,
E olha devagar para elas.
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
....................................................................
Com o primeiro fez que ninguém
Ele mora comigo na minha casa a meio do
soubesse que ele tinha fugido.
outeiro.
Com o segundo criou-se
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
eternamente humano e menino.
Ele é o humano que é natural,
Com o terceiro criou um Cristo
Ele é o divino que sorri e que brinca.
eternamente na cruz
E por isso é que eu sei com toda a certeza
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E serve de modelo às outras.
[...]
Depois fugiu para o sol
Esta é a história do meu Menino Jesus.
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Por que razão que se perceba
Não há de ser ela mais verdadeira
Hoje vive na minha aldeia comigo.
Que tudo quanto os filósofos pensam
É uma criança bonita de riso e natural.
E tudo quanto as religiões ensinam?
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,

Alberto Caeiro. In O Guardador de Reba-


nhos
VIII - Num Meio-Dia de Fim de Primavera
DEIXO QUE ME LEVES...

Esta actividade consiste na colocação de


10 títulos diversificados na Sala de Pro-
fessores, todas as semanas, a fim de
permitir a requisição destes livros por
parte dos professores, para leitura
durante o fim-de-semana.

Pretende-se dar a conhecer o fundo


documental da Biblioteca Escolar junto
da comunidade de docentes proporcio-
nando, de forma prática, a requisição e
PARLAMENTO DOS JOVENS devolução das obras disponibilizadas.

Esperamos, com esta iniciativa, aumen-


tar o volume de requisições de obras
Decorreram na nossa Escola no passado dia 19 de Janeiro as eleições ligadas à activi- para leitura domiciliária, promovendo o

dade do Parlamento dos Jovens que, este ano, tinha como tema «Educação Sexual» e livro e a leitura, como propostas para o
fim-de-semana dos professores e das
que levou às urnas alunos dos 2º e 3º Ciclos da nossa Escola.
suas famílias.

Existiam seis listas concorrentes (A, B, I, K, V e Z), formadas por alunos do 6ºC, 7ºA,
7ºC, 9ºA e 9ºB. Durante o início do segundo período, os alunos envolvidos deram a
conhecer o seu programa eleitoral, durante o período de campanha, que decorreu de
forma ordeira e responsável.

As listas mais votadas elegeram deputados, em número de 31, que estiveram presen-
tes na Sessão Escolar que se realizou no dia 20 de Janeiro, na Biblioteca da Escola. Aí
foram analisadas e debatidas as propostas das várias listas, a partir das quais se ela-
boraram três medidas que irão ser defendidas pelos deputados eleitos à Sessão Dis-
trital a decorrer em Cantanhede, no próximo dia 1 de Março. Os alunos que irão
representar a Escola nesta sessão foram eleitos pelos seus colegas e são: João Miran-
da da turma A do 9ºano, David Cardoso, da turma B do 9ºano e Ana Beatriz Ferreira,
do 9ºano, turma B.

As professoras envolvidas no projecto: Paula Dias e Isabel Roque


CARNAVAL NA ESCOLA… Dia Europeu da Internet Segura

À semelhança de anos anteriores, a Biblioteca acolheu uma exposição de Num momento em que é muito difícil
(senão mesmo impossível) conceber a
trabalhos elaborados pelos alunos do 2º Ciclo e do 4º ano que frequentam
sociedade sem Internet, são cada vez
a Escola EB 2,3/Sec João Garcia Bacelar, animando o espaço com máscaras
mais os riscos a que estamos expostos,
e mascarilhas de Carnaval.
sem o saber, quando recorremos a ela.
Esta actividade proposta para o Plano Anual de Actividades da Escola pelo
Conhecer os perigos que espreitam por
Departamento de Expressões, esteve a cargo dos professores de Educação trás da "rede" e saber utilizar a Web e o
Visual e Tecnológica e de Oficina de Artes. computador de forma mais segura e
Os trabalhos executados pelos alunos apresentam grande variedade de crítica, torna-se essencial para sobrevi-
motivos, cores e formas e contribuem para "animar", de uma forma apela- ver no ciberespaço e não só...
tiva a Biblioteca, onde são sugeridos também alguns títulos / livros alusivos
a esta quadra festiva. O Dia Europeu da Internet Segura, que
é assinalado a 9 de Fevereiro, é uma
iniciativa da Comissão Europeia e do
INSAFE (uma rede de organizações
nacionais que coordenam projectos de
sensibilização para a segurança da
Internet em toda a Europa) visa chamar
a atenção para aspectos fundamentais
para uma navegação responsável, infor-
mada e em segurança. O lema escolhi-
do para este ano é: "Think before you
post" - Pensa antes de colocares infor-
m a ç ã o o n l i n e .

A Biblioteca Escolar sugere a consulta dos seguintes sites:


- SeguraNet (com informação e actividades para assinalar este dia nas Escolas / Biblioteca);
- Internet Segura.pt (informação sitematizada sobre diversos perigos e modos de prevenção
relacionados com Blogues, Telemóveis, Vírus, Redes Sociais Virtuais, Chats e IMs, Peer-to-Peer, Correio Electrónico, Cyberbullying,
Phishing, ... Oferece, ainda, materiais diversos, links úteis e um glossário)
- MiúdosSegurosNa.Net (artigos e conselhos muito úteis para pais e educadores);
- O Uso Responsável da Internet (vídeo de animação brasileiro que apresenta, de forma engraçada e apelativa, cuidados a seguir
face aos riscos que a navegação na Internet coloca. O vídeo é promovido pela operadora brasileira GVT - Global Village Telecom
(projecto Educar) e pelo CDI - Comité para Democratização Informática)
- 68% dos jovens portugueses já recebeu mensagens de estranhos via internet (estudo europeu realizado online pela Microsoft atra-
vés do portal MSN salienta novos riscos para adolescentes num mundo de redes sociais)

A lista de sites, artigos de jornal e vídeos poderia ser muito maior, já que se encontra muita informação sobre esta problemática na
Internet....
Deixamos aqui algumas sugestões, na perspectiva de podermos contribuir para uma Internet + Segura!
DIA DA NÃO-VIOLÊNCIA ESCOLAR E DA PAZ (30 de Janeiro de 2010)

História sobre não-violência

O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do MK Gandhi Institute, contou a seguinte história sobre
a vida sem violência, numa palestra proferida em Junho de 2002 na Universidade de Porto Rico.
“Eu tinha 16 anos e vivia com meus pais, na instituição que meu avô tinha fundado, e que ficava a 18 milhas da
cidade de Durban, na África do Sul.
Vivíamos no interior, no meio dos canaviais, e não tínhamos vizinhos, por isso eu e as minhas irmãs ficávamos
sempre entusiasmados com a possibilidade de ir até a cidade visitar os amigos ou ir ao cinema.
Certo dia, o meu pai pediu-me que o levasse até a cidade, onde participaria numa conferência durante todo o dia.
Fiquei radiante com esta oportunidade. Como íamos até a cidade, a minha mãe deu-me uma lista de coisas que precisava
do supermercado e, como lá passaríamos o dia todo, o meu pai pediu-me que tratasse de alguns assuntos pendentes,
como levar o carro à oficina. Quando me despedi do meu pai, ele disse-me:
- Encontramo-nos aqui, às 17 horas, e voltaremos para casa juntos.
Depois de cumprir todas as tarefas, fui até o cinema mais próximo. Distraí-me tanto com o filme (um filme duplo
de John Wayne) que me esqueci das horas. Quando dei conta, eram 17h30. Corri até à oficina, peguei no carro e apressei-
me a ir buscar o meu pai. Eram quase 6 horas.
Ele perguntou-me ansioso:
- Porque chegaste tão tarde?
Eu senti-me mal pelo ocorrido e não tive a coragem de dizer que estive a ver um filme de John Wayne. Então, dis-
se-lhe que o carro não estava pronto, e que tive de esperar. O que eu não sabia era que ele já tinha telefonado para a
oficina. Ao perceber que eu estava a mentir, disse-me:
- Algo não está certo no modo como te tenho criado, porque não tiveste a coragem de me dizer a verdade. Vou
reflectir sobre o que fiz de errado. Caminharei as 18 milhas até à nossa
casa para pensar sobre isso.
Assim, vestido com as suas melhores roupas e calçado com os
seus sapatos elegantes, começou a caminhar para casa pela estrada de
terra sem iluminação. Não pude deixá-lo sozinho. Guiei por 5 horas e
meia atrás dele, vendo o meu pai sofrer por causa de uma mentira
estúpida que eu tinha dito.
Decidi ali mesmo que nunca mais mentiria.
Muitas vezes me lembro deste episódio e penso: “Se ele me
tivesse castigado da maneira como nós castigamos os nossos filhos,
será que teria aprendido a lição?” Não, não creio. Teria sofrido o casti-
go e continuaria a fazer o mesmo. Mas esta acção não-violenta foi tão
forte que me ficou impressa na memória como se fosse ontem.
Este é o poder da vida sem violência”.
AULA JACQUES DELORS DIA INTERNACIONAL DA TOLERÂNCIA
***
DIA INTERNACIONAL DA NÃO VIOLÊN-
CIA E DA PAZ
A convite da Biblioteca Escolar e das Professora Edite Pina e Alice
Assinalou-se a 16 de Novembro de
Gesteiro, realizaram-se no dia 22 de Janeiro de 2010, duas sessões
2009 o “Dia Internacional da
intituladas “Aula Jacques Delors – O tratado de Lisboa”, destinadas Tolerância”.
aos alunos das turmas A e B do 9º ano.
A Biblioteca Escolar associou-se a
Esta actividade patrocinada pelo Centro de Documentação Europeia esta efeméride através da afixação de
trabalhos evocativos elaborados por
Jacques Delors (CIEJD) foi dinamizada pela Dra Isabel Valente, espe- alunos da Professora Paula Parreira,
cialista em assuntos europeus. Recorrendo aos conhecimentos pré- projecção de alguns videoclips e,
vios dos alunos em matéria de construção europeia e apelando para ainda, exibição de uma história de
assuntos trabalhados nas disciplinas de Geografia e de História, a Luísa Ducla Soares (em PowerPoint) -
“Meninos de todas as cores‖.
formadora fez uma abordagem retrospectiva da evolução da União
Europeia, desde a sua génese até aos nossos dias, clarificando o Com um objectivo idêntico promoveu
-se ―O Dia da não-violência escolar
alcance pretendido com o Tratado de Lisboa, que recentemente e da paz‖ (30 de Janeiro). Entre as
entrou em vigor. propostas lançadas pela Biblioteca
Escolar, destaca-se o inquérito aos
Com o apoio de uma apresentação em PowerPoint e através da alunos, a reflexão em torno de uma
história sobre não violência (vide
interpelação contínua aos alunos, estas sessões permitiram clarificar página anterior) e, ainda, a proposta
alguns conceitos e perceber melhor o rumo que a União Europeia de pesquisa sobre alguns Prémios
Nobel (com o apoio da Professora
tem vindo a seguir na sua evolução, bem como o impacto do mesmo Irene Gandaio e respectivos alunos
na vida dos cidadãos. de E.M.R.C., que expuseram os tra-
balhos na Biblioteca) .
A realização desta actividade permitiu, ainda, enriquecer o fundo
Pretende-se com este tipo de activi-
documental da Biblioteca Escolar no que diz respeito a publicações dades sensibilizar a comunidade
actualizadas sobre a Europa (mapas, folhetos, desdobráveis e livros), escolar para a importância de valores
essências à vida em sociedade.
graças à oferta que o CIEJD fez à Escola.

1ªs COMUNIDADES AGRO– PASTORIS


Com a organização da professora Paula Dias foi realizada
uma exposição, na Biblioteca, sobre as primeiras comunida-
des agro-pastoris, através de trabalhos dos seus alunos.
***

Exposição de castelos: os pri-


meiros tempos da Monarquia
Alunos do 5º B da professora Ana
Pedreiro elaboraram castelos que,
com livros da Biblioteca, evocaram
os primórdios da monarquia em
Portugal
ENCONTRO COM A ESCRITORA ELISA ENTRE PALAVRAS
PEDROSA O 6º fórum de leitura e debate de ideias é
uma iniciativa do Jornal de Notícias e, na
No passado dia 23 de Fevereiro, a escritora local Elisa Pedro-
presente edição, propõe o tratamento por
sa veio à nossa escola, a convite da Biblioteca Escolar, para
parte das escolas / turmas de um dos
um encontro com os alunos das turmas 5º B, 5º D e 5ºE, que seguintes temas: ―Res Pública‖, ―Emprego /
decorreu na Sala A2. Desemprego‖ e ―Redes Sociais‖.

As professoras de Língua Portuguesa Eneida Alferes, Emília Pretende-se que, numa primeira fase, se
Silva e Maria João Martins trabalharam, no contexto das efectue a pesquisa, leitura e análise de arti-
gos de imprensa (ou outros), a discussão no
aulas com as suas respectivas turmas, o livro “O Malmequer
seio de pequenos grupos e da turma e, em
e outros contos”, no sentido de permitir que os alunos se seguida, a realização de debates inter-
familiarizassem com a escrita, personagens e valores paten- turmas, nos quais os alunos possam esgri-
tes nesta obra de Elisa mir argumentos a favor ou contra determina-
Pedrosa. da questão. Os alunos elaborarão, após
esta fase, um texto que será submetido à
Um grupo de alunos do apreciação do júri nacional.
5ºB surpreendeu com a
Na nossa escola, as turmas 9ºA e 9ºB traba-
dramatização do conto – lharam durante o segundo período, no âmbi-
“O Malmequer e a BemTe- to da Área Curricular não disciplinar de Área
Quer”, com a qual teve iní- de Projecto, o tema ―Redes Sociais‖, tendo
cio a sessão. A seguir, os decorrido no passado dia 9 de Março o
alunos tiveram oportunidade de colocar questões à autora debate inter-
turmas.
(muitas das quais previamente elaboradas, outras mais
espontâneas) sobre aspectos relacionados com a sua vida e Os secretários e
o(s) texto(s) que estudaram. Elisa Pedrosa, no seu peculiar moderadores,
escolhidos de
registo afectuoso, respondeu a todas as perguntas que lhe
entre os presen-
foram sendo feitas. tes, coordena-
ram os trabalhos,
Tratou-se, assim, de uma iniciativa com elevado interesse
dando a palavra a uma ou a outra facção,
para os alunos, uma vez que o contacto com escritores cons- que expôs argumentos muito válidos e fun-
titui uma das propostas sugeridas pelo Plano Nacional de damentados a favor ou contra as redes
Leitura e permite aproximar os leitores da escrita e do uni- sociais.
verso dos seus criadores, contribuindo para a desmistifica-
Este debate constituiu uma oportunidade
ção do processo de elaboração de textos. privilegiada de discutir uma temática bastan-
te actual e, também, de desenvolver compe-
Deste contacto com a escri-
tências associadas à comunicação oral. Os
tora, a Biblioteca Escolar alunos puderam ainda exercitar o discurso
espera, ainda, ter resultado argumentativo e familiarizar-se com ques-
uma maior sensibilização tões de ordem formal inerentes à dinamiza-
dos educandos para o mun- ção de um debate. A actividade é da res-
do dos livros – como leito- ponsabilidade das professoras Celeste Bar-
bosa e Isabel Teixeira, docentes de área de
res e potenciais escritores.
projecto do 9ºA e do 9º B, respectivamente,
e conta com o apoio da Biblioteca Escolar.
FOMOS AO CINEMA ….
No dia 24 de Março e com a organização da professora Irene Gandaio, as
turmas da nossa escola foram ao cinema.
Para uns foi “ A Princesa e o Sapo” e para outros “ A Bela e o Papparazo”. Foi O estudo, a busca da verdade
uma tarde divertida com diversão e com compras pelo Dolce Vita. e da beleza são domínios em
Foi um dia diferente e, por vezes, merecemos um dia diferente. que nos é consentido sermos
crianças por toda a vida.
(Albert Einstein)

A NOSSA ESCOLA RESPEITA AS REGRAS DE SEGURANÇA E ...

GOSTA DE FORMAR CIDADÃOS RESPONSÁVEIS!

PASSEIO À QUINTA DAS LÁGRIMAS


No dia 20 de Janeiro de 2010, a minha turma e o 6º B fomos
a uma visita de estudo ao Europaradise, em Montemor-o-
Velho, Quinta das Lágrimas e ao Exploratório em Coimbra,
acompanhados pela Professora de Ciências da Natureza, Não julgues nada pela pequenez dos
Celeste Moitinho, pelo Professor de Português, Vítor Salva- começos. Uma vez fizeram-me notar
dor e a professora de História, Maria Regina. que não se distinguem pelo tamanho as

sementes que darão ervas anuais das


Tudo começou às nove horas em ponto, na escola. Estáva-
que vão produzir árvores centenárias.
mos à espera do autocarro. Finalmente o autocarro chegou
e , mal toda a gente se acomodou nos seus lugares, o auto- (Josemaria Escrivá)

carro partiu. Fomos, para começar, ao Europaradise , em


Montemor-o-Velho.

Não gostei! Foi horrível ver todos aqueles animais enjaula-


dos a olhar-nos, olhos nos olhos, como se tivessem lágri-
mas tristes no canto do olho. Era como se chorassem, e ver
aquelas expressões tristes de amargura, foi horrível.
Quando regressámos para o autocarro, depois de ter acabado a visita àquela ―
prisão‖, voltei a pôr os ―phones‖, como já tinha antes feito e arrancámos em
direcção a Coimbra.

Parámos. Observei pela janela e vi um grande relvado verde de um belo campo


de golfe. Estávamos na Quinta das Lágrimas. Isso sim foi lindo, maravilhoso,
esplêndido, inacreditável! O enorme jardim do antigo palácio, os mistérios do
palco de um dos mais trágicos amores da história
de Portugal… Tudo aquilo foi para mim fascinante.
As fontes, as plantas e as magníficas raízes da maior árvore do jardim…
Verdadeiramente extraordinário, era como um sonho. Foi sem dúvida
nenhuma o que gostei da visita de estudo. Tenho pena de não ter ficado
mais tempo e descoberto mais e mais segredos da Quinta das Lágrimas.
Mas tivemos de voltar para o autocarro.

Voltámos a partir… Desta vez para o Exploratório. Parámos num parque, a uns metros de Explorató-
rio e depois de termos ido buscar as nossas mochilas sentámo-nos nos bancos do parque e almoçá-
mos. Depois demos uma volta pelo parque e fomos para o Exploratório a pé.

Mal entrámos, fomos atendidos por alguns monitores que nos dividi-
ram em grupos. O meu grupo foi para o autocarro que está lá perto e
fizemos algumas experiências sobre luz e cor. Quando terminámos a
monitora levou-nos para uma sala repleta de inúmeras experiências.

Fizemos algumas actividades e depois encaminhou-nos até ao exte-


rior para participarmos numa engraçada experiência sobre a força da
gravidade. A partir daí ficámos por nossa conta. Voltámos para dentro e eu e as minhas colegas
fomos descobrir mais actividades. No final os professores deram-nos a oportunidade de comprarmos
uma lembrança. Regressámos ao autocarro que nos trouxe de volta à escola. Todos regressaram a
casa mas eu fiquei até mais tarde com uma colega e amiga e só fui para casa por volta das seis e
meia.

Gostei especialmente da Quinta das Lágrimas e tenciono lá voltar. Foi um dia criativo e do qual gos-
tei muto.

Catarina Neves, nº 6 – 6º C
SEMANA DA LEITURA…
De há quatro anos a esta parte, o Plano Nacional de Leitura (PNL) tem vindo a propor, a todas as Bibliotecas
Escolares, a celebração da Semana da Leitura, no início do mês de Março.

Mais uma vez, a nossa escola associou-se a esta festa em redor do livro e da leitura, cabendo à Biblioteca
Escolar a programação, participação e apoio a iniciativas de
natureza diversa, com o objectivo de fazer chegar, a toda a
comunidade escolar do Agrupamento Gândara Mar, uma
mensagem de incentivo à leitura.

Dado o número elevado de iniciativas e os espaços em que


estas tiveram lugar, a Biblioteca Escolar decidiu prolongar,
neste ano lectivo, a Semana da Leitura, celebrando esta pro-
posta do PNL, durante a quinzena de 1 a 12 de Março.

Com actividades previstas para cada um dos dias, a Bibliote-


ca Escolar marcou presença em vários espaços e contextos,
abrangendo, pela primeira vez, a totalidade das escolas que
integram o Agrupamento, dinamizando diversas sessões de Hora do Conto nas EB1 e Jardins-de-Infância. Só
no Pré-Escolar e 1º CEB estiveram envolvidos mais de 300 alunos e respectivos professores / educadores.

O Professor Bibliotecário, João Paulo Martins, levou o “Zbiriguidófilo” (conto de Pitum Keil do Amaral), às
Escolas do 1º CEB de Cochadas, Gesteira e Sanguinheira. As EB1 de Taboeira e Fervença receberam a visita da
Biblioteca Municipal de Cantanhede, com várias histórias e muitos livros.

Na Escola EB1 de Tocha, teve lugar o encontro com a escritora, ilustradora e contadora de histórias Helena
Roso, que, nas duas sessões que dinamizou, encantou as crianças com os contos dos livros “A Fada e a
Nuvem” (“A Nuvem que não sabia chover” e “A Fada Nebulosa vai à Lua”) ou “D. Cegonha Onha e o Sr. Pato
Real Cardal”.
As crianças das cinco salas do Pré-Escolar de Tocha e
Sanguinheira tiveram oportunidade de assistir à apre- A nuvem coitada não sabia chover
sentação de diversas histórias da Biblioteca de Livros Nunca sentiu alegria de viver
Digitais (“O bebé que não gostava de televisão”, “O dia
em que o galo não acordou” e “A Joaninha Vaidosa”, Um dia pediu às suas irmãs:
acessíveis em http://e-livros.clube-de-leituras.pt/ ).
Esta iniciativa decorreu, também, na EB 2,3/Sec João Vão á terra e tragam-me lágrimas de criança!
Garcia Bacelar, com actividades direccionadas a turmas Em pouco tempo já tinham muitas lágrimas
específicas (e.g. Debate inter-turmas no âmbito do
fórum Entre|palavras e ida à Biblioteca Municipal, para Muitas, o suficiente para a nuvem ter esperança.
assistir à Representação do “Auto da Barca do Inferno”, Que vou fazer agora? – perguntou a nuvem.
nas quais participaram as turmas 9º A e 9ºB; Concurso
de Ortografia “Ortografíadas”, destinado ao 2º Ciclo; Um sítio especial para chover e sentir a alegria!
“Casting de Leituras”, concurso de leitura aberto à par- Então, irmãs dêem-me uma ideia, mais parece que não
ticipação do 7º e 8º anos) e outras de âmbito mais me ouvem!
geral, abertas à comunidade escolar: concurso “SMS-
Poema”, actividades de escrita criativa, “Poemas à Nuvem, irmãzinha não te esforces mais para pensar.
Mesa” (poemas na Cantina), “A Poesia anda no As tuas irmãs já têm o sítio ideal, o sítio não é muito
ar” (intervenção poética, com declamação em vários belo
espaços – biblioteca, sala de professores, secretaria e
salas de aula – com o apoio directo de alunos do 8º A) Onde as crianças que te deram lágrimas estão a brin-
e o projecto de leitura da responsabilidade da Bibliote- car!
ca Escolar dedicado aos alunos dos Apoios Educativos - São crianças com fome, que não param de chorar.
“Árvore das Histórias” (com a exploração de dois con-
tos, um de Alice Vieira (O Rato da Campo e o Rato da As mães não lhe podem dar comida
Cidade) e outro da autoria de Sophia de Mello Breyner Bem, as suas terras estão secas, onde vão crescer os
Andresen (A Árvore). cereais?

A colaboração de professores e alunos, o apoio gentil- Imaginem tudo seco, sem nada para comer!
mente concedido pela escritora Helena Roso e o patro-
As meninas e os meninos estão a sofrer.
cínio da Biblioteca Municipal, tornam este projecto
possível. Chegou a nuvem, carregada, vendo o campo tão feio…

Hortaliças, nabos, batata… Tudo seca

Oh! Até dá pena e com fome as crianças só sabem cho-


rar.

Vêem-se os ossos dos meninos, tão magrinhos que eles


estão.

E choram desesperados, vou mas é dar-lhes água!

Reguei tudo, estou feliz, mas não fiquem tristes que eu


vou voltar!

Trabalho dos alunos do 3º e 4º anos da EB1 da Tocha


sobre o conto de Helena Roso
AUTO DA BARCA DO INFERNO
No dia 12 de Março, decorreu no auditório da Biblioteca Municipal de Can-
tanhede, a representação do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, pela
companhia de teatro Casa dos Afectos.

A turma A, do 9º ano, esteve presente na ses-


são realizada pela manhã e, à tarde, foi a vez
do 9º B assistir à peça. Juntamente com as tur-
mas da nossa escola estiveram alunos do 9º
ano, provenientes de outras escolas do Conce- O que é a vida
lho – Eb2,3 de Cantanhede, EB 2,3 Carlos Oli-
se não o sentir
veira (Febres), Secundária de Cantanhede, Cen-
tro de Estudos Educativos de Ançã e Escola que você existe?
Profissional Pedro Teixeira.
O que é o tempo
Numa e noutra sessão, os alunos viram-se
se não o esperar
perante uma representação caracterizada pela
economia de actores mas que não comprome- que você chegue?
te o cortejo de personagens / tipos sociais, que mestre Gil Vicente criou.
O que é o amor
Antes pelo contrário, os actores desdobram-se em representar várias perso-
nagens, com uma entrega total e incorporando bem a figura que desempe- se não o viver?
nham. Perante o Parvo e o Barqueiro (meio anjo, meio demónio), sempre
presentes, desfilam por esta ordem, o Fidalgo, o Onzeneiro, o Sapateiro, o O que é a espera
Frade, Brízida Vaz, o Judeu, o Juiz/Corregedor e o Cavaleiro, todos eles se não a fé?
acompanhados de elementos caracte-
rizadores, que ajudam na “leitura” da O que é você
personagem. se não a vida,
Os adereços, a música e a coreografia, o tempo,
num cenário sóbrio, em que apenas
se destacam as indumentárias usadas o amor,
e a vela da nau / barca, a adaptação a minha fé?
de algumas figuras aos tempos
modernos (no modo de vestir, na dan-
ça, no ritmo e na linguagem) trouxeram ainda mais actualidade a um texto
que, apesar de escrito há alguns séculos, continua absolutamente intempo-
ral.

A Biblioteca Municipal e a Biblioteca Escolar, apoiados pela docente Berta


Santos, encarregaram-se dos aspectos de ordem logística, tendo a activida-
de decorrido dentro do previsto e permitido alcançar o objectivo principal
da iniciativa: possibilitar o contacto dos alunos com uma peça trabalhada no
âmbito do Programa de Língua Portuguesa e, consequentemente, sensibili-
zá-los para a leitura e compreensão do “Auto da Barca do Inferno”.
VISITA A LISBOA
No dia 10 de Março e com a organização da professora Irene Gandaio, deslocaram-se a Lisboa as turmas do 7º e 8º anos
e 9º B da nossa Escola às comunidades islâmica, judaica e budista, em Lisboa.

A actual comunidade judaica de Lisboa tem a sua origem nos grupos de judeus sefar-
ditas que se instalaram em Portugal no inicio do séc. XIX. Eram na sua maioria nego-
ciantes, provenientes de Gibraltar e Marrocos e alguns dos nomes ainda exprimiam
uma ligação às suas terras de origem ibérica, antes do período da expulsão.
Eram pessoas com nível cultural acima da média, sabendo ler e escrever e falando,
para além do hebraico litúrgico, o árabe ou o inglês e o Haquitia, dialecto judeu-
hispano-marroquino. Tinham numerosos contactos internacionais, devido não só às
actividades comerciais mas também aos laços familiares espalhados pelo mundo.
Estes factores explicam o rápido florescimento económico e cultural não só, aliás, dos judeus de Lisboa mas também dos
grupos que se foram instalando nessa primeira metade do séc. XIX, nos Açores e em Faro.
Até aos anos 60 a comunidade manteve-se demograficamente estável, mas a criação do Estado de Israel e a eclosão da
Guerra Colonial levaram á partida de algumas famílias. Hoje, embora mais reduzida em número e com tendência para
uma assimilação progressiva, a comunidade mantém os seus serviços essenciais a funcionar: Sinagoga, Cemitério, Centro
Social, Associação de Beneficência Somej Nophlim.

A palavra Islão deriva da raiz árabe “Saláma” que significa paz, pureza, submissão
e obediência. No sentido religioso significa submissão voluntária à Vontade de
Deus e Obediência à Sua Lei, que foi revelada ao Profeta Muhammad, abençoado
seja o seu nome, último dos Mensageiros de Allah (Deus), há 1427 anos, através
do Alcorão, Livro Sagrado do Islão.
A Comunidade, no seu início, era maioritariamente constituída por famílias prove-
nientes das ex-colónias que vieram para Portugal a partir de 1975, nomeadamente
Moçambique e Guiné-Bissau, bem como algumas pessoas oriundas do Norte de
África (Marrocos e Argélia), Paquistão, Bangladesh e membros das diversas embaixadas de países Árabes acreditados em
Portugal.
Há que ter em conta que uma parte significativa de jovens que compõem a Comunidade, são já naturais de Portugal,
havendo hoje uma importante segunda e terceira geração aqui nascida. Estima-se em cerca de 40.000 pessoas a popula-
ção Islâmica em Portugal, que se estende por várias zonas do País, nomeadamente área da Grande Lisboa, Porto e zona
do Algarve.

Ao contrário do pensamento comum, o budismo não é uma religião, pois não existe um
deus criador, porém também não será correcto denominá-la como uma filosofia, pois
aborda muito mais do que uma mera absorção intelectual. O Budismo não tem uma defi-
nição, tendo aquela que qualquer praticante lhe queira atribuir, contudo poderemos
denominá-la de caminho de crescimento de espiritual, através dos ensinamentos dos
Buddhas. Ensinando que a nossa vida humana é extremamente preciosa e rápida para
nos preocupar-mos com actividades fúteis e malvadas. Para contrapor tais actividades
devemos desenvolver paz, calma e sabedoria, para nos abstrairmos dos três venenos
(ignorância, auto-apego, e raiva), de modo a eliminar o nosso mau karma, sairmos de
samsara, e atingir felicidade permanente, e a verdadeira cessação de todos os nossos
sofrimentos.
Um dia estava a escrever uma carta.

Uma carta que há muito tempo desejava escrever.

Entreguei-me a ela de corpo e alma de tal modo, que fiquei preso dentro, do selo do seu envelope.

Passado algum tempo, não sei quanto. Abriram o envelope e vi uns monstrinhos verdes, com pés de galinha, e
com duas antenas. Ia morrendo de susto.

Caí no chão e fui enchendo

enchendo como se fosse uma bola.

Por estranho que pareça neles riram-se e acolheram-me numa espécie de hotel de 5 estrelas.

Comecei a fugir como se fosse um cão que não queria ir para o canil. Sentia -me como um estranho num sítio estra-
nho. Fui parar a uma suite de luxo. Aí me apanharam e explicaram -me que era normal casos como o meu aconte-
cerem. Achei inacreditável estapafúrdio. Belisquei -me para verificar se estava a sonhar, mas não estava.

Ao que parecia as cartas sentidas e sem destino iam para aquele sítio. Porque aquele era o coração de terra.

Onde se vê…

sente….

e ouve TUDO….

A única maneira de voltar para casa era escrever outra carta sentida, que olhasse bem para o meu interior,
sem nunca mentir, o que para mim era o mais difícil.

Fi-lo e consegui, mudei o meu interior.

Hoje acho que todas as pessoas deviam passar por esta situação

Escrever e ir dentro do selo, viajar no seu mais íntimo e partir de novo para uma vida nova.

Andreia Raquel—6º A
Um dia, estava eu sentada no sofá e, como por magia, um selo veio aterrar ao pé de mim. Talvez
tenha entrado pela janela aberta atrás de mim.
Vou-vos agora contar a história desse selo a quem eu dei o nome de “Ideia Fixa”. Provavelmente
acham este nome esquisito, mesmo para um selo, mas…
Vocês já vão perceber.

A minha irmã ia escrever uma carta e comprou um selo, mas que selo!!!
Era dele que eu vos falava.

O “Ideia Fixa” (aquele selo que a minha irmã comprou) parecia não querer ir para o destinatário da
carta da minha irmã.
Um dia, apeteceu-me escrever uma carta. Eu escrevi que aquela carta iria seguir para França e o
“Ideia Fixa” veio a correr para ao pé de mim e deitou-se sobre a carta. Eu perguntei-lhe se ele queria
ir para França.
Depois fiquei muito espantada. Agora o “Ideia Fixa”… também falava! Ele disse-me que na França
estava uma menina selo de quem gostava muito mas, há muito tempo que não estava com ela. Assim,
se eu o mandasse para França, ele poderia ir à procura da sua querida selo.
Eu assim fiz e passadas 2h aí estava ele rumo a França.
Passado algum tempo o “Ideia Fixa” regressou a Portugal, pois veio numa carta que a minha amiga
Teresa me tinha escrito. Ele contou-me que namorava com a menina selo que se chamava “Carinhosa”
e que em breve ela viria numa carta. Quando ela chegasse iriam passear para um sítio longínquo daqui
e seriam muito felizes.

Assim, com muita felicidade, acabo a minha pequena história.

Ana Rita —6º A


EVA—6º A

RAQUEL - 6º A
JÉSSICA—6º A

EVA—6º A

TRABALHOS DA TURMA DO 6º ANO, TURMA A QUE PARTICIPAM


NO CONCURSO “ ONDE TE LEVA A IMAGINAÇÃO”, PATROCINADO
PELOS CTT.

ESTES TRABALHOS CORRESPONDEM Á PRIMEIRA FASE DO CON-


CURSO:

“ONDE TE LEVA O SELO”


OS OLHOS DOS MENINOS

Quando olho para o céu,

A graciosidade de uma princesa… Vejo as estrelas cintilar,

Parecem os olhos dos meninos.


A fragilidade de um cristal…

A beleza de um mar de Verão…


Na hora de brincar.

O exterior cobre o seu interior… Gosto muito do


recreio

Um interior mar perigoso como fogo descontrola- Para lá poder brincar


do…
Com jogos e brincadeiras

Cãs capazes de manipular… Diversão até fartar.


Uma beleza perigosa…
Por baixo de uma bela luz…
Esconde-se um veneno fatal… Quando toca a campainha

Andreia Raquel - 6ºA Está na hora de entrar

Vamos todos a correr


Para assinalar o Dia Mundial da Poesia 2010, que se realiza no CCB
À espera da hora chegar.
no dia 21 de Março, o Plano Nacional de Leitura e o Centro Cultural
de Belém, numa iniciativa conjunta, lançaram um desafio às escolas,
convidando-as a participarem num Concurso de Poesia. Finalmente a hora chegou
O Concurso Faça Lá um Poema procura incentivar o gosto pela leitu-
Já podemos ir brincar
ra e escrita de poesia e destina-se a quatro níveis de ensino, desde
o 1º Ciclo ao Ensino Secundário, e nele puderam participar quais- Os nossos olhos parecem

quer alunos de escolas públicas e privadas. Jéssica Ferreira—


Os trabalhos produzidos pelos nossos alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos
5 º B– Nº 8
foram submetidos a concurso… Resta-nos esperar pelos resultados!
SENTIR O QUE SENTE
ODE
Viver a vida é amá-la de forma intensa!
Sentir solidão
É amarmos para viver,
É sentir uma dor
É existirmos para amar!
Só assim podemos passar o rio da vida Sentir amizade

E no fim saber que realmente o passámos. É sentir amor

Ah! O amor, o amor...


Andar cabisbaixa
Que vício ardente e insaciável.
É sentir um sofrimento
De tantas artes a mais divina,
Sentir-se feliz
única, simplesmente!
É um sentimento

De paixões está o mundo feito,


mas amores...
Se te sentes triste
Amores há poucos porque verdadeiros.
É porque sentes triste-
O coração traz dois grandes amores consigo za
que andam sempre de mãos dadas,
Se te sentes bela
guiando-nos pelo caminho da nossa existência.
É porque tens beleza
Pela Pátria lutamos com orgulho
E com determinação lutamos por aqueles que nos são mais deseja-
dos.
Se te sentes feliz

É porque tens felicidade


O mais puro dos sentimentos é como uma rosa,
Se te sentes sozinho
Quando floresce, a suave brisa leva consigo
o seu intenso e contagiante aroma É porque tens saudade.

E a louca vontade de lhe tocar e de a ter nas nossas mãos


faz-nos esquecer que, até mesmo a rosa, tem espinhos. Patrícia Bento—4º Ano

João Pedro Teixeira—9º A


ESCREVER É COMO TER VONTADE DE COMER … MÚSICA

A música,

A MELHOR ÁRVORE QUE JÁ TIVE…. É calma,

Era pequena quando no meu dia de aniversário me entregaram uma Porque nos soltamos,
árvore.
Relaxamos,
Era a árvore da Liberdade, flores brancas, folhas eram verde muito flo-
E sonhamos…
rescente. A minha árvore era lindíssima, a minha mãe disse-me que era
a árvore da Liberdade e eu achava que ela tinha razão. Quando estava Lembramo-nos de alegrias,
triste e precisava de um ombro amigo, ia ao pé da minha árvore e era
como ela me levasse para o pé de um amigo que me ajudasse a ultra- Das fantasias,
passar os meus problemas.
E magias…
A minha árvore era a minha amiga muito especial. Eu passava tardes a
A música é um luar,
falar com ela e ela percebia-me. Tive sempre a certeza que ela era a
árvore da Liberdade, porque eu estava presa nos meus problemas e era De sonhos a pairar,
com ela que me ia libertar.
De estrelas a cintilar,
Para mim,
De imaginação…
Foi a melhor árvore que já tive!
A música,
Jéssica—6º A
É um pôr-do-sol,

Um girassol,
O PESSEGUEIRO AZUL
Que está a brilhar,
A árvore que agora vou descrever é muito bonita e parece estar um
bocadinho triste, porque as crianças não vão brincar para lá e assim ela Com a cor amarela,
vai ficando cada vez mais triste seca. Assim algumas das suas folhas estão
E o mundo está a salvar…
a ficar secas por causa de não haver felicidade ao pé dela. Assim como
Calculam o valor?
ela não e uma arvore de fruto ninguém a visita, porque pensam que ela
não dá nada. Quando era uma árvore pequena as crianças brincavam ao A música ajuda o amor,
pé dela, na esperança que ela desse frutos. Depois foi crescendo aos pou-
Dá o sonho a uma flor,
cos e poucos e as crianças foram-se embora porque não dava frutos e
assim não a criam para nada.
E não tem lugar para a dor…

As crianças nunca mais a visitaram porque sabiam que ela não


dava frutose assim não servia para nada. Rita Oliveira – 6º C

RAFAEL ABRUNHEIRO
A ÁRVORE MUNDO
Uma nova espécie de árvores tinha nascido em belas paisagens.
A árvore cinzenta

Esta árvore tinha várias cores. Era azul, verde, A árvore cinzenta tem muitos
castanha e amarela. ramos e é muito cinzenta. A árvo-
re cinzenta parece transmitir tris-
É uma árvore muito bonita, é redondinha e,
teza como estivesse numa guerra.
por incrível que pareça, ela tem sempre um
grande e bonito sorriso na sua grande cara. A árvore cinzenta como é a única
árvore no meio daquela tristeza,
Tem sentimentos, é uma boa não consegue dar frutos nem
companhia e uma árvore que folhas. Esta árvore não parece ter
transmite muita paz e alegria.
jardim ao seu lado, não tem aque-
A árvore-mundo como o seu
le verde muito bonito ao seu lado
próprio nome indica, é uma
árvore que tem no seu coração a dar-lhe alegria, não tem sequer
todo o mundo guardado.
uma flor ao seu lado.
Ela sente quando há alegria e É uma árvore diferente…
quando há tristeza. É a minha árvore!
Ela ri, ela chora!
Uma DÁDIVA DIVINA!

O cinzento. A cor do medo, da guerra, da desgraça.

Uma árvore com esta cor, tão sofrida não pode ser bonita, cheia de flores, ou
folhas. Mas tem outras coisas, que aquelas árvores cheias de flores, folhas e
frutos não têm.

Retrata cenas tristes mas reais. A guerra, a dor, a amargura de não ter liber-
dade. A árvore é um exemplo. Uma razão talvez seja ter sido desenhado num
ano de desgraça.

Eu sinto a falta de liberdade, o estar preso uma armadilha sem retorno, a ten-
tativa de se salvar, em vão.

Pergunto-me, porquê retratar uma coisa, maravilhosa como saída de um con-


to de fadas, quando a vida real é totalmente diferente.

Obscura, sofrida, com perigos em cada esquina!


A MÃE NATUREZA
UMA MATA VIVA...
No fim-de-semana passado estava a passear e de repente a mãe

Natureza criou uma grande rajada de vento e perguntei-lhe:


Uma mata, uma história
-Porque tens feito tantos estragos? Porque destruíste a
Vidas passadas por lá
Madeira que era tão linda, considerada a pérola do Oceano Atlânti-

co, que tinha tantas ribeiras. Porque destruíste ao cultivo da bana- Um sítio de sonho.

na e do vinho? Os Açores já não vêm Sol o há tanto tempo e têm


Histórias de amor, de tristeza,
tanta beleza junta. No Haiti morreram tantas pessoas, tanta gente

ficou desalojada e os feridos nem se contam. No Chile porque aba- de angústia.

laste a terra tão fortemente? Porque fizeste isto? Todas com um final, finais diferen-

-O ser humano anda-se meter comigo! A China e o resto do tes,

mundo anda a poluir o ar que eu respiro, toda a gente tem andado a Mas de alguma forma iguais.
despejar lixo na água que eu bebo. Estão a mexer nas coisas que
Sou a água,
são minhas como por exemplo estão e destruir os meus pulmões

para e qualquer dia não tenho pulmões para respirar. – respondeu a A água que cá se movimenta.
Mãe Natureza.
Todas as histórias, aqui passadas
-E como posso ajudar? – Perguntei-lhe.
Para mim são atiradas
-Primeiro pedes autorização ao Ministério da Educação para
Para sempre em mim hão-de ficar.
fazeres uma palestra nas escolas sobre a poluição. Fazer um comu-

nicado às autarquias para colaborarem mais com ecopontos. Pessoas de diferentes raças, cultu-

ras…
Assim fiz. Nas escolas as crianças pareciam ter ficado com

esta ideia e as autarquias não se importaram de colocar mais eco- Ser diferente é normal,

pontos.
Mas o Homem não aceita,

Estava eu na rua e encontrei a mãe Natureza e disse-lhe:


Por isso pune e castiga.

-Fiz tudo como disse agora só falta toda a gente respeitar


Afinal de contas, todos somos dife-
as regras.
rentes!

-Obrigado por tudo o que fizeste.

-De nada, foi um prazer. Despediu-se a Mãe Natureza

Luís Oliveira Nº 9 6ºA


Nossa querida liberdade…
Em algumas cidades, Presa e magoada ficou.

Descobri que… Ninguém sabe o que sente,


Mas sozinha, amargurada… se deve sentir!
As mulheres eram mal tratadas.

Os homens maltratavam as mulheres, Para muitas mulheres, esta realidade ainda dura…
Sofreram e passaram maus momentos.
Usavam-nas como se fosse um brinquedo. Mas…

As mulheres eram batidas, humilhadas, Nunca deixaram de ser o que são


Mulheres que têm um futuro diferente…
Espezinhadas…
Será que algum dia, a liberdade
Obrigavam as mulheres a ficarem
A liberdade das mulheres
Caladas não contarem à policia que, Solta, livre irá estar?
Um dia, quem sabe… Será?
Eram mal tratadas.

Prendiam as mulheres, Porquê


Porque será que isto ainda acontece?
Muitas vezes sem comer, "A esperança.
Porque é que ninguém nada faz para isto parar?
Sem beber. Para que estes tristes momentos
Passem a bons momentos? Dança na corda ba
Os homens usavam as mulheres
Porquê?
Como bonecos, escrevas. De sombrinha
Pois é, porque será que tudo isto acontece.
Obrigavam-nas a fazer as
Penso que um pouco, eu sei contar-vos
E em cada pas
Refeições como escravos. Agora (no século XXI) as mulheres já têm a sua liber-
dade
Usam-nas para fazer relações, Vivem bem e são felizes… mas só algumas…
Dessa linha
Bem, agora tu, tenta dar mais carinho, mais amor
Brincam com os seus sentimentos
Às mulheres da tua vida.
Pode se machuc
Como bonecos. Às mulheres que já sofreram
Mas vos amam…
Por isso há o dia mundial das
Asas!
mulheres!
Ana Rita—6º A
Jéssica Alves Nº7 6º A A esperança equili

Sabe que o sho


Querida família, esta
poderá ser a última vez
que falo convosco.

A FAMÍLIA DOS “S”


Sei que estão a passar
por dificuldades, eu tam-
bém não escapo a esta
Eu sou a Sandra Salgueiro.
amargura.
Tenho 11 anos, e vivo na San-
Esta aliança com Inglater- guinheira.
ra só está a causar pro- Todos dizem que sou sabedo-
blemas, não percebo a ra, sensata, simpática, sere-
razão pela qual não con- na, simples, solidária, sociá-

seguimos encontrar solução para este problema. vel, saudável, e sensível. Às


vezes sou safada, sedentá-
Soube pelos jornais portugueses que a situação económica, ria, e quando estou de mau -
financeira e social agravou bastante; que os preços dos produtos humor fico solitária, pois
essenciais aumentaram; provocou a carestia de vida. Há falta de ali- afasto todos. Gosto de como
mentos, e menor poder compra. As pessoas estão cada vez mais des- sou.
contentes, estão a tornar-se cada vez mais agressivas, principalmente Não gosto de pessoas sno-
nas zonas urbanas. Sei que os políticos já apresentaram propostas mas bes, e sonsas.
nenhuma solução. Acho que qualquer dia a República vai abaixo, e Devem estar a achar estra-
tudo poderá mudar. nho que tudo o que escrevo
começa por “S”. Mas, como
Houve uma recente batalha, contra os alemães. Foi na cidade tudo, tem uma explicação.
de La Lys. Devíamos ser uns 7500 portugueses, desses mais de 1000 Na minha família todas as
morreram. Muitos outros ficaram feridos gravemente, por sorte eu pessoas têm um nome come-
apenas tive uns arranhões. Ganhamos mas perdemos muitos camara- çado por “S”. Como por
das. exemplo Sandrina, Sara,
Susana, Salete, Sérgio, etc.
Junto com esta carta envio todo o dinheiro que consegui arran-
Gosto da letra “S”, que faz
jar, para que vocês, a minha família não caiam na miséria.
parte de mim e da minha
Independentemente do que possa acontecer, quero que sai- família.
bam que vos adoro e que estão sempre no meu coraç…

P.S: esta carta foi encontrada junto de um soldado já sem vida.

Nº 4 e 9 – 6º A
Cara ,esposa!
Data:30/05/1915 UM CRAVO—UMA CRIANÇA

A alegria da criança
Espero, que tu e os nossos
A delicadeza de uma flor
filhos estejam bem, por-
Uma revolta para a liberdade
que eu estive internado e
quase morri, ainda mais Para o direito a ser cidadão.

difícil é pensar que não Força bruta da revolta

vos vejo há quase dois Desgraça de um tiro sem destino

anos. De vidas acabadas

Por aqui as coisas estão De lágrimas derramadas

muito complicadas por-


que a Itália está aliada aos Impérios Centrais na Tríplice, mas, OU
considerando que a aliança tinha carácter defensivo (e a guerra Uma revolta no coração
havia sido declarada pela Áustria) e a Itália não havia sido pre- Em corações presos por amarras
ventivamente consultada sobre a declaração de guerra, o gover-
Que não deixam libertar-se
no italiano afirmou não se sentir vinculado à aliança e que, por-
Para mostrarem o que
tanto, permaneceria neutro. Mais tarde, as pressões diplomáti- sentem
cas da Grã-Bretanha e da França fizeram-na firmar em 26 de
Abril de 1915 um pacto secreto contra o aliado austríaco, chama-
Uma criança cheia de alegria
do Pacto de Londres, no qual a Itália se empenharia a entrar em
Contra uma guerra pesada.
guerra decorrido um mês em troca de algumas conquistas terri-
toriais que obtivesse ao fim da guerra: o Trentino, o Tirol Meri-
Mas uma criança, uma flor
dional, Trieste, Gorizia, Ístria (com excepção da cidade de Fiu-
me), parte da Dalmácia, um protectorado sobre a Albânia, sobre A alegria e o amor

algumas ilhas do Dodecaneso e alguns territórios do Império Tur- Juntos vencem tudo

co, além de uma expansão das colónias africanas, às custas da Vencem as amarras

Alemanha (a Itália já possuía na África: a Líbia, a Somália e a Eri- Que prendiam o coração…
treia). Espero que por aí as coisas continuem como quando eu Raquel—6º A
saí. Aqui te envio esta fotografia de minha e dos
ALGUNS DESTES TEXTOS SÃO PRODUZIDOS DENTRO DE
meus companheiros!
CONTEXTOS HISTÓRICOS—NESTE CASO: O DIA DAS
Espero receber, notícias vossas dentro em breve!
MULHERES, PORTUGAL NO SÉC. XIX, A PRIMEIRA GUER-
Beijos para ti e para os nossos filhos, Roberto! RA MUNDIAL….
Massada de peixe
UMA VIAGEM AO PASSADO ( PORTUGAL NO SÉCULO XIX)

De Lisboa até ao Luxuoso Café Majestic (Porto), fomos nós os jornalistas do Jornal Maçada de peixe á procu-
ram do chamado louco.

Esse louco ficou com a fama de dizer que veio de Portugal no futuro. Diz que veio do século XXI de uma máqui-
na que se chamava maquina do tempo.

Com ele trouxe máquinas nunca imaginadas como: a maquina pequenina que se ouvia as vozes das outras pes-
soas, que se chamava telemóvel; o mapa dos mundos imaginários, que era o computador; uma maquineta de
jogos que era uma PSP.

Eu o jornalista deste jornal Maçada de Peixe assisti a uma cena do louco, e entrevistei uma senhora que estava
ao meu lado:

-Minha senhora, que acha do louco?

-Eu acho que é um maluco, que nos veio destabilizar a nossa vida! Ele ate trouxe umas máquinas que nunca vi,
era uma máquina pequenina que se ouvia as vozes das outras pessoas, um mapa dos mundos imaginários e
uma maquineta de jogos. Isto e uma grande maluquice!

-Obrigado minha senhora, pelo comentário.

Agora vou entrevistar este senhor:

-Meu senhor, que acha deste louco?

-Eu não acho nada. Com licença, quero ir comer.

Pelos vistos, fui rejeitado. Agora o momento mais esperado… A entrevista ao louco:

-Olá, meu senhor. Os portuenses acham que o senhor é louco, pois trás máquinas estranhas, veste-se de
maneira esquisita…

-Eu sou o que sou. Venho do século XXI e nesse século as pessoas são livres de pensar e de agir. E ninguém
goza. Por isso não são vocês que vão gozar!
Os habitantes da cidade do Porto, receberam uma carta… que era para nós. A carta do louco!

Dizia:

Caros jornalistas:

Mando a carta porque vocês não têm telemóvel para mandar SMS.

Aqui no século XXI é tudo muito fixe. Quero vos convidar para virem cá para ver como isto é giro.

Tem milhares de coisas que vocês não têm ai nesse século pobre. Ou melhor, paupérrimo! Mesmo assim foi
uma aventura divertida.

O meu objectivo ao mandar esta carta é para as pessoas desse século não pensarem que eu sou um louco e
verem como isto é verdadeiro!

Juntamente com a carta veio as maquinas todas que o louco nos tinha mostrado!

Os telemóveis!

As PSP!

O Computador!
Os habitantes do nosso século ficaram admiradíssimos com aquelas máquinas extraordinárias.
Fomos logo para a rua entrevistar 1 casal:
-Bom dia. Meus senhores. Como foi a sua reacção ao ver aquelas máquinas que o louco enviou?
-Nos vamos já para esse tal século, estamos muito entusiasmados!
-Como pensam que vai ser o vosso futuro?
-A partir de agora vou ser moderna, pois já estou farta de usar estes vestidos compridos.
-Eu quero um Ferrari. E também ouvi dizer que á uma máquina que passa imagens a mexer uma…televisão!
-E uma máquina que tira as imagens para onde nós a apontamos. É a máquina fotográfica. Á, não podemo-nos
esquecer de pedir um autógrafo ao louco!

Fim Trabalho realizado por:

Ana Filipa e Rita Oliveira 6ºC.


TESTE DE OLHOS DE
ALZHEIMER

Conte todos os ' F ' no seguinte


INTERESSANTE… texto:

O que vê aqui?
FINISHED FILES ARE THE RE
SULT OF YEARS OF SCIENTI
FIC STUDY COMBINED WITH
Esta é difícil! THE EXPERIENCE OF YEARS...

(VEJA ABAIXO)

QUANTOS ?
ERRADO, TEM 6 -- sem brincadeira.
LEIA NOVAMENTE !
Realmente, Volte e Tente encontrar
o 6 F's antes de rolar para baixo.
Mais do que provavelmente você disse, A razão por trás disso está mais abaixo.
O Cérebro não consegue processar 'OF'.
'A bird in the bush,'! e. ........ Incrível não é? Volte e olhe novamente!!
se isso É o que VOCÊ disse, então Qualquer um que contar todos os 6 'F's' de
primeira é um gênio.
você não viu A palavra TEACH reflecte como LEARN.
que a palavra THE está repetida duas EU SOU UM GÉNIO !!! Contei-os todos à
vezes! primeira...isto, génios é outra coisa...

Olhe novamente.
Três é normal, quatro é bastante raro.

Agora, vamos brincar com algumas palavras.


O que vê?

Em preto pode ler a palavra GOOD, em branco a palavra EVIL (dentro de cada letra preta tem uma letra bran-
ca). Agora, o que vê?
Figuras impossíveis O que vê?
Quantas patas tem esse elefante?

A ÁGUA ESTÁ SUBINDO


A palavra ME
OU
em castanho, mas.......
DESCENDO ? quando olha através de

ME você vê YOU!

Só pssaoes epsertas cnsoeugem ler itso.


Eu não cnogseui acreidatr que relmanet pidoa etndeer o que
etvsaa lndeno. O pdoer fnemoeanl da mntee huamna, de
aorcdo com uma psqueisa da Unvireisadde de Cmabrigde,
não ipmrota a odrem em que as lteras em uma plavara etsão,
a úcina cisoa ipmotratne é que a piremira e a útimla ltreas
etseajm no lguar ctreo. O rseto pdoe etasr uma ttaol bnaugu-
ça e vcoê adnia pdoreá ler sem perolbmea. Itso pruqoe a mte-
ne haunma não lê cdaa lreta idnvidailuemtne, mas a pvrlaaa
cmoo um tdoo. Ipessrinaonte hien? É e eu smrepe pnenesi
que slortaerr era ipmorantte!
Se vcoê pdoe ler itso pssae aidntae!!
PÁSCOA 2010

ESCOLA E. B. 2 E 3/ SEC. JOÃO GARCIA BACELAR — TOCHA


Frase de Comenius: "Deve-se começar a formação muito cedo, pois não se deve passar a vida a aprender , mas a
fazer"Johann Amos Comenius (1592 - 1670) foi educador e bispo protestante checo. Já naquela época, Comenius
pensava em educar crianças menores de seis anos e de diferentes condições sociais.
Foi um dos primeiros a pensar na educação das crianças e a reconhecer o valor da educação para elas.
A primeira educação da criança era introduzida pelo "colo da mãe" sendo desenvolvido dentro dos lares, defen-
dendo então a importância da tarefa dos pais quanto à educação dos seus filhos.

Comenius defendia que o cultivo dos sentidos e da imaginação precedia o desenvolvimento racional.
Para o desenvolvimento da criança eram necessários materiais diversos que seriam internalizados, tornando
assim a experiência mais concreta e a possibilidade do brincar e do aprender pelos sentidos.

 Eis as razões pelas quais para o autor de um só método se justifica: o fim é o mesmo: sabedoria, moral e per-
feição:

todos são dotados da mesma natureza humana, apesar de terem inteligências diversas;
a diversidade das inteligências é tão somente um excesso ou deficiência da harmonia natural;
o melhor momento para remediar excessos e deficiências acontece quando as inteligências são novas.

FICHA TÉCNICA

EDIÇÃO E LAYOUT—PROFESSORA REGINA TEIXEIRA


1ª PÁGINA—MENINAS DO 6º C
ACONTECEU NA ESCOLA - PROFESSOR JOÃO PAULO
E PROFESSORA REGINA TEIXEIRA
AGRADECEMOS A TODOS OS PROFESSORES QUE
COM AS SUAS ACTIVIDADES CONTRIBUEM PARA O
SUCESSO DESTA NEWSLETTER.

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS AOS ALUNOS DO 6º C


E 6º A.

Eventos não incluídos nesta edição serão divulgados na próxima Onda de Ideias. Aguardamos a colaboração de mais leitores.
Comentários / sugestões: biblosblogue@gmail.com

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